PREPARA! Esse comentário virou um capítulo!
Bom... Vamos lá.
Eu demorei pra terminar de ler porque eu estava lendo e já escrevendo o comentário, mas teve uma parte que você me prendeu tanto ao texto que, quando eu vi, tinha passado metade da fanfic sem eu anotar. Vou com calma pra organizar e lembrar de tudo, mas isso ainda pode sair confuso.
Ao contrário da Gabi, eu não chorei. Eu acho que já estava preparada, esperando o pior e tal e por isso não rolou, mas o coração apertou tanto que deu até crise de tosse -q (sério). Eu esperava mesmo que o final fosse trágico, que eles não ficassem junto, que um deles ou os dois morressem, que o Sehun seria desmontado às pressas e que, talvez, o JongIn se sacrificasse por ele (bem à lá Error do VIXX mesmo) e eu confesso que, se fosse assim que essa fanfic tivesse acabado, eu ia chorar tanto, mas tanto... que eu ia secar! Mas aí, lendo, percebi que você não daria um final assim (ou pelo menos eu queria acreditar que não) e comecei a pensar que você faria sim uma atrocidade com algum deles porque já tinha me feito entender isso, mas que daria ao leitor uma luz no fim do túnel. Com essa esperança, finalizei a leitura.
Antes de eu comentar o resto, quero contar uma coisa engraçada. Durante a leitura, a Gabi me mandava mensagens do tipo - vou até pegar o celular - "Pra mim pode por a Sekai_Mato em primeiro pq ta foda demais". Aí quando eu li isso eu pensei: “Pronto. Se a Gabi disse isso é porque tá boa mesmo porque, pode parecer que eu sou a chata, mas ela ainda é pior quando se trata de escrita (que ela não leia isso HAHA) e falo isso porque ela é a beta de Filhos do Sol e eu levo muitos puxões de orelha virtuais! Mas voltando ao ponto, se ela disse que estava nesse nível é porque estava mesmo.
Aí pronto, né? Eu já estava aqui com altas expectativas desde que você contou que estava pesquisando sobre robôs para a história, daí depois tu postou e eu li a sinopse, daí fiquei empolgada pra ler, tanto que deixei a sua por último porque pensei que seria a melhor. Não vou contar se foi a melhor pra mim agora, né? Vamos guardar suspense. Mas eu fiquei feliz de ver você, uma autora e amiga que eu gosto tanto, apostando num gênero tão difícil pela primeira vez e se dar bem como se sempre escrevesse coisas do tipo! Sério, estou orgulhosa! Agora sou eu quem vai sair mostrando pra todo mundo, mas vou mostrar a sua fanfic <3
Mas deixa eu parar de enrolar e continuar ou não acabo esse comentário hoje.
Gostei de você não apresentar o Kai de cara, de começar com uma fala dele e, só depois do seu discurso impressionante, ele mesmo dizer seu nome. É uma coisa que a gente não tá acostumado a ver o tempo todo e aqui deu muito certo, não só nessa cena em particular, como nas seguintes. E você fez com tanta maestria o que eu me esforço tanto pra conseguir fazer em FdS... Você explicou como tudo funciona sem ser prolixa, sem ser formal demais e de uma maneira espontânea (através dos diálogos e anotações do JongIn), que foi literalmente um "manual para leigos": qualquer tipo de leitor consegue entender, não precisa de definição no dicionário nem legenda. Nesse tipo de enredo, isso é MUITO IMPORTANTE e eu, de novo, estou orgulhosa de você por isso! <3
Pensa que o orgulho acabou aí? Eu notei que fez pesquisas e não foi só da parte robótica da coisa. Você levou à sério o que eu já tinha falado em um dos concursos anteriores sobre a anatomia do personagem em cenas que você fala detalhadamente do corpo, como é de praxe em cenas gore, com corpos abertos e tal. Eu comecei a comemorar isso porque não é sempre que as pessoas levam a sério as críticas construtivas, mas com você não foi coisa de falar com as paredes. Você absorveu e vai levar pra vida porque é assim que a coisa funciona. Quando você falou sobre o nome do osso e tal eu pensei "ah, essa aprendeu a lição!" e, nossa, não tenho nem palavras para descrever o que eu tô sentindo! Acho que tem um olho na minha lágrima. Não, pera, é um cisco.
Voltando ao foco, gostei de como apresentou os outros personagens, fugindo do padrão tão conhecido de apresentar roupas, falar da vida e todo o mais. Você faz isso de forma tão espontânea, tão natural que quando eu vi, conheci todos os personagens como se nunca houvesse precisado de apresentações. E vamos combinar que o Chanyeol como amigo deve ser uma comédia, é cada comentário que ele faz! Isso sem contar as piadas internas entre ele e o JongIn e não vou nem comentar sobre o sonho com doces que ele teve!
