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História Stockholm Syndrome - Combustão


Escrita por: fuckinpcy

Notas do Autor


Oi gente, não me matem :'''')
Bom, depois de quase cinco meses, cá estou eu de novo ~~
Eu vou explicar o motivo da demora, e tipo, mesmo que pareça meio idiota, isso meio que me destrói.
Eu amo escrever fics, sabem? amo fazer a estória e tal, só que quando chega no lemon... Eu sou um desastre. Já li tantos ótimos que quando olhos os meus eu fico bem pra baixo...
Eu já reescrevi o lemon desse capítulo umas sete vezes, e mesmo assim não gostei desse que vocês vão ler. Me sinto uma merda por estar colocando aqui uma parte da estória que eu sei que muitos não vão gostar, mas a fic já tá bastante atrasada.
Outra coisa também... Digamos que eu ando meio estranha, sabem? Meio fechada e sem vontade de fazer nada, isso levou à falta de inspiração.
Só que não se preocupem, meu maior problema era com lemons, agora que já passou, eu vou voltar a ser ativa nas atts <3
Obrigado pelos comentários no último capítulo, porque gente... Eu fiquei tão feliz os lendo e sinceramente, foram eles que me deram ânimo pra voltar a escrever.
Amo vocês e boa leitura <3

Capítulo 8 - Combustão


Fanfic / Fanfiction Stockholm Syndrome - Combustão

Combustão

 

Naquele dia, as coisas foram mais calmas que o normal. Chanyeol e Baekhyun não trocaram palavra alguma, pois o garoto menor havia passado a manhã dormindo e o mais alto ficou fora a tarde toda, sem dar muitas explicações sobre onde estava indo.

Durante o tempo em que Chanyeol havia ficado fora, a única coisa que Baekhyun fazia para tirar o tédio era vasculhar as roupas do maior, provando cada uma delas. Gostava do cheiro que as mesmas deixavam em seu corpo. O cheiro do Park lhe acalmava.

Entretanto, o que realmente lhe chamou atenção, foi o aparelho de celular de Chanyeol dentro do bolso de uma de suas calças, provavelmente teria esquecido o mesmo ali. Controlou-se ao máximo para não ficar bisbilhotando algo tão pessoal, mas a curiosidade fora maior.

Enfiou a mão dentro do bolso da calça e tocou o celular com hesitação. Clicou no único botão que havia e viu a tela acender, mostrando a parte bloqueada, era uma senha de quatro dígitos. Ao contrário de muitos, Baekhyun apenas sorriu travesso ao ver aquilo, era bom em desvendar aquele tipo de código. Na verdade, achou que teria de fazer algo mais elaborado, porém assim que a tela se desligou, a marca dos dedos de Chanyeol ainda estavam ali. Depois de tentar oito combinações, a tela finalmente fora desbloqueada.

1127

Mesmo curioso para saber do que se tratava aquele número, preferiu se direcionar às mensagens. A maioria, Chanyeol certamente havia apagado, mas as mais recentes foram justamente as que Baekhyun não queria ter visto.

 

Eu vou passar aí pela tarde.

O que vai ser hoje?

Eu só quero que você me chupe.

Tudo bem. Senti falta do seu pau, Yeol.

Me chame de Yeol de novo e você nunca mais vai ver meu pau, garota.

</3

 

Então era isso.

Chanyeol tinha passado a tarde fora porque alguma vadiazinha estava o chupando.

Com uma risada sem humor algum, Baekhyun apenas bloqueou o celular e o jogou em qualquer lugar do guarda-roupa. Mesmo sabendo que não tinha o direito de cobrar nada de Chanyeol em relação à isso, quis chorar.

- Merda...

Sussurrou para si mesmo ao sentir seu nariz arder e a visão ficar embaçada. Não era bom o suficiente para o Park? Se o problema fosse a aparência, Baekhyun podia mudar. Se fosse o jeito de ser, ele podia mudar também, então porque sempre parecia que Chanyeol nunca iria gostar de si? Era tão inútil assim?

Com tais pensamentos rodando sua cabeça, o Byun soltou um grito sôfrego, na medida em que corria pelos cômodos da casa, quebrando tudo que via pela frente. Não se lembrava de ser assim antes, mas agora seu lado impulsivo sempre falava mais alto, obrigando-o a fazer coisas sem nem ao menos se dar o trabalho de pensar antes.

