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História |• Entre o Passado e o Futuro•| (IMAGINE JIN) - |•Confusões•|


Escrita por: eiita_viih

Notas do Autor


Oi oi zenty. Desculpa a demora, mas é que eu sofri com meu primeiro bloqueio de criatividade, mas em fim tá aí mais um capítulo espero que gostem. Me perdoem os erros é que meu óculos tá longe e eu tô com dor pra ir lá pegar.

Boa Leitura^°^

Capítulo 13 - |•Confusões•|


Fanfic / Fanfiction |• Entre o Passado e o Futuro•| (IMAGINE JIN) - |•Confusões•|

 Me mechi e senti labios macios sobre os meus, abri os olhos e Jin sorria encantadoramente.

- Jin? -Ele sorrio levando sua mão até minha nuca e me puxando para um beijo. Logo sua língua e a minha estavam em uma briga incansável e prazerosa. Senti suas mãos experientes passearam pelo meu corpo parando na minha barriga. Ele parou o beijo e me olhou.

-Nunca se esqueça... Sempre vou te amar. -Sorri alegre e pude sentir meu coração se encher de alívio e felicidade, ri e o olhei. "Preciso contar meu sonho maluco pra ele".

-Jin... -Gargalhei fraco - Você não vai acreditar...

Abri os olhos com a respiração pesada vasculhando o local e murmurando seu nome a todo momento.

-Jin? - Me toquei que estava sonhando então meu coração apertou e tudo ficou embassado por conta das lágrimas em meus olhos. - Cadê você? -Eu disse soprado e dasabei em lágrimas. Ouvi a janela bater por conta do vento forte, me levantei e fui até a mesma, iria fecha-la, mas quis olhar o lugar, me escorei na janela secando as lágrimas. O som das folhas das árvores batendo uma na outra era bem alto por conta do vento forte, provavelmente uma grande chuva viria. Geralmente a lua refletia no grande lago em frente de casa e iluminava uma grande parte do local, mas hoje o tempo estava fechado, com nuvens e trovões.

A chuva começou seguida de um forte estrondo de relâmpago que me fez assutar. Lembrei de quando o tempo estava assim e eu andava no meio da noite agarrada a um travesseiro até o quarto de Jin ele, mesmo morrendo de sono, me ouvia e me aconchegava em seus abraços quentes e confortaveis que rapidamente me faziam dormir. Fechei a janela e voltei para a cama e, felizmente, logo acabei dormindo não dando tempo para que a lembrança do sonho me fizesse ficar triste novamente.

[...]

Acordei no outro dia de manhã enjoada, corri para o banheiro e coloquei toda a minha janta para fora.

-Eca! Da onde saiu tudo isso. Eu nem comi tanto assim. -Me sentei ao lado da privada, fechei a tampa e dei descarga.

Depois de uns minutos esperando meu estômago dar um acalmada, me levantei e fui tomar um banho. Coloquei uma roupa de frio, já que o dia começou caindo uns foquinhos de neve, bebi um remédio e fui para o meu escritório começar o trabalho. Fazia mais ou menos um mês que eu encontrei Hope e pedi para ele não falar nada para Jin, mas ele não aderiu essa informação com os outros meninos e contou meu paradeiro para todos eles, menos para Jin, como eu tinha pedido. E desde então eles sempre vem me visitar quando podem.

Depois de um bom tempo já estava tudo terminado. Mandei os arquivos para o meu chefe no notebook e ouvi a porta bater. Desci e a abri me deparando com uma figura pouca coisa mais alta que eu, com o cabelo azul marinho, umas caixas na mão e uns floqueinhos de neve pelo corpo.

-Surpresa. -Sua voz ficou mais rouca ainda com seu tom de desânimo.

-Yoongi? O que tá fazendo aqui? -O abracei e dei espaço ele entrar.

-Companhia, tá muito frio lá fora - Ele entrou e colocou as caixas na mesa de jantar na copa e logo voltou para a sala se sentando no sofá tirando seus sapatos. Fechei a porta e me sentei no outro sofá - Não tinha nada pra fazer naquele hotel, ninguém me deixava dormir principalmente o Jimin aquele pervertido que não tem o que fazer e o Namjoon tava dando bronca em todo mundo acompanhado por seu leal companheiro... Jin. -Ele disse se deitadando no sofá. Suspirei ao ouvir o nome. - Desculpa, eu me esqueci.

Ri soprado, o que fez ele me lançar um olhar confuso.

-Não precisa se desculpar, afinal de contas, uma hora ou outra eu tenho que me acostumar mesmo. - Eu tentei manter o tom normal.

