1. Spirit Fanfics >
  2. More Than This >
  3. Meu melhor primeiro segundo encontro.

História More Than This - Meu melhor primeiro segundo encontro.


Escrita por: Peace

Notas do Autor


Boas noite meus morecos <3 Mil e um perdões pela demora, eu ando muitooooo ocupada com o colegio, formatura e tals. To pelo cel então não posso falar muito T-T bom é isso amorecos. Boa leitura <3
Me desculpem pelos erros de português,como disse, estou pelo cel.

Capítulo 83 - Meu melhor primeiro segundo encontro.


Estávamos caminhando em direção a um lugar cujo Harry julga ser o mais bonito que já esteve. Disse que queria fazer uma comemoração digna de uma segunda chance.  Ele parou de repente no meio da rua.

  - Não é engraçado? – perguntou de repente.  

  - O que?

Eu não sei quais palavras posso usar para descrever, ou tentar, o quão feliz estou.
Consegui me permitir a esquecer tudo, absolutamente tudo, e não digo apenas do que Harry aprontou, digo tudo de esquecer até mesmo minha vida. Esvaziar a mente de todos os problemas que nos cercam é a melhor coisa a se fazer para relaxar e conseguir aproveitar o momento.  

- O fato da lua parecer tão grande no céu e mesmo assim não ser maior que nosso polegar?


  - Bom, eu não sei.

Estamos tão longe que seguimos por um chão de terra.
Continuei andando e ele permaneceu parado, atrás um pouco atrás.

  - Tente – pediu.

  - Hã?

  - Vamos lá – insistiu. – Feche um olho e coloque o seu polegar na frente da lua.

Foi exatamente o que fiz.

  - Uau, você está certo. Eu tenho um dedão – ri.

Então me lembrei:

  - Você tirou isso de um filme – acusei.

  - Eu? – fez-se de inocente.

  - Se não me engano foi do Querido John – senti-me
orgulhosa por lembrar.

  - Talvez...

Continuamos andando para o tal lugar enquanto ele me fazia perguntas banais sobre minha viagem.
 Era estranho estar perto dele. Perdemos a intimidade. Estou nervosa somente por estar em sua presença, não que antes não ficasse, mas agora é como se nunca tivesse o conhecido e estivéssemos saindo pela primeira vez.
Uma vez ou outra ficávamos em silêncio, e posso dizer que ultrapassava o conceito de desconforto.

Ele carregava uma imensa mochila. Recusou-se a me contar o motivo.

Eu estava começando a ficar realmente exausta, meu pés doíam e eu sentia que  cada o ar ficava mais úmido e quente.


  - Onde estamos? – perguntei arfante.

Ele sorriu, mas não respondeu.

  - Estamos perto de chegar?

  - Ali – apontou para um minúsculo ponto laranja aparecia, logo acima fumaça.

Ok, estamos a metros, talvez quilômetros de distância.

Errado.

  - Vem, eu te ajudo a descer. – ele se ofereceu.

Estávamos no topo de uma colina. Era íngreme como uma pista de skate e o meu maior medo tropeçar em algo e sair rolando até embaixo.

Quando permiti-me olhar melhor ao redor, percebi que não era nenhum lugar que eu já tenha visto. Realmente lindo! Parecia impossível a existência daquele lugar, mas estava ali diante dos meus olhos.

  - O que é isto? – perguntei maravilhada.

Descemos por uma escadinha improvisada com pedras.
Flores espalhadas por todos os lados coloriam a paisagem.
O chão era um belo gramado verde até a beirada de uma pequena lagoa – ao seu redor o chão era de areia, como uma praia.
Haviam outras pessoas ali. Pareciam estar acampando. O ponto laranja que havia visto antes era uma fogueira onde estavam sendo assados marshmallows e salsichas.
A única luz, fora a da fogueira, era a da lua.

  - Aqui é uma área reservada – ele contou.

  - E como estamos aqui?

  - Eu tenho meus meios – ele se gabou e eu sabia que isso significava que havia dinheiro no meio.

Ele parou debaixo de uma arvore e começou a tirar as coisas de dentro da mochila.

  - Estou indo bem? – perguntou com um ar divertido.

  - Com o que?

Eu já mencionei o quanto ele está lindo? Ou como ele é lindo? Caso não: ele é lindo. Lindo em proporções tão extremas que me faz perder o fôlego.

  - Com o nosso primeiro encontro. Você precisa me dar um desconto, eu fiz isso tudo hoje de tarde – fez beicinho.

