Ok. Deixa eu respirar.
Acho que preciso começar escrevendo que as suas fanfics são, de longe, absurdamente incríveis. Não é só o texto, não é só o enredo bolado é... um conjunto de coisas que tornam o texto mais que um texto. Aqui, posso ter a devida certeza que coisas assim acontecem de verdade, quase como coisas que a gente "não vê" ou "não sabe". É engraçado porque sua narrativa costuma ser completa e incrível exatamente por ser assim sem chegar a ser prolixa. Eu consegui imaginar os cenários; as ações dos personagens; o sentimentalismo que rolou; as sensações; os sons; o sistema do lugar; a vida do Kai e do Sehun antes, durante e depois do que tudo rolou (e eu ainda acho que eles vão fazer isso de novo, pelo menos o Kai); mesmo sem conhecer o lugar escolhido pra ambientar a história.
É completa do tipo que você não consegue colocar defeito porque você não consegue ver onde a descrição pode melhorar. Até a linguagem chula deu certo aqui, acho até que esse tipo de enredo, da maneira que você escolher pra contar a história, pedia que tivesse isso. Chega a ser esquisito e bom de um jeito engraçado como parece que estou lendo poesia, por mais que o texto se trate de algo pesado, me deliciando com cada palavra, cada ponto, contido em suas linhas.
Em outras palavras, é mais do que me sentir na história, é estar na história. E provocar esse tipo de sentimento é algo que poucas pessoas conseguem fazer. Fique feliz por ser uma delas.
Uma coisa que me marcou bastante (e eu me senti na obrigação de fazer um quote) foi "O dinheiro era o novo ditador, dez mil vezes pior que Hitler". Não preciso nem dizer porquê, né?
Parando um pouco de te bajular pela descrição e narrativa, falemos dos personagens. Uma coisa que eu não esperava é que alguém tivesse a ousadia de colocar um personagem mais velho, muito menos que ele seria pai de algum deles e, olha, outra coisa que eu gostei. No começo foi difícil imaginar o BaekHyun como pai do KyungSoo, mas eu gostei disso, gostei mesmo, e foi interessante, sabe?
Você montou toda uma história por trás dos personagens, um motivo pra cada um deles ser o que era e para continuarem sendo por querer, além de mostrar como o Sehun e o Kai se conheceram. O KyungSoo, por exemplo, nossa! Nunca detestei tanto um KyungSoo na vida, com toda aquela ganância sem nem se importar com o pai, por pior que ele fosse. O lado bom é que ele não queria que acontecesse nada com a mãe, o que mostrou que, lá no fundo, ele não era tão ruim assim.
Já o Sehun, foi interessante você mostrar para o leitor a família dele, a mãe usuária de drogas que ele não gostava, os irmãos que ele se sentia no dever de cuidar. É um desejo nobre esse, apesar de todas as barbaridades que ele passou a fazer pra cumpri-lo, e ele querer mudar de vida, não querer levar tudo isso por muito tempo foi importante pra história. Ele tinha humanidade.
Por outro lado, o Kai era possessivo, não só com o dinheiro. Ele gostava da fama que ele tinha, de ser temido pelos sida, de fazer o que fazia e, de quebra, ainda conseguir o dinheiro tão almejado. Ele gostava da tortura, mas também gostava do Sehun por inteiro, não só do corpo. Acho que, no fundo, Kai era quase que dependente. Queria proteger e estar do lado, mas também não era sensível o tempo todo e tinha medo de perder o Sehun. Acho que por isso ele quis liberar o dinheiro aos poucos, pra não correr o risco de perdê-lo.
Particularmente, gostei de como mostrou a maldade dele, como narrou sua aparência nesses momentos e confesso que a morte do Lulu foi a parte que eu mais sofri nessa bodega toda! Eu não esperava que ele morresse, mas... tô sem palavras até agora, olha!
Já o BaekHyun, que resistência. hm? Juro que pensei que ele morreria a qualquer momento ou que o plano não daria certo no final, mas o Kai tinha seus truques e, bom, deu no que deu. O legal é que você lembrou dos efeitos colaterais dos medicamentos e de dar um bom motivo para o cara não morrer com tantas doses. Mas foi importante pra história você mostrar que ele tinha a vida que tinha porque a esposa, apesar de não gostar das traições, ainda preferia o dinheiro e ele precisava dela pra manter as aparências enquanto ele se divertia com os garotos. Que fique claro que eu não estou colocando a culpa somente nela, mas afirmando que nessa história toda todo mundo tinha sua parcela de culpa.
Outra coisa que achei super legal foi que você tratou da relação Sekai sempre levando em conta o dinheiro, mas sem deixar de lado o sentimentalismo e a sensualidade que a gente já conhece. Você usou de erotismo sem ser vulgar, foi detalhada apesar de não ser prolixa e... não tenho mais nada a dizer sobre porque as minhas palavras foram por água abaixo depois que eu li essas indecências... Aliás, não estou certa disso, mas acho que foi o primeiro lemon que eu li escrito por você.
Já sobre erros, acho que essa foi a vez que menos encontrei. Uma coisa que me incomodou foi que umas duas vezes ao longo da história você literalmente comeu palavras. Não sei se foi na hora de digitar e passou despercebido na revisão, mas foi isso. Teve erros de digitação bem comuns também, mas não muitos; pontuação e coesão e coerência porque tinha o nome do KyungSoo num trecho aí que ele não estava na cena. Eu tive até que ler de novo pra ver se eu tinha comido bola, mas foi isso mesmo. Enfim, se eu encontrei seis erros foi muito.
