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História Herança Veela - Cap 09 - Hogwarts:


Escrita por: AmandaRoss

Notas do Autor


Gente, desculpa a demora, mas é que com a volta as aulas ta quase impossível escrever. Realmente difícil. Mas acho que não vou me atrasar de novo, próximo cap é no sábado... Próximo sábado. Beijo seus lindos!

Capítulo 9 - Cap 09 - Hogwarts:



Cap 09 - Hogwarts:


Harry estava nervoso, cada vez Hogwarts se aproximava, mais e mais. Logo ele teria de encarar todo mundo, todos que o achavam um mentiroso, um louco, louco por atenção e agora, veela. Suspirou silenciosamente, escorregando no banco. 


      — Vocês viram aquela mulher? A que recebeu os alunos do primeiro ano? — Gina rompeu o silencio. O moreno demorou um pouco para entender o que tinha ouvido.


      — Mulher? Como assim? Hagrid ele... — Uma terrível imagem apareceu na cabeça de Harry.


      — Grubbly-Plank, o nome dela não é? — Hermione falou pensativa e o moreno se ajeitou no banco, respirando aliviado. — O que será que aconteceu com Hagrid? Ele sempre recebeu os alunos.


      — Seria bom se ela desse as aulas no lugar dele não é? — Luna falou de repente com a voz sonhadora de sempre.


      — Não, não seria. — Harry respondeu rispidamente, a olhando feio. — Hagrid é um ótimo professor.


Rony e Gina assentiram fervorosamente. Hermione estava achando a paisagem ali fora muito interessante.


      — Nós da Corvinal o achamos uma piada. — Luna pareceu não se abalar pelo olhar cortante que recebeu de Gina, Rony e Harry. Neville e Hermione ainda encaravam a janela.


O moreno agora não achava Luna tão legal quanto ele achou antes, o que não foi muita coisa, mas agora não era nada. Ele sabia que Hagrid não era um ótimo professor, mas... Era uma pessoa tão boa, merecia mais do que qualquer um aquele emprego e ninguém poderia lhe convencer do contrario. Poucos minutos se passaram e a carruagem finalmente chegou á seu destino, Hogwarts.


O coração de Harry começou a bater rápido enquanto o menino observava as grandes portas de carvalho da janela da carruagem. Desviou o olhar quando sentiu uma mão em seu joelho.


      — Harry, não se preocupa, tá bom? — Hermione lhe falou com uma voz suave, só então ele percebeu o leve brilho em volta de sua pele — Vai ficar tudo bem.


Ele lhe sorriu agradecido, respirando fundo e fechando os olhos, buscando alguma calma que talvez estivesse escondida ali em algum lugar. Neville, então abriu a porta da cabine e saiu, seguindo por Luna e Gina. Rony e Hermione se olharam e o ruivo saiu, levando sua mala enquanto a garota puxava o moreno por uma das mãos mão. Quando Harry saiu, gemeu silenciosamente e trancou o passo, quase fazendo Hermione cair. Ali estavam aqueles animais estranhos de novo, tentou não pensar muito nisso, ninguém parecia se importar... Na verdade ninguém parecia ver. Luna via, isso era bom, não era? 


Sentiu o aperto em sua mão se tornar mais firme e reconfortante, voltou a andar novamente, subindo os degraus de pedra e entrando na escola. Largaram suas bagagens e animais ali na entrada para depois serem levadas até seus devidos dormitórios. Finalmente entravam no salão principal, com suas quatro mesas uma para cada casa, decorada com as centenas de velas flutuando a cima dos alunos. Rony e Hermione andavam perto de Harry o tempo todo, os dois sendo mais altos, talvez conseguissem esconde-lo, mas ainda assim vários e vários alunos, juntaram suas cabeças e começaram a cochichar, as vezes apontando e outras quase pulando em cima da cadeira para vê-lo melhor. Harry se sentia como uma espécie rara em exposição em algum zoológico.


Pegaram lugares juntos na mesa da Grifinória, da li conseguiam ver todos no salão. E todo o salão conseguia velos. Harry se perguntou por que sentara ali, por que a mesa da Grifinória tinha que ser em uma das pontas do salão, ele pelo menos devia ter sentado virado de costas para o resto das mesas, mas de jeito nenhum agora ele iria se levantar, já estava chamando muito atenção.


