Fanfics de Marco Pigossi e Rodrigo Simas

Leandro não queria ter que depender novamente de Rafael para conseguir dinheiro. Já se arriscou muito por causa dele naqueles esquemas na Fashion Motos, não queria mais saber dele. Mas, naquele momento, ele era sua única chance. Mais uma vez, estava na pior e diante de uma proposta irrecusável oferecida por aquele homem de lábia tão certeira.

Dois atores que já trabalharam juntos como colegas de elenco no passado e que há anos não se viam pessoalmente são postos frente a frente numa situação pouco usual. Os dois estão fisicamente diferentes desde a última vez que se viram. Mas, fora isso, nada mudou.

Há séculos, a Europa se fascina com o grande mito da Ilha dos Erotes. Uma lenda épica que atiça tanto a curiosidade como o coração (e até mesmo a libido) de jovens aventureiros que acreditam piamente no amor à primeira vista.

Reza a lenda que, numa ilha perdida no meio do oceano e regida por uma misteriosa aura erótica, moram quatro homens (ou quatro mulheres), chamados Erotes, em homenagem aos deuses erotes da mitologia grega.

Segundo a lenda, os Erotes já nasciam destinados às suas respectivas almas gêmeas, a quem só conheceriam quando completassem 25 anos de idade. O destino se encarregaria de unir os Erotes às suas respectivas almas gêmeas, para que eles procriem e façam nascer a próxima geração de Erotes, que nascerão com o gênero oposto aos Erotes pais.

A lenda secular chamará a atenção de quatro jovens em específico: Giuseppe, Giovanni, Guido e Giaccomo, quatro irmãos Italianos, resolvem se unir para buscar a lendária Ilha dos Erotes e comprovar se o mito é ou não verdade.

Eventualmente, os Italianos chegam à ilha, mas se deparam com uma série de surpresas. Além de uma chegada catastrófica, os Italianos descobrem que a ilha é habitada por outros quatro homens: os Erotes Ubiratã, Ubajara, Uirá e Ubirani, também irmãos. Porém, esse não é o único detalhe que difere o mito da realidade. Várias evidências mostram que esta geração de Erotes é totalmente diferente das outras.

Este é o ponto de partida de uma história pautada na quebra de convicções, preconceitos e estereótipos dos oito protagonistas. Através da convivência forçada depois de um desastroso primeiro contato, os Erotes e os Italianos vão desenvolvendo laços profundos, principalmente graças à misteriosa aura erótica que ronda a atmosfera da Ilha dos Erotes.

Território do Novo México, Estados Unidos, meados da década de 1870. Em meio aos pequenos povoados isolados pelo clima árido das Montanhas Rochosas, se conta uma curiosa e improvável história de amor e ódio entre dois homens.

De um lado, Marco Pigossi, um americano descendente de italianos e que recém foi eleito Xerife do Condado de Santa Fé. Está encarregado de investigar um assassinato ocorrido nas imediações da principal cidade do Novo México.

Do outro lado, Rodrigo Simas, um mexicano que trabalha como vaqueiro na fazenda de um Coronel do Exército dos Estados Unidos. É um homem de passado nebuloso, intimamente ligado à vítima do crime que o Xerife Pigossi está investigando.

Ao eleger o vaqueiro mexicano como seu principal suspeito, Pigossi se vê perigosamente envolvido com o mesmo. A decisão de revirar de cabeça pra baixo a vida pessoal de Rodrigo acaba o deixando numa situação, no mínimo, embaraçosa.

Mas eis que uma visita ao badalado Pink Panther Saloon faz a relação dos dois atingir um novo nível.

Ao longo dos séculos, os piratas lançaram mão de toda sorte de crendices que fossem minimamente capazes de protegê-los durante suas arriscadas missões de saquear colônias e atacar navios militares. Há, por exemplo, aquela superstição baseada na Lenda do Coração do Pirata. Reza a lenda que os deuses dos oceanos teriam presenteado um pirata com uma pedra preciosa que o tornaria simplesmente invencível e inabalável, o protegendo de maneira plena em qualquer aventura, por mais perigosa que fosse. A única coisa que o indivíduo deveria fazer era certificar-se que essa pedra nunca saia de sua posse. Quem conseguir roubar o Coração do Pirata terá não somente herdado a proteção divina conferida à pedra pelos deuses, mas também terá a vida do dono original sob sua própria responsabilidade.