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História In Between Love And Hate - Se Sentir Amada


Escrita por: RMPotter

Notas do Autor


Oiii loves!! Como vcs estão, pq eu estou ótima dps desse capítulo. Até ia postar ontem mais decidi que iria postar hj pq eu tomei uma decisão muito importante para o desenrolar da história, que vcs só saberão no decorrer dos caps kkkk...e quis mudar algumas coisinhas nele. Eu particularmente amei esse Cap pq nele vemos a nossa Jane amolecendo um pouco o core neh pq assim não tem jeito mona... comentem o que acharam do Cap ou do que mais gostaram no mesmo ok? Isso me ajuda a tomar mais decisões no futuro. Agradecendo pelos favs e visualizações que só estão crescendo cada dia e pelo apoio de vcs, isso é muitoooo importante saber que vcs gostam do meu trabalho.

Agora sem mais enrolação. Sorry por algum erro.

Boa leitura!
*Notas finais

Capítulo 25 - Se Sentir Amada



Uma casa...

Um bebê...

Uma mulher...


A sequência era sempre a mesma, o tempo parecia nunca mudar conforme se seguia o sonho em sua mente. Era sempre o mesmo som de calmaria e o mesmo sentimento de que algo pressionava sutilmente - Talvez mais leve que um sopro de uma pena - seu coração, que de uma forma inexplicável, ele sabia estar batendo em sua inconsciência.

Talvez houvesse pequenos detalhes que sua mente fazia questão de em cada sonho, projetar algo a mais para completar  a imagem que se formava diante a seus olhos.

Quer dizer não literalmente, era mais como uma terceira pessoa, ou quem sabe um narrador invisível que apenas observava sem poder falar nada, deixando o desespero em seu íntimo crescer sem poder gritar ou até mesmo impedir a mulher a fazer aquilo.

A cena como dizia era sempre a mesma, começava com uma leve risada de bebê, que gradativamente aumentava conforme mais perto. Logo já se podia ver o mesmo correndo com suas curtas perninhas atrás do ar, sem sucesso soltava mais uma gargalhada quando caía desajeitadamente no tapete da sala. Não conseguia ter uma visão completa da casa, estava um pouco desfocada, mais com certeza a casa não era lá muito chique.

Logo era a vez da estranha figura. Sim aquela que ele nunca conseguiu ver. Era imprecionante como tudo lhe parecia extremamente famíliar, claro sempre sonhava com isso, como não poderia gravar cada detalhe?

A figura da mulher não dizia nada. Era tão mórbida sua postura que até parecia um zumbi andante, ainda sim podia dizer que ja fora uma linda mulher.

Ele tentava ver seu rosto, mais era como tentar repirar em baixo d'água. Era inútil. E assim a via na escada, olhando o bebê e trampando novamente seus ouvidos como se aquilo a pudesse proteger de ouvir os gritinhos animados da mesma quando novamente ela estava ao chão. Ela chorava, coitada estava desesperada, afinal quem não ficaria depois de tudo? Mesmo assim isso não encobria ou justificava seus atos. Sempre a outro remédio para curar nossas dores, até aquelas mais profundas.

Não havia muito que falar, era a mesma coisa, ela andava até o bebê e o pegava no colo. Depois pegava o ursinho jogado na mesinha de centro e assim saia porta a fora com o bebê.

Mais dessa vez era diferente. Mais uma cena e essa ele nunca tinha a visto antes. A mulher  de cabelos  loiros estava de costas e batia em alguma porta, era escura e na mesma havia um símbolo que ele não conseguiu ver direito.

L.O.A

A.O.L

A porta então se abriu, a mulher conversou com  alguém e entregou a criança a ela. Ele queria perguntar o porquê de não levar o bebê de volta, oh ele quis. Mais mesmo que pudesse de que adiantaria?ele sabia que nada. O bebê parecia saber o que estava acontecendo pois no mesmo instante se pôs a chorar nos braços da outra. Era tão triste a cena. O bebê chorando e estendendo seus bracinhos para a mulher, mais a outra no minuto seguinte o levou para dentro.

E Ela não se virou, não se despediu, nem se quer tentou andar devagar para prolongar o momento,  quem sabe fosse preciso apenas  que o tempo pareasse para ela repensar em tudo que iria perder  para mudar de ideia, mais pelo contrario ela apenas... se foi.

Ela se foi pra sempre.


~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

- Justin acorda pela amor Deus, acorda -

Disse numa tentativa de fazer acorda-lo. Já fazia algum tempo que acordei com seu corpo balançando pela cama, eu sabia que era o pesadelo outra vez, mais isso não me impediu de entrar em desespero quando o vi daquele jeito novamente.