EU RI DO KAI “ESCULPINDO” AUHSUAHUSHUAHSUHAUSHAUSH Eu me perguntei se ele usaria aquilo ou não! UAHSUAHUSHAUHSUHAUSHAUSH
AGORA PARA TUDO! O NOME DO CACHORRO ERA XIUMIN! AUHSUHAUHSUHAUSUAHSUAHUSHAUHS
Ainda falando sobre os personagens, fiquei o tempo todo pensando o quão bem você os desenvolveu! Dava pra notar a personalidade diferente de cada um deles, até o comportamento e visões de mundo! Foi incrível! E eu fiquei com um ódio mortal do pai do JongIn, diga-se de passagem!
Até os cenários que você monta não precisam de muita descrição e você apresenta tudo em pouco tempo, incluindo a maneira como funciona e as particularidades, como no caso do apartamento do Kai, que é bagunçado com peças, ferramentas e louça pela sala. Mostra a humanidade do personagem, já que ninguém é perfeito, o que era de muita importância num enredo que falava exatamente sobre isso.
E o que falar sobre o dinheiro? Jesus Cristo! Eu e a Gabi jamais tínhamos pensado em uma fanfic que traria a robótica e quando você falou que ia rolar robô eu pensei "mas como assim robô num tema sobre dinheiro?". Você me surpreendeu. De novo, pra variar -q
Olha, não sei como é para as outras pessoas, mas pra mim, que gosto de robótica e outros temas científicos, além de curtir horrores ficção científica, é um deleite quando o autor resolve explicar como as coisas funcionam. Aí, quando você colocou o Kai pra apresentar o conteúdo das caixas e explicar para que todo aquele aparato serve, eu li de novo porque eu super curti mesmo (olha o nível de vício no tema). O melhor de tudo é que você fez tudo isso ter um sentido pra acontecer: como ele podia ingerir líquidos, como chorava, onde era ligado e o motivo disso, como ele não precisava se carregar, todas essas coisas que, somadas, foi quase como se você mesma tivesse criado o seu androide particular sem me contar. Olha, se foi isso mesmo, me ensina a fazer ele chorar porque eu preciso fazer isso no KyungSoo de mentirinha de Filhos do Sol UAHSUHAUHSUAHUSAHS
Deixando as piadas internas de lado, deixa eu continuar esse comentário.
O que dizer do Luhan? Cara... Sabe quando você tem tudo e nada a dizer ao mesmo tempo? Quando ele surgiu na história, pensei que ele era algo íntimo do Kai, mas depois pensei que ele era só um coadjuvante, um peão em meio às outras mais renomadas peças de xadrez. Só que aí você me surpreendeu, fazendo o bendito surgir no apartamento e sacar que o Sehun era um androide e que o JongIn estava escondendo ele, mentindo para o pai. Aí pronto, né? Aí o peão mostrou que não foi para a batalha à toa e, por pouco, não matou o rei e a rainha, o nosso querido SeKai. Você está de parabéns por isso porque, até então, eu achava que o BaekHyun contaria ou o pai do Kai descobriria, mas você mostrou o contrário sem fazer o personagem ser tão participativo na história.
Outra coisa: seus personagens não são indestrutíveis. Até o Kai, nosso grande herói, saiu ferido, não deu uma de super homem e saiu ileso. De novo, você fez seu personagem ser humano, não só parecer como um e isso é muito importante. Escritores tendem a criar personagens perfeitos, sabe? Podem ser cheios de problemas, mas passam por eles num piscar de olhos quase sem um arranhão. Às vezes, por mais que isso possa parecer cruel da minha parte, é interessante apostar num corte no dedo, uma perna quebrada, um tiro de raspão, uma queda ao tropeçar... coisas que acontecem com a gente no dia a dia incluindo coisas que podem acontecer com o personagem no dia a dia dele. Afinal, que tipo de personagem consegue sair ileso mesmo no meio de um tiroteio?
Eu nunca pensei que fosse imaginar o Sehun careca, mas gostei de ele mesmo escolher o nome, a peruca e tal. Gostei de ele agir de forma infantil no início e ir aprendendo aos poucos, a maneira como falava das coisas que gostava, como perceber que o Chanyeol o tratava como um irmão. Gostei da inocência dele não ser exagerada e do JongIn não se aproveitar dela.
