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História ¤ FANTASY ¤ Imagine Park Jimin. - CAP - 38 - when with me


Escrita por: 19xx

Capítulo 40 - CAP - 38 - when with me


Fanfic / Fanfiction ¤ FANTASY ¤ Imagine Park Jimin. - CAP - 38 - when with me

"As marcas continuarão aqui mesmo que o tempo passe, pois o amor pode machucar...

O amor pode destruir."


Eu fitava o contrato, estava tremendo tanto que não conseguia assinar, senti meu rosto molhar e pequenas gostas molharem o papel, por que ele não pode aparecer e explicar tudo, me dizer o motivo, estavamos indo tão bem, pelo menos era o que eu achava, mas agora, agora não tem volta se eu não tivesse dormido com o Jin e ele com a Momo, por que ele fez aquilo? Sera se foi realmente antes de recuperar a memória?.

Todas essas perguntas ecoavam na minha cabeça enquanto eu encarava o papel com duas marquinhas de água?

Se eu assinasse aquele papel tudo estaria acabado, era o fim definitivo do meu casamento, ele podia me ligar, entrar porta a dentro insistir na gente, mas se ele não fez isso talvez... Talvez ele nunca sentiu nada de verdade. Encostei no sofá precionando os olhos eu sabia o quanto as lagrimas queriam descer e mesmo sem a minha vontade elas vieram.

- s/n você não precisa assinar agora.

- mas... eu quero acabar com isso de uma vez.

- ei sua puta escuta seu advogado, você ainda está euforica com isso e muito bervosa.

- tudo bem, eu... eu vou esperar mais um pouco.

Ele guardou o papel em um envelope e me entregou, depois disse que iria na cozinha, **eu ja sei ver quem ele foi** as três semanas seguintes foram torturantes, eu fitava aquele envelope sem ter ao menos a coragem para abri-lo novamente. Respirei fundo e dei uma ultima olhada nele antes de coloca-lo na minha bolsa.

Saí em direção ao restaurante que eu iria encontrar a Lara, ela se deu muito bem aqui no Brasil, mal chegou ja arrumou emprego, eu estou a frente de uma das minhas empresas, estou indo para ela agora, tenho uma reunião chata com os acionistas para promover o plano de marketing.

Estacionei meu carro e me dirigi a sala de reuniões, o dia está quente mais quente o normal, mesmo com o ar condicionado parece abafado o tempo. " mas que demora" pensei Olhei para o meu relógio e vi que ainda faltava meia hora.

- era so o que me faltava.

Levantei de uma vez da cadeira com o intuito de ir tomar um café, mas vi tudo ao meu redor girar, a minha vista ficar turva e escura e por fim eu encontrar o chão duro e frio. Acordei com alguém gritando.

- senhora (seu sobrenome) a sernhora está bem? O que aconteceu.

- não se preocupe, eu.. eu estou bem.

- mas a senhora estava desmaiada.

- deve ter sido so um mal estar, passei muito tempo em lugar frio e agora tenho que lidar com um lugar quente.

- espero que seja só isso mesmo,  você assustou todo mundo.

Ele sorriu fofo.

- desculpa mas eu não lembro de você, você é um dos acionistas?

- ahh é mesmo me desculpa, eu sou filho do senhor Hobins, não nos conhecemos ainda.

- ou sim.

Ele me ajudou à levantar e a sentar na minha poltrona.

- eu achei que você fosse mais velha até meu pai me dizer a sua idade.

- e ele onde está?

- ele viajou e eu estou tomando conta dos negócios da família.

- entendo.

Olhei no relógio e "PUTA MERDA" eu passei cerca de 20 minutos desacordada.

- você está bem?

Ele notou minha cara nada discreta de surpresa.

- ah sim sim desculpe, só me assustei com a hora.

- a sim, ouvi dizer que estudou fora.

- sim, na Coréia do Sul.

- é um bom país?

- muito bom.

- eu queria ir embora desse país odeio ter nascido aqui.

- por que? O Brasil tem seus problemas e tudo mais mas é um ótimo país, eu tenho orgulho de ser brasileira, e amo meu país, não o trocaria por outro.

- nossa que patriota você é.

Ele estava começando a me irritar.

