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História " O Futuro - Parte 1 - Parte 2 - Conclusão " - Dramione - " O Futuro começou "


Escrita por: Talitataciana

Notas do Autor


Sejam bem vindas”
Desejo desde de já, que possamos compartilhar de uma leitura incrível. Apesar dessa ser minha quarta fanfic de um romance entre Draco Malfoy e Hermione Granger, a emoção parece ser como a primeira vez que escrevo! Esse casal chamou minha atenção, antes mesmo que eu pudesse descobrir sobre esse universo de leitura incrível que é o Nyah, e eu própria me arriscar a escrever sobre eles.

Muitas de vocês, já me conhecem e me acompanham desde da minha primeira fanfic, e eu agradeço por mais uma vez, encontra-las, aqui. Eu me desafiei a me aprofundar mais e mais na forma de descrever esse casal e prometo sempre fazer o meu melhor.
Eu as convido para uma história cheia de momentos tensos, felizes e apaixonantes. Em cada capítulo, uma intenção do nosso sonserino preferido. Uma história recheada de surpresas, mudanças nunca vistas antes.

Eu as convido para ver um lado totalmente novo do nosso loiro. E um lado Malfoy da nossa querida e eterna Hermione Granger. Afinal, ela agora é uma Malfoy e está na hora de mostrar porquê de ser uma Malfoy! Uma Hermione Granger mais forte do que nunca, e um Draco Malfoy apaixonado e disposto a lutar pela amor da mulher da sua vida pela segunda vez. E o fruto desse amor é o pequeno, Anthony Granger Malfoy, um garotinho astuto, alegre, doce e capaz de tudo para ver seus pais felizes, como sempre foram desde do seu nascimento e até antes, mesmo do seu nascimento.

A fanfic se passar em 2009.
Uma boa leitura e até breve! Quero ver muitos comentários, viu? Beijo. T. Albuquerque

Capítulo 1 - " O Futuro começou "


*

A castanha sentiu seus sentidos voltando, contudo, mesmo sonolenta, sentiu um corpo quente, colado ao seu. Tal corpo atraía-a de uma maneira surpreendente, pelo cheiro que emanava no ar. Automaticamente, se virou, enterrando a cabeça no peito musculoso, puxando o ar com força e involuntariamente, um sorriso brotou em seus lábios, ao mesmo tempo em que um cheiro de hortelã, misturado com loção pós-barba, lhe trazia uma sensação familiar demais. Estava entorpecida, e suspirou forte, quando sentiu, dois braços fortes, lhe apertarem contra o próprio corpo, de forma carinhosa e protetora.

"Espera, eu fui dormir sozinha e esse perfume não é o de Ronny’’

Pensará, sentido um pânico fora do normal, dominar seu corpo inteiro. Ao abrir os olhos um tanto assustada com a situação, e se erguendo lentamente, se deparou com um maxilar quase quadrado e com uma barba por fazer a sua frente. Ainda confusa com a situação e ainda mais assustada, se ergueu um pouco mais e o grito extinguiu-se em sua garganta ao distinguir o homem deitado consigo terrivelmente seminu, como sendo ninguém menos que Draco Malfoy. 

Apesar de não vê-lo desde o fim da segunda guerra bruxa, era fácil demais distinguir os cabelos loiros prateados do sonserino, que se encontravam mais curtos que antigamente, contudo, ainda sendo um loiro prateado; muito bonito e charmoso. 

— O que diabos, você está fazendo na minha cama? –  Hermione gritou em plenos pulmões, enquanto começava a bater no loiro, tomada pela raiva da situação e o desespero.

Draco abriu os olhos assustado, sabia que a esposa estava furiosa consigo, por ele ter esquecido que na noite passada, completaram 5 anos de casados, apesar da discussão feia que tiveram noite anterior, não esperava ser acordado dessa maneira. Com tapas fortes e um berro estrondoso que com toda certeza, acordou todos na casa.

