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História Caroline - Who is Caroline? (Capítulo único)


Escrita por: Itshebadgirl

Notas do Autor


- Fanfic Baseada em relatos reais!
- Terá no máximo 3 capítulos bônus. Era para ser uma fic one mas resolvi prolongar um pouco ^-^
Quem quiser o link do relato real é só pedir ^-^
Essa fanfic é suspense e levemente terror e não será muito longa como eu já disse.
Espero que gostem !!

Capítulo 1 - Who is Caroline? (Capítulo único)


Fanfic / Fanfiction Caroline - Who is Caroline? (Capítulo único)

 

Ponto de vista Justin Bieber

Nova York, 19h45min.

(Baseado em fatos reais)

 

Ajeitei meu casaco sentindo um pequeno arrepio pelo corpo, estava em um pequeno restaurante em NY, ele era aberto e por conta disso o frio era ainda mais intenso.

A garçonete trouxe meu pedido sorrindo simpática, sorri de volta a vendo logo se afastar.

 

Comecei a comer e pensar em coisas aleatórias até ouvir uma chamada em meu celular, o atendi sem ao menos olhar quem era. Eu até já imaginava.

 

- Ei dude! – Ouvi a voz abafada de Ryan do outro lado da linha, revirei os olhos já sabendo do que se tratava.

 

Era sexta feira á noite, e como sempre, eles tentariam me arrastar para algum lugar, mas definitivamente eu odiava festas e lugares fechados, acabava sendo uma grande merda e eu já sabia disso.

 

Eu sempre fui o tipo de pessoa que anda sozinho.

 

- Olá. – Murmurei dando mais uma garfada.

 

- Onde você está? – Perguntou como quem não queria nada.

 

- Jantando, por quê?

 

- Chaz conseguiu pegar uma folga, estamos pensando em ir á uma boate.

 

- Hm. – Terminei de comer afastando o prato. – E o que EU tenho haver com isso?

 

- Tudo! Vamos lá, não seja careta. – Suplicou.

 

- Nem pensar, estou cansado. – Revirei os olhos deixando o dinheiro em cima da mesa saindo do restaurante.

 

- Você está sempre cansado. – Já podia visualizar seus olhos se revirando.

 

- Ryan...

 

- Tudo bem não vou discutir com você. – Disse ele.

 

Suspirei aliviado.

 

- Ainda bem! – Ri.

 

- Passo ai para te levar as oito, esteja pronto. – Falou em tom sério.

 

- Mas oq... – Ouvi o bip de chamada finalizada.

 

- Filho da puta! – Murmurei guardando o celular.

 

Eu iria, afinal, que opção eu tinha?

 

 

|...|

 

Sentei-me no bar em uma cadeira afastada, a boate estava agitada e todos gritavam e dançavam feito loucos na pista, nada muito longe do comum.

 Revirei os olhos me perguntando pela milésima vez o que eu estava fazendo ali.

Via de longe meus amigos na pista enchendo a cara, mas nem ao menos fazia questão de estar lá com eles.

 

Acendi um cigarro vendo uma garota se sentar em uma cadeira do outro lado, ela tinha cabelos negros e pude perceber também seus penetrantes olhos azuis, ela era muito bonita por sinal.

 

Traguei meu cigarro a olhando de canto, ela não me olhava até então, apenas ficava sentada batendo com os dedos no balcão do bar.

 

Percebi um ou dois caras chegarem nela alguns minutos depois, a mesma apenas sorria irônica dispensando qualquer um que se aproximasse.

 

Senti seu olhar cair sobre mim, olhei de volta bebericando minha bebida.

 

Olhando com atenção pude perceber, ela era ainda mais bonita que eu pensava, seus olhos tinham um brilho diferente, mas não de uma maneira boa, eles me olhavam com profundidade, como se pudessem me enfiar facas quentes com manteiga e me roubar á alma.

 

Senti um forte arrepio por toda minha espinha, seu olhar tinha algo á mais, como se me fizesse dependente dele.

 

E ela continuava lá, serena, me encarando.

 

Tomei mais uns goles da minha bebida tentando arranjar coragem para ir até ela.

 Ah, fala serio Justin! Seja homem.

