Fanfics de Henrique & Juliano

Jamais pensei que aconteceria justamente comigo, mas aconteceu. Eu a desejei desde a primeira vez que a vi, minha cabeça pirou, me apaixonei tão rápido quanto a perdi. Como reagir quando você conhece o amor pela primeira vez e não sabe lidar com um sentimento tão forte?

Manuela nunca havia imaginado que uma noite de bebedeira com sua amiga, acabaria mudando sua vida de um dia para o outro. Cruzando caminhos insperados e que a obrigaria a tomar sérias decisões em sua vida...

"O celular vibra estremecendo todo ao redor.
Abro os olhos e sinto uma dor quase insuportavél em minha cabeça... Me viro na cama, sentindo o lençol macio tocar meu corpo nu.
Engulo seco, ouvindo uma respiração ao meu lado.

Meu Deus..... o que eu havia feito?. "

Henrique Tavares é uma cara, com um coração enorme e cheio de sonhos; o maior deles sempre foi ser um cantor de sucesso junto com seus irmão. Em um triste episodio de sua vida perdeu em um trágico acidente a mulher que tanto amava e junto com ela foi seu coração. Desde então se tornou uma pessoa triste, amargurada e principalmente solitário.
Deixou de se importar com as coisas belas da vida e o único momento em que seu coração transbordava era em cima do palco... naquele momento era apenas coração e suas canções falavam por si e por ele.

Meu sonho sempre foi viver daquilo que mais amo fazer que é cantar e depois de muitas lagrimas e trabalho duro eu e meu irmão finalmente conseguimos alcançar todos nossos sonhos, principalmente dar uma boa vida para nossos pais. Eu sempre fui um homem livre e muito simples eu acredito que a vida fica mais bonita quando conseguimos nos dar conta de sua beleza nos detalhes mais pequenos, como o cheiro de terra molhada depois de uma chuva, o canto dos pássaros pela manhã e foi pensando nisso que agora depois de rodar o Brasil decidimos voltar a morar em nossa cidade natal e em uma fazenda e eu amo tudo isso porque aqui eu consigo ser o Ricelly e as vezes eu sinto falta de ser eu mesmo.
Ao longo da minha jornada eu tive muitos amores alguns eu jurava que seria para toda a vida, mas com o tempo eu fui vendo que era apenas passageiros, e assim fui amarrotando muitos lençóis até que um dia eu finalmente encontrei a mulher da minha vida, aquele que eu desejava com todo meu coração, ela fazia todos os meus dias valerem a pena e a cada dia que eu passava ao seu lado eu tinha ainda mais certeza de que era ela a escolhida. Fizemos tantos planos e alguns realizamos, no entanto, o principal deles que era construir uma família nunca saiu do papel...eu errei tanto e tanto me perdoou até que um dia ela não pode mais. Eu causei tantas feridas em seu coração que o mais correto era deixa-la partir e então usei as palavras para fazê-lo sei que pode parecer covarde da minha parte e até confesso que realmente seja, mas eu não pude olhar em seus olhos enquanto dizia que ela estaria livre para amar outra pessoa. Eu abri mão da mulher que mais amava, por aquela que estava aprendendo a amar e sei que a Analu aprovaria minha decisão e então ela se foi e aqui comigo apenas restou as lembranças do que um dia fomos, mas como o cara lá de cima é perfeito em tudo me deixou p mais lindo dos anjinhos e assim vou traçando essa nova rota pedindo a Deus que seja feliz mesmo que não seja ao meu lado...

Daniele e Henrique namoraram por 6 anos e se separaram por conta de uma traição.
O tempo passou, cada um seguiu sua vida, mas o destino fizeram eles se reencontrarem novamente. O que será que esse destino preparou para os dois?

Henrique irritado anda de um lado para outro. Aquela garota estava tirando ele do sério. Como assim ele era um irresponsável?

Laura saia de sua sala distraída querendo apenas ir pra casa descansar. Mas não imaginava encontrar um Ricelly bufando de ódio a sua espera.

- Ah você resolveu sair?

- O que você quer Henrique? Não tenho tempo pra perder com você.

- Que história é essa de que sou irresponsável?

- Mas você é!

- E você diz isso assim na minha cara?

- Você pelo visto não está acostumado a ser contrariado ou que te digam umas verdades na cara.

Henrique agarra Laura pelo braço e junta seus corpos demais.

- Quem você pensa que é pra me chamar de irresponsável?

- Me solta!

Ao sinal de Laura Raul age imobilizando Henrique.

- Quem é você cara? Me solta que eu tenho que resolver um lance com essa metida a madura.

- Princesa quer que eu chame a Polícia?

- Ele é seu namorado?

