---Capítulo anterior---
_ Eu não tenho um nome.- Respondi - _ Ah então eu darei um para você! - disse ela
_ Hã? Ei espera! - Dizia eu balançando ás garras mecânicas.
_ Você vai se chamar "Nakano Apple". O Mecha destruidor de metaaal!!! - Dizia a garotinha correndo em volta de mim.
Nakano Apple, o segundo nome estava em outra língua, por incrível que parece eu consigo lembrar das outras línguas que aprendi, Apple = Maçã, talvez seja a fruta favorita de Mikaela. Isso soa um pouco estranho más, só de saber que existe alguém além de mim vivo e ainda por cima me deu um "nome" já me deixa aliviado. A minha procura pela saída e pela "Luz" só está começando.
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Capítulo: A menina e o robô
13:40 dia. Acordar e usar todas às nossas forças! Dessa vez eu não estava sozinho, a garotinha passou a ser a minha companhia. Ela tem o mesmo objetivo em mente, assim como o meu que é descobrir quem sou "eu", apesar que desta vez eu estou bem confiante.
Eu e a garotinha Mika tem criado alguma relação, ela me ajuda a se locomover e me orienta em algo que não posso ver, e eu claro ajudo com lugares altos e coisas pesadas. Ela é rápida e ligeira, sempre está dando cambalhotas ou entrando em lugares pequenos.
_ Boa parte deste lugar está fora do lugar né? - Perguntei apenas para quebrar o gelo enquanto caminhava.
_ Parece que sim, até pouco tempo eu tinha medo de sair daquele salão. - Respondeu ela.
_ Como você não ficou impaciente de dormir todos os dias ou até mêses no mesmo lugar? - Perguntei.
_ Bom existia a cozinha que ligava perto do salão entre o corredor do bar, então eu fiquei brincando de fazer comidas em um livro de receitas velho que tinha jogado por aí. Sabe até mesmo um humano sente "Fome".
Humano...
Fome...
Comida...
Havia algo que eu tinha esquecido, que eu era um humano. Eu tenho medo de ter "deixado" de ser humano. Graças a garotinha eu me lembrei que precisava me alimentar, eu sentia fome naquele momento e sede também. Más, porquê só agora venho a ter está sensação?
_ Eeeii! Você parou de andar do nada, está tudo bem ai dentro? - Perguntou a garota.
_ B-Bem, Mika! Você sentia fome? Sabe, em alguns momentos? - Perguntei
_ Hã? CLARO GRANDALHÃO. - Respondeu ela.
_ Sei... Eu também...
...
22:30 Noite. Nesta hora eu usava tudo que tinha para encontrar uma saída, a garotinha já está dormindo, de preferência em meu colo. Nunca lidei com crianças e até que Mika é boazinha. Me pergunto se ela sente a mesma dor que eu...
05:33 _ Acabei caindo no sono. Acordar e usar todas às minhas forças!!! - Eu disse isso e por algum motivo eu começei a andar e passar por várias salas sem me preocupar com nada.
"CLARO GRANDALHÃO"
Espere, de quem são essas palavras mesmo? Bom, vou apenas continuar.
21:50 Noite. Por algum motivo algo me encomodava bastante, é como se eu estivesse se esquecendo de algo. Eu fiz até que um progresso entanto, encontrei outro salão enorme como o outro onde eu acordei na primeira vez, porém desta vez ele tinha algumas luzes em boa quantidade, então dava para se enxergar o tamanho do local, era um lugar vazio e enorme feito para abrigar milhões em um só lugar, não foi atoa a demorar que tive para achar uma saída. Ao chegar no final tinha algumas coisas escritas na parede do tipo:
"NÃO HÁ ESPERANÇA NA HUMANIDADE"
O autor dessa façanha deve estar tremendamente enganado. Sempre existe esperança, assim que entrei meu corpo dizia para "voltar", era uma reação humana? Eu ainda assim continuei seguindo em frente mesmo meu corpo dizendo para fazer o contrário.
T-TUM...
T-TUM...
T-TUM... Meu coração estava batendo forte e meu corpo queimava feito fogo, esse calor intenso que me dominava por completo era conhecido como "Morte", sim! Eu já tinha presenciado duas vezes essa sensação.
INHEEECK!!! - Uma lança feita de metal saindo direto do escuro e vazio acerta Nakano perfurando sua barriga, com o impacto ele é lançado na parede e preso com o objeto cravado em seu corpo.
_ PORRA! PORRA!! PORRA!!! - Eu xingava quanto sentia uma dor enorme no meio da minha barriga. Esse buraco feito com essa lança, era uma armadilha. Afinal eu estava em um abrigo para civis, porque diabos iria ter algo assim em uma sala qualquer!?