      — Quem é aquela? — Hermione falou de repente, com o olhar fixado na mesa dos professores.


Harry seguiu seu olhar, não demorou muito para achar de quem ela estava falando. Sentada logo ao lado do diretor, parecendo estar em uma importante conversa com o mesmo, estava um mulher vestida todo em rosa com cabelos curtos e encaracolados em volta de uma horrível cara de sapa. O garoto a olhou por alguns instantes, tentando se lembrar de onde vira aquele rosto antes... Então como um estalo a imagem do seu julgamento voltou á sua mente, aquela mulher estava lá, votou para que ele fosse condenado.


      — Eu me lembro dela! — Ele falou, contendo a voz para não chamar atenção — Ela estava no meu julgamento, trabalha para Fudge.


      — Ela trabalha para Fudge? — Hermione disse parecendo ultrajada — Então o que ela esta fazendo aqui?


Não houve tempo para esta pergunta ser respondida, pois bem neste momento as portas do salão se abriram e duas filas de alunos do primeiro ano com caras assustados entraram seguindo Minerva McGonagall, carregando um banquinho e um pedaço de pano muito velho. Então a seleção das casas começou, Harry não conseguiu prestar atenção em nada, estava preocupado demais em se encolher, tentando desaparecer. Cada vez mais ele percebia olhares estranhos em cima de si, a sensação de ser observado não parava nunca, mas ele não tinha coragem o suficiente para erguer o olhar.


Uma onda de aplausos surgiu e a sensação de estar sendo observado diminuiu consideravelmente. Harry olhou para a mesa dos professores, percebendo que a seleção das casas acabou. Momentos depois um banquete apareceu magicamente nas mesas. O moreno tentou comer normalmente mais já estava ficando irritado com os olhares incessantes, olhou em volta se perguntando como os meninos conseguem ser tão idiotas. Vários deles estavam com a cara suja perto da boca ou no nariz com molho ou purê de batatas, as vezes os dois. Isso pois não conseguiam acertar a própria boca enquanto o encaravam. Hermione parecia se divertir com a cena, lançado um olhar de desculpas a Harry, enquanto Rony não poderia prestar a atenção em nada a sua volta, concentrado demais em ver quanto de comida ele conseguia colocar na boca de uma única vez.


Depois do que pareceu uma eternidade as mesas foram limpas e Dumbledore se levantou e deu as costumeiras boas vindas seguidas pelas palavras de Umbridge, Harry apesar de prestar a atenção não conseguiu entender muita coisa, estava cansado demais para pensar muito, Hermione porém pareceu ficar indignada com o discurso.


Então finalmente aquela tortura tinha acabado, ele se despediu de seus amigos — que agora teriam que guiar os novos alunos — e saiu junto com os alunos da Grifinória em direção a seu salão comunal, isso não durou muito, já que mesmo andando de cabeça baixa, estava sentindo as pessoas muito mais próximos do que seria confortável, driblou a multidão e andou por seu próprio caminho. Depois de tanto tempo andando escondido por Hogwarts ele já tinha decorado alguns atalhos que se mostraram muito util.


Chegou até o quadro da mulher gorda primeiro que todos, parou na frente do quadro e... Nada. Como pode ser tão idiota? Ele não sabia a senha. Suspirou pelo que pareceu a centésima vez aquele dia. 


O barulho de passos no final do corredor chamou sua atenção, relutante ele virou o rosto na direção. Neville estava vindo andando rápido e ofegante.


      — Harry, eu sei a senha! — Neville falou animado — A primeira senha que eu posso lembrar! 


      — Serio? Por quê?


      — Olhe só... — Ele se virou em direção a mulher gorda. — Mimbuius mimbletonia!


Então o quadro se abriu dando passagem aos dois garotos, eles passaram direto pelo salão comunal ainda quase fazia e subiram as escadas para o seu dormitório. Suas malas já estavam lá e mesmo estando cansado Harry resolveu arrumar tudo hoje, pois assim não teria muito trabalho amanha. Começou a guardar suas roupas, quando já estava quase acabando, vozes chamaram a atenção dos dois garotos no quarto ficando cada vez mais alta até a porta do dormitório abrir e para abruptamente com Dino Thomas e Simas Finnigan entrando ali olhando para Harry fixamente. Se ele não soubesse acharia que estavam falando dele.


