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História ❧ ⁞ Ereri ┄ Scream. - Capítulo Dois - Guerra e Paz.


Escrita por: Rivai

Notas do Autor


Haai pessoinhas! Uma semana depois eu voltei com um capítulo novo. Não está TÃO grande, mas está maior que o outro djdndjfk

E como sempre, boa leitura, bebês.

Capítulo 2 - Capítulo Dois - Guerra e Paz.


Fanfic / Fanfiction ❧ ⁞ Ereri ┄ Scream. - Capítulo Dois - Guerra e Paz.

ー Eren ー

O desconhecido havia desaparecido. Meus punhos estavam fechados fortemente, eu rangia os dentes de raiva. Quem diabos era ele? Eu não sabia, mas a minha vontade de socá-lo já era enorme. Naquele momento, jurei a mim mesmo que iria descobrir de qualquer forma quem era aquele garoto, que mal tinha altura para ser tão desafiador.

Após ficar vários e vários minutos remoendo minha raiva, ali parado no meio de uma calçada, finalmente me dei conta; Eu havia esquecido que era madrugada, e que tinha que voltar imediatamente ao quarto. Então rapidamente voltei até as escadas das quais eu havia descido, peguei um leve impulso e subi, indo até a janela de meu quarto. Eu tentava de todas as formas não fazer barulho ao passar, porém, um alto ruído se fez na minha tentativa de fechar a janela. Me joguei desesperadamente na cama, na esperança de que ninguém visse-me acordado naquele horário; E, se eu fosse descoberto, teria que dar explicações. E eu não saberia inventar algo, já que eu tinha que guardar segredo pela minha própria vida.

ㅡㅡㅡㅡㅡㅡㅡ

Eu não havia dormido nem um bocado desde o ocorrido da madrugada, mesmo que minhas olheiras não fossem tão aparentes, eu estava quase acabado de sono. Minhas horas de sono foram apenas três, e já no início do dia, eu me deparava com dificuldades de me manter acordado. Era algo em torno de oito da manhã, eu carregava uma pequena sacola de papel com o meu café da manhã; Resumido em um sanduíche. Eu caminhava ao lado de Mikasa e Armin, ambos já haviam notado meu estado.

Estávamos nos dirigindo a uma das mesas aonde iríamos comer, porém, eu estava tão distraído pensando quando eu iria dormir que, em questão de segundos, eu estava no chão, e meu lanche havia sido jogado longe; Porém, se manteve inteiro na bandeija. Havia caído um tombo estupendo na frente de metade do colégio, pude ouvir algumas risadas e cochichos. Era impossível impedir a vontade de me levantar e socar a cara de cada um que ria naquele lugar, porém, na tentativa de me levantar, meus braços enfraqueceram. Eu não consegui me levantar, meus dentes rangeram de raiva.

Mas então, Armin veio até mim desesperadamente, e mesmo que eu tivesse recusado sua ajuda, ele ainda assim, com dificuldade, me levantou. Eu ainda estava irritado, porém, fui acalmado por Mikasa, que pegou meu lanche e me disse para manter a calma. Assim, nós três seguimos até uma mesa desocupada no refeitório, onde sentamos-nos e ficamos conversando durante um bom tempo. Entretanto, enquanto Armin e Mikasa especulavam sobre algo, eu me distrai com algo, olhando para o "nada" enquanto refletia sobre a madrugada. Desde aquele acontecimento, não conseguia tirar sua curiosidade da cabeça. Eu estava com o queixo apoiado sobre apoiado minha própria palma da mão, assim, acabei fitando um grupo de pessoas; Dois garotos, um loiro e um moreno, e uma garota ruiva. O de cabelos pretos, que parecia ser uma espécie de líder deles, falava com uma expressão neutra. Os outros escutavam atentamente, e também pareciam de certa forma sérios. Porém, em uma das horas que o "líder" falava, dirigia brevemente o olhar para mim, dando em conta que as vezes ambos os outros dois também lançavam olhares rápidos para minha mesa.

_Fique calmo, fique calmo._Eu repetia várias vezes mentalmente, cruzando meus braços sobre a mesa e colocando meu queixo apoiado ali mesmo, visivelmente emburrado e encarando insistentemente aquele pequeno grupo de pessoas.