Quando me preparava para dar um tapa em sua cara e fazer com que acordasse de uma vez, ele ofegou e abriu seus olhos. Ele percorreu seu olhar atormentado pelo quarto e só se acalmou quando eles pousaram em mim.

Sua tempora suava e eu podia jurar sentir o seu coração bater desgovernado em seu peito, sua feição era tão sôfrega que eu só queria abraça-lo e dizer que tudo estava bem. Eu estava lá  e sempre estaria.

- Já passou, shiuu. - sussurrei.

Ele parecia não querer mostrar o quão abalado estava mais eu via sem seu olhar que ele estava e que o que fosse que ele sonhou, era algo que mexeu bastante com seu psicológico.

- Quer me contar o que sonhou? - perguntei quando vi que ele já estava melhor. Não queria o precionar mais a curiosidade nunca foi minha amiga, e também para poder ajuda-lo ele devia confiar em mim. Mesmo que não quisesse.

Ele me olhou por um segundo.

- Foi diferente. 

O olhei sem entender.

- O sonho. Dessa vez foi diferente.

Ele me contou tudo e eu apenas o escutei calada tentando ligar algum a coisa. Por que daqueles sonhos, isso não fazia o menor sentido, ainda mais algo que não tinha nada a ver com ele. Eu disse que o iria ajudar mais isso me impedia de achar aquilo tudo louco.

- E ela apenas o deixou lá e depois? - 

Ele respirou fundo, parecia voltar no sonho de alguns minutos atrás e depois de uns segundos voltou sei olhar a mim.

- Nada. Eu acordei logo depois.

Justin se levantou e tirou sua camisa, foi inevitável não olhar para seu corpo. Ele tinha um belo físico para alguém tão jovem e ficava tão mais bonito assim, sem todas aquelas roupas formais que ele usava no trabalho. Ele caminhou até o banheiro e disse que estava indo tomar um banho, aproveitei esse momento para  refletir sobre o acontecido.

Não era normal alguém sonhar com isso, e tinha aquelas letras, que diabos era L.O.A ou sei la o quê. Eu iria pesquisar sobre isso, como meu faro em pesquisas era muito aguçado eu não deixaria isso de lado, sem falar que eu mais que ninguém queria desvendar aquele misterio que rondava Justin e aquilo já era um bom caminho pra começar.

Enquanto pensava nem percebi que andava pelo quarto. Era realmente um belo quarto para alguém tão amargo como o dono, mais não foi isso que me chamou a atenção.

O barão vermelho que ocupava espaço na mesinha no canto do quarto. O mesmo que eu reconheci na primeiro primeira vez que Justin e eu ficamos, continuava no mesmo lugar. Passei meus dedos pelo mesmo e o peguei em seguida, ele me trazia lembranças de quando criança e apostava que a Justin também.

O mais engraçado de tudo era que Justin naquele dia achou que eu não era mais virgem. Isso me fez soltar uma pequena risada, admito isso aumentou meu ego muito afinal não era todo dia que isso acontecia.

- Ou eu sou tão boa de cama que ele não percebeu que eu era virgem ou então...

Ri mais uma vez.

- Como assim você era virgem?

Paralizei no lugar quando ouvi sua voz. Mais que merda não, não, não...que não seja ele que seja apenas minha mente me pregando uma peça.

- Eu fiz uma pergunta Somers. Você era virgem quando a gente transou?

Sua voz estava fria, quase podia sentir o gelo fluindo de suas cordas vocais. Que boca grande a minha,  não era pra ele descobrir assim, na verdade não pra ele descobrir nunca.

Coloquei o objeto no mesmo lugar e me virei pra ele e pude confirmar sua feição fria sobre mim. Por um momento me senti constrangida sobre seu olhar firme sobre mim.

- Eu...sim...quer dizer não é isso eu não...Claro que não era mais virgem.

- Não minta Somers. Mais que droga como assim você era virgem. Você não me contou isso antes da gente...

- Transar? Ah por favor eu não lembrava nem do meu nome naquele dia.

- Por que não me disse no outro dia?

Ele estava realmente nervoso. Reconhecia isso pois ele sempre passava seus dedos pelos seus cabelos e os puxava no final. Eu sem querer o conhecia muito bem.

- Pra que? No que isso ia influenciar? Você queria o que...ter sido avisado pra ser mais carinhoso comigo, é isso? - disse agora indignada. 

Ele caminhou até mim. Só agora havia reparado que ele ainda estava de toalha, aliás era a única coisa que o cobria.

Engoli a seco.

- Não seja estúpida. Eu nunca teria transado com você se soubesse que nunca tinha feito isso.