      — Hum... Oi Simas, Dino... — Falou tentando quebrar o clima tenso 


      — Ah, eu err... Olá Harry. —Dino respondeu, olhando de canto de olho para Simas e em seguida andando até sua cama onde sua mala estava.


      — Oi. — Simas murmurou olhando para baixo, seguindo o mesmo caminho do outro.


Mais alguns momentos de silencio onde Harry sentiu varias vezes, enquanto arrumava suas roupas, sua nuca queimando com olhares curiosos. Então novamente o silencio foi quebrado, desta vez porém, por Dino.


      — Então Harry, como foram suas ferias? 


      — Foi... — Um flash de tudo se passou na mente de Harry, a transformação, seu primo, Jorge, o julgamento e varias outras coisas — Foi bem. E as suas?


      — Ah, foi legal, com certeza melhor do que a do Simas. — O garoto respondeu contendo um sorriso, olhando para o outro.


         — Por quê? 


      — Por nada. Não aconteceu nada Harry, minhas ferias foram bem normais. — Simas respondeu de repente, olhando seriamente para Dino.


Sentindo novamente o clima meio tenso ai o moreno resolveu não falar mais nada, apenas terminou de arrumar suas coisas. Certa hora Simas e Dino saíram do dormitório, aparentemente precisavam conversar alguma coisa. Então finalmente Rony chegou parecendo exausto. Harry não conversou muito, estava muito cansado. Já estava para tirar sua calça para botar o pijama quando se lembrou de uma cena em especial no trem. Arrepiou-se e tirou as mãos do cinto que se ele estivesse pegando fogo, rapidamente pegou seu pijama e foi se trocar no banheiro. 


Quando finalmente se deitou em sua cama, com as cortinas fechadas, ele se permitiu sorrir, um sorriso tímido e sonolento, mas sincero. Estava de volta á Hogwarts e apesar de tudo aquilo... Era bom estar em casa.
                                                            oOo
Draco Malfoy serrou os punhos tão forte que seus nós dos dedos já estavam esbranquiçados, não podia mais suportar esse olhares. Olhares de desejo, curiosidade e outra vez desejo, todos dirigidos a Potter. Não sabia por que estava sentindo isso, não era inveja, era... Oh meu Deus, simplesmente não poderia ser ciúme, ele se recusava a admitir que era isso, não poderia ser, não teria o mínimo sentido ter ciúmes de Potter.


Porém, no fundo de sua mente, uma vozinha gritava que aquela bela criatura de olhos verdes, pele macia e corpo esguio era sua, apenas sua e ninguém mais poderia olha-la daquele jeito. Tentou parecer normal novamente, já estava chamando a atenção de Pansy Parkinson sentada logo á seu lado. A garota fez questão de sentar-se ali, achando que talvez, todos aquelas garotas que cochichavam e davam risadinhas, pensassem que ele, Draco Malfoy tinha alguma coisa com ela... Ele não estava louco... Ainda. 


Estava ficando louco aos poucos, aquele cheiro, como podia? Era para estar sentindo o cheiro do frango assado, das costelas com molho ou qualquer outra coisa... Mas aquele doce aroma estava tão forte que respirar se tornava doloroso, não por ser ruim e sim por querer cada vez mais. 


Com alguma dificuldade conseguiu chegar até o fim daquele jantar. Quando achou que finalmente poderia ir para seu dormitório, Pansy o puxou até os novos alunos da Sonserina. Draco até se esquecera de que ele era o monitor da Sonserina. Mas o cheiro ficou mais fraco, cada vez mais fraco. Até se tornar algo sutil no ar, estava ali mais era muito difícil notar.


Quando finalmente chegaram ao salão comunal da Sonserina, mais uma vez Pansy o puxou até Nott e Zabine que conversavam animadamente perto da lareira. 


      — Ah, os nossos monitores. — Blaise saudou olhando divertido para os dois — Como foi?


      — Cansativo. — Draco suspirou e se largou na poltrona — Sobre o que estavam falando?


      — Sobre o que todos estão falando, o que mais seria? — O garoto sorriu de lado, malicioso — Potter.


      — É verdade, eu fiquei realmente surpreendido. — Nott falou — Ela esta realmente... Mudado.


      — Mudado? — Blaise o olhou — É, com certeza... Está uma delicia.