- Não seu idiota! Ele é meu segurança.

- Uai, mas por que ele te chamou de princesa? To confuso.

- Porque é isso que eu sou Henrique! E voce é confuso.

Ao que Raul completou:

- Princesa Laura de Orléans e Bragança primeira na linha de sucessão da família imperial do Brasil.

- Andou estudando Raul gostei de ver!

- Eu ainda to aqui e o grandão ai ta me apertando da pra soltar?

- Pode soltar Raul, fique tranquilo. Eu sei lidar com essa criatura.

- Vem Henrique, vamos tomar um café.

"Ela tinha o plano perfeito de finalmente iria encontrar a paz, ficar longe dos pesadelos e do passado que a assombrava todas as noites.
Ele tinha o plano perfeito para acabar com o seu maior inimigo.
Mas então, em uma noite, um olhar, uma disputa muda tudo porque o amor chega sem avisar e eles tem que decidir se seguirão seus planos ou se enfrentarão o mundo para viverem esse amor..."

 

Sinopse

 

- Menina...você sabe que seu pai está te arodiando. - A senhora morena de lenço na cabea e avental manchado fala, enquanto mexia a panela com uma cumprida colher de pau.- E que se te pegar de namorico com o menino dos Tavares, ele acaba com sua raça.

- Vó Roxa...- Digo, roubando uma batata frita que ela colocava na travessa.

- Largue isso. - Ela repreende, fazendo-se de brava. - Desse jeito não vai ter batata para o almoo.

-...eu estou com fome!. - exclamo, choramingando. - E meu pai irá saber se você ou a Antônia contar.

- Contar?. -Ela me encara com seus grandes olhos pretos, como duas jabuticabas brilhantes. - Eu já eu estou fazendo errado em acobertar essa sua loucura.

- Ele quer me ver hoje... - Digo sorridente.

- Nem pensar!.eu não tenho tempo para ficar te acobertando, enquanto você desaparece com esse menino por ai, para fazer sei lá o que!. - Ela esbraveja.

- Vó Roxa...a senhora sabe que no fazemos nada de errado.

- Explique isso para o seu pai. Eu acho que ele teria um infarto só de ouvir que um Colombo está apaixonado por um Tavares. - Ela diz, fazendo o sinal da cruz. - Deus me livre...pode até acontecer uma desgraça.

- Combinamos as duas. - Sorrio, ignorando tudo o que a senhora havia acabado de dizer. - Na cachoeira...em baixo do pé de Jequitibá.

- Menina... isso ainda ira terminar em desgraça, você conhece seu pai Rafaela...

- Essa richa  ridícula...o que nós temos a ver com uma briga besta que aconteceu muito antes dele nascer.

- Brigas por terras e mulher. Um demônio de uma mulher que no final, não ficou com nenhum dos dois. - Ela diz, olhando fixamente o caldo amarelo na panela de barro.

A história era antiga..havia crescido ouvindo a histria de dois amigos de infância, que cresceram juntos e por obra maldosa do destino terem seus caminhos cruzados com o de uma morena espanhola recém chegada ao Brasil, despertando a paixão em ambos.

Os jovens amigos haviam acabado de ganhar numa aposta alguns Hectares de terra..terra boa para o plantio e criação.

 

 

   ♡♡♡

 

- Sua vagabundazinha. - Meu pai grita, enquanto me arrasta pelos cabelos porta a dentro do casarão. - Hoje eu mato... ou você ou aquele maldito.

- Meu Deus... - Vó roxa entra as pressas. - O que aconteceu?.

- O que aconteceu?. - Ele grita, jogando-me no canto da parede, enquanto a encara com sangue nos olhos. -...você bem sabe!. - Ele berra. - A senhora estava acobertando a safadeza dessa piranhazinha. - Ele aponta em minha direção enquanto coloco as mãos sob meu rosto vermelho, marcado por suas bofetadas.

- Meu Deus Homem..ela  é só uma menina, para que usar esses nomes feios?. - Vó roxa, se aproxima.

- Não chega perto. - Ele grita alisando o bigóde bem aparado.

- No adianta vó Roxa..ele nunca vai mudar esse jeito chucro e ignorante.

- E cale essa boca sua piveta atrevida, as bofetadas que tomou no foram o suficiente para você aprender?. - Ele pergunta, enquanto o sangue esparrama-se por seus olhos azuis.

- Menina, pelo amor de Deus não fale mais nada...depois com calma vocês se resolvem!. - A empregada fala, chacoalhando as mãos para o alto.

- resolver?... não temos nada a resolver! - Grito furiosa. - Eu o amo e de pouco me importa seu consentimento.

