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História ライト - Uma Luz - A menina e o Robô


Escrita por: DanDL

Notas do Autor


Bom final de semana, logo em um domingo, perto de chegar agosto. Aí está o capítulo 2 espero que esteja bom e perdoem os erros idiotas.

Boa leitura.

Capítulo 2 - A menina e o Robô


Fanfic / Fanfiction ライト - Uma Luz - A menina e o Robô

---Capítulo anterior---

_ Eu não tenho um nome.- Respondi - _ Ah então eu darei um para você! - disse ela

_ Hã?  Ei espera!  - Dizia eu balançando ás garras mecânicas.

_ Você vai se chamar "Nakano Apple". O Mecha destruidor de metaaal!!!  - Dizia a garotinha correndo em volta de mim.
               Nakano Apple,  o segundo nome estava em outra língua,  por incrível que parece eu consigo lembrar das outras línguas que aprendi,  Apple = Maçã,  talvez seja a fruta favorita de Mikaela.  Isso soa um pouco estranho más,  só de saber que existe alguém além de mim vivo e ainda por cima me deu um "nome" já me deixa aliviado. A minha procura pela saída e pela "Luz" só está começando.
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Capítulo: A menina e o robô




       13:40 dia.  Acordar e usar todas às nossas forças!  Dessa vez eu não estava sozinho, a garotinha passou a ser a minha companhia. Ela tem o mesmo objetivo em mente,  assim como o meu que é descobrir quem sou "eu", apesar que desta vez eu estou bem confiante.
           Eu e a garotinha Mika tem criado alguma relação, ela me ajuda a se locomover e me orienta em algo que não posso ver,  e eu claro ajudo com lugares altos e coisas pesadas. Ela é rápida e ligeira, sempre está dando cambalhotas ou entrando em lugares pequenos.

_ Boa parte deste lugar está fora do lugar né?  - Perguntei apenas para quebrar o gelo enquanto caminhava.

_ Parece que sim,  até pouco tempo eu tinha medo de sair daquele salão. - Respondeu ela.

_ Como você não ficou impaciente de dormir todos os dias ou até mêses no mesmo lugar? - Perguntei.

_ Bom existia a cozinha que ligava perto do salão entre o corredor do bar,  então eu fiquei brincando de fazer comidas em um livro de receitas velho que tinha jogado por aí. Sabe até mesmo um humano sente "Fome".

Humano...
Fome...
Comida...

Havia algo que eu tinha esquecido,  que eu era um humano. Eu tenho medo de ter "deixado" de ser humano.  Graças a garotinha eu me lembrei que precisava me alimentar,  eu sentia fome naquele momento e sede também. Más,  porquê só agora venho a ter está sensação? 

_ Eeeii!  Você parou de andar do nada,  está tudo bem ai dentro?  - Perguntou a garota.

_ B-Bem,  Mika!  Você sentia fome?  Sabe,  em alguns momentos?  - Perguntei

_ Hã?  CLARO GRANDALHÃO. - Respondeu ela.

_ Sei...  Eu também...


 ...


22:30 Noite. Nesta hora eu usava tudo que tinha para encontrar uma saída,  a garotinha já está dormindo,  de preferência em meu colo. Nunca lidei com crianças e até que Mika é boazinha.  Me pergunto se ela sente a mesma dor que eu...

05:33 _ Acabei caindo no sono.  Acordar e usar todas às minhas forças!!! - Eu disse isso e por algum motivo eu começei a andar e passar por várias salas sem me preocupar com nada.


"CLARO GRANDALHÃO"


Espere,  de quem são essas palavras mesmo? Bom,  vou apenas continuar.

21:50 Noite. Por algum motivo algo me encomodava bastante,  é como se eu estivesse se esquecendo de algo. Eu fiz até que um progresso entanto,  encontrei outro salão enorme como o outro onde eu acordei na primeira vez, porém desta vez ele tinha algumas luzes em boa quantidade,  então dava para se enxergar o tamanho do local,  era um lugar vazio e enorme feito para abrigar milhões  em um só lugar,  não foi atoa a demorar que tive para achar uma saída. Ao chegar no final tinha algumas coisas escritas na parede do tipo:

"NÃO HÁ ESPERANÇA NA HUMANIDADE"

O autor dessa façanha deve estar tremendamente enganado.  Sempre existe esperança,  assim que entrei meu corpo dizia para "voltar", era uma reação humana?  Eu ainda assim continuei seguindo em frente mesmo meu corpo dizendo para fazer o contrário.

T-TUM...
T-TUM...
T-TUM...   Meu coração estava batendo forte e meu corpo queimava feito fogo,  esse calor intenso que me dominava por completo era conhecido como "Morte", sim!  Eu já tinha presenciado duas vezes essa sensação.

INHEEECK!!!  - Uma lança feita de metal saindo direto do escuro e vazio acerta Nakano perfurando sua barriga,  com o impacto ele é lançado na parede e preso com o objeto cravado em seu corpo. 