-(S/N)... - Ele se sentou no sofá olhando o chão logo depois direcionando seu olhar para mim de novo. - Como você veio pra cá? Brigou com seu pai ou coisa assim?

Não entendi o porquê da pergunta repentina, mas realmente foi uma coisa que eu não contei para eles. Tento não lembrar muito disso também, dia tenso aquele.

-Na verdade foi com a minha mãe que eu... - Balancei a cabeça de um lado para o outro procurando uma palavra que se encaixava melhor - Me desentendi.

-Pode contar como foi? - Ele se apoiou no braço do sofá que estava no lado virado para mim. Assenti e respirei fundo.

-Foi no mesmo dia do acidente, quando eu voltei só para pegar minhas coisas, mas não deu muito certo...

~Flashback On~

-Não me culpe! Eu apenas estou fazendo o meu trabalho de mãe. -Ela falava atrás de mim em quanto eu descia as escadas. Parei não muito longe da porta, me virei e olhei para ela.

A mulher à minha frente cruzou os braços e desviou o olhar de mim. Parece que não iria conseguir manter o disfarce da pessoa que não voltaria atrás com sua atitude se continuasse olhando para mim. Era ridículo.

-Em quanto ele estudando em qualquer outra cidade aí, garantindo um futuro bom e digno você está aí... Largada e toda suja por dentro se é que me entende.

O tom de ironia em sua voz foi tão nojento que não me segurei e acertei-lhe um tapa que, por não ter prática, acertou boa parte de seu maxilar fazendo seu rosto se curvar para trás.

-A única pessoa suja aqui é você.

Esperei uns minutos até que ela dissesse alguma coisa, mas não tive resposta. Uma parte do meu corpo sentiu aquele frio na barriga de quando a filha faz alguma coisa errada e a mãe vem brigar. Mas agora, na situação que a minha vida se encontrava, os papéis estavam trocados.

Como ela não dissera nada, peguei minhas malas e as puxei para fora da sala, sem ao menos olhar para trás.

~Flashback Off~

-...Peguei um ônibus e vim pra cá, como eu estava grávida comecei a trabalhar em casa mesmo e desde então... Eu moro "sozinha" - Fiz aspas com os dedos mirando minha barriga, logo em seguida ele sorrio fraco de canto me olhando.

-Nunca mais se falaram?

-Não... -Dei de ombros - Nuca mais.

Nós conversamos mais um pouco, almoçamos depois ele foi embora. Já que o hotel em que os meninos estavam ficava no centro pedi carona já que meu chefe me chamou para uma reunião de última hora no escritório.

Já no centro desci do carro e dei tchau com a mão para Suga que logo partiu de lá, olhei a rua que aos poucos ia sendo tomada pela neve, estava vazia também o que já era esperado para uma tarde de domingo. Entrei no grande prédio, subi para o escritório, que ficava no último andar para ser mais específica. Entrei no escritório e o sr. Kim Mark me esperava escorado em sua mesa de vidro super organizada, assim que me viu soltou um sorriso largo então eu já podia livrar qualquer notícia ruim para aquela reunião.

-Oi Sr. Mark, espero não ter atrasado. -Sorri simpática e o comprimentei logo me sentando na poltrona grande de couro.

- (S/APELIDO) você é sempre pontual, não se preocupe, ah e me chama de Mark só -Ele sorrio e se sentou pegando uma pasta cheia de papéis e me entregou - Desculpe atrapalhar seu feriado, mas eu realmente precisava falar o quanto antes com você. -Peguei os papéis e ele entrelaçou os dedos me olhando.

-Ah não tem problema, eu não tinha nada pra fazer mesmo. - Sorri e coloquei a pasta na mesa a minha frente.

- Vou te explicar o porquê desta reunião... Desde que eu te contratei nossas vendas aumentaram em 58,9% para ser mais específico e olha que o ano nem acabou -Seu sorriso alegre contagiava qualquer um. Eu adoraria trabalhar aqui na cidade com ele, nos meus dias ruins ele sempre tentava me ajudar mesmo não fazendo ideia do que eu estava passando, mas pela gravidez preferi trabalhar em casa mesmo - E agora nossa empresa fechou um contrato para uma banda fazer um comercial que nos ajudará com as vendas, e como você já me ajudou no roteiro de um comercial, que à propósito subiu 38% das nossas vendas naquele mês, eu pensei que você poderia ser responsável por todo o comercial, você é competente e criativa se daria muito bem com essa oportunidade - Ele sorrio orgulhoso - Do que mais precisamos para ter o melhor comercial que já tivemos?