Derrubou jarros, copos, pratos e até mesmo lâmpadas, se desfazendo numa gargalhada seca ao ver aquele mar de cacos de vidro por toda a cozinha e sala. Dessa vez, não ousou se mutilar com aquilo, apenas sentou-se no sofá e cantarolou uma música calma ao fechar dos olhos. O sono repentino o dominara completamente.

 

 

×

 

 

- E aí, o que houve agora?

Kai soltou uma risada sarcástica, jogando o resto do baseado no cinzeiro. Levantou-se da cama e vestiu sua boxer novamente. Encostou-se a porta do quarto, bagunçando seus cabelos.

- Kyungsoo veio me procurar, queria ir tomar alguma coisa comigo. Não aceitei por orgulho, mas...

- Você ainda gosta daquele professor? Sério isso, Jongin?

- Eu sou um trouxa.

- Você é.

- E você? O que aconteceu?

- Luhan aconteceu. O garoto enlouqueceu, agora não quer mais dar pra mim.

- Ele quer ser o ativo? Devia deixar, até porque virgem sua bunda não é mais há um tempo, sabe...

- Não, seu idiota! Digo, ele não quer mais transar comigo.

- Você é burro? Luhan sempre disse que gosta de você. Você acha mesmo que ele ia passar o resto da vida transando com você enquanto você namora o amigo dele?

Sehun revirou os olhos, acendendo outro baseado. Depois de uma tragada longa, ele apenas andou até o moreno, sem dar a mínima sobre sua nudez exposta, e mordeu um dos lábios fartos, rindo soprado em seguida.

- E se eu estiver gostando de você, Kai?

- Aí eu vou rir e depois mandar você ir se foder, porque você não gosta de ninguém, Oh Sehun.

Silêncio. Bem, só até ambos caírem na gargalhada, trocando um beijo molhado e voraz.

- Jongin-ah, eu te amo, okay?

- Aham, eu sei disso, agora para de ser gay e vamos transar, você me fez pensar no Kyungsoo e eu fiquei bolado.

- Quer segunda rodada? Tá, mas eu vou ser o ativo agora.

- Tanto faz.

 

 

×

 

 

Por ser tarde da noite, Chanyeol entrou na casa em passos silenciosos, a escuridão tomava conta de todo o cômodo. Mesmo tomando cuidado, não conseguiu abafar os estranhos ruídos de vidro quebrando por onde ele pisava. O Park procurou o interruptor, mas a lâmpada simplesmente não acendia.

- Baekhyun?

Chamou, estranhando demais toda aquela situação. Logo fora ouvida uma risadinha travessa vindo da escada. A partir da chama de um isqueiro nas mãos do menor, Chanyeol conseguiu ver o rosto afeminado sorrir para si.

- O que você fez? Por que em todos os lugares que eu piso, sinto cacos de vidro embaixo das minhas botas? Baek... Por que as lâmpadas não estão acendendo?

- Channie-ah... A boca dela é tão boa assim?

- O quê? Eu estou falando sério, me responde!

- Eu também sei fazer muitas coisas com a boca, os amigos do papai sempre ficavam satisfeitos.

- Os... Amigos do seu pai? Mas o que você está dizendo?

- Me deixa mostrar que eu posso te chupar melhor que ela.

Chanyeol arqueou as sobrancelhas, ainda confuso. Não por muito tempo, já que seu raciocínio era rápido.

- Você pegou meu celular?

- O que significa mil cento e vinte e sete?

E aquele velho silêncio habitava novamente entre os dois.

Baekhyun percebeu que o Park não falaria tão cedo, então não insistiu. Em passos lentos, andou até Chanyeol, sem se importar se poderia se machucar com tantos cacos de vidro espalhados pelo chão. Uma de suas mãos foi até a bochecha do maior, acariciando a área com o polegar.

Chanyeol manteve seu olhar fixo no de Baekhyun. Nada ali na sala poderia ser visto com clareza, mas a luz da lua iluminava bem o os olhos castanhos do menor. Suas íris percorriam todo o rosto de Chanyeol.