_ PORRA!  PORRA!!  PORRA!!!  - Eu xingava quanto sentia uma dor enorme no meio da minha barriga.  Esse buraco feito com essa lança,  era uma armadilha. Afinal eu estava em um abrigo para civis,  porque diabos iria ter algo assim em uma sala qualquer!?

_ D-Droga!  E-EU TENHO QUE TIRAR ISSO DE MIM!!  AH!!  - Gritava de dor tentando retirar a lança e sair de encontro contra a parede.

Infelizmente,  eu não tinha forças o suficiente para se retira-se desse lugar. A cada minuto que passava eu sofria uma perca enorme de sangue e a dor aumentava cada ves mais,  minha visão estava ficando embaçada e uma tontura enorme me consumia colocando meus olhos para baixo e ficando mais e mais escuro. Eu não queria ter que repetir isso de novo, essa dor...  Irá me levar novamente para "Morte".

"CLARO GRANDALHÃO"
" A sabe,  se eu não sei meu nome anterior,  então eu invento um para o dia atual haha"
"Você vai se chamar "Nakano Apple", hahaha".

_ Ah! Então era isso que estava me pertubando última mente,  eu sou um fracasso mesmo. Esqueci da garotinha que estava andando ao meu lado e deixei a mesma para trás... 

Eu mereço...  Morrer.




T-TUM
T-TUM
T-TUM



    15:30 Tarde.  Eu acordei novamente no escuro,  haviam pedras azuis ao meu lado,  e minha coluna parecia cada vez mais pesada.

_ Aqui vou eu - Uma voz de fundo dava para se ouvir.

Novamente àquelas mesmas palavras dava para se ouvir. É como se eu estivesse voltado no "tempo". Me levantei e começei a correr sem parar um minuto para descançar,  eu tinha achar aquele mesmo salão novamente.
          Ao chegar naquele salão passando pelo bar eu acessei novamente aquele computador. E por algum motivo não tinha nenhum arquivo salvo. Algo tinha mudado e eu não percebi.

_ Ei!!  - Chamou,  um homem com mais dois ao lado segurando armas de fogo em mãos.

_ Ah!  Q-Quem são vocês!?  - Perguntei

_ Deve tar assustado,  más fique sabendo que esta área tem uma restrição de perigo de grande importância,  porfavor acompanhe a gente até o local de refúgio. - Disse o homem se aproximando.

Eu aceitei e segui os três,  eles usavam algumas partes de armaduras modernas pelo corpo e um capacete espelhado. Da forma que eles andavam despreocupado pelo local que para mim era completamente desconhecido dava a impressão de que eles sempre estavam andando por lá.

_ Você sofreu alguma mordida ou arranhão? - Perguntou um focando diretamente para mim.

_ Mordida?  Creio que não. - Eu respondi.

_ Ah foi só para saber mesmo,  é que achei bastante estranho o buraco na sua armadura entre a barriga,  você colocou alguns curativos e fitas brancas que parece algo do tipo. - Disse um coçando a cabeça.

_ B-Buraco?  ... - Assim que olhei para baixo eu me assustei com o machucado que tinha em meu corpo, era o mesmo machucado que fiz antes de morrer, ou será que não morri? Várias perguntas começaram a me pertubar novamente em minha cabeça, eu soava e sentia calor até que fui interrompido por um deles.

_ Ei, está tudo bem aí? - Perguntou colocando suas mãos em meu ombro.

_ S-Sim, estou bem! - Respondi acenando para o mesmo.

_ Certo, estarmos quase chegando. - Disse dando um leve sorriso para mim.

Por algum motivo um desses soldados transbordava confiança, ele tinha cabelos loiros que dava para ser vistos até mesmo usando esse capacete. Eu me sentia seguro perto deles… _ Chegamos - Disse um.  
           Eu vi várias pessoas reunidas em um salão, tinha crianças, adolecentes e adultos. Neste lugar eles estavam sobrevivendo com o possível de recursos coletados.

_ Bem - Vindo homem de armadura. Você deve ter feito uma longa jornada até encontrar esse local da nave não? - Disse um senhor que transbordava simpatia.

_ Ah... Sim! - Eu dizia.

_ Qual seu nome ? - Perguntou o senhor.

"Você vai se chamar "Nakano Apple", hahaha".

_ Eu me chamo N-Nakano,  Nakano Apple. É um prazer em conhecê-lo.  - Respondi.

_ O prazer é todo meu,  eu me chamo David Daive,  más  pode me chamar apenas de David.

_ Tudo bem David.  - Disse eu e continuei a olhar para os lados,  esse senhor parece ser uma boa pessoa, ele foi o único que veio me comprimentar,  algumas pessoas estão apenas desviando o olhar,  outras parece estar deprimidas com algo e algumas estão me encarando...  Bom em boa parte às crianças do local estão me encarando de maneira estranha. 


_ Ei Maluco da armadura. - Disse um dos soldados que caminhava a poucos minutos atrás comigo.

_ E-Eu?

