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História More Than This - Uma noite das antigas.


Escrita por: Peace

Notas do Autor


Boa noiteeee o/ Gente, mil perdões! Eu sei que demorei muitoooooooo pra postar esse cap, mas acho q como eu,muitas estão tendo as ultimas provas do ano e tal, e eu estava em semana de provas, tendo que arrumar as coisas da formatura e outras um bilhão de coisas a mais que me ocuparam e eu não pude escrever nem uma palavra da fic. Eu me esforcei muito pra fazer esse capítulo no menor tempo possível e bom, deu nisso. Não sei se está bom, mas espero que gostem. Me desculpem, novamente, pela demora. Espero que gostem do cap, boa leitra amoras <3

Capítulo 84 - Uma noite das antigas.


Acordei com a luz do primeiro raio de sol. Era densa, porém foi o suficiente para me acordar. Estava frio, nove graus talvez, mas isso não importa. Na verdade nada importa. Não me importo que o céu não esteja azul. Não me importo por estar acordando talvez às cinco da manhã. Não me importo que meus pés, minhas mãos, orelhas e nariz estejam no polo norte. Nada, absolutamente nada me importa. Óh céus, porque? Talvez em qualquer outro dia, em qualquer outro horário, em qualquer outro lugar, sob efeito de qualquer circunstância e principalmente, acima de tudo, com qualquer outra pessoa, esse fato tivesse me irritado, me deixado mal humorada e ranzinza.
Mas estar mal humorada, ranzinza e irritada sentimentos apropriados à quando se está ao lado de quem ama.

Eu sentiria mais frio, no entanto estou sendo aquecida pelo calor de seu corpo. Seu cabelo está no meu rosto e eu sinto o delicioso cheiro de seu shampoo de maça. Juro que eu sonhava com esse cheiro.
Mesmo que com tantos fatores para estar irritada, só por estar ao seu lado, me sinto a pessoa mais feliz do mundo.

  Não era minha intenção acordá-lo, mas meus dedos ansiavam tocar seu rosto, seu cabelo.
Deveria ser crime alguém ser tão lindo independente da ocasião. Como eu pude esquecer como é seu rosto pela manhã quando acorda? Senti-me culpada por tê-lo despertado, ele parecia um anjo enquanto dormia.

  - Bom dia, Harry – sorri.

  - É muito tarde?

  - Depende.

  - Como assim? – espreguiçou-se.

Reprimi um bocejo.

  - Bom, o sol está nascendo agora, devem ser quase seis horas da manhã. Porém, no lado de lá – apontei para a direção oposta – ainda está escuro. Então considero que ainda está de madrugada, então sim está tarde a não ser que você considere isso cedo.

  - Considero cedo – ele sorriu.

  - Cedo para acordar – refleti.

  - Concordo – ele me abraçou e eu me aninhei em seu corpo.

  - Me desculpe. Eu te acordei.

  - Realmente, estava tendo um sonho bom, mas a realidade é bem melhor que ele.

  - Acho que ainda assim me sinto culpada.

  - Vamos embora umas 10 horas. Será que você pode me acordar, novamente, daqui à pouco? Acho que vou precisar de um cochilo.

  - Claro.

  - Eu te amo – depositou um beijo em minha testa.


Demorei um bom tempo para absolver essas palavras. Não sei ao certo se são verdadeiras. Não é algo que eu queira, mais bem lá no fundo eu ainda duvido um pouco do seu amor. Ainda estou um pouco ferida nossa última briga, sua palavras me feriram mais que adagas incandescentes.
Quase respondi que também o amava, mas senti que havia engolido uma pedra e que ela havia ficado presa em minha garganta.

  - Acho que eu também – respondi.

Não é exatamente um ‘’eu te amo’’ mas é o melhor que posso oferecer no momento. Esperei por qualquer reação.
Acho que ele estava realmente com sono, ele dormiu tão rapidamente. Fico feliz, pois pelo menos ele não ouviu o meu estúpido “acho que eu também”.

Fiquei observando alguns pássaros bicando e se apossando do resto de comida, da noite anterior, que restou ao redor da fogueira.