Você não faz ideia do quanto eu gostei de você ter feito o Kai narrar a história, o que sentia, apresentar as experiências do Sehun, através de suas anotações. Eu sou super fã de narrativa em 3º pessoa exatamente porque ela te dá a liberdade de narrar os fatos por inteiro e acho que esse tipo de enredo pede isso, mas quando você me veio com aquelas anotações que vinham acompanhadas daquele quê científico, aquela pegada de observador, mas ainda assim, sua opinião como criador e como homem, humano... por pouco não chorei de orgulho porque foi uma mistura muito bem feita!
Eu já estava esperando o pior dos finais, aí você me veio com a ideia de que o Sehun queria chorar. Mano... Pra quê? Eu só faltei começar a chorar desde essa linha porque eu fiquei imaginando: a coisa vai ficar mais tensa ainda quando o robô começar a chorar no final da história. E quando eu cheguei na parte em que o Kai diz para o Chanyeol que o Sehun colou a abertura que levava ao chip e que a única maneira de ele abrir seria fazendo o outro sentir dor... Mano... Cada coisa passou pela minha cabeça... Quase que eu te pergunto como faz pra EU não chorar no final, porque tudo indicava que seria assim.
A maneira como você terminou o primeiro capítulo, com todo aquele suspense, foi incrível. É assim que costumo dizer que é preciso terminar um capítulo: deixar o gostinho de quero mais que a gente já conhece, e você fez isso muito bem. Na verdade, eu quase te xinguei por parar na melhor parte, ainda bem que tinha a continuação.
Já sobre erros (porque eu preciso falar deles, né?) teve muitos de digitação e palavras que sabe-se lá para onde foram. Também encontrei alguns de pontuação e acentuação no caminho, mas nada muito grave, fique tranquila. Não sei se você teve tempo de revisar, mas acho que dá pra corrigir fazendo isso.
E... É. É melhor eu parar por aqui antes que eu dobre o número de linhas desse comentário.
Estou muito orgulhosa de você, de como você já cresceu na escrita desde o primeiro concurso meu que você participou. Estou feliz, muito feliz por isso! AI MEU DEUS, COMO FAZ PRA TE TATUAR NA TESTA E SAIR EXIBINDO POR AÍ?
Enfim, continue escrevendo. Cada linha que você cria é um elemento novo num mundo que é só seu. Só lembre de me convidar pra entrar, postando suas linhas, tá? -q
Obrigada por participar e por ser incrível <3
Bom... Vamos lá.
Eu demorei pra terminar de ler porque eu estava lendo e já escrevendo o comentário, mas teve uma parte que você me prendeu tanto ao texto que, quando eu vi, tinha passado metade da fanfic sem eu anotar. Vou com calma pra organizar e lembrar de tudo, mas isso ainda pode sair confuso.
Ao contrário da Gabi, eu não chorei. Eu acho que já estava preparada, esperando o pior e tal e por isso não rolou, mas o coração apertou tanto que deu até crise de tosse -q (sério). Eu esperava mesmo que o final fosse trágico, que eles não ficassem junto, que um deles ou os dois morressem, que o Sehun seria desmontado às pressas e que, talvez, o JongIn se sacrificasse por ele (bem à lá Error do VIXX mesmo) e eu confesso que, se fosse assim que essa fanfic tivesse acabado, eu ia chorar tanto, mas tanto... que eu ia secar! Mas aí, lendo, percebi que você não daria um final assim (ou pelo menos eu queria acreditar que não) e comecei a pensar que você faria sim uma atrocidade com algum deles porque já tinha me feito entender isso, mas que daria ao leitor uma luz no fim do túnel. Com essa esperança, finalizei a leitura.
Antes de eu comentar o resto, quero contar uma coisa engraçada. Durante a leitura, a Gabi me mandava mensagens do tipo - vou até pegar o celular - "Pra mim pode por a Sekai_Mato em primeiro pq ta foda demais". Aí quando eu li isso eu pensei: “Pronto. Se a Gabi disse isso é porque tá boa mesmo porque, pode parecer que eu sou a chata, mas ela ainda é pior quando se trata de escrita (que ela não leia isso HAHA) e falo isso porque ela é a beta de Filhos do Sol e eu levo muitos puxões de orelha virtuais! Mas voltando ao ponto, se ela disse que estava nesse nível é porque estava mesmo.
