História ¤ FANTASY ¤ Imagine Park Jimin. - CAP - 43 - I need u, I miss u

Chegamos ao hotel, e bem, eu não tenho roupas para sair ja que perdi minhas malas, também perdi meu celular isso significa que F-U-D-E-U.

Eu e o Scott pedimos uma pizza, eu estava com muita fome, mas Deus tem algo contra gravidas porque eu tinha pedido pizza de calabresa com bacon e molho picante, mas agora eu estava despejando calda de sorvete sabor morango em cima, pobre Scott que teve que ir comprar.

- Você vai embora?

- Sim meus cartões estão todos comigo, vou comprar um celular e roupas e viajo.

- você deveria ficar pelo menos um mês aqui, sabe. ... você acabou de ter um sangramento e não deve ficar viajando.

- o que.. me ... sugere _ estava de boca cheia.

- você deveria ficar na minha casa com meu namorado e comigo.

- não quero ser incômodo.

- não será.

- prefiro rejeitar.

- como você é teimosa ser humano.

- e você insistente viado.

- quer falar da minha opção sexual?

- ah não é só força do hábito mesmo, eu meio que morava com sete gazelas escândalosas.

- eles eram gays?

- não, quer dizer, mesmo eu casada com um, eu meio que torcia pra eles se pegarem, estranho não?

- muito.

- Fazer o que? Eu sou assim.

- espero que ela puxe ao pai dela então ele deve ser mais normal.

Eu parei de elevar a pizza a boca e fitei o chão.

- s/n? Me... me desculpa... eu... foi uma brincadeira.

- ela seria linda se puxasse a ele mesmo.

Senti meus olhos arderem e a minha boca tremer, quando dei por mim ja estava chorando descontrolada.

- Meus Deus o que eu fiz, s/n olha para mim por favor, para de chorar eu não sei oque fazer.

- ta... tu... tudo ... bem...

Eu não conseguia falar, meu nariz ja estava entupido, odeio esses hormônios depois de certo tempo eu consegui parar com o choro, conversei muito com o Scott, o mesmo me mostrou uma foto da irmã dele e eramos realmente parecidas se não fosse uma coisinha ou outra.

- agora me fala o que ele fez? Ele disse que não queria assumir a criança? Não espera você disse que era casada... ele te traiu?

- exato.

- que cara idiota.

- né.

- mas com esse rostinho você vai encontrar alguém.

- não penso em ter ninguém, ainda mais pela minha filha, eu tenho medo do que pode acontecer com ela se talvez eu me casar.

- tem medo que o cara dê em cima da sua filha?

- tenho.

- mas... isso seria loucura da parte dele e... e ela não iria aceitar porque o veria como pai.

- aí que mora o perigo, se algum dia ela aceitasse porque o quisesse era outra coisa, mas e se não for por vontade dela.

- ai meu Deus.. eu não tinha pensado nisso e você não pode pensar assim, isso não irá acontecer.

- eu sempre penso, eu tenho medo do que pode acontecer com ela, não apenas com ela... com todas as outras também.

- você tem medo que elas sejam violentadas, deve ser um medo comum ja que mulheres são sempre assediadas.

- Scott?

- sim.

- eu fui estuprada quando era basicamente uma criança por isso eu tenho tanto medo, eu lembro até hoje, não é algo que se possa apagar da mente.

- meu Deus.

- tudo bem... eu ja aprendi a conviver com isso.

Ele me abraçou e eu pude sentir pequenas gotas de água tocarem meu ombro, eu odiava que me vissem como fraca, ou que tivessem pena de mim.

- eu não vou te deixar ir.

- mas...

- cala a boca e deixa alguem cuidar de você ao menos uma vez.

- mas...

- só fica quieta.

🌸 Quebra de tempo 🌸

Eu estava morando com o Scott e o namorado dele, minha barriga ja estava aparecendo fazia alguns meses e estava comecando a ficar complicado para andar e fazer as coisas, sim eu fazia as coisas apesar do Ben e do Scott brigarem para não fazer. Depois do terceiro mês os enjôos acabaram, e os desejos estranhos também, dentre eles o de experimentar sabonete era o mais estranho, porém o Scott me disse que era normal, dormir se tornou uma coisa quase impossível ja que ela mexia muito a noite, e eu não encontrava uma posição certa. Mas, agora faltava menos de um mês para ter minha pequena nos braços, o Scott almentou o tamanho da casa dele e a adaptou para uma criança, a familia dele realmente me acolheu, acabei por descobrir que o pai do Scott trabalou para o meu tio e ficou triste quando soube de seu falecimento, perguntou sobre o filho dele e eu fiquei triste ao lembrar do meu primo, depois disso nunca mais falamos deles.

Esses oito meses foram bem bem bem conturbados, eu ia no hospital diariamente desde que "fugi" do Jimin quando ele tava no Brasil, por um lado eu devo contar a ele e ao Jin , mas por outro eu tenho medo.

Durante alguns minutos cogitei falar com eles, peguei o telefone e disquei o antigo número dele, chamou varias vezes mas eu não tive uma resposta, tentei mais uma vez e continuou do mesmo jeito.

- bom talvez seja melhor se você não souber.

- quem não souber?

Soltei um gritinho ao me assustar com o Scott.

- aiin eu sou feio mas não a ponto de assustar.

- achei que eu estivesse sozinha.

- você não vai ficar sozinha, querida a nenêm ja ta ao ponto de nascer, não esquece que em uma semana antes você pode entrar em trabalho de parto, os nove meses não são certinhos sabe?!

- eu sei Scott você me lembra isso todo santo dia.

- eu sei, agora xô, vai deitar la no sofá enquanto eu preparo uma sopa.

- que horas o Ben chega?

- daqui meia hora por quê?

- eu quero sorvete e batata frita e ele é o meu único cúmplice ja que você não deixa a gnt comer besteira direto.

- isso é um ultraje a gente ja comeu pizza com sorvete juntos lembra?

- Scott, isso foi no início da minha gravidez viado.

- mas conta.s

- deixa eu ajudar então.

- não, saí daqui viada.

- eu confesso que fico meio chateada porque ninguém deixa eu fazer nada, caralho eu to grávida e não doente.

- sem choro miga.

Eu virei e fui para rumo a sala, no meio do caminho senti uma pontada e algo escorrendo entre minhas pernas.

- CARALHO.... Scott me ajuda aqui, acho que a bolsa estourou.