— Calma, amor. – Draco pediu, tentando contê-la, segurando os punhos ainda fechados da mesma. Merlin, ela tinha a mão pesada. Era o que ele pensava, enquanto tentava conter a raiva da bruxa. 

Ele entendia a fúria dela, Hermione estava furiosa e com razão, afinal em 5 anos de casados e dois anos de namoro, ele jamais esquecerá qualquer data importante para a castanha. E especialmente na noite que deveria lembrar do dia especial, a exaustão do dia de trabalho, lhe fez esquecer a data de comemoração de casamento. Resultando na primeira briga deles. A primeira discussão séria deles, desde o momento que se casaram e tiveram o seu primogênito. 

— Não me chame de amor, Malfoy. Onde nós estamos? – a bruxa interrogou, parando de socá-lo, olhando ao redor do imenso quarto, pintado em paredes floridas, duas imensas janelas, cobertas por cortinas beges, uma penteadeira, um banheiro privado, uma estante afastada com vários livros e do lado uma escrivaninha com alguns pergaminhos.

— Estamos na nossa casa. Precisamente no nosso quarto, porquê? Hermione, você bebeu? – o loiro perguntou, a olhando avaliativo e preocupado com o comportamento que a esposa vinha apresentado, desde que acordou. 

— É logico que não... Espera! Nossa casa? Nosso quarto? – Hermione perguntou, o olhando completamente chocada e abismada, com as palavras ditas por ninguém menos que Draco Malfoy. 

— Realmente, você não está bem. – Draco pronunciou frustrado, passando a mão direita pelos cabelos loiros, agora mais curtos do que ela recordava-se. 

— Sei que está brava por eu ter esquecido que ontem fizemos 5 anos de casados.  Eu de verdade, sinto muito, querida – o sonserino se desculpou mais uma vez, a olhando nos olhos. 

O herdeiro Malfoy estava arrasado, porque sabia que cometerá um erro com a esposa. Um erro que a machucou muito. E mal sabia Draco Malfoy que esse foi de fato seu pior erro.

— Casados? Cinco anos? Isso não tem graça, sua doninha albina! – o censurou, com intuito de bater nele mais uma vez, começando a se irritar de novo, com a brincadeira estupida que o mesmo fazia com ela, como se não bastasse acordar em uma cama com ele. 

Tomada pela raiva, Hermione avançou sobre ele, fazendo os dois caírem sobre o colchão da cama de casal, com ela por cima do mesmo, o olhando furiosamente, no entanto, antes que pudesse voltar a bater no sonserino, algo mais importante lhe chamou a atenção. Precisamente uma fotografia bruxa em cima do criado mudo. E diante de Hermione Granger, uma fotografia prendeu toda sua atenção; ela e o loiro idiota, entretanto, foi o menino nos braços do homem que lhe prendeu a atenção completamente.  Um garotinho de cabelos castanhos meios loiros lisos, com os olhos cinzas idênticos a Draco Malfoy e com um sorriso igual ao seu, e ela própria mais velha, sorriam de forma afortunada para a câmera. A bruxa prendeu a respiração e tonta com a descoberta, saiu de cima do loiro.

Agora de pé, com o corpo completamente trêmulo, hesitando e com medo, guiou seus olhos para a mão direita e para seu total horror e confirmação; e lá estava uma brilhante aliança de ouro, que reafirmava as palavras do sonserino mais arrogante que ela teve o desprazer de conhecer e cruzar seu caminho. Completamente e totalmente espantada, e temendo ter a confirmação, guiou seus olhos castanhos, a mão do sonserino, encontrando a outra aliança no dedo do herdeiro Malfoy; confirmando sua palavras sobre ambos estarem ligados por meio do matrímonio. Ela, Hermione Jean Granger estava casada com Draco Lucius Malfoy e verdadeiramente tinha um filho com ele. 

— C-como isso é possível? – a bruxa perguntou com a voz fina, cheia de pânico o olhando, com os olhos completamente arregalados e a boca aberta em total choque. 