  - Espera um pouco, então você já estava contando com a possibilidade de ter uma segunda chance?

  - Você é meio previsível – deu de ombros.

  - Seu idiota! – exclamei dando soquinhos em seu braço.

Ele segurou-me pelos ombros hesitou olhando em meus olhos maravilhado. Não sei bem explicar sua expressão, talvez fosse como um mendigo olhando para um bilhete da loteria premiado.

E então seus lábios se colaram apressados ao meu, como se não pudesse espera nem mais um segundo para fazer isso. Aprofundamos o beijo e a sensação ter o coração sendo posto novamente no lugar. Como se os pedaços estivessem se encaixando novamente.

Eu o empurrei tentando nos afastar mas ele me puxou junto de si.

No mesmo segundo a galera da fogueira urrou de excitação. Animados urravam, gritavam vivas e batiam palmas.

  - Olha só o que você fez – sussurrei envergonhada para Harry.

  - Uma pequena plateia – assentiu. – Estou acostumado a maiores.

Ri e sentei-me.
Ele se pôs de pé rapidamente.

  - Vamos, talvez eles tenham espaço para nós dois. – estendeu sua mão, para ajudar-me a levantar e eu a aceitei.

Quando nos aproximamos o grupo pediu para que nos juntássemos à eles. Sentamos em troncos de árvores.
Ele se apresentou o que pareceu bem cômico mas também necessário já que apenas cinco garotas e dois rapazes o conheceram.


Harry sentiu-se a vontade já que a maioria não sabia dizer ao certo quem ele era, talvez reconhecessem-no pelo nome, mas o tratava como se fosse qualquer outra pessoa, nenhum tratamento especial. É exatamente disso que ele gosta e precisa.

  - Vocês já nadaram nesse lago? – perguntou a garota que o nome, se não me engano, é Marissa.

  - Só uma vez – respondeu Harry.

  - Nunca estive aqui antes – dei de ombros.

  - Você nadou pelado? – perguntou, outra garota cujo nome eu não lembrava, com um brilho perverso nos olhos.

  - Kimmy! – repreendeu o garoto chamado Nico.

  - Algumas vezes... – Harry não pareceu envergonhado.

Com quem ele entrou em um lago nu? Passei boa parte do tempo me questionando sobre aquilo e passando como fora.
Eles continuavam conversando e eu, como sempre, fiquei alheia.

  - Katherine, hm... seu marshmllow, ele deu uma pequena queimadinha...  – Diego, um dos garotos, me alertou com um ar divertido.

Olhei para o meu graveto e vi que epetado nele estava um pedaço de carvão. O marshmallow queimou até obter um tom totalmente escuro, como um pedaço de carvão.

  - Acho que esse já era – suspirei. – Dois caíram no fogo e um queimou. Acho que não sou muito boa em assar marshmallows – ri.

  - Fique com o meu – Harry estendeu seu graveto.

  - Você vai ficar sem.

  - Enquanto você perdeu três, eu comi seis – sorriu.

  - Obrigada.

Sei que ele está tentando me reconquistar, posso dizer que com esses pequenos gestos ele está indo pelo caminho certo.

  - Sabe o que podemos fazer? – uma das garotas levantou-se animada.

Ficamos em silencio esperando o que ela tinha à dizer.

  - Nadarmos no lago.

Harry procurou minha mão, que estava apoiada sobre o tronco, e entrelaçou nossos dedos.

  - Você topa – sussurrou ao meu ouvido.

Aquilo fez meu corpo inteiro estremecer, os pelos de minha nuca eriçarem e me trouxe um turbilhão de lembranças agradáveis de nós dois juntos. Tantas que me fez ficar um pouco tonta.

As garotas começaram a tirar suas roupas ali mesmo, ficando apenas com suas peças intimas. OS garotos não ficaram muito atrás.

Logo Harry despiu-se primeiro do casaco, depois da camisa. Olhou-me como se perguntasse o que eu ainda fazia vestida.

Sem essa! Não vou entrar num lago à noite, com um monte de pessoas que acabei de conhecer, e com o pensamento de que Harry nadou aqui pelado. Nem considere a hipótese de que irei entrar...

  - Se você não tirar a roupa em cinco segundos, te juro que te jogo dentro do lago com roupa e tudo – Harry ameaçou enquanto tirava os sapatos.

  - Tente – desafiei.

A coisa mais estúpida que eu poderia ter feito.

