Fanfics de A Menina Que Roubava Livros - Tag Rudy Steiner

Após o desfile de judeus, Rosa e Hans decidem se mudar para Berlim, com medo do que pode acontecer á eles e Liesel quando descobrirem que eles tinham tido contato com Judeus no auge da Segunda Guerra Mundial. Antes de partir, Liesel deixa com Rudy Steiner a sua biografia. Naquela noite, choveu cinzas na rua Himmel, mas a Morte não levou Rudy naquele dia. O garoto de cabelos da cor de limões foi salvo, salvo pelas palavras.

Um doce fim para a ladra de livros mais famosa de todo o mundo, Liesel Meminger, e seu fiel companheiro, Rudy Steiner.

"Assim longos anos foram passados de todos juntos. Max continuou sendo um fiel amigo de ambos. A garota escreveu vários livros que comoveram o mundo e guardou em seu coração cada um dos que fizeram parte de sua vida, colocando até mesmo em vidro a sanfona que fora de seu pai, Hans e antes da família de Max, guardou as lembranças de todos que a fizeram tornar quem era: sua mãe, seu irmão, papa, mama, o prefeito e sua mulher, seus três filhos e netos, Max e, não menos importante, Rudy."

Toda a família de Liesel fora levada pela morte, assim como seus amigos e vizinhos. Na rua Himmel, a única coisa que sobrara fora uma menininha magricela e seu enorme desejo de que aquilo fosse apenas um sonho. Não era.

Depois do bombardeio, Liesel fora adotada pela segunda vez em sua vida. Desta vez por Ilsa Hermann, a esposa do prefeito.

Simultaneamente, Max conseguiu fugir do campo de concentração com a ajuda de um soldado que lhe devia um favor.
Ela precisando de carinho e ele de um ombro amigo. – Normalmente é assim que nascem os romances.

[EM HIATUS]

" — Sobre o que fala esse livro, Saumensch?

— Sobre um menino muito parecido com você, Saukerl. — respondeu ela sem olhar para ele — Ele também importuna sua vizinha, pedindo por um beijo, como você fazia.

— Perdi as esperanças, Saumensch. Agora não peço por um beijo, mas seria bom se você me perdoasse. O que me diz?

— Eu já te perdoei, Rudy. — ele percebeu que ela falava sério quando a ouviu pronunciar seu nome — Mas tem algo que não sei se conseguirei perdoar.

— Mas o que eu fiz? — perguntou ele confuso.

—O que você deixou de fazer, Saukerl idiota.

E então ele percebeu. Ela não falava sobre o episódio na casa do prefeito. Falava sobre a pergunta que ele guardava em suas cordas vocais sempre que a via. E que, aparentemente, a menina pedia que fosse feita. Ele se encheu de uma coragem que não sabia ter perdido e, com a voz baixa, trêmula e cheia de incerteza, sussurrou:

—Que tal um beijo, Saumensch? "

Liesel Meminger encontrou a morte duas vezes. E escapou nas duas vezes. Mas por mais que ela esteja convencida de que é uma sobrevivente, não acredita que vá sobreviver ao seu primeiro ano na Escola Elementar.
A vida tem sido difícil para Liesel e as coisas complicam ainda mais quando ela se muda para Nova Iorque com os pais adotivos. Em seu primeiro dia de aula, Liesel conhece Rudy Steiner, um garoto incrivelmente tagarela e que parece não se importar em ter uma analfabeta como amiga.
Junto com o menino de cabelos cor de limão e o judeu que alugou seu porão, a menina que nasceu para driblar a morte embarca numa jornada em meio a caracteres que precisam ser decifrados e exemplares que precisam ser roubados. Crescer não pode ser fácil quando se é perseguido pela morte, mas, com certeza, pode ser demasiado divertido quando se descobre que pior do que um menino que detesta a gente, é um menino que ama a gente...

Os anos se passaram e por ali fiquei, pela rua Himmel me apaixonei, por Liesel e Rudy um amor criei. Mas naquele dia tive que fazer algo que eu não queria. Trazer a rua Himmel para junto de mim.