"Estava casada? E ainda por cima, com seu pior inimigo? Casada com o valentão, que a sempre a perseguiu na época de Hogwarts e que também a humilhou por tantos anos? Como isso é possível? Ela enlouqueceu completamente?". Antes que Draco pudesse questionar a esposa sobre o que estava acontecendo com ela e o que ela estava pensando, agora que apenas o olhava, com total espanto e incredulidade visível no seu semblante, um garotinho usando um pijama com desenhos de vassouras, adentrou no quarto do casal, coçando os olhos, enquanto fixava seus olhos nos pais, sorrindo para ambos. 

— Mamãe! Papai! – a voz doce e feliz do menino, ecoou no silêncio torturante, que se mantinha no quarto, a medida que ambos adultos se encaravam — buscando por respostas. 

Os olhos da princesa de grifinôria, correram em direção à voz do garotinho, e seu coração disparou de alegria e seus olhos se encheram de lágrimas de emoção, ao ver a semelhança que o menino tão bonito; tinha consigo, apesar de ser filho de Draco Malfoy. 

— Bom dia, filhão. – Draco começará a compreender o que acontecia com sua esposa e tomado pelo total pânico, fechou os olhos, desejando que isso não estivesse acontecendo; isso só poderia ser uma brincadeira de mal gosto da esposa. 

Contudo, quando o sonserino voltou a abrir os olhos, lá estava Hermione ainda com mesmos olhos castanhos, que tanto amava, mais ao mesmo tempo, tão diferentes e assustados; ela estava em completo estado de choque. Olhos castanhos carregados de dúvidas, e em total pânico, enquanto mantinha seus olhos fixos em Anthony: com completa surpresa e uma mistura admiração — ao mesmo tempo. 

— Bom dia! – Anthony falou com um sorriso de lado, sem compreender o que acontecia com a mesma – Mamãe, a senhora não foi me acordar hoje. – o garotinho comentou olhando chateado, afinal a mãe sempre o acordava com beijos carinhosos no rosto, todos os dias e ele estranhou acordar sozinho, sem sua mãe ao seu lado. 

— Sinto muito, querido.– Hermione pediu desculpas, se aproximando do rapazinho que segurava um furão de pelúcia – Você é lindo demais, sabia? – perguntou ao menino, se ajoelhando diante do mesmo, o olhando com os olhos lacrimejados, ao mesmo tempo que sentia seu coração ser invadido por um sentimento profundo pelo pequeno, diante de si.

Um amor incondicional e um instinto de proteção absurda, perante o menino que estava diante de si. Era surreal, a emoção que a tomava, enquanto se perdia nos olhos do seu precioso menino. 

— Tudo bem, mamãe. É que eu puxei á senhora em tudo, ou melhor, quase! – Anthony afirmou, sorrindo para a mesma, apontando para os olhos, cinzas que agora brilhavam intensamente. 

E fora diante das palavras do pequeno, que a castanha perceberá que ele também era bem sarcástico, igualmente a Draco Malfoy, no tempo de Hogwarts. Contudo, muito diferente do sonserino, suas palavras não eram ríspidas; eram positivamente divertidas, alegres; quase doce na verdade. O menino tinha seu tom de voz; doce, calma e serena; isso fez uma emoção se apossar da grifinôria. 

— Sim, você é. – Hermione assegurou, o puxando para um abraço apertado, sentindo seu coração disparar sobre seu peito, enquanto mantinha aquele serzinho contra seu corpo. 

Aquele garotinho, tão inteligente, era seu menino. Uma parte de si, diante dela; agora. Ele era a junção dela com Draco Malfoy. Abraço rapidamente retribuído com a mesma intensidade. E ela gostou da sensação que o filho lhe deu; era paz, alegria, orgulho e um inexplicável e imensurável amor.

Um amor que surgiu do nada em seu peito, mas parecia tão natural; tão real. 