Ele estava muito perto é isso me empedia de raciocinar rápido pra responde-lo a altura. 

- Por que isso agora hein? Você não parecia se preocupar com isso antes.

Nos olhamos profundamente, eu adorava o enfrentar isso nunca mudaria. Era como seu nos precisássemos disso e as vezes eu chegava a pensar que era apenas isso que nos mantinha ligados, o desejo de ser sempre um melhor que o outro.

Ele sussurrou perto do meu ouvido.

- Porque Somers, se eu soubesse que você era virgem, eu nunca teria me aproveitado do seu estado. Eu pensei que você queria isso, mais isso era só o efeito do álcool e você não tinha controle sobre si mesma, voce nunca teria ficado comigo se fosse o contrário. Faria diferente.

Ofeguei.

- E o que você faria?

Ele encarou minha boca e me vi fazendo o mesmo com ele. Já não sentia o ar passar corretamente até meus pulmões.

- Eu teria esperado você estar pronta.

Não sei se aquilo que ele disse era verdade, não o que ele dizia de verdade. Ele me confundia, e a única coisa que eu pude fazer era matar minha saudade dele.

O puxei para mim e colei sua boca na minha. Seus lábios se entreabriram para receber minha língua, que logo já brigava com a sua por um espaço em sua boca. Suas mãos agarraram meu quadril e o puxou a encontro do seu, eu podia senti-lo através do pano da toalha branca, sentia seus dedos apertarem a carne das minhas coxas, podia ouvir minha respiração fraca através dos meus suspiros, podia sentir meu corpo junto ao seu esquentaram conforme entravam em contato.

Eu não ligava se minha primeira vez não foi perfeita, eu nem sequer me lembrava de como foi, eu só...não me importava por que eu sei que seja como foi, de algum jeito foi o certo.

Suas mãos subiram lentamente sobre meu corpo e se acomodaram na curva do meu pescoço, eu sentia a parede atrás antes de mim castigar minha pele na intensidade de nossos movimentos. Minhas mãos se embrenharam em seu cabelo outra vez, e me vi gemendo quando seus lábios passaram para o meu pescoço e sua língua fez um caminho até o lóbulo da minha orelha.

- Eu quero. 

Justin afastou seu rosto e me olhou, ele compreendeu o que eu disse. Eu sabia que era um campo minado, que onde quer que eu pudesse eu podia fazer tudo explodir, mais eu também sabia que não podia lutar tanto assim, que por mais que eu negasse e que preferiria ser torturada a dizer que sentia algo quando a gente estava junto, a mim eu nao podia enganar. Não a mim, não ao meu coração.

E eu sentia isso agora, com ele me olhando daquele jeito tão intenso. Como se pudesse ler meus pensamentos e soubesse que ali naquele instante eu estava tão entregue a ele.

E então me beijou suavemente. Seu beijo voraz e selvagem só perdia para o seu beijo lento, esse que me fazia derreter toda.  E ele parecia saber cada tipo de beijo que eu precisava, cada toque, cada suspiro certo.

Esqueci por um minuto nossas brigas, nossas infantilidades, de tudo que ele fez comigo em minha adolescência, esqueci de seus sonhos malucos, esqueci do porquê de odiar ele. Esqueci de quando o vi beijando a minha melhor amiga no ensino médio e de como chorei por uma semana inteira sem falar com ninguém.

Eu estava cansada. Me parecia consumir todas as minas minhas forças brigar por algo inútil e tinha medo do dia que eu não lutasse mais. 

Me deixei ser levada por aquele sentimento que me consumia aos poucos e ainda sim minha mente tentava me alertar que isso era errado, mais meu corpo estava anestesiado e não havia nada que eu pudesse fazer. 

Eu estava perdida eu sabia, também sabia que no fim eu sairia machucada. Mais eu só queria me sentir viva uma vez, queria sentir sem ser julgada ou precisar retear no meio do caminho. Não Dessa vez. Só me entreguei sem culpa.

Eu só queria poder me sentir amada por Justin Bieber.



Continua...


Notas Finais


SIMMM estamos tendo progressos minha gente. Quem pediu aí pra nossa Jane se abrir um pouco ja pode comemorar kkkk mais não criem muitas expectativas pq aqui o arco-íris nasce primeiro e dps vem a tempestade. Vemos um pouco mais do sonho do nosso Bieber e espero que vcs tenham se emocionado como eu me emocionei aqui...coitadinho do Baby gente...teorias?mande elas pra mim que eu vou adorar ler ok?! Bom por hj é só espero que tenham gostado e mais uma vez não esqueçam de comentar kkk.

Até a próxima loves ; )


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