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História Jogos - Troisième


Escrita por: Entrophya_

Notas do Autor


Hey panquequinhas :3
Tudo bem com vocês? Espero que sim
Muitoooo obrigada a quem favoritou, vocês estão no meu coraçãozinho *-*
E a quem comentou, porque vocês me inspiram muito a escrever *-*
-Neko, oque aconteceu que demorou uma semana pra postar???
Bom, eu tava aqui organizando a fic (oque eu doida chamo de "organizar a minha teoria da conspiração" quando eu falar vocês ja vão saber huehuehue)
E além disso, o meu not lindo bugou e simplesmente apagou os últimos TRÊS capítulos que eu tinha acabado de escrever. Eu já terminei dois dos que perdi, mas não sei se vou postar hoje. To inspirada no Tio das Brabuleta... HAHAHA
Esse capítulo tem momento fofinho, que quem me conhece sabe que não vivo sem minhas fofices :3
E também tem momentos do passado, que eu acho que vocês já estão prontos para saber como a merda chegou no que está hoje! Então se durante a conversa do presente vocês acharem algo confuso, calma que foi proposital e vocês vão entender depois, eu juro (É que eu sou muito fã de Doctor Who e acabo me empolgando no tempo)
Enfim, espero que gostem e vejo vocês lá em baixo >.<

Capítulo 4 - Troisième


 

Se tem uma coisa que eu realmente odeio é acordar cedo, acho que odeio até mais do que cheiro de queijo Camembert. Hoje eu tive que acordar cedo. Queria saber qual a necessidade de começar uma sessão de fotos as 7 horas da manhã, isso mesmo começar!
Sem contar os outros fatos da semana que fizeram com que eu ficasse com um certo mal humor, para começar já faziam uns cinco dias desde a aposta e não tínhamos feito mais nada. Bom a Mari me provocava a todo santo minuto o que fez os meus sonhos piorarem, mas ultimamente ela me parecia um pouco triste. Sei que era bom para mim pelo ponto de vista da aposta, mas nunca é bom quando isso depende da tristeza de outra pessoa.

O que mais me preocupava é que desde que Marinette voltou eu não ando tendo muita paciência com a Filomena, apesar disso nós fizemos um trato, Filomena está cumprindo a parte dela e eu estou disposto a cumprir a minha parte.

As horas do meu dia se arrastaram assim, finalmente, por volta das 3 horas da tarde, tudo que eu tinha pra fazer já estava feito e meu mal humor já estava virando depressão. Quando isso acontece a única coisa que eu quero é comer e jogar videogame, mas claro que eu ia ter de dar um perdido na Nathalie e na dieta.

Procurei na casa toda e nada. Fui direto para a cozinha ver se conseguia roubar alguma coisa bem gordurosa da geladeira, ou, pelo menos, algo que tivesse gosto de verdade.

Não tinha ninguém por lá, resolvi pegar um pedaço do maravilhoso bolo de chocolate que estava me olhando numa das prateleiras da geladeira.
— Roubando na geladeira de novo, Adrien? — Dei um pulo e quase derrubei o prato.
— Chef Verge, — eu disse com a mão no coração, agradecendo aos céus por ser ele, — o senhor quase me matou de susto! — O homem gorducho de meia idade, com cabelos grisalhos que pareciam algodão  e seu tradicional Dolmã deu uma gargalhada.
— Se eu já causo essa reação imagine a senhorita Nathalie. — Ele tinha razão, se fosse ela eu já estaria morto e sendo enterrado, mas o Chef sempre me ajudava a contrabandear alguns doces, desde quando eu era criança.
— Chef, o senhor sabe mais que ninguém que eu morro de fome nessa casa, me deixa levar o bolo? — Pedi fazendo cara de cachorro sem dono e ele pareceu pensar por alguns instantes. Já estava quase ajoelhando pra implorar quando ele começou a rir.
— Claro, claro. — Ia agradecer quando ele falou, — mas somente se me fizer um favor.
— Qualquer coisa! —  Falei sem nem pensar, eu tava precisando comer alguma coisa doce, quando eu namorava com a Mari ela sempre fazia essas coisas já que eu não podia comer em casa, mas a Filomena tem pavor a calorias e se aliou à Nathalie para me manter na linha. Era a única coisa que Nathalie gostava nela. Eu estava com abstinência, parecia até um drogado.

O Chef  pegou uma bandeja, nela tinha uma caneca com o que parecia ser chá e alguns biscoitos.
— Leve isso para a senhorita Marinette no quarto dela por favor, ela não me parecia muito bem então resolvi fazer isso para ver se ela se animava um pouco. —  Exitei mas acabei pegando a bandeja da mão dele. — Obrigada meu jovem.

