História 나는 남편이 ( Imagine Jimin ) - Farinha de trigo

Estava sentada no sofá da sala encarando o nada, estava com uma dor de cabeça chata que não queria passar desde que acordei, isso provavelmente pelas noites mal dormidas, desde que minha mãe me ligou que eu não consigo dormir direito, do jeito que ela é, seria acapaz de vir até a Coreia só para infernizar minha vida. Suspirei e massajeei minha têmpora, ouvi a porta sendo aberta e me virei vendo um Jimin logo sorrindo ao me ver.

– Jimin? O que está fazendo aqui tão cedo? – perguntei indo em sua direção.

– pedi ao manager pra me liberar mais cedo porque estava te deixando muito sozinha de novo. – falou.

– ah Jimin, já disse que não precisa se preocupar comigo – o abracei e ele retribuiu.

– eu também tenho algo a te dizer. – falou.

– e o que é? – perguntei levantando uma sobrancelha.

– sei que você fica aqui meio que sem fazer nada então, que tal um trabalho? – me espantei.

– sério? Mas você disse que..

– eu sei – ele suspirou – mas não quero te deixar sem fazer nada o dia todo – riu – então consegui um trabalho pra você naquela lojinha brasileira, pelo menos você ja tem uma amiga lá.

– não acredito! Sério? – dei um pulo de alegria e logo depois fiz uma careta pela pontada na cabeça que senti.

– sim, você está bem?

– uhum só dor de cabeça. – falei.

– acho que tem remédio, espere. – ele foi na cozinha então voltei a me sentar. – aqui. – falou ao chegar me entregando um comprimido e um copo com água.

– obrigada – falei e tomei o remédio.

– você ficou feliz com a notícia?

– claro que sim. – sorri.

– que bom, agora é bom você tomar um banho para esfriar a cabeça. – achei super fofo esse cuidado dele para comigo.

– tudo bem. – dei um beijo rápido na bochecha dele, me levantei levei o copo para a cozinha, quando saí o Jimin ainda estava na sala olhando para o nada e subi para meu quarto.

Tomei um bom banho, fiquei deitada um pouco na banheira para relaxar e sai. Passei hidrante em toda a extensão do meu corpo, esti uma blusa de mangas compridas azul bebê e um short, penteei meu cabelo e não estou mais com dor de cabeça, o Jimin tinha razão estou me sentido ótima agora. Sai do meu quarto e ouvi um barulho na cozinha quando cheguei lá o Jimin estava preparando alguma massa, com várias coisas espalhadas pelo balcão e digamos que a cozinha ja estava um pouco bagunçada.

– finalmente saiu do banho, como se sente? – perguntou assim que me viu.

– bem melhor obrigada, o que está fazendo? – perguntei me aproximando.

– surpresa.

– você sabe cozinhar? – perguntei supresa e ri em seguida.

– claro que sei.

– desde quando que eu não sabia? – continuei rindo.

– muito engraçada você. – eu me escorei no balcão na frente dele.

– é sério, estou surpresa – ri.

Ele foi bem rápido, meteu a mão dentro de um saco que continha farinha de trigo e jogou em mim.

– aahh – me olhei minha blusa antes azul agora estava meio branca me olhei no vidro da janela e meu rosto e um pouco do meu cabelo também estavam brancos – Jimin!

– é isso que dá rir dos outros. – falou e começou a rir de mim.

– ah é? – fiz o mesmo que ele tinha feito comigo – agora estamos kits. – falei com um sorriso de lado.

– você não deveria ter feito isso – ele olhou pra mim com uma cara que nem sei explicar, engoli em seco, já vi que me lasquei. – é melhor correr.

Não esperei nem mais um segundo e comecei a correr pela cozinha mas ele foi mais rápido e me alcançou e começou a fazer cosqhinha em mim.

– NÃO! – comecei a rir como se não vou fim.

Ele não parava eu já estava chorando de tanto rir e estava começando a ficar sem ar.

– eu.. não.. consigo.. respirar – falei em meio a risos e cai no chão com ele em cima de mim.

– o quê? Eu não ouvi direito. – falou brincalhão.

– por.. favor.. – eu não tava mais me aguentando de tanto rir e ele não queria parar então, procurei um canto nele e tentei fazer cosquinha em um ponto abaixo da axila e deu certo, ele deu um pulo saindo de cima de mim.

– opa.. acho que.. encontrei seu.. ponto fraco.. – falei ofegante tentando recuperar o fôlego.

– não achou não.

Antes que ele pudesse fazer alguma coisa pulei em cima dele e dessa vez eu comecei a fazer cosquinha nele e ele começou a rir, eu quase falei para apertar aquelas bochechas de tanta fofura mas me segurei.

– você.. esqueceu que eu sou.. mais forte que você. – falou em meio a risos e eu não entendi pendendo a cabeça pro lado.

Ele segurou minhas mãos me imobilizando, ele conseguiu me tirar de cima dele e quando pisquei ele já estava em cima de mim de novo. Arregalei meus olhos.

– você não pode me vencer. – falou com uma voz rouca.

Prendi a respiração, ele estava muito perto, muito perto mesmo, e estava se aproximando, engoli em seco.. eu ja estava conseguindo sentir sua respiração e seu nariz encostando no meu, segundos depois, senti seus lábios se colando aos meus.