No mesmo segundo, quase como um reflexo, ele me tomou em seus braços e correu como pôde em direção ao lago.
Tinha receio de que íamos cair: sua calça pendia em seus joelhos, estava calçado com apenas um sapato e o mesmo estava com os cadarços desamarrados.

  - Me põe no chão – contorci-me em seus braços.

  - Você pediu para que eu tentasse, estou tentando – respondeu arfante.

Estávamos a uns três metros da margem.

  - Eu tiro a roupa! – gritei desesperada. – Eu tiro!

Gritos de ‘’viva’’ e ‘’é hoje’’ surgiram do lago.

Um grande olá para todos os mente poluídas.

  - Ótimo. Estarei esperando – Harry sorriu vitorioso e seguiu de volta para a fogueira onde terminou de despir-se.

Fiz o mesmo.


  - Tinha me esquecido de como você é bonita – ele elogiou-me quando só estávamos de roupa intima.

  - Fique quieto – corei.

  - Então vamos?

Hesitei. Lá está tão frio e aqui perto do fogo está tão confortável.

  - Não me obrigue a te levar no colo – ameaçou.

Ele fica lindo quando ameaça. Já disse isso? Acho que ele fica lindo de todas as formas possíveis, com todas as expressões faciais possíveis, de todos os modos.

  - Só se você me pegar – gritei já correndo.

  - Volte – ele gritou.

  - Tente me pegar – gritei de volta.

Ele corria atrás de mim de modo assustador. Tão rápido que eu me desesperei e corri para o outro lado.
Consegui acelerar meus passos, meus cabelos esvoaçando com o vento e vez ou outra atrapalhando minha visão.

  - Eu vou te pegar, Katherine – prometeu risonho.

  - Nunca.

Um pequeno lembrete: nunca diga nunca.
Ele se lançou sobre mim, enquanto caíamos ele virou-se para que eu caísse em cima dele e não o contrario.

  - Tenho que admitir. Você é um bom corredor – elogiei.

  - Não quero me gabar, mas concordo.

Nossos lábios estavam tão próximos, nos aproximamos ainda mais. Apenas 5cm de distancia, agora 3cm.

  - Vamos – levantei-me.

Ele suspirou, pesadamente, decepcionado.

  - O esforço foi grande, não posso deixar tão fácil assim – dirigiu-me um sorriso perverso.

Só tive tempo de gritar e ele me pôs por sobre seu ombro e correu até a lagoa.

  - Ahhhh – gritei exasperada ao cair no lago.

A água estava congelada.

 Harry envolveu-me pela cintura, e eu enrosquei minha perna ao redor da sua. OS dentes de ambos batendo um no outro enquanto tremíamos de frio.

Ficar ao lado da fogueira teria sido mais sensato, porem eu não iria me divertir tanto.

Ficamos nos olhando por alguns segundos, tremendo de frio e rindo feito dois idiotas. Adivinhe o que vem a seguir...

Nós nos beijamos e eu novamente me senti completa. A melhor sensação do mundo. Se um dia você tiver a oportunidade de beijá-lo, beije! Será a melhor experiência de sua vida e eu prometo não ficar com ciúmes.

Fomos crianças o suficiente para fazermos guerra de água contra os outros. Eles tinham uma bola e brincamos de tudo o que era possível com ela.

Nós divertimos muito e é claro, ficamos cansados. Voltamos para a fogueira. Eles nos emprestaram toalhas para nos secarmos e um manta gigante para Harry e eu nos aquecermos.

  - Bom, vamos dormir – alguns deles anunciaram.

Harry e eu demos boa noite ao resto e seguimos para nosso cantinho debaixo da árvore. Levamos a manta emprestada.

  - Acho que não poderia estar mais feliz – ele sussurrou.

  - Digo o mesmo – sorri.

Nós nos deitamos num saco imenso saco de dormir.

Observamos as estrelas e conferimos se nossos polegares continuavam maiores que a lua. Continuavam.

  - Eu te amo – ele sussurrou ao meu ouvido.

Não respondi.

Deu um beijo em minha testa e eu me aconcheguei ao seu corpo. Sentia-me protegida e aconchegada.
Adormecemos abraçados um ao outro.


Notas Finais


Eaeeee? O que acharam? Me contem se gostaram sim ou não, ok? Estou aberta a sugestões e opiniões e tudo u.u
Espero que tenham gostado do capítulo, nao ficou bom como eu esperava, mas foi o que pude fazer no pouco tempo que tive. Enfim, é isso. Espero que tenham gostado, beijiinhos :* e até a próxima amorinhas <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...