Caminhei pelas calçadas arborizadas sem saber exatamente aonde ir. Deixei que meus pés me levassem, sem pensar muito na direção a qual seguir. Tentando clarear a mente. Havia muitas pessoas nas ruas, algumas andavam apressadas, outras pareciam apenas desfrutar do passeio.
Sorri involuntariamente ao recordar. Eu não consigo fugir, tudo que eu faço, os lugares onde vou, as lembranças me perseguem. Me atormentam. A saudade me corrói por dentro. E é o pior tipo de saudade, quando você sabe que está tão perto e ao mesmo tempo tão longe, quando eu preciso me afastar sendo que o que mais desejo é poder tocá-la.
Por um momento, jurei tê-la visto. Avancei naquela direção, mas logo ela não estava mais lá, era só minha imaginação. Talvez a meu desejo fosse tão grande que eu acabei vendo uma invenção do meu próprio inconsciente, como um oásis no deserto em plena cidade de Munique.
Is it my fault, is it my fault?
(Isso é culpa minha, culpa minha?)
We’ve been missing each other
(Temos sentido falta um do outro)
Colisão: embate entre dois ou mais corpos; choque.
Não importava o tamanho de Paris, desde que passaram a se colidir, ela parecia pequena demais com os dois soltos por ela. Cada vez uma colisão diferente, mas os dois corpos sempre se chocavam pela cidade do amor. Se a história não fosse tão perfeitamente escrita pelo destino, seria até engraçado quando contavam como se conheceram e como tudo começou.
Porque o amor
nunca foi sobre aqueles
que mentiram e machucaram.
Porque o amor sempre foi
e sempre será sobre os que
ficaram na estrada, esperando
ele passar, ainda que com toda
a dor de ser deixado sozinho
no caminho. “
-Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente
“É possível amar alguém, ele pensou. Mas o tamanho do seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo da saudade que você vai sentir dela.”
Ela precisava de um novo recomeço. E ela conseguiu, em Paris, a cidade do Amor.
Lá ela conhece dois jogadores, que vão mexer com a cabeça da jovem moça.
Qual jogador ela vai escolher amar?
Fernanda é uma jovem fotógrafa que acabara de terminar seu curso de Fotografia. Ela é irmã de um dos jogadores do Real Madrid, Isco. Ela é a namorada do melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo, mais ela se decepcionará com ele. Ela deixará de acreditar no amor. Até que alguém vai ensina-la a amar novamente.
"Eu acredito em grandes amores.
Mas eu acredito em grandes amores, porque já tive um.
Eu tive esse amor que tudo consome. O amor do tipo “eu não posso acreditar que isto existe no mundo físico.”
O tipo de amor que irrompe como um incêndio incontrolável e então se torna brasa que queima em silêncio, confortavelmente, durante anos. O tipo de amor que escreve romances e sinfonias. O tipo de amor que ensina mais do que tu pensaste que poderias aprender, e dá de volta infinitamente mais do que recebe.
É amor do tipo “amor da tua vida”.
E eu acredito que funciona assim:
Se tu tiveres sorte, conhecerás o amor da tua vida. Tu estarás com ele, aprenderás com ele, darás tudo de ti a ele e permitirás que a sua influência te mude em medidas insondáveis. É uma experiência como nenhuma outra.
Mas aqui está o que os contos de fadas não te vão dizer – às vezes encontramos os amores das nossas vidas, mas não conseguimos mantê-los.
Nós não chegamos a casar-nos com eles, nem passamos anos ao lado deles, nem seguraremos as suas mãos nos seus leitos de morte depois de uma vida bem vivida juntos.
Nós nem sempre conseguimos ficar com os amores da nossa vida, porque no mundo real, o amor não conquista tudo. Ele não resolve as diferenças irreparáveis, não triunfa sobre a doença, ele não preenche fendas religiosas e nem nos salva de nós mesmos quando estamos perdidos.
Nós nem sempre chegamos a ficar com os amores das nossas vidas, porque às vezes o amor não é tudo o que existe. Às vezes tu queres uma casa num pequeno país com três filhos e ele quer uma carreira movimentada na cidade. Às vezes tu tens um mundo inteiro para explorar e ele tem medo de se aventurar fora do seu quintal. Às vezes tu tens sonhos maiores do que os do outro.
Às vezes, a maior atitude de amor que tu podes ter é simplesmente deixar o outro ir.
Outras vezes, tu não tens escolha.
Mas aqui está outra coisa que não te vão contar sobre encontrar o amor da tua vida: não viveres toda a tua vida ao lado dele não desqualifica o seu significado.
Algumas pessoas podem amar-te mais em um ano do que outras poderiam te amar em cinquenta anos. Algumas pessoas podem ensinar-te mais em um único dia do que outras durante toda a sua vida.
Algumas pessoas entram nas nossas vidas apenas por um determinado período de tempo, mas causam um impacto que mais ninguém pode igualar ou substituir.
E quem somos nós para chamar essas pessoas de algo que não seja “amores das nossas vidas”?
Quem somos nós para minimizar a sua importância, para reescrever as suas memórias, para alterar as formas em que nos mudaram para melhor, simplesmente porque os nossos caminhos divergiram? Quem somos nós para decidir que precisamos desesperadamente substituí-los – encontrar um amor maior, melhor, mais forte, mais apaixonado que pode durar por toda a vida?
Talvez nós devêssemos simplesmente ser gratos por termos encontrado essas pessoas.
Por termos chegado a amá-las. Por termos aprendido com elas. Pelas nossas vidas se terem expandido e florescido como resultado de tê-las conhecido.
Encontrar e deixar o amor da tua vida não tem que ser a tragédia da tua vida.
Deixá-lo pode ser a tua maior bênção.
Afinal, algumas pessoas nunca chegam sequer a encontrá-lo."
-Heidi Priebe
Esmeralda era, definitivamente, a coisa mais preciosa que Julian havia visto. Esmeralda de nome, olhos e valor.
Casada com o dono da empresa que estava prestes a fechar negócios com o Paris Saint-German Julian Draxler é proibido de arriscar a grande transação se envolvendo com a mulher do magnata. Mas será mesmo que ambos vão abrir mão de um romance na cidade da luz por causa de um simples contrato?
Paris estava prestes a ser palco de uma das mais singulares histórias de amor.
"Esmeralda era a pedra mais nobre que eu já havia tocado."
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