Fanfics de The Doors - Classificação Dezoito

"Pegue a estrada para o fim da noite
Faça uma jornada para a meia-noite cintilante
Reinos de prazer
Reinos de luz
Alguns nascem para o suave deleite
Alguns nascem para a interminável noite
Pegue a estrada para o fim da noite
Fim da noite
Fim da noite."

Lana nunca pensou que um dia seguraria uma arma. Nunca pensou que atiraria em alguém. Nunca pensou que amaria tão forte assim. Realmente não sabia se fora uma dádiva do destino ou mais uma de suas peripécias. Não se arrependia de nada, pois agora tinha Jim, seu homem.

[Repostada 21/12/22 - Reescrita em 2022].

Ele era adepto a genialidade naturalmente transcendental, submisso a cultura, o poder da fala sábia fluindo de sua mente distinta, era adorado e odiado na mesma frequência, carregava seus seguidores como Messias, pregava a paz e a liberdade, não queria ser como ninguém, construía sua própria filosofia, odiava a manipulação, o instrumento da alienação, abominava cada pingo de preconceito, só queria que fundássemos nossa própria base intelectual, era tudo o que precisávamos na época, embora fosse um dos vilões para o país, mediante ao que estávamos vivendo, ele era o meu salvador, o meu líder culto, a minha religião, por ele eu me ajoelharia, venderia minha alma ao diabo e beberia seu sangue pecaminoso, mataria e roubaria para ter sua essência em meus braços.
Ele era o verme a dilacerar-me com a pele de vidro, transpondo a cascata proibida que era teu ser, sugou-me a essência afetiva perante o mundo em perfeitas circunstâncias que não me deixaram ir embora.
Tudo não passou de uma ilusão passageira que a brisa da estação tentou levar.

Divididos, separados, fragmentados. Folie, Oiseau.
Viver com as pessoas que julgam ser iguais a você pode ser a pior experiência da sua vida. As diferenças são necessárias. Não são?

Alguns veem.
Outros pensam que veem.
De que se tem certeza, afinal?

Elizabeth mudou-se para 8021 Rothdell Trail em Laurel Cayon, California - Lar de Pamela Courson e Jim Morrison nos anos 60, tudo estava bem até deparar-se com o poeta morto.

Cada vez mais longe, diz o ódio.
Cada vez mais perto, diz o amor.
Charlotte, Charlotte, Charlotte...és a luz que guia-me a vida.

Limitar-se à consequência do sentimento
Para alcançar, num esforço descomunal,
Todo o conhecimento.
Isso num mundo de assassinos intelectuais.

Existe uma qualquer coisa em ser artista que te põe na beira de um abismo. Essa qualquer coisa te empurra, então você morre. Mas rapidamente é surpreendido com a ressurreição.
Ziel é o objetivo, que é se manter no abismo. Morrer e ressuscitar pode não ser tão mau.

Em eras turbulentas desafiar a lógica me parece impossível. E é justamente isso que dói.