Ao colar sua testa na do maior, foi a vez de Chanyeol agir.

A mão gigante do Park dirigiu-se até o queixo de Baekhyun, seu polegar foi diretamente até os lábios bem desenhados, traçando a linha bem feita com calma.

- Por que você me evita, Chan? - Num tom aveludado, Baekhyun perguntou. – Eu já estou ferrado de qualquer forma, então só faça o que tiver vontade, por que você sabe que eu quero.

Chanyeol fechou os olhos pelos exatos dez segundos, suspirando tão pesado que parecia até que estava tomando a decisão mais importante de sua vida.

Quem sabe fosse, de fato.

Quando Chanyeol abriu os olhos novamente, Baekhyun surpreendeu-se de verdade ao notar um sorriso leve e sem malícia no rosto do mais alto.

- Que se dane.

Foi a única frase a sair da boca do Park antes de uma de suas mãos pressionarem a nuca de Baekhyun, colando os lábios necessitadamente.

Talvez o Byun não soubesse, mas aquele ato significava bem mais do que aparentava. Mesmo sendo o louco que o garoto era, Chanyeol, por algum motivo, queria acreditar que os sentimentos de Baekhyun por si eram reais, e por isso, acabou por apostar todas as suas fichas de sanidade no baixinho que, nesse momento, passava seus braços pelo pescoço do mais alto, o trazendo para mais perto até o beijo ser aprofundado.

As línguas dançavam suavemente num ósculo cheio de desejo e expectativa, ambos estavam cientes que aquele ato era o início de algo que desejavam há um tempo.

Por causa dos cacos de vidro no chão, Baekhyun apressou-se em tomar impulso e rodear com suas pernas a cintura do maior, sentindo as mesmas serem tomadas pelas mãos grandes apertando a carne com vontade.

Cambaleante por conta do menor em seus braços e o escuro que não facilitava, Chanyeol andou até o sofá mais próximo, jogando o Byun ali. Este observava o quão belo era o rapaz em pé à sua frente, com o rosto parcialmente iluminado pela luz que era provinda da lua. Os lábios avermelhados, refletindo o calor do que ambos sentiam.

- Channie... – Baekhyun estendeu os braços, flexionando os dedos para chamar o Park, este que não perdeu muito tempo e tirou num ato rápido a jaqueta e a regata que vestia, alojando-se entre as pernas do pequeno. As testas encostaram-se, fazendo com que as respirações descompassadas se misturassem. O único barulho entre eles agora era o da chuva forte que caía lá fora. Isso antes do Byun quebrar o silêncio. – Você... Você promete que não vai se arrepender?

Chanyeol não respondeu.

Baekhyun queria chorar. Afinal, quando é que ele não quer chorar?

Chanyeol segurou o pulso do pequeno, deslizando sua mão até os dedinhos se encontrarem.

Baekhyun chorou.

Era uma promessa.

 

 

×

 

 

- Ah! – O Byun gemeu de dor assim que suas costas bateram contra a porta de madeira do quarto de Chanyeol, mas isso não o impediu de continuar descendo o quadril fervorosamente de encontro ao membro desperto do maior, que se apoiava nas coxas do outro para ondular seu corpo em investidas que se tornavam cada vez mais fortes, de acordo com o tesão que sentia.

Chanyeol tinha sede de experimentar o corpo do pequeno, lambia e mordia a pele fina de seu pescoço como há um tempo queria fazer. Virou o corpo e se guiou junto ao menor até sua cama, o jogando ali. Ambos já não tinham mais camisa no corpo, Baekhyun só usava uma boxer azulada e Chanyeol desabotoava rapidamente sua calça jeans. Assim que puxou a calça para fora de seu corpo, seus lábios carnudos encontraram os fininhos de Baekhyun, o beijo não era tão feroz como os que trocaram antes, dessa vez parecia tudo mais calmo, os dedos longos do menor perdiam-se nos cabelos macios da nuca do Park, puxando devagarinho o lábio avermelhado entre seus dentes afiados.

As línguas provavam seus sabores sem pressa alguma, o corpo maior movia-se lenta e eroticamente entre as pernas fartas de Baekhyun, que só se abria mais ainda para o Park.

