História I do - Para sempre - Forever

2 meses depois...

Respira Moon! 

Você só vai entrar na igreja, não é tão difícil. E ele ta lá pra te ajudar no nervosismo! 

To indo

Apertei mais o buquê para aliviar a ansiedade. Levei o meu pê esquerdo ao primeiro degrau e subi o resto com insegurança. 

Tive a visão de todos ali, os que mais importavam pra mim, os que se morressem eu choraria, os que eu amo. E a pessoa que eu mais amo estava sorrindo feito um retardado, mas vestido como um príncipe, o meu príncipe.

Quase que corri até ele, mas me segurei pra não fazer feio na frente de todos.

Quando finalmente cheguei, Jujuba me deu a mão e me ajudou a subir. Dei meu buquê para Patie segurar e encarei-o.

Nós prometemos tudo o que se faz por uma pessoa amada, estar sempre ao seu lado.

E por fim e mais importante, aceitamos nos amar pra sempre.

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- Agente não chegou lá em cima ainda, Jujuba. Espere.

Eu tentava convencer o meu cachorro no cio de que na Lua de Mel não se deve transar no elevador.

- To nem ai!

E ele continuou beijando o meu pescoço. 

Por graças de Deus aquele elevador abriu. Fomos nos beijando pelos corredores até o quarto. Ele tentou passar o cartão-chave para abrir, mas estava difícil me beijando e me carregando ao mesmo tempo.

Trancou a porta e me jogou na cama. Arranquei aquele vestido e rumei em qualquer lugar do quarto. Justin tirou a roupa em um tempo recorde.

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- Bom dia! - gritei abrindo as cortinas para o Sol entrar e o preguiçoso acordar.

- Que Droga Moon! Fecha essa merda! Ta cedo. - ele virou pro outro lado.

- Faltam duas horas pra gente ir pegar o voo, levanta essa bunda gostosa dai e vai se arrumar.

Ele bufou e levantou. 

Escultei o barulho do chuveiro ligado e fui arrumar nossas malas.

Assim que ele saiu me deu um selinho e me disse o básico "eu te amo" e eu respondi que também o amo.

Terminei de arrumar nossas coisas.

Sentei na cama exausta e vi Jujuba encarando o mar da varanda. Fui até ele e o abracei por trás e beijei seu ombro desnudo. O mesmo levou um susto, eu ri.

- Você quase me matou! - ele me olhou incrédulo.

- Não fala isso, não vivo sem você! - fiz biquinho.

Ele me puxou para si e juntou seus lábios aos meus, pediu passagem e eu cedi, começamos uma guerra, até eu senti um gosto ardente invadir minha boca, era uma bala.

- Halls, jura? - ele ria.

- Sim.

- Aonde você comprou? - não me lembrava dele ter comprado.

- Enquando você dormia eu comprei no avião.

Eu ri. Vamos dizer que eu dormi a viagem inteira de avião.

Olhei no relógio e já era cinco horas da tarde, imediatamente puxei Justin e as malas para o aeroporto.