— Não é à toa que vou para a Grifinória! – o menino garantiu, com muita convicção, olhando por um breve momento, com um sorriso rebelde para o pai ainda deitado na cama. 

— Isso nunca! – o sonserino afirmou, sorrindo, dando um pulo da cama, fingindo estar bravo, e completamente indignado com as as palavras do  filho. 

A presença do seu menino, o fez esquecer por um momento a situação fora do normal que estava vivendo. Anthony era sua luz e sempre seria a melhor coisa que aconteceu em sua vida, depois de se envolver com Hermione Granger. E em completo silêncio, Hermione observou o menino correr em direção ao pai, pulando em cima do loiro que soltou uma gargalhado, o pegando nos braço, rapidamente.  E abismada, a bruxa assistiu o homem erguer o filho nos braços, enquanto o sacudia, fazendo o pequeno gargalhar muito, com a brincadeira. A interação que acontecia diante dos seus olhos trouxe uma sensação de paz; uma paz, muito bem-vinda, na verdade.

Era como se sempre vivesse tais momentos com eles e esse tipo de interação fosse algo normal no dia a dia. 

— Sonserina, Anthony Malfoy. – Draco contradisse com firmeza, ainda o sacudindo, fazendo o menino soltar gargalhadas e gritos; de olhos fechados. 

Mesmo com a voz firme, ela percebia que Malfoy sorria de forma espontânea e um tanto bonita para o garotinho, que falava da casa dos leões com tanto entusiasmo e alegria. 

— Grifinória! – Anthony rebateu de volta – Gri-fi-nó-ria! – soletrou, e sorriu de olhos fechados, quando o loiro o deitou no colchão, ficando por cima e em questão de segundos, começou a lhe fazer cócegas.

— Você é um Malfoy, Anthony. —  o herdeiro Malfoy alegou, com orgulho na voz. —  Vai para a Sonserina! – garantiu, ainda fazendo cócegas no garotinho, que se contorcia nos braços do pai, tentando fugir das garras do mesmo.

— Eu sou um Granger também! – Anthony replicou com orgulho em seu tom de voz, se contorcendo, ao mesmo tempo que tentava fugir das mãos do pai – Eu vou para a Grifinória e o senhor ainda tem oito anos para começar a se acostumar com a ideia, papai! – alegou com segurança na voz, quando conseguiu fugir das mãos do pai.

Draco se jogou na cama, derrotado e fingindo frustração, olhando feio para o filho, que sorria, se escondendo atrás da mãe, tendo Hermione passando as mãos sobre os cabelos do mesmo, sentindo os fios sobre seus dedos. 

 – Isso já era esperado! – Malfoy disse olhando o garotinho, escondido por detrás da castanha, que apenas observava toda a interação dos mesmos – Você desde muito pequeno tinha a mania de ser igual a sua mãe. – aperfeiçoou suas palavras, olhando agora para uma esposa ainda paralisada no mesmo lugar. 

—  Hey! —  Hermione quebrou o silêncio, protestado com as palavras do sonserino, que apenas a olhou, sorrindo de lado para ela, ainda que estivesse preocupado com a situação. 

— Vamos tomar um banho, Grifinóriano. –  Draco se levantou, se aproximando do filho, e saindo finalmente detrás da mãe, o menino ergueu os dois bracinhos para o homem, que o pegou nos braços – Um beijo na mamãe, antes do banho. – comentou, se aproximando da castanha, que começava a reagir; apesar de ainda está chocada. 

Rapidamente e sorrindo, Anthony se inclinou e beijou a bochecha demoradamente da mãe que sorriu com o carinho, que recebia do seu menino, o olhando nos olhos, quando o mesmo se afastou.  Quando se afastou, Anthony olhou estranho para o pai e para sua mãe, notando a mudança na interação dos seus pais. 

