Fanfics de Lukas Podolski - Mais de 100 mil palavras

Sou Fernanda Moraes, mineira, mas moro em Natal. Sou apaixonada por esportes, e isso me trouxe até aqui. Sou jornalista esportiva, e sortuda. Por que? Estou numa viagem pelo país inteiro. Para que? Sou responsável por uma coluna que cobre a copa do mundo no Brasil, e sim, eu acompanharei a seleção brasileira em cada lugar que eles forem, em cada jogo, a cada gol, a cada sorriso, a cada lágrima. A cada olhar. O olhar dele. David Luiz, o dono dos cachos mais famosos da Seleção Brasileira. Um dos jogadores mais assediados, mais queridos. Nem preciso dizer porque. Se você já o viu, é auto-explicativo. Desde a primeira vez em que nossos olhares se cruzaram, minhas pernas tremeram, sem exageros ou clichês. A gentileza, a simpatia, ou a garra, a força. Qualquer sentimento doado por ele ao mundo é intenso, e se instalou em meu coração. Aquele que bate, queima neste momento. Falta apenas um segundo.

[DAVID LUIZ™ VISUALIZOU A FANFIC]
Sou David Luiz, paulista, mas moro em Paris. Sou apaixonado por futebol, e isso me trouxe até aqui. Sou jogador de futebol, e privilegiado por Deus. Por que? Ser um dos principais zagueiros de um dos principais times de futebol do mundo inteiro é para poucos. Eu sou responsável não só por mim, mas por milhões e milhões de torcedores. Poder dar uma alegria a uma família, um sorriso a alguém que precisa, a uma criança... Isso é minha inspiração. Inspiração. Ela também é a minha. Fernanda Moraes, a repórter mais desastrada da ESPN. A Iniciante Anônima, dona de um blog famoso na Internet. Desde a primeira vez em que nossos olhares se cruzaram, meu corpo congelou, meus pensamentos pararam em seu sorriso. Eu soube que era Ela. Não sei o que primeiro me conquistou. A simpatia, o senso de humor, ou a beleza, a delicadeza. Qualquer sentimento doado por ela ao mundo é bonito, e se instalou em meu coração. Aquele que bate, queima neste momento...

...Falta apenas... Um segundo.

Primeira Temporada: Diário de Uma Iniciante em Copa do Mundo

[...]

Caminhei pelas calçadas arborizadas sem saber exatamente aonde ir. Deixei que meus pés me levassem, sem pensar muito na direção a qual seguir. Tentando clarear a mente. Havia muitas pessoas nas ruas, algumas andavam apressadas, outras pareciam apenas desfrutar do passeio.

Sorri involuntariamente ao recordar. Eu não consigo fugir, tudo que eu faço, os lugares onde vou, as lembranças me perseguem. Me atormentam. A saudade me corrói por dentro. E é o pior tipo de saudade, quando você sabe que está tão perto e ao mesmo tempo tão longe, quando eu preciso me afastar sendo que o que mais desejo é poder tocá-la.

Por um momento, jurei tê-la visto. Avancei naquela direção, mas logo ela não estava mais lá, era só minha imaginação. Talvez a meu desejo fosse tão grande que eu acabei vendo uma invenção do meu próprio inconsciente, como um oásis no deserto em plena cidade de Munique.

Is it my fault, is it my fault?
(Isso é culpa minha, culpa minha?)

We’ve been missing each other
(Temos sentido falta um do outro)