Lembra daquelas paredes que eu construi?
Bem, elas estão desmoronando e nem sequer tentaram resistir
Encontrei um jeito de te deixar entrar
Mais nunca tive dúvidas quanto a isso
Permanecendo na luz da sua auréola
Eu tenho meu anjo agora
E como se eu tivesse sido despertada
Cada regra que fiz você quebrar e o risco que eu estou correndo
Eu nunca vou te deixar de lado
Em todo lugar que eu olho agora sou rodeada pelo seu abraço
Baby, eu posso sentir sua auréola
Você sabe que é minha graça salvadora
Você e tudo que eu preciso e muito mais
Está estampado no seu rosto
Baby, eu posso sentir sua auréola
rezo pra ela não desaparecer.
- Halo
Seu olhar era assustado, talvez até desesperado. Não sei se era pelo aparente pesadelo ou pela minha presença ali.
Seu rosto estava um pouco vermelho e suava pouco, mais mesmo assim era possível sentir a mistura perfeita dele com sua colônia masculina.
Seus olhos pousaram em meu corpo em cima do seu, minhas pernas seguravam delicadamente seu quadril pra baixo - quanto o mesmo ainda se debatia - O precionando contra a cama, minhas mãos em sua face, que logo inconscientemente se foram até seus cabelos os acariciando.
- Justin Tá tudo bem, tudo bem ok? -
Ele respirou fundo, trazendo todo o ar pra si e lentamente fechou os olhos.
- O que está fazendo aqui Somers?- disse pousando suas mãos em minha cintura e me ajeitando em seu colo.
Suspirei.
- Você...Você tava sonhando, ou tendo um pesadelo eu não sei, ai você começou a gritar e....-
- ...E Ai você resolveu vir até aqui ver se eu estava bem. - me olhou nos olhos.
Nós encaramos por alguns instantes.
- Você tava me atrapalhando a dormir - ele por incrível que pareça riu um pouco.
- Justin. - ele disse com um sorriso e se sentando comigo ainda em si, me segurando no mesmo lugar.
O olhei confusa.
- O que? -
- Você Somers, me chamou de Justin. - disse.
Franzi o cenho e esperei pelas piadinhas ou pelas provocações.
- Você me chamou de Jane. - nos olhamos profundamente e seriamente. Acho que nunca ficamos tão sérios perto um do outro assim, sem falar nada, apenas ali, olhando um ao outro.
Ele assentiu com a cabeça. Seus dedos faziam círculos em minha cintura me causando arrepios.
- Posso te perguntar uma coisa? -
- Já está perguntando Somers -
O ignorei.
- O que era seu pesadelo? - sussurrei.
Ele parecia concentrado em observar meus lábios, mais quando ouviu minha pergunta voltou seus olhos pra mim.
- Acho que isso não te interessa -
Mais era um grosso mesmo, e eu ainda me preocupo com esse idiota.
- Você é um babaca - tentei me levantar mais ele me prendeu mais a si e nos virou rapidamente na cama, ficando assim agora sobre mim.
- Eu não me lembro direito. Eu só vi algumas crianças e...tinha uma mulher gritando com um menino, ele era pequeno e chorava muito. Parecia uma casa, orfanato ou uma escola não sei...Eu só..Não me lembro direito. -
Ele me olhou .
- Você sabe quem é esse menino?- perguntei.
Ele negou com a cabeça.
- Ok - sussurrei.
Ele me olhou mais um tempo antes de colar seus lábios contra os meus entreabertos.
Eles se encaixavam perfeitamente um no outro, assim como seu corpo se encaixava perfeitamente no meu também. Suspirei quando sua língua passou sobre meu lábio inferior o levando a si logo em seguida, antes de adentrar minha boca com fervor e suas mãos agarraram meus cabelos desesperadamente.
Era incrível as sensações que ele me proporcionava com apenas um beijo, minha pele se arrepiada, meu estômago dava voltas e voltas, e meus pensamentos se transformavam em pó em segundos e viajavam pra uma dimensão desconhecida por mim. Ers realmente impossível brigar ou lutar contra, meu corpo, mente e alma se tornavam um só, em apenas sensações.
Claro que logo o clima começou a esquentar, não seria a gente se não fosse. Suas mãos ja desciam por todo meu corpo e as minhas teimavam em arranhar seu abdômen por baixo de sua camisa cinza.