– Não vai beijar a mamãe? –perguntou, olhando atento para o pai e para a mãe, confuso com o comportamento dos mesmos; afinal, todos os dias, antes do banho com o pai ou com a mãe, seus pais sempre trocavam um selinho demorado e sorriam um para o outro, apaixonados. E apesar de sentir um pouco de nojo e fazer careta, gostava de ver os pais felizes e juntos; isso acontecia desde que ele se lembrava. 

— Humm, hoje não, filho. Sua mãe estar meio brava comigo.–  Draco explicou, sorrindo fraco, beijando os cabelos do seu menino – Agora vamos tomar um banho. Vai descendo. Daqui a pouco, vamos também. – completou e com passos rápidos, seguiu para o banheiro com o filho, fechando a porta longo em seguida. 

Hermione se sentou na beirada da cama, abatida e sentindo tudo girar ao seu redor com rapidez. Mil e uma perguntas na cabeça, enquanto o que aconteceu a pouco, retornava a sua mente. Como explicaria para seu ex-inimigo que a última coisa que lembrava era de estar deitada na cama da família Weasley, completamente furiosa com o namorado Ronald, porque apesar deles estarem juntos, o ruivo ainda não tinha oficializado o namoro diante da família?

*

Hermione observava seu reflexo no espelho e notará que realmente estava mais velha, mais madura, mais mulher. Pelo que via no reflexo do espelho, deduziu que tinha no máximo vinte seis anos. Era uma adolescente no corpo de uma mulher adulta, que estava casada com ninguém menos que Draco Malfoy e tinha um filho com ele. Um filho que já nutria um sentimento profundo no coração, e pelo seu suposto marido, total choque e descrença por tal futuro ao lado do cara que infernizou sua vida. Desanimada e ainda confusa com a situação, saiu do quarto e seguiu pelo fim do corredor que a levou a uma escada vertical, mesmo ciente de que tinha apenas dezoito anos, de alguma forma muito estranha, conseguia caminhar pela casa, como se conhecesse cada lugarzinho como a palma da sua mão; sua mente reconhecia esse lugar. 

— Bom dia, senhora. — a voz de uma mulher, a pegou de surpresa e terminado de descer as escadas, Hermione se deparou com uma senhora que aparentava ter no máximo ciquenta anos, abrindo as janelas da sala, sorrindo para ela. 

E observando o espaço, Hermione percebeu que a sala era tão bonita quanto o quarto. O espaço era amplo, totalmente iluminado e muito bem aproveitado. Em uma parte, um pouco afastada das janelas, uma lareira média, e na sua frente, duas poltronas próximas para se aquecerem na friagem da noite. Na outra parte, dois sofás, um grande e um pequeno de cor marrom felpudo, no meio dos sofás, uma mesa de centro de madeira e em cima, alguns livros, um pequeno jarro de flores e mais um porta retrato, no entanto agora, a imagem não se mexia. Na fotografia; estava ela, Draco Malfoy e Anthony usando roupas de beisebol, usando até chapéus e para sua surpresa, até ela própria usava tal artefato, e atrás deles, milhares de pessoas. A leoa facilmente compreendeu, que eles estavam em um campo de beisebol, assistindo ao jogo, que aconteceu. 

— Merlin, o que está acontecendo aqui! – perguntou a si mesma, antes de voltar a passar os olhos pela sala, notará um raque cor bege com uma TV, aparelho de dvd, um som e um videogame.  Do outro lado da sala, uma estante repleta de livros e ao lado, uma mesa em cima dela, um computador também trouxa. Sua casa estava repletos de objetos trouxas e Draco Malfoy convivia com tais objetos. A cada minuto que se passava, Hermione se sentia tonta e abismada. 

— A senhora está bem? Está pálida. —  a doce senhora se aproximou a olhando com carinho e preocupação, notando que sua patroa estava um tanto pálida e nervosa. 

— Sim, eu estou bem. Só com um pouco de dor de cabeça — Hermione explicou dando uma desculpa qualquer, sorrindo fraco, ainda olhando ao redor. 

