Fanfics de Tokio Hotel - Tag Tristeza

Corri para o quarto e me joguei em frente a tela do computador, onde eu passaria as últimas dez horas pelo menos ou sei lá, até me enjoar; aquilo era um ciclo vicioso, uma maldição, eu sempre queria mais e mais. Às vezes, meus amigos me perguntavam o que eu tinha visto de tão legal na internet e eu sempre dizia qualquer bobagem, não queria que eles soubessem do meu segredinho sujo. Aquilo era meu, particular e eu não os queria metidos nisso.

Eu o perdi uma vez, por pura imaturidade, mas não me permitiria perde-lo uma segunda. Por que, afinal, somente nos damos conta do amor quando estamos à beira de um colapso? Eu aprendi do pior jeito possível, mas até que valeu a pena.

(...) "A melhor coisa do mundo com certeza foi ter nascido junto a você, meu gêmeo perfeito, pois nada além disso teria me dado o privilégio de ser seu. "

"- Oh, mas esses...
- Somos eu e você.
- Juntinhos assim?
- É. Como sempre vai ser.
- Hum, eu gostei muito, Billi! Promete que nunca vai se esquecer dele?
- Prometo, Tommi. E se um dia eu esquecer, me lembre. Me lembre de nós.”

"Eu o vi caído àquela noite, mas já era tarde demais. Havia uma poça enorme com aquele líquido avermelhado e seu corpo jazia descansando sobre o chão gélido de nosso quarto e ao seu lado, o ursinho marrom que eu tinha lhe dado acalentava seus sonhos. Sonhos esses que ele nunca mais teria."

Sinopse:

Mikaela é uma menina tímida e carinhosa apesar de ter sido largada pela mãe no lixo vivia feliz em um orfanato... Até ter que ir morar com seu tutor onde no começo tudo foi alegre e feliz um sonho, mais que com um piscar de olhos se tornou seu pior pesadelo... Fugindo de casa a menina encontra um jovem garoto que a ajudar... Será que vai ser difícil para Mikaela superar todas as suas mágoas e tristezas com a ajuda desse jovem...

"Estava sem a minha mãe, sem meus amigos e sem alguém que pudesse cuidar de mim. Era má sorte demais e eu já estava sendo dramático, então, o melhor a fazer era dormir.
Vi um pouco de televisão, ouvi por um tempo os garotos tocando e depois muitas risadas altas na sala. É, talvez fossem mais felizes sem mim. Quem precisava fazer 28 anos? Muitas coisas passaram pela minha cabeça e então, quando não aguentei mais me sentir um qualquer, virei de bruços e abracei meu travesseiro na vertical, as lágrimas descendo rapidamente, queimando meus olhos.
Não sabia que poderia me sentir tão infeliz."

Quando estamos triste o papel é o nosso melhor amigo, companheiro e salvador das almas oprimidas.
As vezes só precisamos desabafar e nada melhor que escrever.