ー Não é, Eren? ー Disse Armin voltando o olhar a mim, e assim, me retirei de meus devaneios sobre as possibilidades do que aqueles três poderiam estar falando, e finalmente confirmei com a cabeça para Armin, mesmo sem saber o que ele havia perguntado. Não conseguia focar no assunto de Mikasa e Armin, eu estava desconfortável demais para me concentrar em qualquer coisa, e também muito sonolento para fazer algo.

Eu estava com uma extrema dificuldade de manter minha sanidade naquele momento, mas foi a gota d'água quando vi, em um pequeno frame, o riso da ruiva enquanto me encarava. Me levantei após bufar, então, fui até a mesa dos três infortúnios, serrando os dentes e fechando os punhos. Bati levemente na mesa, chamando a atenção de todos sentados ali.

ー Qual é a graça? Falem-me, também quero rir. ー Disse em tom de ironia, apoiando minha mão contra a mesa e encarando o de cabelos pretos incessantemente.

ー Oh, graça? Nada, nada. ー O loiro falou soltando um baixo riso e fechando brevemente os olhos.

ー Seus desgraçados, se continuarem com isso, eu não hesitarei em afundar a cara de vocês. ー Já sem paciência, respirei fundo e me virei para sair, dando alguns passos pesados para sair do refeitório.

ー O soco de um idiota não machucaria uma mosca, não é, Aniki? ー Eu sentia que aquela garota ruiva realmente gostava de irritar, então, parei de caminhar, virando levemente a cabeça para olhá-los por cima do ombro.

ー Vamos. ー Essa foi a única palavra que o moreno baixinho disse desde que eu havia chegado à mesa, e assim, todos eles em um piscar de olhos já estavam se levantando da mesa e saindo, obedecendo o garoto sem questionar. Eu não me senti satisfeito. Assim, quando eu estava prestes a segui-los, Mikasa e Armin - novamente - vieram e me seguraram.

ー Mas que inferno! ー Esbravejei, puxando ambos os meus dois braços que eram segurados, então, fui atrás dos três, porém, ninguém encontrei. Eu estava irado e descontente, ainda mais, sem um pingo de paciência. Soquei uma parede com força, fechando meu punho contra ela. Olhei em volta, eu definitivamente não me manteria calma até socar um rosto, então, desci meu olhar até um gramado que dava entrada à quadra, então vi aquele mesmo grupo de três pessoas. Imediatamente, fui rápido até eles, e como era uma ladeira, não foi difícil para mim me atirar e jogar um deles no chão. Acabamos por rolar ladeira à baixo, então, me deparei por no fim estar por cima dele, não hesitei em aproveitar e desferir-lhe um soco, enquanto outra outra mão se apoiava contra o chão. Porém, o garoto virou o rosto e incrivelmente desviou do soco. Suspirei pesadamente, enfurecido, então fiz uma nova tentativa, desta vez, do outro lado, mas falhei novamente.

Eu continuava enfurecido desde a noite passada, estava falhando demais, e essa raiva estava me deixando determinado a descontar tudo em alguém, principalmente em alguém que causava minha fúria.

ー Está tudo dando errado desde que eu chegue nesse lugar, parem de me encher a porra do saco. ーDisse baixo, com os olhos já quase marejados. E nesse meu momento de distração, o garoto deu-me uma joelhada no abdômen, o que me fez tombar para o lado e me contorcer de dor, e em um ato rápido cujo nem mesmo vi, senti o peso de um punho contra meu olho, e logo uma dor forte.