— Vou preparar um chá para a senhora.  O café da manhã está quase pronto. Os garotos vão demorar? —  a senhora perguntou, olhando para as escadas.

— Não, eles já devem estar descendo. – a leoa afirmou e calada seguiu a senhora que ainda não sabia sequer o nome em direção a cozinha, passando pelo corredor.

 E quando lá chegou, Granger se deparou com uma cozinha muito moderna, bonita, bem espaçosa e iluminada, com duas janelas imensas. A cozinha era quase toda em vermelho, com branco. A mesa ficava próxima a janela, aonde se encontrava com um bonito café da manhã, posto a mesa, como anteriormente, com a senhora lhe afirmará, que estaria. Em silêncio, Hermione sentou na cadeira da mesa, ciente do olhar sábio da mesma sobre si, enquanto examinava tudo ao seu redor; era sua casa

— Aqui. — a senhora se aproximou, colocando o chá de camomila em frente, à castanha que o levou a boca em silêncio, ainda muito confusa, em choque e completamente e totalmente assustada.

Ela não sabia o que fazer; estava com medo. 

— Hermione, eu sei que está magoada por Draco ter esquecido os cinco anos de casados, mas acredite, ele não o fez por mal. Ele ficou arrasado com a briga que vocês tiveram na noite anterior. – a senhora garantiu, segurando a mão da bruxa com carinho, a olhando nos olhos. 

Hermione sentiu vontade de chorar e confessar tudo a senhora; não lembrava de nada. Na verdade, ela não era Hermione. Não a Hermione casada com Draco Malfoy. Estava se sentindo uma completa intrusa, dentro do corpo dela mesma, mas não tinha outra maneira de se sentir agora, afinal aquela não era a vida que planejou e sonhou; desde de menina E agora se encontrava, casada com seu pior inimigo, com uma bela casa e com um filho. Antes que pudesse tentar falar qualquer coisa, Draco e Anthony adentraram a cozinha, com sorrisos e com um cheiro de sabonetes, elevados em seus corpos. 

Ambos usavam bermudas pretas e camisas cinzas; eles estavam lindos. 

— Bom dia, dona Gil. – o filho cumprimentou a senhora com um beijo carinhoso na bochecha, ainda nos braços de Draco, que não soltou o filho. 

— Bom dia, meu pequeno príncipe. .– devolveu o cumprimento do menino, sorrindo – Fiz as suas panquecas preferidas. —  comentou, fazendo o mesmo olhar sorrindo para a poção de panquecas quentes em cima da mesa.

— Bom dia, senhor! – Gil agora se pronunciou ao loiro, que se sentou na cadeira, olhando avaliativo para a esposa a sua frente, que ficou com as bochechas vermelhas e desviou os olhos. 

— Bom dia, Gil. – Draco retribuiu o cumprimento, sentando Anthony na cadeira, que sorriu para o banquete a sua frente, alheio a tensão da mãe e do pai. 

— Deixa eu te ajuda, amor. – Hermione começou a auxiliar o menino, e completamente apaixonada pelo filho, observou o mesmo comer de maneira educada e gulosa as panquecas, que parecia deliciosa. 

Gilyane Killian, era uma senhora trouxa, contudo que sabia da verdadeira identidade dos seus patrões, pôs eles lhe confiaram o segredo com a convivência boa que começaram a ter e com a descoberta da gravidez do primeiro herdeiro, Hermione e Draco decidiram revelar tudo a doce senhora, sobre o mundo bruxo de qual, ambos vinham e faziam parte. Afinal de contas, Anthony manifestaria magia involuntária em alguns momentos e isso poderia assustar de verdade a mulher, que cuidaria dele; quando o casal estivesse fora.  O coração da senhora ficou triste ao observar o casal agir tão indiferentes, perante um ao outro, até mesmo Anthony finalmente começará a notar a forma estranha que seus pais se tratavam, perante a mesa.