-Bom... -Eu suspirei - Não tem nada que me impeça então... -Dei de ombros com um sorriso fraco - Tudo bem então. -Ele abriu um sorriso de orelha a orelha e se levantou pegando minha mão, como se fechasse o melhor contrato de sua vida.

-Feito então, te mando uma mensagem com todas as informações e se tiver alguma dúvida é só perguntar. -Eu assenti guardando a pasta na minha bolsa e me despedindo dele, meu celular vibrou e eu o olhei.

-Desculpe eu preciso atender. -Ele fez joinha com os dedos e eu sorri saindo da sala.

~Ligação On~

-Alô? Oi pai, tudo bem?

-Oi minha filha, to com saudades, mas estou bem -Comecei a andar rumo ao elevador.

-Também estou pai -Sorri de canto, olhando o chão em quanto andava.

-Eu tô aqui na sua casa, vim te visitar, mas... Vo... Tava...

-Alô? Pai? Onde você disse que está? -A ligação estava ruim olhei para o celular para ver a área do meu chip e estava normal. Vi meu celular voar longe quando esbarrei em alguém me fazendo cair para trás, quando eu estava esperando o impacto com o chão senti meu corpo ser segurado por alguém que eu não consegui ver. A pessoa me colocou de pé novamente e eu olhei para frente vendo a pessoa que eu esbarrei - Me desculpa, sinto... Muito -Olhei melhor e era Klear com um vestido colado e muito curto, fazendo as curvas de seu corpo ficarem bem nítidas e bem vulgares. Ela não falou nada só me olhou de cima a baixo, com uma expressão de pouco caso, depois direcionou o olhar para a pessoa que estava atrás de mim, um olhar sério, logo olhei para a mesma direção, então senti meu sangue gelar e minha pulsação parar por um breve momento. Era Jin, um pouco mais alto do que eu me lembrava, e com o corpo um pouco mais definido, ele agora estava um verdadeiro homem e isso era nítido. Ele me olhava com a boca entre aberta sem piscar, do mesmo jeito que eu. Eu não sabia se estava pensando em tudo ou se não conseguia pensar nada, não estava raciocinando direito, eu não podia acreditar que realmente era ele, esse perfume, aquela boca, aquelas mãos macias no meu braço e na minha cintura, eu estava com tanta saudade.

Aquele breve momento foi interrompido por Klear pigarrando com os braços cruzado -desviei o olhar para ela e me recompus olhando a paisagem pela grande parede de vidro.

-Obrigado. -Falei e fui me abaixar para pegar o celular, mas Jin se abaixou antes e me entregou o mesmo olhando para mim, um olhar familiar que fez meu coração acelerar. -Obrigado. -Falei pegando o celular.

-Ta bom chega de agradecer. - A menina me empurrou e segurou o braço de Jin os guiando até o escritório de Mark "O meu Jin sua vagabunda?!" . - Vamos amorzinho, você já esta bem atrasado. - Em quanto ele era arrastado pela menina, ele me olhava como se quisesse correr até mim, não sei explicar qual era sua expressão, ou talvez soubesse e tivesse medo de admitir. Soltei todo o ar do meu pulmão quando a porta foi fechada, olhei para o celular e meu pai ainda estava na ligação.

-Pai? Você esta na minha casa? Vem me pegar aqui no centro por favor?... Tá bom vou esperar, tenta vir rápido por favor - Entrei no elevador.

(POV JIN ON)

Eu estava tentando ocupar minha mente com alguma música para não ter que ouvir Klear reclamando de uma menina qualquer aí que tem a roupa que ela não teve tempo de comprar, como eu sei da história sem prestar atenção? Ela está falando a mesma coisa a três dias. Era uma tortura. Parei no farol e a olhei.

-É só comprar a roupa e pronto.

-Também não faço questão! Ela que engula aquele vestido eu vou mandar fazer um e esfregar na cara dela também. - Suspirei e ela me olhou fazendo bico - Mas eu queria tanto aquele vestido.

-Aah para com isso você merece coisa melhor. - Ela sorriu e veio me dar um beijo, mas eu desviei o rosto - Isso não faz parte do trato - Falei ríspido.

-Aigoo, você é meu namorado... Podia fazer um teatro melhor. -Ela cruzou os braços.

-Não tem ninguém aqui pra mim fingir ser seu namorado. - Nesse momento um carro cinza passou na velocidade da luz fazendo um barulho alto.

-AHHHHHHHH! - Klear gritou agarrando meu braço.

-Yoongi? -Pensei alto, mas logo dei de ombros e a olhei. - Aaah sai, foi só um carro. -O sinal abriu e eu dei partida seguindo para a empresa.