ー Eu poderia estar muito bem fazendo algo de útil, entretanto, estou aqui brigando com você, moleque de merda. ー Aquelas poucas palavras fizeram meu corpo todo se estremecer, porém, mantive-me firme, com a mesma expressão de reprovação de antes. O garoto agora estava de pé, e eu, deitado sobre a grama encolhido, com um braço em volta de minha barriga e uma mão cobrindo meu olho atingido. Ainda estava surpreso com tamanha rapidez para dominar a situação. Ou outros dois logo vieram, ambos seguraram meus braços, impossibilitando meus movimentos. Logo, aquele garoto de um metro e meio parou em minha frente, com aquela expressão vazia que parecia debochar de meu sofrimento. Semicerrei meus olhos e rangi os dentes, e já que meus braços estavam ocupados, levantei minha perna para dar um chute, porém, o garoto se esquivou, e em seguida chutou me abdômen. Minha cabeça se abaixou, eu tossir fortemente, nunca havia sentido uma dor tão infernal quanto aquela.

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Nós quatro estávamos na sala de detenção. Para o azar geral, um inspetor passava por lá na hora em que éramos espancado, e por fim, todos fomos ouvidos, e colocados em detenção. No meu segundo dia de aula já haviam contatado meus pais, mas isso não era uma novidade tão grande, pois eles mesmos já tinham previsto que eu causaria muitas brigas e lutas me envolvendo dentro do novo colégio. Eu estava com um dos olhos inchados está roxos, e com um pacote de gelo sobre ele, ainda por cima, uma grande dor e ardência tanto no olho quanto na barriga.

Embora eu não prestasse atenção, o professor dava um enorme sermão em todos ali presentes, falando sobre os princípios da paz e toda essa chatice de lições de moral. Eu mal sabia se Armin e Mikasa estavam cientes sobre o que tinha acontecido, mas provavelmente sim, pois tudo parecia se espalhar como um relâmpago dentro daquele colégio. Eu odiava me sentir incapacitado de fazer algo para sair daquele lugar lotado de delinquentes, ainda mais, com as pessoas que eu naquele momento odiava.

Eu já estava totalmente entediado, com o rosto escondido por um livro, o melhor que eu poderia fazer era dormir, porém, a pequena ardência e dores localizadas no corpo me impediam. Foi então que notei; Felizmente, o velho enrugado do diretor havia dormido, com a cara enterrada em um livro, eu comemorei internamente, então vi "certas três pessoas" conversando entre si e ora olhando para a janela. Estranhei, porém, parei ara ouvir o plano deles.

ー Iremos caminhar pela borda da janela, e então, desceremos pela escada de incêndio da sala do lado. Não rola de pegar a chave do diretor, já que tá no pescoço do desgraçado. ー O de cabelos pretos falou baixo para seu grupo, porém, não era difícil de se ouvir, mas quase ninguém prestava atenção.

ー Eu irei junto, ou então acordarei o velhote. ー Disse determinado, franzindo o cenho e olhando diretamente para o menor do grupo, cruzando os braços.

ー Nem morta, fica aí fazendo nada, de um jeito ou de outro a gente vai sair daqui. ー A ruiva disse, com um tom de voz mais alto, então, o loiro fez sinal para que ela abaixasse o tom de voz.

ー Vocês que sabem. ー Assim que fui para chamar a atenção do diretor, minha boca foi coberta, e logo, olhei para a figura a minha frete.

ー Okay, mas não estrague tudo. ー Nos levantamos, seguindo discretamente até a janela que ficava atrás da mesa do diretor, então, seguimos o plano com sucesso, chegando até a suposta escada de incêndio. Assim que chegamos ao lado de fora, respirei fundo, em alívio.

ー Paz? ー Um deles fez uma proposta de paz a mim, estendendo a mão para um aperto, como um voto de confiança.

ー Paz. ー Confirmei, apertando a mão do garoto de cabelos pretos. ー Meu nome é Eren.

ー Levi. ー Ele disse, soltando minha mão e a colocando em um de seus bolsos, assim como a outra. ー Sinto muito pelos incidentes. ー Logo após dizer, os três se retiraram dali, começando a caminhar até algum dos blocos de prédios. Eu, por minha vez, fui a procura de Armin e Mikasa, para contar o que havia acontecido. Era horário do intervalo, então não os acharia facilmente.

...


Notas Finais


Perdoem se houver algum erro, eu geralmente escrevo cansada e provavelmente tenha algum erro do corretor.

Sim, eu coloquei o Farlan e a Isabel, porque eles são meus bebês que não merecem morrer. TuT

Mas é isso, até semana que vem! ❤


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