Soltei um breve suspiro puxando minha cadeira até onde ela estava ficando praticamente colado á mesma.

 

- Oi? – Disse timidamente, eu sentia minhas mãos tremerem.

 

Ela sorriu calorosa se virando para mim, ela vestia um vestido azul colado, suas curvas também eram lindas.

 

Com certeza uma bela mulher.

 

- Olá! – Bebericou sua bebida sem tirar os olhos de mim.

 

- Me chamo Justin, Justin Bieber. – Disse me sentindo um idiota por nem ao menos saber flertar com uma garota.

 Droga! Á quanto tempo eu não faço isso mesmo? Merda!

 

 

Ela sorriu abertamente me olhando por completo.

 

- Caroline Foster. – Estendeu sua mão apertando a minha no momento seguinte.

 

Sorri de lado me sentindo novamente um idiota, eu não sabia o que dizer.

 

- Então... Você é daqui mesmo? – Perguntou acendendo um cigarro.

 

- Sim, e você?

 

- Sim. – Me estendeu o cigarro.

 

O peguei rapidamente o tragando e a entregando de volta.

 

- Garçom? – O chamou. O mesmo veio prontamente. – Traz duas dozes de Whisky. – Piscou para o mesmo que não tardou em obedecê-la.

 

Ficamos nisso de jogar conversa fora por alguns minutos, ela até me disse que estava acompanhada de suas amigas, mas que de forma alguma elas se importariam se a gente fugisse um pouquinho.

 

- Vamos para um local mais reservado. – Sussurrou em meu ouvido me arrepiando. – Aqui está muito cheio. – Murmurou olhando em volta.

 

- Tudo bem. – Disse me levantando, eu nem sabia o que estava fazendo, na verdade acho que já estava bêbado demais para processar informações coerentes em meu cérebro.

 

Legal, eu era mesmo fraco com bebidas.

 

Antes que eu desse mais um passo, vi Ryan e Chaz se aproximarem da onde eu estava me olhando estranho.

 

- Justin, aonde diabos você vai? – Questionou Ryan Preocupado.

 

- Tomar um ar. – De os ombros tentando sair novamente, Chaz me segurou antes que eu o fizesse.

 

- Cara, quem é essa garota? – Murmurou Chaz baixinho. – Vai sair assim com uma pessoa que não conhece isso pode ser perigoso. – Me alertou.

 

- Não enche a porra do meu saco ta legal? – Disse rude. – Vocês me fizeram vir na porra dessa balada e agora vem com esse papinho de ´´ pode ser perigoso ´´ Eu não sou a PORRA de uma CRIANÇA! – Falei por fim puxando meu braço.

 

- Tudo bem, tudo bem cara! – Levou suas mãos em forma de rendição. – Vamos ficar de olho. – Entrelaçou seu olhar com o de Ryan por segundos antes de eu sair de lá.

 

Conduzi-me até a porta da balada procurando a mesma com os olhos, a encontrei escorada na parede me esperando, eu nem ao menos havia percebido o momento que ela saiu de onde eu estava para vir para cá. Acho que a conversa com os garotos tinha me distraído.

 

No final eu não dava á mínima para o que eles diziam.

 

Ela finalmente me viu e sorriu começando a andar em direção á uma casa aparentemente abandonada que havia ali, de frente da balada.

 

Era uma casa bonita e sombria, parecia que o tempo realmente não havia passado para ela, vidros intactos, sem mendigos ou viciados em drogas por perto.

 

Estranho.

 

 Novamente resolvi ignorar aquilo adentrando á pequena e bonita casa com a garota.

 

Ela entrou e me puxou para dentro subindo rapidamente as escadas.

Entramos em um pequeno (Muito pequeno mesmo, como um closet ou algo do tipo) quarto e quase que imediatamente começamos a nos beijar ferozmente.

 

Segurei sua cintura me escorando na parede, nossos lábios estavam unidos saboreando um ao outro deliciosamente, como um beijo selvagem e sensual.

Suguei seu lábio inferior apalpando seu traseiro de forma forte e sedenta. Seu vestido subiu um pouco me fazendo sorrir satisfeito.

 

Ela soltou um longo gemido me prensando mais contra a parede devorando meus lábios com um fervor descontrolado.