-Credo... Insensível. - Ela voltou a ficar brava e cruzou os braços.

[...]

-Ta bom recapitulando... O que você vai falar de mim quando aquela nojenta da Lyn te perguntar sobre a sua foto com aquela lá?

-...Deixa esse assunto pra lá, eu to bem com a minha... Ahnn - Fingi pensar - Namorada - Falei desanimado.

-Essas são as palavras, mas acho bom treinar o jeito que você vai falar pra parecer real e não se esqueça de me abraçar assim. -Ela me abraçou erquendo um pé igual aqueles filmes. Revirei os olhos e respirei fundo. -Não sei porque você não apagou aquela foto... Olha o trabalho que estamos tendo. -Ela cruzou os braços.

-Talvez porque não era pra mim estar aqui com você. -Falei normal.

-Aigoo! Vai me lembrar toda hora que eu te ameaço?!

-É você fala como se fosse uma coisa normal? Com certeza não estaria com você se a vida da família que eu criei não estivesse em suas mãos. - Aquilo estava engasgado à tempos.

-É bom que não se esqueça disso. - Ela sorrio de canto de um jeito sarcástico.

-Ta bom, não vou esquecer. - Eu não sabia do que aquela louca era capaz então procurei ficar na minha.

- Então começe a me dar mais carinho e amor - Ela beijou minha bochecha e a porta foi aberta sai na frente e ela logo atrás, vi um vulto passando atrás de mim "Parece com a... (S/N)!!" meu sangue gelou, mas me obriguei a não me virar, devia ser coisa da minha cabeça, acho que até já estava acostumado. Não ouvi os saltos de Klear atrás de mim e estranhei, me virei e vi alguém caindo, por reflexo segurei a pessoa e quando olhei melhor era (S/N). O impacto de seu celular no chão foi a última coisa que eu escutei antes de minha cabeça viajar para outra dimensão e meu pensamento voltar para o tempo em que eu era feliz, no tempo em que eu a beijava e meus problemas se esviam da minha mente, no tempo que eu era reconfortado com um abraço quando estava preocupado com alguma coisa, no tempo que me arrepiava quando ela arranhava minhas costas ou nossas respirações ficavam ofegantes. Eu estava com tanta saudade dela.

Ela desviou o olhar para Klear e pediu desculpas meio pausadamente, senti o olhar furioso de Klear sobre mim, mas procurei não ligar. Então foi a vez de (S/N) olhar para mim, mas diferente do olhar que eu recebi nos últimos meses, esse era repleto de sentimentos... Saudade, carinho, desejo... Eu sei disso porque o meu olhar não se encontrava diferente. Nós estávamos a centímetros de distância, olhei para sua boca e o desejo de beija-la quase me consumiu por completo, então Klear pigarrou e cruzou os braços, mas, diferente da menina a minha frente, eu não consegui desviar o olhar. Ela estava tão linda com aquele barrigão, estava com o cabelo maior de quando nos vimos a última vez e estava com o rosto mais de mulher, a minha mulher... Minha verdadeira mulher. Olhei rápido sua mão antes de ela se soltar de mim e meu coração sorriu alegre, ela não estava usando nenhuma aliança.

-Obrigado. -Ela desviou o olhar de mim então toda felicidade que invadia meu coração, deu espaço para uma culpa horrenda. Antes que ela pudesse se abaixar para pegar seu celular, me abaixei primeiro e lhe entreguei o celular podendo a olhar melhor. Ela continuava baixinha, menos mal.

-Obrigado. -Ela disse baixo com uma voz suave. Como eu senti saudade disso.

-Ta bom chega de agradecer. - A loira empurrou (S/N), o que fez meu sangue ferver, e veio até mim agarrando meu braço e me arrastando para longe da minha pequena - Vamos amorzinho, você já esta bem atrasado. - Não consegui tirar os olhos dela, a porta se fechou e eu fiquei em êxtase. Klear me empurrou na poltrona e sorrio para o CEO.

-Boa tarde tio Mark. - A loira colocou a mão na cintura e começou a enrolar um mexa de seu cabelo.

-Sr. Mark pra você... - O mais velho a olhou de cima a baixo e eu me segurei para não rir.

-Você é meu tio!

-... E daí? - A menina o fuzilou com o olhar e se sentou no sofá atrás de mim.

-Como vai Jin? - Ele estendeu a mão e eu o cumprimentei.

-Bem na medida do possível. Os meninos não puderam vir por que tinham muitas coisas pra resolver então eu vim para ter mais informações do comercial que vamos fazer.

