Fanfics de Doukyuusei com Hikaru Kusakabe

"Fazia um ano que eu e Sajou vivíamos em cidades diferentes. Ainda era estranho pra mim. Quando ele foi embora eu tinha certeza que eu não aguentaria, mas aí se passou um mês depois, dois meses, depois um ano inteiro. Eu já vim visitar ele, uma, duas, três, cinco, dez vezes... e agora é normal morar longe.

Nos falamos quase todo dia por ligação. No início era estranho porque o Rihito ficava muito tempo calado, mas depois virou uma parte da rotina. Ele fala e ri comigo na linha, quando está de bom humor. Esse novo normal é assustador, porque nos adaptando até que bem demais. Parece tudo bem estar tá longe, só quando estamos longe, porque quando eu venho visitá-lo e posso sentir o calor da sua pele parece tão impossível viver outra cidade."

"... Eu queria beijá-lo de novo e de novo e de novo...
Abraçá-lo forte, envolvê-lo no ardor e no arroubo avassalador do fascínio que eu sentia, queria que ele ouvisse meu coração martelar insano dentro do meu peito.
Queria cada vez mais.
E queria sempre.
Para sempre..."

"... A música eram as vozes;
As sussurradas.
Cantaroladas.
Sopradas, ao pé do ouvido.
Encantadora poesia!
A música eram os dedos;
Frios.
Quentes.
Atrevidos.
Afáveis.
Suaves, como a intrépida brisa do entardecer.
E todos os encantos cabiam, justamente, dentro de dois encabulados corações..."

"...Por mais insensível que eu pudesse ser, meu desinteresse pelas coisas a minha volta causou o maior de meus tombos, e sem dúvidas, o maior de todos os meus desafios.
O barulho e os sons agudos que me permeavam e me encharcavam, a todo instante, trouxeram uma nota menos agressiva e mais sedutora para meus ouvidos.
Naquela tarde de abril, naquela simples aula de música.
E ali estava ele..."

"... E que engraçado ser o nerd mais estudioso do colégio e não saber, sequer, cantar uma única nota musical.
Ridículo.
E lindo.
Atraente.
Rihito Sajou.
Minha nossa... pobre de mim!
Que desastre que fôssemos tão diferentes assim, não é?..."

"... Lado a lado.
E, então, de repente, parados. Rentes a uma velha cerca de madeira.
As mãos, ainda dadas, e meus dedos ferozmente apertados.
Dói!
O peito, por dentro, arde.
Dói sentir tudo tão intensamente assim..."

"... Não queria me perder.
Não queria vacilar.
Não queria errar, outra vez.
Queria me beijar nos lábios, sentir o meu sabor.
E seus braços me apertaram, um pouco mais..."

"... Mas ele sorriu.
E sorriu daquele jeito casto e tímido que me tira do sério.
Ah!
Um tesouro.
Um pouco mais perto do meu alcance."

"Meu Sajou-kun, meu idiota Sajou-kun. Você desde o início foi meu número um ㅡ e até hoje borbulho como o refrigerante na sua presença."

"... Feitos de uma mistura incompreensível de cumplicidade e contratempos.
Pois, embora diferentes, absurdamente iguais e perdidamente apaixonados.
Duas mariposas capturadas pela teia do destino..."