- Essa menina puxou o sangue ruim da mãe...mas eu a ensinarei a virar gente!. - Ele fala, contendo-se. - Se no quiser apanhar mais um pouco, suba para seu quarto e no me apareça por aqui.

- Tudo bem.. - esbravejo. - E quando sair..eu irei correndo me encontrar novamente com ele..essa richa  entre vocês e eles...no temos nada ver com essa besteira toda!

- Fique quieta menina..eu te imploro. - V roxa fala desesperada.

- Repita... - Ele se aproxima rapidamente em minha direção.

-  isso mesmo... eu irei procura-lo novamente!. - Grito, sentindo sua mão pesada cair sob minha face, fazendo o estalo da bofetada ecoar, enquanto a empregada fecha os olhos.

 

 

 

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Enquanto assisto Henrique se aproximar sob a égua preta, sinto meu coração acelerar e minhas mãos suarem frio.

- Meu anjo.. - Ele fala pulando desesengonçado do cavalo. - Como você esta? - Henrique pergunta, enquanto avisto um outro cavalo chegar galopando graciosamente. - O que aquele louco fez com você?! - ele fala, alisando o hematoma aroxeado no canto de minha boca.

- Chega de conversinha fiada e fala o que você veio fazer aqui. - O senhor de sobrancelha grossa , diz num tom ríspido.

Encaro Henrique confusa, no entendia o que o capataz de seu avô fazia acompanhando-o.

- Do que ele esta falando?. - Pergunto, olhando para ambos.

- Vou esperar ali. - Ele diz, apontando em direção a lagoa aonde alguns patos banhavam-se.

 

- Precisamos conversar. - Henrique diz num tom estranho. - ..depois de ontem..eu.. - Ele engasga.

- Não.. - Digo, segurando o choro que se enroscava na garganta. - ..Você não vai dizer o que estou pensando que ira dizer!. - Falo sentindo meu coração parando aos poucos.

- Rafa... - Ele diz, docemente. -...somos tão jovens... e nada conspira a favor. A começar por nossas famlias. - Ele diz, esticando os braços para me abraçar.

- Eu não estou ouvindo isso..até ontem você dizia que me amava e enfrentaria o mundo para que ficassemos juntos! - Falo confusa, empurando seus braços.

- Me desculpe..mas não vou seguir..no desse jeito. - Ele diz, alisando os hematomas de meu braço esquerdo, olhando em seguida em direção a sua fazenda.

Sinto as lágrimas rolar, enquanto Henrique sobe em seu cavalo, com uma expresso de decepção.

- No faça assim Henrique. - Digo entre soluços... - Você jurou.. - Soluço mais alto, olhando-o seguir sem olhar para trás.

 

     

 

DEZ ANOS DEPOIS... ♡♡♡

"As vezes nos apaixonamos pela pessoa mais provável, todos enxergam o amor que há em nós, mas não fomos e nem somos maduros para aceitar e enfrentar. Eu te amo, sério, eu te amo de verdade, mas não tenho forças para lutar, nos enganamos, nos afastamos, seguimos caminhos diferentes, mas te garanto, se houver segunda chance... Eu fico."

- Henrique... – ele me repreendeu com os olhos. Tá bom, Ricelly. Vamos dançar? Toda vez que eu insistia em chama-lo de Henrique, ele me corrigia. Porque segundo ele , eu estava conhecendo o Ricelly e não aquele Henrique que todo mundo estava acostumado a olhar nos palcos.
- Dançar? Não sou bom nisso não. Vou passar vergonha lá – cruzando os braços e me dando aquele sorriso que eu não conseguia descrever.
- Ah, deixa disso vá. Vem, vamos. E o puxei antes que ele pudesse falar qualquer coisa.
Dançamos e sinceramente foi incrível. Mais para o final da festa, sentamos exaustos no sofá e logo recebemos a companhia dos demais.
- Que noite! – falou Henrique e olhou para mim.
- Nem me fale. Foi incrível e você mandou muito bem na dança! fechei uma das mãos e toquei na dele.
- Também com uma professora dessa, não podia fazer feio né – sorriu e encostou sua cabeça em meu ombro.
Fechamos os olhos por um tempo, mas já estava na hora de ir embora. Eu realmente estava muito cansada, foi praticamente minha primeira “balada” depois do Diogo.
- Preciso ir, amores. Falei quebrando o clima e fazendo com que ele tirasse sua cabeça do meu ombro.
- Ah não – ele fez uma carinha de triste. Não acredito que meu futuro amor vai me deixar aqui sozinho, abandonado. Fazendo um bico.
- O que? –sorri sem graça.
- Você falou o quê, Henrique? – perguntou Andressa.
- Futuro amor? – os meninos falaram em coro, me deixando ainda mais sem jeito.