Aí pronto, né? Eu já estava aqui com altas expectativas desde que você contou que estava pesquisando sobre robôs para a história, daí depois tu postou e eu li a sinopse, daí fiquei empolgada pra ler, tanto que deixei a sua por último porque pensei que seria a melhor. Não vou contar se foi a melhor pra mim agora, né? Vamos guardar suspense. Mas eu fiquei feliz de ver você, uma autora e amiga que eu gosto tanto, apostando num gênero tão difícil pela primeira vez e se dar bem como se sempre escrevesse coisas do tipo! Sério, estou orgulhosa! Agora sou eu quem vai sair mostrando pra todo mundo, mas vou mostrar a sua fanfic <3
Mas deixa eu parar de enrolar e continuar ou não acabo esse comentário hoje.
Gostei de você não apresentar o Kai de cara, de começar com uma fala dele e, só depois do seu discurso impressionante, ele mesmo dizer seu nome. É uma coisa que a gente não tá acostumado a ver o tempo todo e aqui deu muito certo, não só nessa cena em particular, como nas seguintes. E você fez com tanta maestria o que eu me esforço tanto pra conseguir fazer em FdS... Você explicou como tudo funciona sem ser prolixa, sem ser formal demais e de uma maneira espontânea (através dos diálogos e anotações do JongIn), que foi literalmente um "manual para leigos": qualquer tipo de leitor consegue entender, não precisa de definição no dicionário nem legenda. Nesse tipo de enredo, isso é MUITO IMPORTANTE e eu, de novo, estou orgulhosa de você por isso! <3
Pensa que o orgulho acabou aí? Eu notei que fez pesquisas e não foi só da parte robótica da coisa. Você levou à sério o que eu já tinha falado em um dos concursos anteriores sobre a anatomia do personagem em cenas que você fala detalhadamente do corpo, como é de praxe em cenas gore, com corpos abertos e tal. Eu comecei a comemorar isso porque não é sempre que as pessoas levam a sério as críticas construtivas, mas com você não foi coisa de falar com as paredes. Você absorveu e vai levar pra vida porque é assim que a coisa funciona. Quando você falou sobre o nome do osso e tal eu pensei "ah, essa aprendeu a lição!" e, nossa, não tenho nem palavras para descrever o que eu tô sentindo! Acho que tem um olho na minha lágrima. Não, pera, é um cisco.
Voltando ao foco, gostei de como apresentou os outros personagens, fugindo do padrão tão conhecido de apresentar roupas, falar da vida e todo o mais. Você faz isso de forma tão espontânea, tão natural que quando eu vi, conheci todos os personagens como se nunca houvesse precisado de apresentações. E vamos combinar que o Chanyeol como amigo deve ser uma comédia, é cada comentário que ele faz! Isso sem contar as piadas internas entre ele e o JongIn e não vou nem comentar sobre o sonho com doces que ele teve!
EU RI DO KAI “ESCULPINDO” AUHSUAHUSHUAHSUHAUSHAUSH Eu me perguntei se ele usaria aquilo ou não! UAHSUAHUSHAUHSUHAUSHAUSH
AGORA PARA TUDO! O NOME DO CACHORRO ERA XIUMIN! AUHSUHAUHSUHAUSUAHSUAHUSHAUHS
Ainda falando sobre os personagens, fiquei o tempo todo pensando o quão bem você os desenvolveu! Dava pra notar a personalidade diferente de cada um deles, até o comportamento e visões de mundo! Foi incrível! E eu fiquei com um ódio mortal do pai do JongIn, diga-se de passagem!
Até os cenários que você monta não precisam de muita descrição e você apresenta tudo em pouco tempo, incluindo a maneira como funciona e as particularidades, como no caso do apartamento do Kai, que é bagunçado com peças, ferramentas e louça pela sala. Mostra a humanidade do personagem, já que ninguém é perfeito, o que era de muita importância num enredo que falava exatamente sobre isso.
E o que falar sobre o dinheiro? Jesus Cristo! Eu e a Gabi jamais tínhamos pensado em uma fanfic que traria a robótica e quando você falou que ia rolar robô eu pensei "mas como assim robô num tema sobre dinheiro?". Você me surpreendeu. De novo, pra variar -q
Olha, não sei como é para as outras pessoas, mas pra mim, que gosto de robótica e outros temas científicos, além de curtir horrores ficção científica, é um deleite quando o autor resolve explicar como as coisas funcionam. Aí, quando você colocou o Kai pra apresentar o conteúdo das caixas e explicar para que todo aquele aparato serve, eu li de novo porque eu super curti mesmo (olha o nível de vício no tema). O melhor de tudo é que você fez tudo isso ter um sentido pra acontecer: como ele podia ingerir líquidos, como chorava, onde era ligado e o motivo disso, como ele não precisava se carregar, todas essas coisas que, somadas, foi quase como se você mesma tivesse criado o seu androide particular sem me contar. Olha, se foi isso mesmo, me ensina a fazer ele chorar porque eu preciso fazer isso no KyungSoo de mentirinha de Filhos do Sol UAHSUHAUHSUAHUSAHS
Deixando as piadas internas de lado, deixa eu continuar esse comentário.