- sim eu sou e você deveria ser também, nem um outro país é tão bom quanto o Brasil, podemos não ser uma das maiores potências do mundo, nem exemplo em saúde ou educação, nossos politicos são corruptos e nosso sistema democrático é corruptor, as pessoas são corrompidas por poder e dinheiro, não temos infraestrutura nem saneamento básico de qualidade, mas mesmo assim em nem um lugar do planeta você vai encontrar um povo como o povo brasileiro que mesmo com a dificuldade está sorrindo, está disposto a te receber de braços abertos, que tem uma cultura tão rica, que está disposto a ensinar e acolher, que sente pena dos desabrigados, você é tão prepotente quando fala de querer te nascido em outro país, você não merece o país que nasceu, que saber _ me levantei sentindo meu sangue ferver _ com toda certeza você é so mais um filho de papaizinho que fica pendurado nas barbas do papai e ta pouco se fudendo pro que acontece ao seu redor, nunca moveu um dedo para ajudar o seu país, para cobrar politcas mais limpas e justas, nunca deve ter dado a cara a tapa, é por pessoas como você que nosso país so "melhora".

Destaquei bem o "melhora" que disse fazendo aspas com os dedos e saída sala fumaçando, que criança idiota, quando abri a porta dei de cara com a secretaria trazendo café e algumas outras coisas, mas o cheiro do café entranhou no meu nariz preenchendo cada milímetro, senti todo o meu estômago embrulhar e o que eu comi pela manha querer voltar, tapei a boca e virei o rosto pro lado.

- senhora? A senhora está bem?

- estou, só... só tira esse café daqui.

- desculpe.

Ela saiu rapido levandoo que havia trazido, fui em direção ao banheiro e me olhei no espelho, por que eu estou tão pálida? Talvez depois daqui eu deva passar no médico. Procurei minha bolsa e lembrei que havia deixado ela na sala de reunião então voltei.

A reunião se sucedeu calma, mas eu estava detestando, aprovamos o que faltava e eu estava indo embora, ainda tinha que ligar pro medico para saber se ele poderia me atender agora, ouço alguém me chamar, a sim é o filho chato do senhor Hobins.

- o que quer?

- eu queria me desculpar.

- você é um idiota, não tem uma desculpa pra isso.

- nossa você é bem grossa.

- tanto faz.

Virei as costas para ir embora mas ele segurou meu braço.

- olha eu sei que fui infeliz no meu comentário, eu não tinha visto pelo seu ponto de percepção, por isso quero pedir desculpas, que tal um jantar?

- não obrigado.

- por que não? Eu te irritei tanto assim que não mereço uma segunda chance?

Revirei os olhos e como não parece que ele vai desistir fácil resolvi concordar.

- escolha um restaurante, de preferência comida brasileira, avise minha secretária a hora e o local.

- nossa como você consegue ser tão impessoal.

- aigoo como você é chato.

Eu disse em coreano por força do hábito e ele pareceu ficar confuso.

- só faça isso.

- ok ok chatinha.

- não tenha essa intimidade comigo, não somos amigos.

- poderiamos ser mais que isso.

- desista eu ainda sou casada.

- você é casada?

Ele ficou com mais cara de idiota então eu virei as costas pegando o celular na bolsa e fitando o envelope, " por que eu não assino logo?" Respirei fundo e olhei meu celular, disquei o número do meu médico e para minha sorte naquele exato momento ele não tinha nem um paciente, so daqui a uma hora e meia, então segui para meu carro e fui para o consultório.

Assim que cheguei la fui recebida por uma garota jovem, paguei pela consulta e sentei para esperar, acho que a garota não tinha mais que 17 anos.

- senhorita Park.

- s/s... eu.. eu estou me separando.

- nossa, mil perdões, a senhora poderia vir comigo?

- sim claro.

Caminhamos em silêncio acho que só por três passos.

- posso falar uma coisa?

- claro.

- quando eu vi a senhora entrando eu jurava que a senhora fosse mais nova, tivesse uns 19 ou 17 anos.

- ahh obrigado, quantos anos você tem?

- 16 esse é meu primiro emprego e me desculpe eu não sei se lhe ofendi quando falei aquilo.

- ahh não, eu até gostei, mostra que eu não sou uma velha rabugenta, só uma rabugenta mesmo.

Ela sorriu e chegamos a uma sala que logo a mesma se prontificou a abrir a porta.

- eu não acho isso.

Ela disse e saiu.