Minha pálpebras foram ficando cada vez mais pesadas, até que, finalmente, se fecharam.

  Quando acordei-me novamente, estava sozinha.
 Confesso que senti um pouquinho de medo, pensei que ele tivesse ido embora.
Sentei-me um pouco desorientada e quando olhei para o lado. Lá estava ele, agachado pegando uma flor do gramado.

  - Bom dia, meu amor. - Ele se virou sorridente e entregou-me a flor.

  - Bom dia – levantei-me. Sentia meu coração derretendo como se fosse manteiga.

Ele não pode ser real, isso tudo é um sonho. Como ele pode ser tão romântico e fazer com que eu fique ainda mais apaixonada por ele? Isso não deveria ser possível. Bom, possível sim ou não, ele conseguiu.

Não estava esperando, mas de repente, ele me tocou em seu braços e rodopiou na campina comigo.
Soltei um grito surpreso, o que fez com que ele risse.

Era lógico que eu sabia que isso ia acontecer, mas quando pensei em avisar, bem, já estávamos no chão.

  - Você se machucou? – perguntou um pouco preocupado mais ainda assim achando aquilo divertido.

  - Não, e você?

  - Não.

Sua boca tão perto da minha, sua respiração ofegante, seu cheiro inebriante...
Fechei meus olhos e selei meus lábios no seu.
Ele sorriu surpreso e aprofundou o beijo.
Aquilo era tudo o que eu queria, tudo o que eu pedi por tanto tempo. Ele é tudo do que eu preciso e eu sei que nunca irei me cansar de ama-lo. Não me importo que isso possa me machucar, eu não ligo pra isso, desde que ele esteja comigo nada mais importa.

Ainda me beijando, ele pôs sua mão por debaixo de minha blusa e a subiu até meus seios.
Fui obrigada a me afastar, mesmo contra a minha vontade.

  - Aqui não – repreendi.

Ele suspirou decepcionado, mas quando abri os olhos vi que estava sorrindo.


Arrumamos nossa bagunça e nos preparamos para voltar para casa.
Juro que não sei dizer qual de nós estava mais feliz. O sorriso em seu rosto não desaparecia por nada, e bom, eu não estava muito diferente.

Subimos a colina de mãos dadas.
Nossa conversa foi um pouco repetitiva, conversamos basicamente a mesma da noite passada, porém dessa vez ele fazia algumas piadas e dizia o quanto queria visitar o Brasil e participar de uma festa de carnaval. Prometi que o levaria para um bloco de salvador.

Deveria ser quase meio dia quando voltamos para a cidade. Percebi que o chão já não era mais de areia e sim de asfalto. Já me sentia fatigada, estávamos voltando a pé do mesmo modo que ontem à noite fomos.

Agradeci aos céus por não avistar nenhum paparazzo.
Fomos à um restaurante.

  - Sabe, eu não pensei que poderia ser tão feliz assim – ele sorriu segurando minha mão sobre a mesa.

Já havíamos feito o pedido.

  - Então você não acreditava que eu poderia te fazer feliz? – balancei a cabeça.

  - Eu não disse isso.

  - Eu sei que não disse.

  - Então porque você disse? – semicerrou os olhos.

  - Só pra descontrair.

  - Você tem uma maneira estranha de fazer isso.

  - Talvez seja um dom – dei de ombros.

Continuamos com nossas conversas bobas, mas que me faziam um bem imenso.
Cada sorriso que ele dava, era um pouquinho de ar que me faltava. Como pode ser assim?

A caminho de nosso prédio, ele passou no supermercado. Comprou um monte de besteiras. Disse que era para nós dois.

  - Meus quilos são poucos para você? – perguntei.

  - Como?

  - Você está afim de me engordar! – ri.

  - Você está ótima como está.

  - E mesmo assim quer me engordar.

  - Podemos perder tudo isso de uma maneira divertida e muito prazerosa – ele me deu uma piscadela.

Um fogo se acendeu dentro de mim. Eu gostei dessa ideia. Como ele pode ser tão safado? Espera, se eu gostei, também estou sendo safada.

  - Bom, se é assim...