O rapazinho estava acostumado a ver seus pais trocarem de olhares, sorrisos e conversas animadas. O menino que estava acostumado a ser acordado pela mãe com beijos e os cafés das manhãs sempre repletos de alegria e harmonia, parou de comer e olhou para seus pais; com tristeza e confusão. 

— Acabei. – o menino disse de repente, ficando triste – Vou me arrumar para a escola. – completou saindo da mesa e de cabeça baixa, subiu as escadas, deixando seus pais para trás, subindo de cabeça baixa. 

Draco e Hermione se entreolharam e antes que pudessem dizer alguma coisa para impedir a saída do filho, Jill tomou a frente, os dando uma bronca. 

— Isso é uma vergonha para vocês dois. Estou ciente que discutiram feio ontem à noite, aliás pela primeira vez, desde que trabalho para os senhores, mas isso não é motivo para deixar Anthony perceber a situação lamentável, que estão passando. – Gil guiou seus os olhos, para Hermione e depois para Draco.

Respeitava muito os dois, mas eles não escapariam de uma bronca, pôs ela sabia que eles mereciam, agora. O loiro se sentia culpado, mas a castanha estava se sentido dez mil vezes pior; agora. Estava causando a tristeza do seu filho, e isso lhe dói no fundo seu coração. E dada a bronca, Jill subiu para ver seu garotinho no quarto, que ela sabia que estava triste e chateado. 

*

— Temos que conversar, Hermione. – Draco quebrará o silêncio, guiando os olhos para a esposa, a olhando tristemente, sentindo seu coração pesado e temendo. 

Draco Malfoy sabia que era sua esposa na sua frente. Sua Hermione, contudo, dentro do corpo dela, se encontrava uma Hermione Granger; assustada e que ainda o odiava com todas suas forças.

— Você sabe não é? Que eu não sou ela? Que dizer, sou eu, no entanto, mas nova? – Hermione perguntou, o olhando fixamente e por um momento, a leõa viu nos olhos cinzas dele, uma tristeza profunda por ouvir tal afirmação; e uma dor que ela sentiu dentro dela, mesma, a deixando com a respiração presa nos pulmões. 

— Sim, eu estou ciente disso, Hermione. – Draco falou a voz firme, mesmo se sentido péssimo por está sendo frio com a mesma. 

Malfoy não estava com raiva da esposa, estava com raiva de si mesmo por ter esquecido a data de comemoração de casamento, por deixar seu filho triste e chateado. E especialmente por não poder encontrar nos olhos castanhos da sua companheira, o mesmo amor que ela tinha por si há sete anos de relacionamento que tinham construído aos poucos. 

— Malfoy, eu sinto muito mesmo. – Hermione pediu desculpas, sentido seu coração se contorcer por dentro – Mais viver com você não é o futuro que eu esperava. – confessou ao mesmo, se sentido triste e confusa.

— Não faça isso, Hermione. Por Merlin, não me destrua mais do que estou destruído. – Draco implorou a ela, fechando os olhos por alguns segundos.

Ouvi-la afirmar que não queria tê-lo como esposo, era doloroso. A dor de ser rejeitado estava o rasgando por dentro. E ficava pior; tendo conhecimento que ela pensava no ruivo idiota. 

— Desculpe. – a leoa se desculpou, porquê perceberá que estava sendo dura demais com ele.

Não era culpa dele. Não era culpa de ninguém, na verdade. Sem saber ao certo o que fazia, Hermione se aproximou do mesmo, o abraçando, tentando confortá-lo. Não sabia se era um habito, mas quis o fazer e o fez; sentindo que precisava fazê-lo. 

Os braços de Draco lhe rodearam a cintura e ela inconsciente, ou pelo hábito de fazê-lo, o abraçou de volta. Essa aproximação com ele era tão estranha, entretanto, ao mesmo tempo tão boa, tão familiar que parecia que passou a vida inteira, o abraçando e estando nos braços de Draco Malfoy.  Algo que nunca aconteceu, afinal de contas, o sonserino e ela só trocavam olhares selvagens em direção um ao outro quando se encontravam no corredores de Hogwarts.

