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História Running from Danger - Prológo.


Escrita por: QueenVicks e Torix

Notas do Autor


Aloha, monamours. (✾♛‿♛)ノ*♡*
A partir de agora você está lendo "Running from Danger". ゚・✿ヾ╲(。◕‿◕。)╱✿・゚
Então seja bem-vinda(o)! (♥ó㉨ò)ノ♡
Vou deixar você ler, né. Espero que goste! ≧◠◡◠≦
Leia as notas finais. (◔ᴥ◔)
Xoxo. ❀
Instagram: @queenvicksandtorix

Capítulo 1 - Prológo.


Fanfic / Fanfiction Running from Danger - Prológo.

Selena's P.O.V

 

A dor me machuca a cada dia. Me levantei de minha cama, com os olhos marejados, vislumbrei a mim mesma no espelho. Olhei para meu quarto, minhas roupas, meus pertences e lembrava como era tudo aquilo há 3 anos atrás, quando minha mãe ainda estava viva. A dor era tão grande, era como um corte profundo em minha alma, a perda de minha mãe em um acidente de carro, me machuca a cada dia quando lembro, mas era impossível isso não acontecer, a lembrança era constante.
 

Flashback  ( Há 2 anos )

Eu acordei bem disposta para hoje, meus pais prepararam algo que não querem me contar. Fui até o banheiro, ainda com sono, me despi entrando no box deixando com que meu corpo relaxa-se com a água quente que caia, tentando amenizar a preguiça que estava em mim. Olhei para meu guarda-roupa à procura de algo para usar, quero uma roupa especial, entre diversas peças estava um vestido azul que eu adorava por que era um dos últimos presentes que restou da minha vó. Me vesti e  em seguida sentei-me na penteadeira, arrumando os fios desgrenhados, deixei meu cabelo solto, as pontas estavam com cachos - que eu amava -, me distraio cantando até que minha atenção vai à duas pessoas que eu mais amo na vida.

- Querida... - Os dois falaram juntos. Meus pais estavam animados, talvez até mais do que eu mesma.  - Feliz aniversário! - Eles sorriram e me abraçaram muito forte.Eu adoro quando me abraçam, pois me sinto segura.  - 14 anos, nossa filha já é uma mocinha linda!

- Obrigada, amo vocês! - Eu pulei de alegria. Tem pessoas que não gostam de fazer aniversário, mas eu sim. Ao contrário de ser mais perto da morte, pra mim era mais vida para viver. 14 anos, como passou rápido e que venham os próximos.

- Nós também, te amamos, muito! - Mamãe disse me fitando de uma forma carinhosa. Ela cariciava meu cabelo, colocando uma mecha de meus fios para trás.

- Querida, aqui está seu presente, esperamos que goste. - Meu pai me deu o embrulho que estava escondido atrás de suas costas.

- Deixa eu ver... - Retiro o embrulho. Estava realmente curiosa para saber o que era.  - Isso, é lindo! - Era um colar de ouro em formato de coração possuindo uma foto de nós três. Meu pai com a mãos pediu para que eu virasse para me ajudar a colocar o colar.

- Que bom que gostou, Selenita! - Meus pais sorriram. Não nos considero a família perfeita porque não existe, mas nos considero uma família feliz. Se tiver amor, você estará feliz, não importa como.- Isso é para sempre estarmos com você. Mas não é só isso...

- Tem mais? - Eu os olhei. O meu dia já estava perfeito apenas deles estarem ao meu lado.

-  Nós não vamos te contar! Pegue seu casaco e desça. - Disseram já saindo do meu quarto.

Pego meu casaco que estava em cima da mesa, encaro a foto que estava no colar, era tão linda, nunca irei tirá-lo. Aquilo era uma representação da forma mais bela que nossa família seria pra sempre. Me encaro no espelho agarrando o colar, o fitei e por um momento senti um calafrio. Ignorei tal acontecimento e desci rapidamente as escadas, encontrando minha mãe encostada na parede, seu semblante era calmo e feliz .

- Pronta? - Minha mãe perguntou, fechando alguns botões que faltavam em sua blusa verde.

- Sim! - Disse já eufórica. Hoje o dia está incrível.