Por um instante, num surto de adrenalina, Chanyeol encarou Baekhyun, passando os olhos pelos detalhes de seu rosto. As respirações se misturavam e aquilo só fazia o desejo arder cada vez mais nas peles alvas.

- Fica comigo, Baekhyun.

A voz rouca soou como uma ordem, mas o garoto menor sabia que era um pedido. Park Chanyeol, naquele momento, apenas não queria ficar sozinho.

Solidão.

Baekhyun sabia o que era isso.

Era incrível como, mesmo cercado por tanta gente, Baekhyun se sentia sozinho na maior parte do tempo, talvez ele só precisasse encontrar alguém como ele pra que a solidão de ambos fosse embora.

Talvez esse alguém fosse Park Chanyeol.

O Byun abriu seu sorriso retangular, desenhando o lábio inferior do outro com seu polegar.

- Eu fico.

- Você sabe que eu não posso te entregar e continuar com você, certo?

- Eu não quero que me entregue.

- E se eu não te entregar, muita gente vai vir atrás de nós, Baekhyun.

- Que venham. Você tem medo?

- Eu não tenho medo de nada.

- Nem de morrer?

- Você tem medo de morrer?

- Nós nascemos pra morrer, Chanyeol.

- Pessoas como eu morrem mais cedo, entende?

- Todo mundo precisa morrer de amor ao menos uma vez na vida, você ainda continua vivo. Em todos os sentidos.

- Eu não quero ficar vivo pra sempre. Não nesse sentido.

- Então morra. Morra por mim.

Chanyeol sentiu ali seu coração arder, por que aquele baixinho tinha o poder de fazê-lo sentir essas coisas estranhas? Juntou os lábios novamente na mesma calma do beijo anterior, deslizando sua mão áspera pelo torso quente de Baekhyun, apertando a carne com vontade até chegar ao elástico da única peça que ele usava.

Um ofego da parte do menor fora ouvido, a mão gélida de Chanyeol lhe arrepiava por completo, principalmente quando a mesma masturbou seu membro, subindo e descendo os dedos pela extensão não tão grande do Byun, o polegar grosso deslizava pela glande inchada de vermelha, o Park sentia as veias dele pulsando em sua mão. Sua boca caminhou sore a epiderme do pescoço e em seguida pelos botões rosados de Baekhyun, o que lhe rendeu um gemido arrastado e manhoso, seu corpo pequeno se contorcia por baixo do maior, suspiros saíam com frequência de seus lábios.

Fora virado bruscamente e antes que pudesse dizer algo, Chanyeol já tinha tirado sua boxer e afastado as nádegas durinhas.

- Chanyeol! – Baekhyun praticamente gritou ao sentir a língua quente em sua entrada. O maior riu pela reação dele, mas apenas deslizou o músculo por todo o orifício contraído, vez ou outra fazendo movimentos de vai e vem. Baekhyun revirava os olhos por trás das pálpebras em prazer, rebolava seu quadril na tentativa de sentir mais daquela sensação gostosa.

As mãos grandes de Chanyeol apalparam firmemente a bunda farta do Byun, ele queria deixar a marca de seus dedos ali, queria que Baekhyun se lembrasse de quem o dominava naquele momento.

O corpo do menor já espasmava, os gemidos esganiçados saíam descontrolados, e foi pela respiração ofegante dele que Chanyeol percebeu que deveria parar ali, ou o pequeno iria cansar antes do tempo.

- Ch-chan... – resmungou ao sentir o outro se afastar, mas apenas virou-se e puxou o maior pelo pescoço, juntando os lábios novamente.

Com o passar dos minutos, Baekhyun descobrira que era terrivelmente apaixonado pelos beijos quentes de Chanyeol, gostava da forma que seus lábios grossos se esfregavam aos seus com tanta avidez, e também do erotismo que tinha em sugar sua língua.

- Chanyeol... – Baekhyun chamou baixinho, ofegando no ouvido de Chanyeol.

- Hm?

- Agora... Por favor... Agora...

- Agora o quê?

- Você sabe...

- Quero te ouvir.

- Chan...

- Fala, Baekhyun.

Chanyeol se afastou minimamente para apoiar seus braços nas laterais da cabeça de Baekhyun e o encarou, as respirações se mesclavam e a agonia no peito de ambos aumentava aos poucos.