O que dizer do Luhan? Cara... Sabe quando você tem tudo e nada a dizer ao mesmo tempo? Quando ele surgiu na história, pensei que ele era algo íntimo do Kai, mas depois pensei que ele era só um coadjuvante, um peão em meio às outras mais renomadas peças de xadrez. Só que aí você me surpreendeu, fazendo o bendito surgir no apartamento e sacar que o Sehun era um androide e que o JongIn estava escondendo ele, mentindo para o pai. Aí pronto, né? Aí o peão mostrou que não foi para a batalha à toa e, por pouco, não matou o rei e a rainha, o nosso querido SeKai. Você está de parabéns por isso porque, até então, eu achava que o BaekHyun contaria ou o pai do Kai descobriria, mas você mostrou o contrário sem fazer o personagem ser tão participativo na história.
Outra coisa: seus personagens não são indestrutíveis. Até o Kai, nosso grande herói, saiu ferido, não deu uma de super homem e saiu ileso. De novo, você fez seu personagem ser humano, não só parecer como um e isso é muito importante. Escritores tendem a criar personagens perfeitos, sabe? Podem ser cheios de problemas, mas passam por eles num piscar de olhos quase sem um arranhão. Às vezes, por mais que isso possa parecer cruel da minha parte, é interessante apostar num corte no dedo, uma perna quebrada, um tiro de raspão, uma queda ao tropeçar... coisas que acontecem com a gente no dia a dia incluindo coisas que podem acontecer com o personagem no dia a dia dele. Afinal, que tipo de personagem consegue sair ileso mesmo no meio de um tiroteio?
Eu nunca pensei que fosse imaginar o Sehun careca, mas gostei de ele mesmo escolher o nome, a peruca e tal. Gostei de ele agir de forma infantil no início e ir aprendendo aos poucos, a maneira como falava das coisas que gostava, como perceber que o Chanyeol o tratava como um irmão. Gostei da inocência dele não ser exagerada e do JongIn não se aproveitar dela.
Você não faz ideia do quanto eu gostei de você ter feito o Kai narrar a história, o que sentia, apresentar as experiências do Sehun, através de suas anotações. Eu sou super fã de narrativa em 3º pessoa exatamente porque ela te dá a liberdade de narrar os fatos por inteiro e acho que esse tipo de enredo pede isso, mas quando você me veio com aquelas anotações que vinham acompanhadas daquele quê científico, aquela pegada de observador, mas ainda assim, sua opinião como criador e como homem, humano... por pouco não chorei de orgulho porque foi uma mistura muito bem feita!
Eu já estava esperando o pior dos finais, aí você me veio com a ideia de que o Sehun queria chorar. Mano... Pra quê? Eu só faltei começar a chorar desde essa linha porque eu fiquei imaginando: a coisa vai ficar mais tensa ainda quando o robô começar a chorar no final da história. E quando eu cheguei na parte em que o Kai diz para o Chanyeol que o Sehun colou a abertura que levava ao chip e que a única maneira de ele abrir seria fazendo o outro sentir dor... Mano... Cada coisa passou pela minha cabeça... Quase que eu te pergunto como faz pra EU não chorar no final, porque tudo indicava que seria assim.
A maneira como você terminou o primeiro capítulo, com todo aquele suspense, foi incrível. É assim que costumo dizer que é preciso terminar um capítulo: deixar o gostinho de quero mais que a gente já conhece, e você fez isso muito bem. Na verdade, eu quase te xinguei por parar na melhor parte, ainda bem que tinha a continuação.
Já sobre erros (porque eu preciso falar deles, né?) teve muitos de digitação e palavras que sabe-se lá para onde foram. Também encontrei alguns de pontuação e acentuação no caminho, mas nada muito grave, fique tranquila. Não sei se você teve tempo de revisar, mas acho que dá pra corrigir fazendo isso.
E... É. É melhor eu parar por aqui antes que eu dobre o número de linhas desse comentário.
Estou muito orgulhosa de você, de como você já cresceu na escrita desde o primeiro concurso meu que você participou. Estou feliz, muito feliz por isso! AI MEU DEUS, COMO FAZ PRA TE TATUAR NA TESTA E SAIR EXIBINDO POR AÍ?
Enfim, continue escrevendo. Cada linha que você cria é um elemento novo num mundo que é só seu. Só lembre de me convidar pra entrar, postando suas linhas, tá? -q
Obrigada por participar e por ser incrível <3