Fanfics de MasterChef Brasil sem o gênero Drama / Tragédia

Primeira fic pana postada sim, só quem viveu sabe

"...Gosto de saber que gostas de estar comigo,
Não importa a hora, nem o tempo, nem o lugar,
Só o que te interessa é a minha presença, a minha pressa,
Só o te preocupas é a minha felicidade, a minha festa.

Gosto de saber que te faço feliz, assim como você me faz,
Que o teu futuro coincide com os meus sonhos, com o meu querer,
Que o teu sorriso vem de mim, e o meu de ti,
Que a nossa felicidade só depende agora de mim e de você.

Eu gosto de ter-te outra vez comigo,
De compartilhar contigo outras rizadas, outros sonhos,
De te conhecer de novo, de te reconhecer de novo,
De ter você, de estar com você, de ser de você.

Sim, eu gosto e como gosto, das tuas mudanças, do teu prumo,
Da sua versão melhorada, mais ainda encantada,
Mas sem perder a sua essência, o seu brilho único,
Sem perder o você que me deixou e sempre me deixa tão apaixonada."

Paola Carosella é uma chef argentina, extramente dona de si e conhecida pelo seu temperamento forte, seu jeito irônico, sempre mostrando seu dominio e sensualidade além do incrível talento na cozinha.
O que quase ninguém conhecia era as práticas dominadoras de BDSM que Paola praticava no seus momentos de prazer, os levava a sério, nunca misturava seus prazeres com sentimentos e fazia de tudo para se satisfazer.
Henrique Fogaça também um chef de cozinha que foi estagiário de Paola anos atrás, tinha uma vida comum e monótona, uma mulher e um casal de filhos.
O que eles não esperavam é que iriam se reencontrar num programa de TV.
O que esse reencontro de opostos irá causar?

"Diz quem é feliz no amor, no jogo é infeliz e de quem faz do amor um jogo o que é que se diz?"

"OBRA RESGUARDADA POR DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS E REGISTRADOS EM CARTÓRIO, ASSIM COMO NA BIBLIOTECA NACIONAL."
Plágio e Crime Lei 9.610/98
Artigo 184 do Decreto Lei nº 2.848
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa

Separados há quase dez anos e pais de uma menina de 14 anos, Paola Carosella e Henrique Fogaça viviam uma relação indefinida onde as provocações, discussões e desacordos eram frequentes os tornando praticamente rivais. No entanto, em algum lugar escondido dentro deles havia uma pequena faísca que se estimulada tornaria-se um verdadeiro incêndio entre lençóis os deixando assim vulneráveis perante o outro.

Eles acreditavam já ter provado todos os sabores existentes... Até provarem o gosto da pele um do outro.
Saiu do controle. Foi um desvio em um caminho diferente e assustador... Mas foi delicioso e mesmo estando errado, nenhum deles se ousaria a regressar.
Era um jantar normal, como todos os outros que aconteciam entre os jurados. Jacquin não pode comparecer, Ana Paula teve que sair mais cedo. Paola e Henrique ficaram a sós no Jardim, acompanhados apenas de uma garrafa de vinho e de miradas fixas.
De mãos dadas e bocas coladas, descobriram o sabor do proibido, do intenso, do puro prazer.
E dali em diante, de tudo o que já provaram, o que mais queriam era repetir a dose um do outro.

Se apaixonar por uma professora no colegial é inevitável. Esse sentimento ser correspondido é raro, mas não impossível. E em casos extraordinários um relacionamento nasce desse sentimento, ele cresce, evolui e nunca morre. Quem não queria ser um caso extraordinário? Nossas protagonistas viveram um desses casos, só resta saber se ele será forte o suficiente para nunca morrer.

“Tu, entre teus mil e um atrativos
Eu não sei nunca quem tu és
Tu mudas tão freqüentemente de rosto e de aspecto
Tu, qualquer que seja tua idade e teu nome
Tu és um anjo ou o demônio
Quando para mim tu tomas cada vez mais
Todas as faces do Amor”

Tudo havia começado há tantos anos, nas noites solitárias do Julia, onde eles não pensavam em futuro. Eles eram dois cozinheiros sonhadores, prontos para encarar o mundo todo em nome do que sentiam.

"Ele não conseguia determinar bem quando acontecera, e nem a causa, mas de uns tempos para cá, a maldita argentina mexia com sua cabeça e com todo seu corpo. Bastava uma frase, uma bronca, um olhar que fosse, e ele sentia-se completamente tomado de desejo pela mulher, e sabia que por mais que a desejasse, Paola Carosella era tudo que ele jamais teria. Elegante demais, misteriosa e silenciosa como ele jamais conhecera alguém antes, gritava ordens como ninguém, em seu distinto sotaque latino, mas também sabia falar em voz baixa e ensinar de forma tranquila novas técnicas e receitas. Falava com paixão sobre a cozinha, sobre ingredientes e sobre os novos pratos que serviriam no restaurante. Ela era seu extremo oposto. O extremo oposto do tatuado, que faltava em delicadeza e sobrava em sua personalidade explosiva, cheio de opiniões, bagunceiro e desorganizado até certo ponto. Como ela poderia olhar para ele?"

Tentava esquecer mas o seu cheiro estava empreguinado em suas narinas, ela era dele, ele fazia parte dela, estava na sua corrente sanguínea, nada mais podia ser feito, um necessitava do outro.

Paola Carosella e Henrique Fogaça além de amigos de trabalho eram amigos da vida. O laço de amizade que tinham era tão forte que acabou chamando a atenção da mídia sobre um suposto romance dos dois. Percebendo que esse suposto romance rendia boa audiência a produção do programa decidiu sugerir uma proposta um tanto inusitada a eles – um romance de fachada.

"Que a paixão não é loucura
Mesmo que pareça
Insano acreditar

Me apaixonei por um olhar
Por um gesto de ternura
Mesmo sem palavra
Alguma pra falar

Meu amor, a vida passa num instante
E um instante é muito pouco pra sonhar

Quando a gente ama,
Simplesmente ama
É impossível explicar
Quando a gente ama
Simplesmente ama"
— Oswaldo Montenegro

Depois de fracassar com seu primeiro restaurante no Brasil, Paola Carosella havia tirado um ano sabático para viajar por toda a América latina e se reconectar com a cozinha. Trazendo alguns sonhos e aprendizados na bagagem, ela encontrou numa cidadezinha do interior de São Paulo a paz e calmaria que ela precisava para organizar seus planos e buscar a realização profissional que ela tanto almejava. Mas Henrique Fogaça não era sinônimo de paz e calmaria, ele era fogo.