E até acho que aquilo nos levaria a uma longa noite regada de muito sexo, e mais sexo e mais sexo...se não fosse meu estômago/maldito que resolveu fazer parte do momento dando um sinal de vida.
- Droga - resmunguei quando minha barriga roncou outra vez.
Justin riu se levantando de cima de mim.
- Vamos Somers, se não daqui a pouco você que não vai me deixar dormir com esse barulho todo. -
O olhei indignada. Me levantei também e passei pelo mesmo até a porta de seu quarto.
- Hahah engraçadinho - disse séria.
[ ]
- Somers, você sabe mesmo como se faz isso ? -
- Cala a boca Bieber, eu sei o que estou fazendo - disse.
Estava cozinhando, sim cozinhando em plena madrugada.
Como uma pessoa que mora sozinha não tem comida de verdade em casa?
- Ah claro! Me dá isso aqui antes que você se machuque - ele tomou a faca em que eu cortava o queijo, e começou a cortar- muito bem eu diria - os outros ingredientes para o nosso macarrão ao queijo.
Fiquei o observando cozinhar enquanto esperava pra fazer algo. Não que eu não soubesse cozinhar, por que minha mãe era uma ótima cozinheira e eu aprendi tudo com ela, mais e que aquela visão era muito boa pra não se aproveitar.
Via seus músculos se contraírem ao levantar e descer a faca, repetidamente, deliciosamente sobre a tábua. Me surpreendi quando vi que ele sabia fazer algo- além de só trabalhar e fazer sexo o dia inteiro- como dono de casa.
- Me passa o molho - peguei o molho e levei até a mesa, onde Justin despejou sobre a massa - agora eu quero que você coloque no forno devagar - disse se escorando na mesa e me observando.
Peguei a travessa e levei até o forno que já estava aquecido e me abaixei, colocando devagar no forno como ele mandou.
Senti seu corpo atrás do meu enquando ainda estava abaixada, e suspirei quando senti suas mãos em minha cintura. Ele queria me provocar.
Curvando seu corpo no meu, ele também se abaixou falando em meu ouvido.
- Bom trabalho Somers-
Me virei e sorri para ele.
- Eu sempre faço um bom trabalho Bieber -
Ele também sorriu e voltou a me beijar. Era raro aqueles momentos de paz entre nós, eu tinha que aproveitar enquando o Bieber não voltava ao normal, aquele que eu queria sempre bater a cabeça na parede.
Nós beijamos lentamente, sem pressa.
- Acho que podemos aproveitar esse tempo - ele me levou até a bancada da mesa e me colocou sobre ela ficando entre minhas pernas descobertas pela sua camisa.
- Concerteza - rimos e voltamos a nossa pequena pegação.
Ficamos só nos beijos mesmo até o tempo da nossa obra divina ficar pronta, eu tinha que admitir que o Bieber era tão bom na cozinha quanto na cama.
Nossa que comentário mais inadequado.
Jantamos acompanhados de um delicioso vinho como bebida. Não tínhamos papo, até por que já era um milagre aquele momento da gente, não precisamos falar nada por que querendo ou não eu sei que um de nós sempre falaria alguma bobeira que levaria a uma discussão e então a mais brigas e brigas. Nós éramos assim, acho até que evoluímos um pouco nesse curto tempo hoje.
Depois de jantar, nos sentamos na sala no chão e ficamos ouvindo o nada. Apenas no silêncio com um copo de vinho na mão. Sentados um ao lado do outro, como nunca havíamos feito em todos esses anos.
Hoje o dia tinha sido muito estranho, mais estranho como o fim dela. Festa, briga, pegação, mais briga, momentos embaraçosos, pesadelo, jantar e por fim eu e o Bieber.
Se eu contasse isso a alguém que nos conhecesse, ele provavelmente me chamaria de louca.
Eu estava me achando louca.
Só me lembro de alguma hora ter me escorado no Bieber e adormecer com ele ali. Sem mais pesadelos.
Eu ainda não havia me esquecido do pesadelo do Bieber, ele ter me contado ja era alguma coisa, e eu não descansaria até descobrir o que ele significava.
Ou eu não me chamava Jane Somers.
Continua.....
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.