E, olha, quero ler de novo. Não sei o que será da minha vida quando eu não tiver fanfics suas pra ler. <3
~Tay
Acho que preciso começar escrevendo que as suas fanfics são, de longe, absurdamente incríveis. Não é só o texto, não é só o enredo bolado é... um conjunto de coisas que tornam o texto mais que um texto. Aqui, posso ter a devida certeza que coisas assim acontecem de verdade, quase como coisas que a gente "não vê" ou "não sabe". É engraçado porque sua narrativa costuma ser completa e incrível exatamente por ser assim sem chegar a ser prolixa. Eu consegui imaginar os cenários; as ações dos personagens; o sentimentalismo que rolou; as sensações; os sons; o sistema do lugar; a vida do Kai e do Sehun antes, durante e depois do que tudo rolou (e eu ainda acho que eles vão fazer isso de novo, pelo menos o Kai); mesmo sem conhecer o lugar escolhido pra ambientar a história.
É completa do tipo que você não consegue colocar defeito porque você não consegue ver onde a descrição pode melhorar. Até a linguagem chula deu certo aqui, acho até que esse tipo de enredo, da maneira que você escolher pra contar a história, pedia que tivesse isso. Chega a ser esquisito e bom de um jeito engraçado como parece que estou lendo poesia, por mais que o texto se trate de algo pesado, me deliciando com cada palavra, cada ponto, contido em suas linhas.
Em outras palavras, é mais do que me sentir na história, é estar na história. E provocar esse tipo de sentimento é algo que poucas pessoas conseguem fazer. Fique feliz por ser uma delas.
Uma coisa que me marcou bastante (e eu me senti na obrigação de fazer um quote) foi "O dinheiro era o novo ditador, dez mil vezes pior que Hitler". Não preciso nem dizer porquê, né?
Parando um pouco de te bajular pela descrição e narrativa, falemos dos personagens. Uma coisa que eu não esperava é que alguém tivesse a ousadia de colocar um personagem mais velho, muito menos que ele seria pai de algum deles e, olha, outra coisa que eu gostei. No começo foi difícil imaginar o BaekHyun como pai do KyungSoo, mas eu gostei disso, gostei mesmo, e foi interessante, sabe?
Você montou toda uma história por trás dos personagens, um motivo pra cada um deles ser o que era e para continuarem sendo por querer, além de mostrar como o Sehun e o Kai se conheceram. O KyungSoo, por exemplo, nossa! Nunca detestei tanto um KyungSoo na vida, com toda aquela ganância sem nem se importar com o pai, por pior que ele fosse. O lado bom é que ele não queria que acontecesse nada com a mãe, o que mostrou que, lá no fundo, ele não era tão ruim assim.
Já o Sehun, foi interessante você mostrar para o leitor a família dele, a mãe usuária de drogas que ele não gostava, os irmãos que ele se sentia no dever de cuidar. É um desejo nobre esse, apesar de todas as barbaridades que ele passou a fazer pra cumpri-lo, e ele querer mudar de vida, não querer levar tudo isso por muito tempo foi importante pra história. Ele tinha humanidade.
Por outro lado, o Kai era possessivo, não só com o dinheiro. Ele gostava da fama que ele tinha, de ser temido pelos sida, de fazer o que fazia e, de quebra, ainda conseguir o dinheiro tão almejado. Ele gostava da tortura, mas também gostava do Sehun por inteiro, não só do corpo. Acho que, no fundo, Kai era quase que dependente. Queria proteger e estar do lado, mas também não era sensível o tempo todo e tinha medo de perder o Sehun. Acho que por isso ele quis liberar o dinheiro aos poucos, pra não correr o risco de perdê-lo.
Particularmente, gostei de como mostrou a maldade dele, como narrou sua aparência nesses momentos e confesso que a morte do Lulu foi a parte que eu mais sofri nessa bodega toda! Eu não esperava que ele morresse, mas... tô sem palavras até agora, olha!
Já o BaekHyun, que resistência. hm? Juro que pensei que ele morreria a qualquer momento ou que o plano não daria certo no final, mas o Kai tinha seus truques e, bom, deu no que deu. O legal é que você lembrou dos efeitos colaterais dos medicamentos e de dar um bom motivo para o cara não morrer com tantas doses. Mas foi importante pra história você mostrar que ele tinha a vida que tinha porque a esposa, apesar de não gostar das traições, ainda preferia o dinheiro e ele precisava dela pra manter as aparências enquanto ele se divertia com os garotos. Que fique claro que eu não estou colocando a culpa somente nela, mas afirmando que nessa história toda todo mundo tinha sua parcela de culpa.
Outra coisa que achei super legal foi que você tratou da relação Sekai sempre levando em conta o dinheiro, mas sem deixar de lado o sentimentalismo e a sensualidade que a gente já conhece. Você usou de erotismo sem ser vulgar, foi detalhada apesar de não ser prolixa e... não tenho mais nada a dizer sobre porque as minhas palavras foram por água abaixo depois que eu li essas indecências... Aliás, não estou certa disso, mas acho que foi o primeiro lemon que eu li escrito por você.
Já sobre erros, acho que essa foi a vez que menos encontrei. Uma coisa que me incomodou foi que umas duas vezes ao longo da história você literalmente comeu palavras. Não sei se foi na hora de digitar e passou despercebido na revisão, mas foi isso. Teve erros de digitação bem comuns também, mas não muitos; pontuação e coesão e coerência porque tinha o nome do KyungSoo num trecho aí que ele não estava na cena. Eu tive até que ler de novo pra ver se eu tinha comido bola, mas foi isso mesmo. Enfim, se eu encontrei seis erros foi muito.
E, olha, quero ler de novo. Não sei o que será da minha vida quando eu não tiver fanfics suas pra ler. <3
~Tay