Fanfics de Versailles (Banda) sem o gênero Comédia

“Fale com a Boneca.
Conte tudo a Boneca.
Fale de sua vida a Boneca.
Deixe que ela saiba de todos os seus segredos.
Deixe que ela seja cúmplice da sua vida.
Conte seus maiores defeitos e virtudes a Boneca.
Conte todos seus crimes e seus maus atos.
Deixe a Boneca ser a única que te conhece melhor.
E por fim, deixe que Uruha te faça feliz.”

Eu sabia que aquele amor me machucava. Sabia que aquele amor estava fadado ao fracasso. Mas eu não conseguia me afastar de Kouyou. Ele era minha vida, meu mundo, minha obsessão...

Todo mundo achava que Kouyou era esquisito.
Yuu achava que ele era perfeito.
Yuu e "todo mundo" estavam errados.
Kouyou só precisava de ajuda.
Assim como Yuu.
E "todo mundo".

Vampiros sempre estão caçando confusão, lobos estão sempre sendo o macho alfa, humanos sendo sempre subestimados, bruxos sendo sempre misteriosos e o Aoi? Aoi está sempre dormindo.

E se Kai-san seguisse carreira de CHEF e tivesse seu próprio restaurante para músicos, e nutrisse um amor platônico por um dos seus clientes: Uruha-san, o guitarrista do The Gazette.


"A noite está quase completa, faltava uma banda muito esperada pelos fãs: The Gazette.
Nada tinha me preparado para quando ele saiu apontando na porta do carro.
A brisa leve do vento trouxe seu perfume amadeirado para o meu nariz e me senti embriagado pela essência de seu cheiro."

Era o loiro Takashima Kouyou, apelidado por Uruha, o guitarrista principal da banda.

“Ele despertou um sentimento em mim que até então não sabia que eu ainda tinha: desejo e paixão.
Meu íntimo clamava por esse contato, o loiro seria meu e eu seria dele.”

— Prazer sou Tanabe Yutaka, mas podem me chamar de Chef KAI.

Cuidado, as aparências podem ser traiçoeiras. Nem tudo é o que parece.

Deus é amor, mas o diabo faz aquela coisa que você gosta com a língua

Separei nossos lábios com uma leve mordida e vi a cena mais erótica de toda a minha vida. A camisa branca levantada, mostrando seu abdômen. A pele arrepiada e vermelha pela extrema falta de ar. O peito subindo e descendo escandalosamente. As mãos jogadas ao lado da cabeça. As orbes azuis semicerradas. Os lábios úmidos e muito vermelhos. Os dentes mordendo o inferior.

E lá se vai minha sanidade.

Aproximei meus lábios da sua orelha e sussurei, com a voz mais excitante possível:

- Não me provoque, Takanori.

(...)

- Londres, 1876. Nosso trabalho está quase concluído. Não ganharemos fama, muito menos dinheiro. Pelo menos, não nesta vida. O que ganharemos será muito melhor: Nosso nome na história.

Lamentável. Triste. Decepcionante. Lastimável. Foi como nossa vida, precocemente, terminou.
Um louco, um preso e um morto.

A cada dia que se passava, Yuu sentia Kouyou mais distante; a cada noite em que ele recusava um toque, sentia os laços de tantos anos se dissolvendo; a cada beijo sem sabor, sentia o relacionamento desmoronando. Tudo o que Yuu queria era ter o amor de Kouyou de volta. A única coisa que não sabia era o porquê ele estar cada vez mais inalcançável.