Pra falar a verdade eu ate gostei de não ser vista como uma velha, mesmo eu não sendo odeio parecer mais velha, sem contar que isso só piorou quando eu morei na Coréia.

Fitei o médico que me deu um grande sorriso.

- como está? Sente-se e me diga o que lhe trás aqui?

Me sentei e me prontifiquei a falar.

- eu desmaiei hoje, não sei se devo me preocupar, estou sensiveis a alguns cheiros...

A moça de mais logo trouxe um chá e um suco de laranja nos oferecendo eu aceitei o suco, mas quando provei ele voltou e eu mesmo sabendo que era nojento cuspi o que tinha na boca dentro do copo.

- me desculpa.

- isso acontece com frequência?

- o que?

- seu corpo rejeitar comida assim?

- não.

Respondi ao médico.

- Poderia se deitar ali

Ele apontou para o local então eu deitei, ele pediu para que eu abrisse a saia e a abaixasse até que meu pé da barriga estivesse livre, eu o fiz, ele precionou de um lado e de outro, no meio então deu um leve sorriso.

- pode se vestir.

Me vesti.

- como está suas regras?

- como?

- sua mestruação.

- ah sim, normal eu acho, ela nunca foi muito certa.

- entendo, bom acho que sei o que você tem, você desmaiou e está sentindo tontura, seu corpo rejeitou comida, mais de uma vez certo? 

-sim.

- cheiros estão te dando ânsia de vômito?

- sim.

- está tendo variação de humor? Se irritando com facilidade.

- nã.. _ hoje me irritei facil demias_ sim.

- parabéns.

- oi? Por quê?

- Senhora Park a senhora vai ser mamãe, eu vou lhe passar uns exames de sangue pra ter certeza e uma ultra som.

Eu estava ouvindo mas não estava acreditando, "eu estou gravida, gravida, gravida" senti um arrepio gelido na espinha, então peguei tudo e fui fazer os exames para pegar no outro dia. " meu pai amado eu estou gravida" fui para casa para dar de cara com meus pais, " que otimo, era so o que me faltava eles aqui".

- filha.

- o que querem?

- vomo você é seca.

- vocês nunca vêem aqui, nem siquer pisaram aqui quando eu cheguei.

- desculpa filha, eu ando ocupado com a empresa.

Pelo menos eu sabia que meu pai falava a verdade, eu os observava mesmo que de longe, agora minha mãe, ela passava o dia fazendo varios nadas, quando não estava gastando.

M - estamos aqui não estamos s/n.

Ela parecia irritada, mas eu também estava.

- sentem-se, então o que tras vocês aqui?

- decidimos que você vai se casar.

Minha mãe falava animada.

- eu não vou.

- não se preocupe minha querida, ele é da nossa classe, muito educado, um rapaz exemplar, o pai dele tem muito dinheiro também e ele vai herdar tudo.

- CHEGA MÃE ! Eu não vou me casar, olha ao seu redor, ja viu quanto dinheiro eu tenho? Me diz pra que eu vou querer mais? Nem se eu vivesse 10 vidas conseguiuria achar com o que gastar, por ano eu faturo quase 25 milhões, sabe o quanto é isso?

- filha pense com a mamãe, vai ser bom pra você.

- não vai ser bom pra mim, isso é o que você quer, não eu, você ja viveu sua vida deixa eu viver a minha como eu quero.

- você é minha filha e tem que me escutar.

- sim eu estou lhe ouvindo, só não vou obedecer.

- querido diga pra ela me obedecer.

- e não vou dizer nada, acho um absurdo essa idéia.

- aleluia alguém sensato aqui.

P - como está o Jimin?

- está bem, os meninos tem uma agenda bem agitada.

M - você ainda está de rolo com esse músico, aahh pelo amor.

- Para de ser assim, quer saber, esse músico ainda é meu marido.

- o queeeeeeee? 

Ela gritou e eu lembrei que havia me casado sem avisa-los.

P - desde quando?

Meu pai pareceu triste.

- desculpe pai, eu realmente queria o senhor lá, mas.. bom isso não me importa estamos nos separando.

M - otimo.. então você pode se casar com o seu pretendente.

- EU NÃO VOU ME CASAR COM QUEM A SENHORA QUER.

M - o que te impede?  Você esta se separando mesmo.

- EU ESTOU GRAVIDA E MESMO SE EU ESTIVESSE NÃO ME CASARIA.

P- eu.. eu vou ser avo?

