jeno ficou encarregado de deixar as coisas de mark que sobraram do dormitório do dream, no dormitório do nct 127. ele só não esperava que iria pegar mark e jaehyun fazendo coisinhas. e esperava menos ainda que a sua curiosidade iria matar o gato.
Quem diria que depois de uma simples carta, uma incrível história de amor nasceria, dois jovens sem a menor maturidade para lidar com a vida ou pior... para lidar com o amor.
Taeyong era um aluno como qualquer outro, tinha um grupo de amigos grande, reclamava sobre acordar cedo e já tinha preenchido a cota de quanta vergonha poderia passar na escola. Não dava pra dizer que ele tinha algum problema de verdade na sua vida, até o seu namorado, agora ex, demorar para entender que queria terminar e, quando entendeu, se mostrou uma pessoa horrível, fazendo de tudo para se mostrar superior e dizer que Taeyong não conseguiria fazer nada sem ele.
Por sorte, o irmão mais velho de um dos seus amigos, Sungchan, tinha voltado para a Coreia, e o Jung mais novo estava mais do que disposto a emprestar o seu hyung para que o Lee provasse para aquele garoto estúpido que não, ele não precisava dele.
Em uma era onde as pessoas são capazes de adentrar sonhos alheios afim de extrair e implantar informações para obter sucesso dentro do crime organizado, Lee Jeno se vê perdido quando um estranho começa a aparecer em seus sonhos e, embora ele não apresente nenhuma ameaça, o que torna aquela situação ainda mais bizarra é o fato daquele invasor nunca revelar a sua face, deixando as coisas ainda mais estranhas.
"Veja bem, um Dreamwalker não é tão assustador quanto parece, ao menos que você não esteja preparado para lidar com o seu futuro que já foi traçado no momento em que ele invadiu a sua mente.'' — Disse uma velho sábio que dedicou toda a sua vida estudando sobre sonhos e suas peculiaridades.
Taeyong não gostava do Natal, mas após um imprevisto e ele ter que ir entregar os presentes no lugar do seu pai o Papai Noel, ele conheceu um belo motivo para passar a gostar dessa data.
Quando eu era criança, eu era fascinada por todo o ramo musical conhecido como K-pop. Apaixonada, era a palavra que me representava. Gostava de tudo: das músicas, das danças, das roupas, as entrevistas, os shows..tudo. Lembro-me de me posicionar em frente à televisão para cantar e dançar às coreografias de meus grupos preferidos, isso tudo com apenas quatro anos de idade. Era uma criança bem ativa. Como eu disse, amava esse ramo. Me recordo de um dia (creio que tinha uns seis anos)neste dia dançei freneticamente. Dancei o dia inteiro, parava somente para pequenas idas ao banheiro e para comer, na verdade nem queria, só comia porque minha mãe me obrigava, pois se não comesse, não me deixaria mais dançar. Comecei a dançar pela manhã e só fui parar pela noite quando minha mãe me obrigara a tomar banho. Não estava cansada,mas após sentir a água em meu corpo...minha nossa. Pense só, um corpo de criança esgotado: era o meu. Dancei mais do que eu deveria ter dançado. Então finalmente senti a canseira bater: meu corpo parecia gelatina, um vento me derrubaria; aquela água quente levou o pouco de energia que eu tinha pelo ralo, tirando todo o suor de meu corpinho pequeno; minhas pernas, doíam, uma dor horrível, aliás tudo doía; sem falar em meus pés, os quais já nem sentia mais. Minha mãe me trocou e me levou para a cama. Toda noite, ela fazia oração ajoelhada à minha cama, a 'oração de boa noite', nossa tradição. Então lhe disse que estava muito cansada.
— Tem que parar de se esforçar tanto! Seu corpo não aguenta— disse para mim, sorrindo e acariciando meu rosto.
— Mas eu preciso me esforçar mamãe, porque um dia eu serei uma K-Idol muito famosa, e sabe como eu vou ser?
— Como?
— Treinando muitoooo –ela sorriu— para ficar famosa precisa de foco, determinação, concentração, paciência, sacrifícios e muito esforço de minha parte mamãe!– falava com minha voz fina de criancinha.
— Entendo...— a interrompi:
— Você e o papai terão orgulho de mim mamãe!
— Eu não tenho dúvidas, pois já temos e você deve ter em mente que não precisa ser famosa pra isso!
— A não mamãe? Mas então o que preciso ser?
— Para ter nosso orgulho não precisa de um grande cargo na carreira profissional. Basta simplesmente você ser honesta, gentil, esforçada na escola para garantir seu futuro, seja lá qual for ele; paciente, focada como você mesma disse e nunca se esquecer de uma coisa..
— O que mamãe?
— Que não importa onde você vai estar, com quem estará, se estiver com problemas, deve sempre saber que você pode recorrer à sua casa, à mim e ao papai, sempre estaremos aqui por você. Nós e Deus..– disse passando a mão em meu cabelo.
Hoje reconheço a beleza nessas palavras, na época era apenas criança, apreciei o que minha mãe havia dito, mas não entendi realmente o significado.
— Resumindo filha, apenas seja uma boa menina, tá?
— Tá bom mamãe. Boa noite – disse sorrindo a ela, ela me beijou na testa, cobriu-me, fez a oração e em despedida disse "te amo filha, durma com Deus", "também te amo mamãe" a retribui.
Ainda bem que minha mãe não me levou a sério, porque não me tornei uma K-Idol, mas algo bem próxima deles. Bom essa é a história de como eu passei de sonhar em ser uma K-IDOL para maquiadora deles; evolui sempre subindo de cargo; me apaixonei e briguei; namorei e separei; foras as aventuras vividas; corações partidos, felicidade ao lados dos amigos; problemas e soluções; enfim esta é a minha vida. Prazer eu sou s/n.
S/n está prestes a descobrir que seu mais novo vizinho, Lucas, sofre de uma rara condição genética que o impede de sair à luz do sol, todavia, isso não vai ser um problema para que ela se aproxime dele... Mas será que a determinação de S/n será o suficiente para ultrapassar todas as barreiras que a doença de Lucas (e ele mesmo) irá colocar no seu caminho?
Jeno tinha fama de bad boy, de quebrador de regras e tinha um olhar que deixava qualquer um estático. Jeno era um grande outdoor ambulante, mesmo que só usasse roupas negras. Os olhos marcados por tinta preta, as unhas mal pintadas, o piercing na boca e os cabelos louros eram muito pouco quando comparados com aquele sorriso de lado, o cigarro barato entre dedos e as respostas espertas na ponta da língua. Ele era assim: ultrajante; como um show inesquecível. O que Jeno não esperava era que seu show tivesse uma aparição repentina, e Renjun não esperava ser levado para o mundo caótico do loiro.
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