Fanfics de Brent Rivera sem o gênero Comédia

E minha perdição tinha nome e sobrenome: Crawford Collins. Nunca havia falado com ele e nunca fomos apresentados desde que eu e Christian nos conhecemos há anos atrás, mas mesmo assim seu jeito tímido e ao mesmo tempo engraçado me conquistara antes mesmo de eu saber que ele era o famoso irmão do meu melhor amigo. Seus cabelos jogados de lado quase arrumado demais, seus olhos castanhos que me puxavam como imã para um paraíso sem fim e suas covinhas que apareciam sem o menor esforço me fizeram amá-lo ainda mais.

E eu nunca sequer trocara uma única palavra com ele.

O eterno caso de “apaixonada pelo irmão do meu melhor amigo”.

"por que você faltou a semana inteira Amber?" O coordenador do curso me perguntou.
"problemas psicológicos" eu falei fazendo todos ao meu redor rirem. "mas é assim né? As vezes a gente enlouquece, mas eu já tomei todos os meus remédios na minha viagem". E foi assim que tudo começou, eu achei a minha grande paixão muito acima do chão.

"E derrepente aparece uma outra pessoa. E aparece um novo riso, um novo sentimento, uma nova esperança."

[...]
_Você não pode fazer isso, Oliver!
A garota estava ajoelhada ao chão, ela mantinha a cabeça erguida para fitar o rosto do rapaz, por mais que sua visão embaçada não permitisse que ela enxergasse nitidamente. Sua face estava molhada por lágrimas e pela chuva, em seus olhos existia um notável desespero, afinal, acima de tudo ela o amava.
Uma breve risada irônica escapa dos lábios de Oliver, ele se agacha em frente à garota e inclina sutilmente a cabeça para o lado, encarando-a com um pequeno sorriso debochado.
_Minha doce Kathe, ninguém me diz o que eu devo fazer. -seu dedo indicador direito conduz uma mecha ruiva dos cabelos molhados da moça para trás de sua orelha- Acha mesmo que eu a amo ou apenas se faz de tonta? Só fiquei com você durante esses longos meses, porque eu precisava impressionar meus pais, e claro, você é um verdadeiro pedaço de mal caminho.
Ele morde seu lábio inferior a observando com malícia. Enquanto ouvia suas palavras, a garota leva sua mão direita até o lado esquerdo de seu peito e aperta sua camiseta, como se de alguma forma pudesse tirar o seu coração dali. Então, em um tom quase inaudível, ela sussurra:
_Por favor...
Aquilo faz com que Oliver solte mais uma risada irônica, ele se levanta e a olha por uma última vez.
_Você não me serve mais, já te usei o suficiente.
Ele chuta uma poça d'água, molhando ainda mais a garota e vai até seu Porsche Cayman preto, logo saindo de lá e deixando Kathe sozinha, arrasada e vulnerável.
Instantes depois, Edward sai da cafeteria e ao olhar ao redor vê a cena da ruiva ajoelhada ao chão, encharcada pela chuva e parecendo extremamente perdida. O rapaz aperta o passo indo as pressas em direção à ela.
_Katherine? O que faz aqui? O que aconteceu?
Sua sequência de perguntas expressavam sua preocupação, ele olha ao redor mas não havia ninguém suspeito por ali, então logo tira seu casaco o colocando sobre os ombros de Kathe, que tremia de frio, e dá a ela seu guarda chuva vermelho.
_Pegue, você pode ficar sob meu guarda chuva.
Um sorriso fechado e doce estampa seus lábios, em uma tentativa de acalmá-la e a garantir de que não estava sozinha, e a partir daquele momento, ela nunca mais estaria.

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Vivendo em uma cidade de pessoas que não dormem o que resultou em uma encruzilhada.
Eu quero sair e construir meu próprio lar.
Tento descobrir qual caminho percorrer e é como se eu estivesse presa em uma escada rolante, correndo no mesmo lugar.
Estou em alerta agora, esperando pela mudança, afinal um sonho é tudo o que eu tenho.