- Então vamos, seu pai já está nos esperando no carro. - Fechamos a porta da frente de casa, caminhamos lentamente até a rua que era terra. Entramos no carro, colocando o cinto de segurança, meus pais estavam nos bancos da frente, enquanto eu estava atrás. Encostei minha cabeça na janela, deixando que pensamentos aleatórias surgissem.

Após sairmos de casa, que era um chalé afastado da cidade, papai dirigiu pelas estradinhas de terra que ficavam nas adjacências da floresta, passando pelo roseiral e seguindo adiante, até encontrar uma estrada cheia de curvas e buracos.

- Cuidado, Ricardo! - Mamãe disse preocupada com o estado da estrada.

- Não se preocupe, Clara. - Papai indagou estando também preocupado.

A estrada estava nublada, por estarmos no inverno, meu pai continuou dirigindo, olhei ao redor, eu ouvia algo, levantei minha cabeça que estava apoiada na janela tentando ver o que era. Tudo estava embaçado e quando percebi o que era, já tinha sido tarde mais. Ouço uma buzina muito alta de caminhão, não faço ideia de onde aquele veículo surgiu, foi algo tão rápido. Meu pai pisou bruscamente no freio, fazendo com que perdesse o controle do carro. Nosso carro capotou, saindo da estrada, eu estava machucada, só ouvia meu pai gritar por socorro.

- Socorro! - Ele chorava. - Vai ficar tudo bem, querida! - Nós ainda estávamos dentro do carro, mamãe não respondia quando meu pai a chamava.

Senti que estava perdendo a consciência, agarrei-me a mão de meu pai e me concentrei em respirar com força. Em meio ao gritos, logo percebi que alguns motoristas pararam para nos ajudar, ligaram rapidamente para a emergência. Tudo o que eu me lembro depois disso, foi que me colocaram numa maca, estava com uma dor agonizante, quando a porta da ambulância estava se fechando, pude avistar meu pai chorando em frente ao corpo de minha mãe, vendo aquele cena, senti que o mundo tivesse perdido o seu sentido. Aos poucos, as cores  e a vida foram desaparecendo. Eu apaguei.

Quando acordei, eu estava num quarto de hospital era tudo branco, a luz da janela me cegava, ao meu lado tinha uma mesa com um vaso de flores que eram vermelhas, senti o cheiro das belas rosas que me fez suspirar, olhei para canto da sala até que encontrei meu pai sentado  fitando-me com apreensão. Antes de falar com ele, pensei por um instante no que acabou de acontecer,  a minha mente estava confusa, tentei relembrar  todos os acontecimentos que faziam com que lágrimas descessem pelo rosto.

- Papai... - Olhei para ele que se surpreendeu por eu já estar acordada.

- Querida...eu. - Ele estava com diversos machucados mas já tinham sido cuidados, a sua forma de falar me preocupou, algo tinha acontecido.

- Cadê a mamãe? - Comecei a chorar ofegante, ele não me respondeu.

Seu silêncio, era uma resposta. O meu mundo de repente desabou sem nenhum aviso prévio, meu coração se transformou em meros cacos, terei que recolher um por um, o meu destino está sendo reescrito, sem tê-la ao meu lado as coisas desbotaram. Eu queria sair daquele quarto correndo e gritando, falar que aquilo era mentira, mas não fiz, eu estava em choque, não esboçava nenhuma reação, estava anestesiada. Abracei meu pai que cariciou meus cabelos, nosso choro era nossa única conversa, seríamos só nos dois daqui para frente, mas o meu amor ainda continua vivo da forma mais pura.
 

Atualmente.

 

"Eu não quero mais nada. Não quando eu já tive o melhor. Eu não quero mais nada. Por que você me mostrou o melhor".
Nobody


Notas Finais


Tudo bom, monamours? Então pessoal esse foi o primeiro capítulo de "Running from Danger". Foi só uma introdução do que houve com a Selena, pois vai haver muitas coisas relacionadas a isso. Continuem lendo... ♡
Logo nossos mozões e mozins vão aparecer. ヽ(๑◠ܫ◠๑)ノ
Monamour, vem cá. Tu não viu o trailer da fanfic? Vai lá vê, miga(o). ヽ(◕ܫ◕ヽ)
Running from Danger: https://www.youtube.com/watch?v=gjikq0Rwm0o
Instagram: https://www.instagram.com/queenvickstorix/
Obrigada por ler, xoxo. (=^w^=)


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