Fanfics de Charlie Hunnam e Justin Bieber

Ele está diante de mim pela primeira vez.
Seu olhar passa por duas etapas antes de finalmente uma expressão final: surpreso, assustado, irritado. Essa é sua expressão de sempre. É a sua feição ao me ver. É claro que, num primeiro momento, ser queimada viva por aquelas chamas presentes em suas órbitas me diminuiu drasticamente de tamanho, mas eu só havia me tornado o verdadeiro pó cinzento ao ouvir um 'dane-se' escorrer por aqueles lábios inchados e vermelhos.
Afinal, quem ele acha que é — além de importante fundador da universidade — para me tratar de tal maneira?

— Por que você me odeia?

Ouço seu suspiro pesado. Ele encara o nada.

— Não seja tola, pequena Annie.

E mais uma vez, lá estava: como podia saber meu segundo nome? Ele não me conhece. Não faz ideia de quem sou ou como me chamaria.

Seus olhos me calculam agora. Meu corpo treme mesmo antes de ouvir sua resposta. Foi quando percebi que não é só do meu nome que se trata.

Ele sabe muito, muito mais sobre mim. Talvez tudo.

— De todos os sentimentos que possam existir, odiar você está totalmente fora de cogitação.

LIVRO #1

FANFIC TEMPORARIAMENTE SUSPENSA.

— Aqui jaz Katherine Annie Walker, a noviça filha de Claire e Richard Walker. Aqui desejamos o descanso que sua doce alma merece, visando livrá-la do tormento de continuar existindo e não vivendo, para que encontre a paz. Sua passagem foi breve mas nos marcará por toda uma vida. Descanse em paz, querida Annie.

Por um momento, consigo ver a imagem de quem um dia foi Katherine, envolvida em uma paz absurda e invejável enquanto seu corpo é engolido pelas chamas. O peso antes presente em minhas costas parece estar junto dela agora. Afinal, tudo pertencia a ela: não só as memórias, os desejos, os sonhos e objetivos, mas também as cicatrizes. A morte dela não é exatamente triste. Ao contrário: é um triunfo. É através de suas cinzas e seu fim que um começo se faz. É hora de deixá-lo de vez para trás, assim como ele a havia deixado.
Angel Facchini se declara oficialmente nascida e pronta para não só seguir em frente, mas também para escrever novos fins para aqueles que perseguem seu glorioso renascimento. O único impasse presente em seu caminho são as malditas memórias que repentinamente insistem em arrastá-la de volta ao passado, onde Justin sempre estará presente.

ATENÇÃO: essa é a segunda temporada de Angel. É necessário ter acompanhado a primeira temporada.

“Você chegou envolta numa membrana de fumaça de Marlboro e indiferença, como num filme dos anos 60. Me embalou e cantou para mim, canções do Lou Reed. Me fez James Dean, em Juventude Transviada.

Desconstruiu meus conceitos. Me afogou em suas ideologias. E me fez descobrir minhas verdadeiras ambições. Eu só queria uma moto, uma garrafa de Red Label, um maço de cigarros e você na minha garupa. Você era uma cantora indie, sem perspectivas, mas que transbordava sonhos. Sua voz melancólica expunha à tua alma e deixava todos encantados. Você tinha uma alma jovem, mas já conhecia o pior do mundo.

Me apaixonei por você apesar de todos os teus defeitos e de todas as suas convicções. Mesmo estando ciente que você era uma mulher repleta de paixões passageiras; que não ficava por muito tempo.

Você nunca me prometeu nada, sempre deixou claro que precisava rodar pelas estradas buscando qualquer merda. Precisava sentir o universo. Mas foi inevitável, eu caí nos teus encantos. Teu amor é enfermidade. Você vive em tons frios, seu coração é inquebrável.”

“Todo mundo precisa de um ponto final para poder começar um novo parágrafo. Boa sorte para nós dois.” -- Lauren Pertinaz
Ele não sabia mas ela sumiria, mesmo não tendo nada, ela deixaria tudo para trás, iria em buscar de um novo lar, novas pessoas, novos ares, e quem sabe até um novo amor. E ele, ele ficaria com sua vidinha regada a drogas, bebidas, boates e claro... Vadias, e mal sabia ele que naquele momento ela partiria, partiria para longe, para talvez nunca mais voltar, e ai você me pergunta: Ele ligava para isso? E ai eu te responderei: não, mas depois de um certo tempo, ele aprenderia a sentir falta dela, a sentir falta da garota que sempre cuidava dele, da garota que não importasse a dor que ele a fizesse sentir mesmo com o coração despedaço, ela sempre o perdoava, a garota a qual sempre o quis bem, sempre quis protegê-lo do mundo mesmo sabendo que ele já o dominava. Ela queria isso sabe? Queria ser o porto seguro dele, queria ser a que ele amaria, queria ser aquela que ele olharia todas as manhãs e sorrisse, mas ela sabia também que ela nunca seria e isso a quebrava de uma certa forma e com uma intensidade gigantesca, e não só por esse mas também por outros motivos ela partiria, ela o deixaria! Ela séria apenas um fantasma na vida dele...