— Mamãe, o vovô ligou e disse que amanhã tem jogo no campinho, podemos ir ver? – o menino desceu as escadas, gritando e sorriu ao ver seus pais abraçados.

A mesma rapidamente se afastou do loiro, com as bochechas vermelhas. Mas sorriu ao ver Anthony sorrir; de novo. Fora então, que a grifnôria se deu conta, que o mesmo falava sobre os pais. Seus pais estavam vivos. Ela conseguiu salva-los. O alívio a inundou completamente, enquanto se via ansiosa para vê-los e abraça-los. 

 – Sim, podemos sim. – a leoa aceitou tal sugestão do filho, emocionada, que ainda olhava para os pais, com os olhos cinzas brilhando intensamente. 

— Papai, o senhor nós leva? – Anthony perguntou, olhando o pai com os olhos brilhando, feliz por ver seus avós. 

Draco confirmou com a cabeça e Hermione sorriu na verdade, gargalhou quando, ele gritou animado, voltando a subir as escadas, chamando por Gil. Fora naquele momento, Hermione percebeu que gostava de vê-lo feliz, lembrava-se de si mesma, quando seus pais concordavam com algo que ela tanto queria; ele parecia tanto com ela. 

— Eu preciso ir trabalhar. – Draco comentou, fazendo ela finalmente lembrar que ele ainda estava na sala. – Você vai ficar bem? Aqui, sozinha? – perguntou com a voz cheia de preocupação.

— Não vou estar sozinha. Gil e Anthony vão estar o tempo inteiro aqui comigo. Não se preocupe. –a bruxa tranquilizou o loiro, que aceitou a situação, no entanto, pediu que em qualquer situação entrasse em contanto com ele, urgentemente.

— Você está certa. – Draco afirmou, se aproximando – Vou trocar de roupa. – concluiu, antes de subir as escadas, apressado, olhando para a bruxa, por alguns segundos, antes de seguir para o quarto. 

A castanha suspirou aliviada, olhando para sala. Era tão estranho ver o mesmo cara que tanto a perseguiu, humilhou-a nos tempos de Hogwarts, tratá-la bem, com cuidado, com zelo e ela se atrevia até dizer; com amor e cuidado. Se deitou no sofá, abraçando os próprios braços, se sentido sozinha, confusa e ainda mais perdida. Precisava encontrar uma explicação para tal situação, que se encontrava; no futuro. 

Este era o futuro? O seu futuro? Ou melhor, por que estava no futuro? Como isso aconteceu, afinal? Era uma forma de corrigir o erro de ter se casado com o sonserino? E o mais importante, porquê casará? Pelo filho? Não foi um erro... Talvez a parte de casar com Draco, fosse um erro, mas seu Anthony não era um erro. Era uma benção; sua maior realização e disso, Hermione não tinha dúvidas.  E segundo, aonde estava Ronny, Harry, Ginny? E por que, se encontrava vivendo no mundo trouxa? Logo com o cara que mais odeia e desprezou seu mundo?

Eram tantas perguntas sem respostas, e cansada da situação, sentindo a cabeça doendo, acabou por fechando os olhos e se deixou pensar nas possibilidades. Uma grande parte sua queria volta para a sua realidade. Mas então, seu coração se quebrou e seus olhos se encheram de lágrimas, pela pequena possibilidade de deixar Anthony ;não queria deixa-lo. Não queria perder esse menininho, que parecia tanto, consigo. Era loucura, mas já amava Anthony demais; para perde-lo. 

*


Notas Finais


Oi de novo, pessoal! Seja bem-vindas. Tenho que confessa, estou bastante ansiosa para ler os comentários de vocês, me contando, sobre o que achou do primeiro capítulo, da capa, da Sinopse, enfim. De tudo em si! Até breve, minhas lindas! Beijo!


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