Draco serrou os dentes ao ouvir esse comentário. Não sabia da onde vinha esse sentimento, mas a qualquer momento ele iria pular no pescoço de Zabine e arrancar-lhe a língua fora por falar essas coisas indecentes.


Agora ele estava seriamente confuso, da onde vinha esses sentimentos, ainda mas... Por Potter. Argh, ele tinha que se controlar. Levantou-se já indo para seu dormitório.


      — Aonde vai Draco? — Pansy o chamou e o loiro se controlou para não rolar o olhos, essa ação não era digna de um Malfoy. — Senta aqui vamos... Conversar.


      — Não. Eu vou dormir. — Sem nem ao menos se virar para respondê-la ele voltou a andar, tudo do que precisava agora era uma boa noite de sono.


Mal sabia ele que teria seu sono corrompido com sonhos impróprios, com um moreno de olhos verdes.
                                                            oOo
Harry acordou assustado, sentou-se na cama em um pulo, ofegando e suando muito. Olhou volta e imediatamente se tranquilizou, ele conhecia aquelas cortinas vermelhas, estava Hogwarts. Deitou-se novamente, mas calmo. Tentando lembrar o que o fez acordar tão assustado, tinha uma sensação de decepção, como se algo não tivesse acontecido por muito pouco, mas ao mesmo tempo estava feliz por sair, sair daquele lugar que causava claustrofobia nele.


Abriu apenas um pouquinho a cortina do lado direito e percebeu o quarto um pouco claro, provavelmente estava amanhecendo ainda, ele ainda poderia dormir mais algumas horas. Rolou de um lado para o outro na cama, não conseguindo pegar no sono novamente de jeito nenhum. Suspirou e desistiu, apenas esperando o primeiro sinal de que mais alguém estaria acordando.


Horas depois, finalmente alguém estava acordando, Harry aproveitou e puxou as cortinas fingindo que estava acordando também. Simas parou no meio e um bocejo, olhando para ele hesitante.


      — Bom dia... — Harry tentou.


      — ... — Simas piscou uma vez, então olhou em volta e finalmente respondeu — Ah, bom dia Harry.


Os dois garotos se levantaram e pegaram seus uniformes, indo ao mesmo tempo ao banheiro. Porém quando estavam para entrar, os dois hesitaram. O banheiro tinha mais de um chuveiro, então dava para duas pessoas tomaram banho ao mesmo tempo tranquilamente, mas Harry de jeito nenhum queria entrar no banheiro com outra pessoa, não depois do que aconteceu nas ferias. 


      — hum... Você... Você pode ir primeiro. Se quiser.


      — Serio? — Harry olhou para o garoto mais alto sorrindo.


      — Aham. — Simas olhou com a expressão abobada o lindo sorriso do menor.


      — Muito obrigado. — Harry sorriu mais abertamente e entrou no banheiro, logo em seguida fechando a porta.


Harry aproveitou o banho e assim que saiu, Simas, Dino e Neville já haviam acordado, todos esperando para usar o banheiro. Quando os três entraram o moreno foi até a cama de seu melhor amigo, precisava acorda-lo ou se atrasariam para primeira aula do dia. Feitiços.
                                               oOo 
Depois de um cansativo café da manha, onde todos os meninos pareciam estar dispostos a sentar na mesa da Grifinória e as meninas na da Sonserina. Além de duas cantadas de dois alunos mais velhos que Harry recebeu, que só foram afugentados depois que Rony ameaçou enfiar a cara deles na tigela de mingau.


Finalmente estavam na frente da sala de feitiços junto aos alunos da Lufa-lufa, Harry, Rony e Hermione estavam paredes um pouco afastadas do grupo de alunos, conversando sobre as novas aulas quando finalmente o primeiro sinal bateu e os alunos começaram a entrar na sala. Quando se juntaram ao grupo, porém Harry pulou para longe como tivesse levado um terrível choque. Hermione o olhou assustada por um momento, então olhou em direção a porta, mordendo os lábios com medo de uma possibilidade atraso.


      — Harry, o que aconteceu?


      — Mione eu... Apertaram a minha bunda. — Harry sussurrou assustado, uma mão segurava a mochila e a outra massageava a área ferida.


      — O que? — Hermione deu uma risada nervosa.


      — Não ria. — Harry a olhou bravo — Ai, acho que vai ficar roxo.