Assenti e fui para o andar de cima. Parei na porta do quarto dela, eu me sentia nervoso, parecia que tinha voltado a ser adolescente. Bati à porta e ouvi um suspiro alto vindo do outro lado, mas o que realmente me surpreendeu foi a cara dela, pela primeira vez em anos quem estava diante de mim não era aquela Marinette forte e desafiadora que apareceu depois daquele dia. Ela estava com um olhar envergonhado, usava uma camisa gigante e estava com o cabelo preso nas maria chiquinhas, que agora chegavam até abaixo dos seios. Marinette olhou para mim e como se tivéssemos voltado uns seis anos ela corou, corou muito.
— A-Adrien? O que você quer, quer dizer, aconteceu alguma coisa? — Um sentimento enorme de nostalgia tomou conta de mim e naquele momento tudo o que eu queria era cuidar dela apesar de tudo.
— O Chef Verge pediu para que trouxesse isso pra você, — falei levantando a bandeja, — ele ficou preocupado com você, e eu também...
— Obrigada, eu… É, obrigada eu vou entrar então, tchau. —  Ela pegou a bandeja e ia fechar a porta, mas eu a impedi.
— Mari, oque aconteceu? Conversa comigo, sabe que eu sempre te ajudo a ficar melhor. Sabe que não tem ninguém melhor nisso que o seu gatinho não é? —  Ela até deu um sorriso, eu precisava fazer ela melhorar, por mais que eu não quisesse e não pudesse admitir, me machucava ver ela daquele jeito. Marinette já não ficava assim a um bom tempo.
Ela me olhou desconfiada por um momento.
— Tudo bem, pode entrar. —  Ela falou com a voz baixa me dando passagem, sentei na cama dela e esperei ela sentar, colocou a bandeja entre nós e me ofereceu chá, eu recusei, já tinha o meu maravilhoso bolo.
— Então mocinha, o que aconteceu com você? —  Perguntei já colocando um pedaço de bolo na boca e não me importei em terminar antes de continuar, — você nunca mais agiu assim, isso tudo era saudade do seu gatinho invadindo seu quarto pra te consolar? — Dei um sorriso galante e uma piscadela, funcionou, ela sorriu.
— Ah os bons e velhos tempos... —  Ela falou com um sorriso doce, — tudo era mais fácil antes da Copas aparecer, eu era uma pessoa mais fácil de lidar...
— Na verdade eu até sinto falta dela. Sabe desde que aquilo aconteceu você ficou mais forte e isso foi uma coisa boa Mari! — ela soltou um suspiro pesaroso e bebeu um grande gole de chá.
— Não são todas as pessoas que concordam com você, sabe Adrien, você não foi o único que namorou nesse tempo. Eu cheguei a ficar noiva, eu ia me casar Adrien! Só que como sempre eu tinha que estragar isso também… Se fosse a antiga Marinette essas coisas não aconteceriam, provavelmente eu nunca nem teria ido pra Inglaterra, mas eu tinha que ir, tinha que arranjar um namorado, tinha que ficar noiva e tinha que estragar tudo, porque essa sou eu! — Ela passou de falar com raiva para começar a chorar.
— O que aconteceu com seu noivado? — Perguntei sem nem perceber que estava sussurrando. Tentei disfarçar a extrema importância que eu dava para aqui terminando meu bolo mas ela já tinha percebido. Sorriu de canto em meio ao choro e deu mais um gole em seu chá matte já não tão quente.
— Eu não consegui continuar com aquilo, — deu de ombros, — não dava para fingir que estava tudo bem. Não podia me casar com uma pessoa pensando em outra, sonhando com outra e até mesmo desejando que fosse outra pessoa naquele altar junto comigo. — Seus marejados olhos azuis encaravam os meus. — Posso não ser a mesma “Mari boazinha”, mas ainda tenho coração. Só não devia ter aceitado desde o começo.
— Entendo... — Não sabia o que dizer. Meu coração doeu um pouco e eu nem sabia o motivo. O que eu e ela tivemos foi a muito tempo e ficou enterrado lá. Aquela pessoa de quem ela falava, a que ela realmente amava, podia ou não ser eu, seu antigo namorado. Ali todo o rancor que eu guardei parecia ter desaparecido e por mais que tentasse trazer aquele sentimento de volta, como uma forma de proteção talvez, não consegui. — Por que aceitou o pedido?

Ela colocou a bandeja sobre o criado-mudo antes de responder, como se deixasse o espaço entre nós livre.
— Porque a pessoa em que eu pensava todo dia, com quem eu sonhava todas as noites simplesmente me odiava e eu sabia que mesmo sem a raiva nós nunca mais iriamos ficar juntos.