Comecei a sentir falta de ar enquanto a mesma me apalpava e se esfregava em mim, me deixando sufocado.

 

 Eu não conseguia mais fechar meus olhos ou sentir prazer naquilo, estava ficando realmente assustado.

O quarto pareceu ficar mais gelado e eu podia ouvir o som dos móveis se arrastando.

 

Ela se afastou um pouco me olhando nos olhos, eles estavam vermelhos como sangue e seu rosto que era branco, agora estava em um tom arroxeado me causando um forte arrepio.

Antes que ela voltasse a me beijar, ouvi o som da porta de entrada se abrir com tudo, sobressaltei em susto arregalando meus olhos.

 

Ela me olhou com seus grandes olhos vermelhos fulminantes. Aproximou sua boca de meu ouvido sussurrando.

 

 -Você nunca estará completamente sozinho, eu sempre estarei lá, brincando inocentemente com seus medos, lhe causando pesadelos, perturbando seu sono, fazendo barulhos pela casa. E acredite não importa aonde você vá, eu sempre sei onde você está, sinto o seu cheiro, a sua presença, eu sempre te encontro. Sabe, Justin, eles também não gostam de ficar sozinhos, e você não vai querer saber o que fazem com quem os abandona. – Falou com a voz forte e carregada como a de um demônio.

 

A porta da frente se fechou com ainda mais violência, e então, naquele mesmo momento, diante de meus olhos ela sumiu.

 

Simplesmente sumiu.

 

Senti um forte arrepio tomar conta de mim, o sangue parecia ter parado de circular por alguns segundos.

Cai no chão ficando parado e estático lá por alguns longos minutos, eu estava em total estado de choque.

 

Passei minhas mãos em meus cabelos e rosto tentando tomar coragem e força para me levantar novamente.

Ouvi alguns passos e múrmuros, como se alguém escutasse através da parede.

 

Aquilo foi o suficiente para me fazer levantar e correr em velocidade máxima para fora daquela casa.

No meio do caminho ouvi os gritos e berros de Ryan e Chaz que me olhavam preocupados.

 

 

- O que houve cara? Cadê a garota? – Perguntaram ao mesmo tempo me encarando.

 

 

- Eu não sei... – Disse falho com a garganta seca.  – Ela sumiu...Sumiu... – Falei incrédulo com minhas próprias palavras.

 

- Como sumiu cara? Ninguém saiu daquela casa além de você. – Ryan comentou confuso. – Estávamos do lado de fora o tempo inteiro.

 

 

-Tudo bem. – Refleti um pouco. – As amigas dela! Isso! – Falei. – Vamos até elas.

 

Eu estava confuso e curioso, quem era aquela garota? E como diabos ela some assim do nada?

Tudo nela havia se tornado misterioso naquele momento, principalmente o fato dela ter me dito aquelas palavras.

Eu estava visivelmente assustado, mas de qualquer forma eu sei que se eu não descobrir o que era ela e o que ela queria comigo, eu não dormiria em paz esta noite.

 

Ah, qual é? Eu sou um cara muito curioso. Não que eu acredite em espíritos ou nada do tipo, mas aquela garota com toda certeza era algo novo.

Talvez se eu achasse alguém que veio com ela eu poderia saber do que se trata.

 

Rodei por toda a festa perguntando cada bendita pessoa se a conhecia, mas nada, absolutamente NADA!

Ninguém havia se quer á visto pela festa e os que viram não a conheciam.

 

 

- Nada? – Perguntei assim que os vi voltar de uma longa conversa com algumas garotas da festa.

 

- Nada. – Praguejou Ryan.

 

Acendi um cigarro ainda com as mãos tremulas em uma tentativa falha de acalmar o estresse.

No momento que o traguei senti uma forte dor no peito me fazendo soltá-lo imediatamente fazendo uma careta de dor.

 

- Dude você está bem? – Ouvi Chaz perguntar.

 

Minha mente se fechou me fazendo ficar tonto e com a visão turva. Ouvi uma risada feminina ecoar em minha mente me fazendo novamente ficar arrepiado.


Notas Finais


Espero que gostem <3
Até os próximos cap bônus <3


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