Hermione segurou o riso enquanto Rony olhava bravo para os alunos entrando na sala de aula.


      — Tudo bem Harry, vamos entrar logo ou vamos chegar atrasados.


Relutante Harry entrou, escoltado por Rony que olhava para todos os possíveis agressores como se fosse lhes dar um soco. Sentaram-se nas ultimas carteiras, Harry com a esperança de que mais nenhum incidente acontecesse e tentando achar uma posição confortável naquela cadeira dura, pois ainda estava dolorido.
                                             oOo
Eles estavam na segunda aula do dia, poções. Harry estava desesperado tentando concertar sua poção, ele tinha se esquecido de adicionar um dos ingredientes e agora não sabia o que fazer. Snape estava em sua habitual ronda entre os grifinório, apontando cada falha em suas poções, logo chegaria nele.


Só parou de ler e reler o livro de poções quando uma bolinha de pergaminho amaçado lhe acertou na cabeça, chamando sua atenção, olhou para frente de onde o objeto tinha vindo procurando por quem queria lhe chamar. Ficou confuso quando seus olho encontraram os olhos azuis de outro garoto, um garoto Sonserina com quem ele nunca falara e conhecia muito pouco. Enquanto encarava o garoto com olhos azuis e cabelos castanhos claros lhe piscou e mandou um beijo.


Harry gelou na hora, deixando o frasco com patas de aranha que tinha não, cair inteiro dentro de sua poção. O liquido começou a borbulhar e de repente uma fumaça espeça, escura e mal cheirosa começou a sair de seu caldeirão. A atenção de Snape foi automaticamente chamada até ali, enquanto os grifinório tentavam tapar o nariz e se afastar do cheiro terrível.


      — Será que não consegue fazer nada direito Potter? — O homem caminhou até ele, a capa negra se mexendo em quanto ele andava, o olhando com frieza.


      — Senhor eu... — Harry olhou mais uma vez para o garoto que lhe causou aquilo, ele estava o encarando com um sorriso travesso no rosto. O moreno não teve coragem de contar o que aconteceu... Não que Snape fosse acreditar é claro, ou até mesmo achasse isso relevante.


      — Evanesce. — A poção sumiu do caldeirão de Harry, deixando o garoto olhando para o vazio, uma nota zero. — Cinquenta pontas da Grifinória.


O menino apenas abaixou a cabeça, tentando não olhar para ninguém. Hermione o olhou com pena e Rony estava vermelho de raiva, murmurando maldições para o professor de poções. 
Esse seria um longo dia.
                                        oOo
Draco estava testando todo o seu autocontrole, ter Potter tão perto o estava enlouquecendo. Lírios na primavera, maças vermelhas e recém-colhidas... Além de varias outras coisas deliciosas de se cheirar, que combinavam perfeitamente juntas. Ele era tão delicado quanto o lírio, seus lábios tão vermelhos como maças... Era simplesmente tão lindo...


Estava quase se levantando de sua mesa para ir até Potter, pega-lo e beija-lo como se não houvesse amanha, — "Céus o que está acontecendo comigo? É Potter, isso simplesmente não está certo." Draco teimava nessa tecla novamente. — quando uma bola de pergaminho amaçado bateu diretamente na cabeça do alvo de sua atenção. Olhou raivosamente na direção de quem havia ousado jogar alguma coisa em Potter. Ficou chocado com tamanha ousadia que se seguiu. Seu colega Sonserina evidentemente não tinha noção do perigo ao mandar um beijo até Harry Potter.
"Se controle Draco, se controle... Olhe, lá vem a parte divertida." O loiro pensou. Observou enquanto a poção do outro dava completamente errado e Snape vinha, descontando pontos da Grifinória. Observou enquanto o outro garoto abaixava sua cabeça tristemente.


Aquela cena lhe cortou o coração. Queria ir até lá e abraça-lo, fazer com que tudo ficasse bem. "Oh meu Merlin, eu estou definitivamente enlouquecendo, como posso estar pensando em uma coisa como essa?" Dando uma ultima olhada na direção do moreno, Draco voltou sua atenção a sua poção, era melhor trabalhar rápido ou aconteceria uma tragédia.

 


Notas Finais


Então é isso. Não se esqueçam de comentar, hein? É de graça e indolor.


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