As lágrimas voltaram a rolar por seus olhos conforme ela falava. Sem pensar eu levei minhas mãos as bochechas dela para limpar as lágrimas, ela tinha me deixado e eu nem sabia o porque, não tinha engolido a história da faculdade, se fosse só por aquilo ela teria falado antes eu teria ido com ela, mas, ela decidiu esconder de mim. Só que agora tudo o que eu queria era ela nos meus braços, que ela sorrisse de novo. Foi pensando nisso que eu puxei aquele rosto extremamente corado e beijei seus lábios molhados pelas lágrimas, o beijo suave e doce que ela tinha antigamente, suas mãos tocando de leve meu rosto, parecia que o tempo havia voltado. Nos separamos pela falta de ar.
— Me desculpa, por ter partido. — Sussurrou sobre meus lábios encostei minha testa na dela e senti seu cheiro de rosas.
— Me desculpe por ter te deixado partir. – Sussurrei também, parecia que qualquer ruído alto acabaria com aquele momento e eu não queria que ele acabasse, por isso puxei ela novamente para meus braços, deitando com ela sobre meu peito e ela dormiu ali, como fazia antigamente quando eu era o seu gatinho.
 

~*~ Seis anos atrás ~*~

Marinette acordou indisposta, arrumou-se para a escola sem nenhuma vontade, se sentia fraca e cansada, não por ter de defender a cidade como Ladybug, nem por ser estudante e trabalhar as vezes para seus pais como Marinette. Ela estava esgotada por dentro. Nossa, como ela se sentia mal, depois de tanto tempo Adrien começou a se aproximar dela, só que Chat Noir havia chego antes, a encantado com seu charme peculiar e a enfeitiçado com seus miados, ronronos e cantadas ruins.

Em uma noite o felino a amava, mas na noite seguinte amava, ainda, a joaninha mascarada. Isso ela até suportaria, saberia lidar com isso, se não fosse por Adrien tentando enfim entrar em sua vida também.

O felino parecia ter desistido dela e retomado seu amor não tão platônico por Ladybug enquanto Adrien continuava firme atrás dela, por fim ela acabou cedendo a seu ex amor.

Tentava não culpar o parceiro de batalhas pelo ocorrido, sabia o que era estar dividido entre as duas. Ela mesma se sentia assim, uma hora sua parte Ladybug falava mais alto e logo em seguida era sua parte Marinette que ganhava, não conseguia definir sua personalidade, achar um meio termo. Apesar de tentar não ficar brava com Chat, sentia seu coração se quebrar aos poucos.
Chegou na escola e foi tudo como sempre, a diferença é que nesse dia Alya estava uma fera com Nino, pelo jeito ele tinha ficado de conversinha com uma menina e isso a deixou muito irritada e sem tempo para consolar a amiga de uma tristeza causada por motivos que ela nem sabia direito quais eram. Depois do almoço eles tiveram uma aula vaga e como Alya e Nino ainda discutiam, a azulada e Adrien foram para o pátio, em meio a conversas e ocasionalmente alguns beijos que o loiro roubava ouviram gritos. Um akuma, o que mais poderia acontecer para piorar esse dia?

Foi uma briga complicada, o vilão era forte e pegou num ponto que deixou ambos os hérois com raiva e em situações complicadas. Hawk Moth estava agindo assim ultimamente, menos vilões, mas os que ele mandava eram dez vezes pior que os antigos.

Depois de algumas horas finalmente o akuma foi purificado e tudo voltou ao normal. A azulada voltou para a escola e desfez sua transformação num corredor vazio. Se dirigiu a sua sala para pegar os materiais, mas quando passou na frente de uma sala que deveria estar vazia viu Chat desfazendo sua transformação. Por mais que se condenasse por tal atitude não pode se conter a olhar o garoto de destransformando e quando viu quem Chat Noir realmente era debaixo daquela máscara, seu coração terminou de quebrar. Correu para um canto, já chorando e pensando em como foi enganada, só não tinha decidido se sentia mais raiva do loiro ou de si mesma.

Estava tão triste, ignorando tudo o que sua Kwami, desesperada, dizia para tentar acalmá-la que só percebeu a borboleta negra quando esta entrou em seu coração, sugando Tikki para dentro de seus brincos sem seu consentimento e o visor rosa em forma de borboleta apareceu em seu rosto.
— “Ás de Copas”, eu sou Hawk Moth...

 


Notas Finais


Oi de novo!
E então? Oque acharam??
Acham que a Mari aceita ou não aceita? Acham que ela deve ou não deve aceitar?
Viu, o romance começou já :3
Até a próxima pessoal e vou pensar se coloco o 5 hoje hahahaha
Beijinhos de mel ^-^


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