História Inimigos ou Amantes? - I am yours...But....

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Ino Pov's on

Acordei com alguém mexendo no meu cabelo. Quem mais seria?

Sorri ainda de olhos fechados. Abracei sua cintura me aproximando mais, chocando meus seios em seu braço. Nós dois ainda estávamos nús, cobertos apenas pela a enorme jaqueta de Gaara.

- Me desculpe, eu te acordei? - Perguntou ele gentilmente.

Apenas acenei negativamente com a cabeça. Não queria falar nada, queria apenas reviver aquele momento para sempre.

Estou feliz.

Muito feliz.

Gaara enlaçou minha cintura com delicadeza. Tocou meu pescoço e ombro. Senti dor e reprimi um gemido, provavelmente estava com marcas roxas.

- Eu te machuquei? - Parecia que ele tinha culpa na voz.

- Não...Está tudo bem. - Respondi sorrindo para ele.

Ele não sorriu, não disse nada, apenas me beijou. Um beijo quente e caloroso.

Um beijo de amantes.

Gaara cessou o beijo. Me fitou com carinho, tocando meu rosto cuidadosamente, como se eu fosse de porcelana, algo frágil.

- Eu queria ter sido gentil, desculpa.

- Não foi sua culpa Gaara. Eu...Nunca me senti tão bem em toda a minha vida.

Gaara deu um daqueles sorrisos enigmáticos que só ele sabe dar. Em seguida, disse:

- Que bom que não é só eu que se sente assim.

Senti meu rosto corar.

Corar?

Sim, corar.

Eu NUNCA corei com ninguém em minha vida. Acho isso até tosco e brega.

Mas...Eu coro com o Gaara direto.

Isso é uma das provas que eu pertenço a ele?

Dei um sorriso largo, o puxando para mais um beijo. Subi em cima dele, sentando em seu tórax, e depois, deitando em seu corpo. Eu poderia ficar ali para sempre, não só em seus braços, e sim naquela ilha. Lá era calmo. Gaara me despertou de meus pensamentos com seu tom de provocação:

- Então quer dizer que a grande "adulta" Yamanaka Ino é seduzida por uma "criança"?

Parei um pouco para processar o que ele disse.

Ah, lembrei.

Eu o chamei de criança, um tempo atrás.

Olhei para ele dando um sorriso torto.

- Você guarda rancor, Gaara?

- Talvez. - Ele respondeu virando o rosto. Não é possível, depois não quer ser chamado de criança!

- Olha...Me desculpe por aquilo. Eu disse sem pensar! - Tentei fazê-lo olhar para mim. Ele estava fazendo birra, o que era raro.

- Pensa que será perdoada apenas com um pedido de desculpas? - Senti a malícia em sua voz. Entendi suas intenções de imediato.

- É mesmo, Gaa-kun? E o que a Ino-chan pode fazer para que a perdoe? - Eu me fiz de inocente com um biquinho, com voz de criança melosa. Gaara gargalhou com a minha performance. Ele entrou na brincadeira.

- Como a Ino-chan foi muito má, o tio Gaara vai ter que te castigar. - Ele disse com uma voz rouca e sombria. Estremeci.

- É-É mesmo? - Gaguejei. Droga, eu queria parecer indiferente! Parabéns Ino! Você entregou os pontos!

- Huhum. - Foi só isso que ele me disse.

Ele inverteu as posições ficando por cima de mim. Gaara distribuia beijos por todo o meu corpo. Começou pelo o pescoço, depois brincou um pouco com os meus seios com a boca, mordendo e chupando meus mamilos, descendo pela a minha barriga. Parou por um minuto e fitou minha intimidade úmida com desejo.

Sem hesitar, Gaara me penetrou com a língua, rapidamente. Soltei um grito de prazer, foi totalmente inesperado. Ele entrava e saia com a língua, me sugando e mordendo meu clitóris de leve, deliciosamente torturante.

Eu gemia, ou melhor, berrava. Eu implorava por mais, implorava para que ele me comesse de uma vez, mas Gaara fingia que não me escutava. Parecia que eu estava no céu e no inferno ao mesmo tempo.

Segurei seus cabelos e o puxei para mais perto da minha intimidade. Abri mais as pernas para lhe dar mais intimidade. Ele entendeu meu gesto e enfou mais a língua, me dando mais prazer, indo um pouco mais rápido, mas ainda muito torturante. Joguei minha cabeça para trás, gemendo cada vez mais alto e falando coisas sem nexos.

Eu demorei menos de 5 minutos paraa chegar ao orgasmo. Senti minhas pernas ficarem fracas, então gozei.

Gaara não deixou nem um pouco do meu gozo escapar, bebeu tudo, como se fosse algo muito bom, com vontade. Ele me olhou nos olhos com ternura e sorriu satisfeito.

- Eu...Estou p-pronta...Gaara.... - Falei tentando recuperar o fôlego. Ele sorriu largamente, me dando um beijo na testa.

- Para mim já está bom, Ino. - Gaara se deitou e me puxou para si.

Gelei e olhei para ele incrédula.

- C-COMO ASSIM JÁ ESTÁ BOM?! VOCÊ NÃO QUER SENTIR PRAZER TAMBÉM?! - Indaguei. Ele abriu mais o sorriso.

- Saber que eu te fiz sentir prazer, já é um prazer para mim, Ino. Apenas isso já basta. - Ele me colocou sobre seu peito, brincando com meus fitos loiros. Corei, olhando em outra direção.

-...Esquisito.... - Murmurei emburrada. Ele riu.

Ficamos em silêncio por alguns momentos. Eu sorria como uma idiota, contente. Até que Gaara quebrou o silêncio.

- Sabe Ino...Nós não usamos camisinha. E se você ficasse...grávida? Não...seria tão ruim assim ter um filho seu. - Ele disse encabulado.

Eu me senti sem chão.

Meu sorriso murchou.

Me sentei, me afastando dele com meus braços tapando meus seios.

Senti seus olhos verdes e confusos me fitarem.

- Isso...não será possível, Gaara. - Tentei não encarar ele. Sinto que se olhasse, iria chorar.

- Por quê não? Você...Não quer? - Ele estava triste.

- NÃO É ISSO! - Falei alterando a voz, ainda não o olhando.

- Então é o que? - Ele estava confuso. Eu queria chorar, gritar e correr para bem longe dali, mas me manti firme. Tomei fôlego.

- Porque eu sou...

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- ......Porque eu sou estéril, Gaara.