_ Esse aqui é o doutor Ogura Sensei ele vai retirar sua armadura do seu corpo com algumas ferramentas na sala dele,  e também vai aproveitar para dar uma examinada nesta sua ferida.  - Disse ele e logo se retirou.

_ O-Olá,  me chamo Nakano - Comprimentei.

_ Tanto faz quem você se chama,  será um prazer trabalhar com você. Por favor me siga. -Disse Ogura e logo se virou.

_ O-ok! 

A sala do tal doutor ficava longe,  era um enorme corredor com outras salas na esquerda e na direita a vidraça focando o escuro e o vazio no caso o "fundo de um mar".
_ Está é minha sala garoto,  porfavor entre. - Disse Ogura.

_ Com licença.  - Disse e logo entrei na sala,  era um laboratório,  existia máquinas jamais vistas e algumas ferramentas que também  não fazia idéia de como usá-las.

_ Irei encaixar seu corpo nessa base de aço,  ela é feita para retirar equipamento pesado do indivíduo ou no caso arrancar esses enormes parafusos e esse capacente que nunca vi em minha vida. - Dizia Ogura me colocando e prendendo meus braços e pernas na base.


Em alguns minutos logo espécies de furadeiras movidas a braços mecânicos ia tirando parafuso por parafuso da minha armadura e logo meu corpo estava livre, bom 90% livre. A minha cabeça ficou presa no capacete, o doutor ficou assustado em ver tubos de respiração enfiados em minha garganta. Bom eu sempre sentia algo coçando em meu pescoço, isso só faz eu pensar em procurar respostas sobre meu paradeiro passado.




02:00 Noite. Acordei na madrugada com um barulho estranho. Algo arranhava às portas e paredes, todos estavam dormindo e alguns acordados em silêncio, eu me levantei e logo uma mão veio por trás me puxando de volta para baixo, como não haviam camas todos jogavam cobertas pelo chão para poder se deitar e dormir. O senhor David me manteu calando colocando suas mãos sobre a saida de ar do meu capacete, eu não estava entendo nada naquele momento até começar a ouvir passos pesados vindo do corredor e arranhões feitos em paredes com alguma coisa ou objeto, eu não fazia idéia do que estava  acontecendo.

_ Fique calado Nakano!! Se abrir a boca e falar alto, ou fazer movimentos bruscos eu, você ou todos nós nessa sala morre em questão de segundos. - Disse David em um tom sério do meu lado.
          Eu não conseguia tirar meus olhos da porta, até que derrepente uma sombra estava surgindo e uma pata de alguma espécie animal  caminhou sobre a porta arranhando a parede. Naquele momento o sangue frio correu pelas minhas veias e eu passei a sentir o que era "Medo", começei a me perguntar o que diabos era àquilo internamente, às pessoas em minha volta também estavam com medo em boa parte, que tipo de inimigo deve estar colocando tanta gente em um estado de nervos como este?

TUM DUM!!! - O bater da porta. AAAAAAAAAAH!!!!!!! - Gritos e mais gritos.

_ Oque diabos está acontecendo na sala do lado!! - Dizia eu e logo levantei.

_ Fique deitado seu imbecil!!! - Disse um soldado me derrubando por trás e me prendendo com seus braços sobre minhas costas.

_ Tem pessoas gritandos na sala do lado!! Da para se ouvir barulhos e batidas, crianças e idosos estão gritando!!! - Eu disse.

_ Deixa gritar!! Não da para salvar essas pessoas, se irmos lá a gente estaríamos conquistando e desfrutando o mesmo Fim!! AGORA CALA SUA BOCA PORRA!!! - Disse ele me apertando e seurando em meu pescoço.

Logo eu foquei na porta e novamente às mesmas patas passava pela porta, porém era várias dessa vez, mal dava para contar quantas tinham e todas estavam ensanguentadas. Naquela noite eu começei a pensar em várias possibilidades de quê não eram apenas simples animais... Naquelas notícias não diziam nada sobre estar transportando animais na nave, minha cabeça ficou uma bagunça novamente.

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De fato essas notícias são assustadoras,  não é?


12:00 Dia.  Eu acordei com a voz daquela garotinha que eu conheci,  eu tenho sonhado com ela e creio que ela deve estar por aí perdida,  eu me sinto culpado na realidade.
           Todos da nave estavam abismados com a quantidade de sangue e partes de carne humana espalhadas pela sala,  como tava todos se esforçando para limpar a sujeira eu aproveitei para sair de fininho sem que ninguém me veja.  Passei por todo o caminho de antes e não encontrei nada de novo, até então chegar no salão e ver o computador ligado e dois botões "vermelho e azul", eu cliquei e logo começou a passar àquelas mesmas reportagens nas telas enormes.

_ Ora de fato só tem notícias ruins né?  - Disse a garotinha sentada em uma mesa.

_ Então te encontrei de novo Mika...

_ É parece que sim...














Apple.



Fim do capítulo 2 

Notas Finais


Obrigado por ler até aqui, quinta-feira tem mais!! Beijos!!!


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