- Me fode agora... Por favor... Eu preciso...

- Precisa...?

- Eu preciso do seu pau me rasgando por dentro, preciso te sentir me dominar, eu quero gritar o seu nome... Me fode, Park Chanyeol...

Ao sentir seu membro pulsar arduamente, o Park passou o polegar pelos lábios machucados do pequeno e foi tirando sua boxer lentamente. Deslizou uma de suas mãos pelo corpo bem moldado de Baekhyun e subiu suas coxas até estarem na altura de seu quadril. Sem quebrar o contato visual em momento algum, o Byun sentiu a extensão alheia lhe preencher.

Era exatamente como tinha imaginado, sentia as veias pulsantes em seu interior, lhe rasgando aos pouquinhos. Aquilo doía como o inferno, Baekhyun apenas comprimiu os lábios e abraçou o maior pelo pescoço, fechando os olhos com força para que não saíssem muitas lágrimas.

Fazia muito tempo desde sua última transa, a sensação de ter Chanyeol dentro de si era bem diferente de seus dedos o estocando, principalmente porque a única lubrificação que havia ali era a da saliva e líquido pré-seminal vindo do maior.

A dor não passava nunca, queria chorar.

Entretanto, uma onda de prazer gostosa percorreu seu corpo quando a mão enorme do Park cobriu todo o seu membro, o masturbando no ritmo das estocadas lentas.

Com o coração acelerado, Baekhyun deixou-se levar pelas mil sensações e em poucos minutos, lá estava ele com Chanyeol por baixo de si. Depois de apoiar os joelhos nas laterais do corpo do maior, encaixou o membro grosso em sua entrada, sentando bem devagar até ele estar lá por completo.

As cavalgadas começaram lentas, mas isso não durou por muito tempo, pois o menor queria mais, queria sentir fundo e rápido, por isso apoiou suas mãos nos ombros largos alheios e deixou seu corpo pender até estar suficiente próximo para que pudesse beijar os lábios gostosos de Chanyeol.

Os toques se mesclavam, os corpos suados, loucos de prazer, os espasmos já tomavam conta dos dois naquele quarto, beijos eram trocados com luxúria, sede e ansiedade, o movimentos de ambos eram rápidos e procuravam o ápice.

Em gemidos esganiçados e urros roucos, ambos se desfizeram. Não no mesmo tempo, mas Baekhyun não parou de rebolar o quadril até sentir o líquido quente de Chanyeol escorrendo entre suas pernas.

- Grandão... E agora?

Baekhyun estava deitado no peito do maior, desenhando coisas aleatórias com o indicador. Depois de terem recuperado o ritmo normal da respiração, agora os dois descansavam, Chanyeol encarava o teto e Baekhyun encarava Chanyeol.

Talvez essa fosse a pergunta que o Park mais temia.

E agora?

Pela primeira vez depois de muito tempo, não podia deixar que Kris resolvesse seus problemas, até porque a partir daquele momento, talvez Kris fosse um de seus maiores problemas.

Morrer de amor.

Valia a pena morrer de amor?

Assim que pendeu seu rosto pra baixo e viu os olhinhos brilhantes do Byun o encarando com aquele sorriso retangular bonito, percebeu que... É, talvez valesse a pena sim.

Suspirou, reunindo todas as suas forças. Se quisesse mesmo ficar com Byun Baekhyun, as coisas seriam completamente diferentes e ambos teriam que ser rápidos.

Chanyeol passou o braço pelos ombros do menor em seu peito, o trazendo pra mais perto de si para abraça-lo e deixar um selar no topo de sua cabeça. Baekhyun sorriu como uma criança depois de ganhar seu doce preferido e abraçou o corpo de Chanyeol como se ele fosse um urso de pelúcia, para em seguida ouvir a voz grave e rouca de Chanyeol contra seus fios achocolatados.

- Agora vamos dormir, porque nós vamos embora daqui o mais cedo possível amanhã.

- Embora?

- Sim, Baekhyun.

- Eu topo um suicídio duplo.

- Suicídio?

- Sim, Chan... Vamos morrer de amor.


Notas Finais


SINTAM AS TRETAS, ELAS ESTÃO PRÓXIMAS
É NOIS QUE VOA BRUXAO


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