Ele riu, segurou minha mão e fomos para a fila.


  - Faz um tempo desde que não entro aqui como seu convidado – refletiu ao entrar em meu apartamento.

  - A-hã – respondi me atrapalhando com as bolsas do mercado.

  - Deixa que eu te ajudo – veio até mim.

Ele teve que sair de tarde. Resolver alguns assuntos com a banda. Já estou acostumada à isso.

Aproveitei para ficar mais um tempinho com meu irmão. Ele viajará nesta madrugada, lá pelas quatro da manha.

Ele quis saber com quem e o porque de eu não ter passado à noite em casa. Contei a verdade. Ele desconfiou, o por que eu não sei, mas não acreditou totalmente no que eu disse.

Ficamos jogando vídeo game e tudo o que eu conseguia pensar é na falta que irei sentir quando ele for embora.


Lá pelas nove e pouca da noite, bateram na porta.

  - Eu abro – meu irmão largou o controle no meu colo e correu para a porta.

  - Festa! – alguém exclamou.

Virei e quase gritei de tão eufórica.

  - Quanto tempo – Eleanor correu até mim.


Nós nos abraçamos. Estão todos aqui. Louis, Liam, Niall, Zayn, Eleanor e o, meu único e maior amor de todo o mundo, Harry.

  - Quanto tempo que não te vejo – Niall sorriu para mim.

Foi uma daquelas típicas noites que costumávamos fazer ao que se parece anos atrás. Fizemos verdade ou consequência e o resultado foi bem engraçado.

  - Não vou correr pelado no corredor do prédio. Não mesmo – Louis cruzou os braços.

  - Você pesado nessa consequência, Niall – Els defendeu seu namorado.
 
- Ok – ele revirou os olhos se sentindo contrariado. – Você vai ter que descer até o saguão do prédio e rebolar até o chão.

  - Eu topo – Louis levantou-se de prontidão.

  - O saguão sempre está vazio – Liam revirou os olhos ao nos lembrar.

  - Exatamente – Louis correu porta afora e nós fomos atrás.

A sorte não estava ao seu favor, seis garotas estavam no saguão e eu sabia que uma delas era moradora e contou para as amigas que a One Direction estava ali no prédio.

  - Não... com essas meninas aqui não... – Louis recuou para o elevador.

  - Espere – Zayn o puxou pelo braço – se fosse para você dançar com um saguão vazio, exceto pela nossa presença, teria sido melhor você fazer isso lá em cima.

  - É – Liam concordou.

Todos concordamos.

  - Tudo sobra pra mim. Mas eu aceito! – Louis correu para o centro do saguão, fazendo as garotas irem ao delírio.

Liam, Harry, Zayn e Niall  improvisaram um beat box e Louis rebolou.
Eleanor filmava, do mesmo como que as fãs também, e eu apenas ria. Me curvava de tanto rir. Meu irmão batia palmas o incentivando a continuar.

  - Chega, chega, acabou – Louis parou. Já estava sem fôlego de tanto que ria.

Voltamos para a sala do meu apartamento. Harry girou a garrafa.

  - Verdade ou consequência? – ele perguntou em um tom malicioso assim que a garrafa parou na minha direção.

  - Consequência.


Notas Finais


E aee meus amores? O que acharam? Gostaram do cap? Bom, espero que sim. Se tiverem ideias, sugestões, sl, qualquer coisa, podem me dar, dizer, se expressar, vale tudo aushuahsau. Mais uma vez, me perdoem pela demora, realmente não tive tempo pra n-a-d-a!
Bom, é isso, não sei mais o que falar T-T Prometo que não vou mais demorar tanto pra psotar, acho que nunca demorei tanto antes.

Eu ouvi um "aiiinnn, poxa T-T"? Não? Bom, acho que agora vou ouvir. A fic está acabando D: Tão perto do fim... Bom, quero agradecer por esse quase um ano que vocês me fizeram tão feliz por conta da fic, por todos os elogios, por tudo! Vocês são demais! Bom, vou deixar meu discurso pro ultimo capítulo. Beijiinhos :* e até a próxima amorecas e cos, eu amooooo vocês!!! <3


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