_ D-Droga! E-EU TENHO QUE TIRAR ISSO DE MIM!! AH!! - Gritava de dor tentando retirar a lança e sair de encontro contra a parede.
Infelizmente, eu não tinha forças o suficiente para se retira-se desse lugar. A cada minuto que passava eu sofria uma perca enorme de sangue e a dor aumentava cada ves mais, minha visão estava ficando embaçada e uma tontura enorme me consumia colocando meus olhos para baixo e ficando mais e mais escuro. Eu não queria ter que repetir isso de novo, essa dor... Irá me levar novamente para "Morte".
"CLARO GRANDALHÃO"
" A sabe, se eu não sei meu nome anterior, então eu invento um para o dia atual haha"
"Você vai se chamar "Nakano Apple", hahaha".
_ Ah! Então era isso que estava me pertubando última mente, eu sou um fracasso mesmo. Esqueci da garotinha que estava andando ao meu lado e deixei a mesma para trás...
Eu mereço... Morrer.
T-TUM
T-TUM
T-TUM
15:30 Tarde. Eu acordei novamente no escuro, haviam pedras azuis ao meu lado, e minha coluna parecia cada vez mais pesada.
_ Aqui vou eu - Uma voz de fundo dava para se ouvir.
Novamente àquelas mesmas palavras dava para se ouvir. É como se eu estivesse voltado no "tempo". Me levantei e começei a correr sem parar um minuto para descançar, eu tinha achar aquele mesmo salão novamente.
Ao chegar naquele salão passando pelo bar eu acessei novamente aquele computador. E por algum motivo não tinha nenhum arquivo salvo. Algo tinha mudado e eu não percebi.
_ Ei!! - Chamou, um homem com mais dois ao lado segurando armas de fogo em mãos.
_ Ah! Q-Quem são vocês!? - Perguntei
_ Deve tar assustado, más fique sabendo que esta área tem uma restrição de perigo de grande importância, porfavor acompanhe a gente até o local de refúgio. - Disse o homem se aproximando.
Eu aceitei e segui os três, eles usavam algumas partes de armaduras modernas pelo corpo e um capacete espelhado. Da forma que eles andavam despreocupado pelo local que para mim era completamente desconhecido dava a impressão de que eles sempre estavam andando por lá.
_ Você sofreu alguma mordida ou arranhão? - Perguntou um focando diretamente para mim.
_ Mordida? Creio que não. - Eu respondi.
_ Ah foi só para saber mesmo, é que achei bastante estranho o buraco na sua armadura entre a barriga, você colocou alguns curativos e fitas brancas que parece algo do tipo. - Disse um coçando a cabeça.
_ B-Buraco? ... - Assim que olhei para baixo eu me assustei com o machucado que tinha em meu corpo, era o mesmo machucado que fiz antes de morrer, ou será que não morri? Várias perguntas começaram a me pertubar novamente em minha cabeça, eu soava e sentia calor até que fui interrompido por um deles.
_ Ei, está tudo bem aí? - Perguntou colocando suas mãos em meu ombro.
_ S-Sim, estou bem! - Respondi acenando para o mesmo.
_ Certo, estarmos quase chegando. - Disse dando um leve sorriso para mim.
Por algum motivo um desses soldados transbordava confiança, ele tinha cabelos loiros que dava para ser vistos até mesmo usando esse capacete. Eu me sentia seguro perto deles… _ Chegamos - Disse um.
Eu vi várias pessoas reunidas em um salão, tinha crianças, adolecentes e adultos. Neste lugar eles estavam sobrevivendo com o possível de recursos coletados.
_ Bem - Vindo homem de armadura. Você deve ter feito uma longa jornada até encontrar esse local da nave não? - Disse um senhor que transbordava simpatia.
_ Ah... Sim! - Eu dizia.
_ Qual seu nome ? - Perguntou o senhor.
"Você vai se chamar "Nakano Apple", hahaha".
_ Eu me chamo N-Nakano, Nakano Apple. É um prazer em conhecê-lo. - Respondi.
_ O prazer é todo meu, eu me chamo David Daive, más pode me chamar apenas de David.
_ Tudo bem David. - Disse eu e continuei a olhar para os lados, esse senhor parece ser uma boa pessoa, ele foi o único que veio me comprimentar, algumas pessoas estão apenas desviando o olhar, outras parece estar deprimidas com algo e algumas estão me encarando... Bom em boa parte às crianças do local estão me encarando de maneira estranha.
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