- vai pai, o senhor vai ser avo.

M- você vai ser mãe solteira? Eu não vou ter uma filha que seja mãe solteira, o que as pessoas vão falar? O que minhas amigas vão falar?

- isso é uma escolha minha.

M - negativo, eu vou ligar pra esse musicozinho agora e ele vai me ouvir e parar com esse divórcio agora e assumir a responsabilidade.

- mãe, eu que entrei com o pedido de divórcio.

M - mas você está está gravida.

- eu sei, mas não sei se o filho é do Jimin.

M - meu Deus minina burra.

Ela veio pra cima de mim e meu pai a segurou a jogando no sofá, senti as lagrimas descerem. 

- aconteceu muitas coisas, mas eu vou ter meu filho, ela não precisa de um pai.

M - ainda mais porque a mãe dessa criança é uma vadia que nem sabe quem é o pai.

- você tem razão.

P- filha para, você não é isso.

M- ela é sim e a culpa é sua, apartir de hoje eu não tenho mais filha, eu tenho nojo de você, você é uma vergonha para minha família, se eu soubesse que teria esse desgosto eu teria te abortado.

Ouvi um estalo e vi minha mãe segurar o rosto.

P- você tem noção do que acabou de dizer ? Ela é nossa filha, se não fosse por ela eu não teria construido tudo que eu construí, ela é o bem mais precioso que eu tenho, eu não me importo se vão falar bem ou mal, se eu me importo? É claro, mas essa menina aqui na sua frente foi a melhor coisa que poderia ter acontecido na minha vida, você somente a julgar, so liga pra dinheiro e mais dinheiro, ela não é sua marionete, ela é uma mulher, uma mulher forte, ela venceu sozinha um estupro, a perda dos entes da família, foi morar em um país desconhecido sem saber falar a lingua nativa, ela cresceu e vai se tornar mãe mesmo sem ter um pai para está com ela, ela quer ter a criança mesmo sabendo que vai ser difícil, ela se tornou alguém forte, alguémque eu tenho orgulho, eu nunca vou te perdoar por falar que não a teria tido, você nunca vai ser tão forte como ela, se você não vai está do lado dela saiba que eu vou.

Minha mãe olhava para meu pai sem acreditar e eu também, nunca pensei que passaria por isso, ainda mais assim.

- pai.

P- está tudo bem minha garotinha.

Ele sorriu para mim abrindo os braços para um abraço e eu sorri o abraçando. Vi a Lara entrar e nos fitar, minha mãe saiu andando a passos largos meu pai me olhou e deu um suave beijo na minha testa.

- fica bem, depois eu volto.

- vai com Deus pai.

- fique com Deus.

Ele se despediu e saiu atrás da minha mãe, minha amiga se aproximou e sentou limpando minhas lagrimas.

- o que sua mãe disse?

- muitas coisas.

- você está bem?

- não, Lara eu estou grávida.

Ela parou um minuto me olhou e riu.

- ta, ta claro.

- Lara é serio.

Ela me olhou sem reação depois fitou minha barriga, me olhou mais uma vez.

- quanto tempo?

- três semanas.

- três... ai meu cu, você tem que avisar o Jin.

- esse é o problema, eu fiz com o Jin e o Jimin no mesmo dia, eu dormi com o Jimin e fiz com ele antes de sair de casa, depois eu fiquei sabendo de tudo e a noite eu e o Jin... Lara eu...

- s/a não se preocupe, eu estou aqui, mas você tem que falar com eles.

- não obrigado, prefiro que eles não saibam.

-s/n e você vai falar o que para seu filho quando ele nascer e perguntar pelo pai.

- existe inseminação.

- vai se fuder s/n, ele tem pai e você sabe disso.

- Lara, sera apenas meu bebê, só meu.

- aigoo como é teimosa.

- o que quer que eu faça viage até a Coréia do Sul?

- não precisa eles vão fazer show aqui no Brasil mes que vem.

- qqqqq???

- sim, viu você tem uma chance pra falar.

- ah claro e eu vou falar o quê? " Jin, Jimin eu estou gravida e um de vocês é o pai".

- pense em algo.

- ja pensei se você falar vão encontrar você dentro do rio Tiete.

- vem vamos comer algo minha gravidinha.

- aigoo me convenceu pela parte da comida.

Sorrimos e ela me levou pra cozinha com a mão na minha barriga.



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