-Ah sim, eu conversei com o cara que vai produzir o roteiro do comercial... - Ele deu ênfase no "cara"e eu logo entendi a situação.

-É... Homem o produtor certo? - A loira o interrompeu.

-Sim... -Ele a olhou depois olhou para mim e sorrio de canto.

~Flashback On~

-Mark pelo amor que você tem por mim e pelo próprio amor que eu tenho pela minha vida, se for mulher a produtora... Não fala por favor, troca os sexos sei lá inventa qualquer coisa.

Ouvi ele rir do outro lado da linha.

-Pode deixar Jin... Eu vou decidir ainda se vai a menina ou o menino da gerência que eu vou escolher para ser o produtor do comercial.

-Obrigado cara, vou desligar antes que a Klear saia do banho.

-Ta bom... Estou esperando vocês aqui.

~Flashback Off~

-Depois manda mensagem para ele nesse número que ele vai falar tudo o que você e os meninos estiverem com dúvidas. - Ele me entregou um papelzinho.

-Ta bom, obrigado. - Me levantei depois de ter pegado o papel, apertamos as mãos e eu saí de lá com os barulhos de salto atrás de mim. Fui apertar o botão do elevador quando senti meu braço ser puxado, me virei e olhei Klear com uma expressão séria.

-Acho bom que você não fique aéreo por conta da sua ex, você sabe que se arrependeria muito disso. - Ela olhava em meus olhos em quanto falava, o elevador abriu e ela foi na frente apertando o botão, a porta se fechou e eu coloquei as mãos no bolso com cara de pouco caso.

-Troxa. - Sorri de canto quando o elevador começou a descer.

(POV (S/N) ON)

-... Aí eu desci meio em choque e te encontrei aqui. - Eu disse bebendo mais um gole do suco de laranja natural

-Sua vida tá bem complicada hein filha. - Ele disse suspirando.

Meu pai era o tipo de cara que odeia se intrometer na vida de alguém, ele é mais do tipo que gosta de ouvir do que falar.

-E eu me pergunto todos os dias onde foi que eu errei?! - Falei meio revoltada.

-Filha você não pode perder o foco: você vai ser mãe, e pelo tempo que vocês não se vêem sei que não vai conseguir tirar ele da cabeça tão fácil - Sorri fraco ao perceber que ele tinha razão - Eu te conheço filha. Eu sei que vai ser difícil, mas você precisa tentar deixar pra lá esse acontecido de hoje.

-Você tem razão pai, eu vou tentar não misturar minha vida pessoal com a minha vida profissional.

Nós comemos mais uns lanches, ele comprou uns presentes depois precisou ir embora, como eu tinha visto umas roupinhas em loja decidi passar lá antes de ir. Passei no supermercado e pedi para eles entregarem em casa já que eu não poderia levar. Peguei um táxi e no caminho de casa começou a cair uma nevasca forte.

Cheguei em casa e sai do carro.

-Obrigado - Falei entregando o dinheiro para ele.

Entrei e coloquei as sacolas no sofá, subi para meu quarto e fui tomar um banho, tirei a roupa e deixei a água quente cair sobre minhas costas me fazendo ter um relaxamento muscular muito bom. Depois de mais uns bons minutos em baixo do chuveiro, me enrolei na toalha e sai do banheiro, fui para o closet coloquei as roupas íntimas, um vestido não muito curto de manga longa, tá ele era enorme, mas só para cobrir minha barriga já ia uma boa parte de tecido. De repente as luzes se apagaram deixando somente o som do vento forte lá fora. "Droga isso nunca aconteceu, eu moro perto de uma hidrelétricas faça me um favor né". Andei devagar até a porta.

-Que breu. - Pensei alto.

Cheguei na porta e quando coloquei a mão na maçaneta ouvi um barulho vindo da sala e estremeci. Os passos na escada rumo ao meu quarto foram o estopim para eu entrar em pânico. Me afastei da porta e começei a analisar o local procurando qualquer coisa que me ajudasse a escapar dali ou me defender. Mas antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa a maçaneta da porta virou e a porta foi aberta lentamente, revelando um homem alto e de blusa e frio todo coberto por neve, como estava tudo escuro não deu para ver seu rosto. O homem deu um pequeno passo em minha direção.

-Não! - Me afastei, mas acabei caindo sentanda na cama. Ele parece não ter dado moral ao que eu disse e começou a andar até mim. - Por favor não...


Notas Finais


Enton gente foi esse o capítulo espero mesmo que vocês tenham gostado, porque eu tô amando escrever essa fic💕
Comentem o que vocês estão achando e favoritem se gostaram ^^

Até o próximo capítulo. Kissus💕


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