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História " O Futuro - Parte 1 - Parte 2 - Conclusão " - Dramione - " O Decimo segundo dia - O Retorno "


Escrita por: Talitataciana

Notas do Autor


Oi pessoal, esse é oficialmente o último capítulo da primeira parte. Espero que gostem da leitura e o mais rápido possível, estarei de volta com a segunda-parte.

Quero mais uma vez agradecer por vocês estarem comigo, desde do primeiro capítulo e a todos que me acompanham desde da minha primeira Dramione, muito obrigada.

Bom, nesse capítulo, vocês saberão finalmente a razão do rompimento da relação de Hermione e Ronald. E uma Hermione Granger, bastante irada com a ousadia do ruivo. Beijo, boa leitura e até breve.

Capítulo 13 - " O Decimo segundo dia - O Retorno "


*

Hermione acordou com o sol através da janela, lhe tocando a face e se virou para o outro lado da cama, tentando fugir dos raios do sol e rapidamente encontrou Draco e o filho, adormecidos ao seu lado. Sorriu, os olhando com carinho. Eles eram tão parecidos, no entanto, o garotinho também tinha muito de si, nele. E o gosto por livros enormes, era um fato que a deixava bastante orgulhosa.

E segundo Draco, ele seria um sabe-tudo também, apesar de fechar a cara com os comentários do marido, no seu íntimo gostava bastante dessa afirmação. Compreendia que o marido também, afinal ele olhava para o filho com orgulho, sempre que o via com um livro maior e mais pesado que seu próprio corpo.

Espreguiçou-se, enquanto relembrava que na noite passada, tivera a primeira briga com o marido, afinal ele simplesmente esqueceu que completavam cinco anos de casados, na noite anterior. Mais agora, analisando a situação, percebeu que exagerou um pouco com o mesmo, e queria recompensa-lo pela sua explosão, afinal ele até sugeriu que saíssem para comemorar, porém a raiva e certa magoa falará mais alto, no primeiro momento.

Deu um beijo no rosto de cada um e seguiu para a cozinha, pensando em que poderia preparar para o filho e o marido. No fim, resolveu preparar a famosa torta de maçã da mãe, guloseima que os dois Malfoys, gostavam bastante e sempre comiam mais de dois pedaços.

Quando Draco a pediu em casamento, sua mãe lhe arrastou para casa, durante um mês, com o intuito de lhe ensinar a cozinhar e depois de muitas refeições queimadas, sem sal, sem gosto e também passada do ponto, crua demais, assada demais, enfim obteve sucesso no preparo de algumas refeições. E quando tomou gosto pela arte da cozinha, se aventurou mais vezes, fazendo o noivo de cobaia e mesmo errando algumas vezes diversos pratos, Draco sempre tentava não demostrar insatisfação pela comida, mesmo ela ciente de que a refeição estava horrível.

E ela até achava fofo, vê-lo fingir que gostou, só para não deixa-la triste ou desanimada. Estava tão pensativa, ajeitando a mesa, que quando deu por si, compreenderá que já tinha colocado toda a mesa. Observou a mesa, bastante satisfeita com seu trabalho e colocando a torta já pronta, em cima da mesa, Draco e Anthony surgiram da porta da cozinha, com o filho, coçando os olhinhos, enquanto trazia um ursinho de pelúcia em suas mãos.

Um bichinho que ela nunca vira antes.

— Bom dia, mamãe – Anthony saudou sentando-se, olhando para a bela mesa, posta a sua frente – Torta de maçã – comentou se empolgando, ficando em cima da mesa, sentindo o cheiro da torta.

— Bom dia, meu bruxinho – Hermione o saudou também, sorrindo enquanto o filho ainda olhava para a torta com bastante interesse, ao mesmo tempo em que sorria, olhando para a mãe e para o pai, algumas vezes – Sim, acordei com vontade de preparar a torta – comentou sorrindo, colocando um pouco de leite quente no copo.

— Fazia alguns dias, que a senhora não fazia a torta da vovó – o comentário do filho fez a castanha franzir a testa, afinal há dois dias atrás, fez a torta para o mesmo que pediu como lanche da tarde.

Draco observava em silêncio e finalmente, entendeu o que tinha acontecido com a esposa. Enfim, Hermione tinha regressado para si e para o filho. E pelo que pode observar, por conta da expressão da esposa, era como se essas quase duas semanas nunca tivessem existido. Para ela, foi apenas a noite da briga. Os calafrios, a vontade de ter Anthony, o desespero e o medo da castanha na noite anterior foi um aviso previu do que iria acontecer.

Soltou um suspiro profundo. Estava feliz e aliviado por tê-la de volta, no entanto estava um pouco preocupado com o que aconteceria com Hermione do passado. Como esperado, a esposa esperou Anthony subir para se arrumar para a escolinha e vendo que estavam sozinhos Draco levantou o olhar e sorriu ao avista-la com os braços cruzados, o olhando fixamente.

Sua sabe-tudo, mais velha e Malfoy estava de volta.

— O que está acontecendo? – Hermione perguntou sendo direta, o olhando fixamente.

Seus olhos castanhos exigiam uma reposta imediata.

Foi dormir brigada com o marido, acordou com Anthony na cama dos dois, algo natural de acontecer em algumas ocasiões, porém na noite anterior, tinha certeza que colocou o filho para dormir cedo, na própria cama e o pequeninho afirmará que ela não fazia a torta há alguns dias e também observara que ele trazia consigo, uma doninha de pelúcia.

Brinquedo que tinha certeza que ele não tinha, afinal arrumava o quarto dele, de três em três dias. Draco esperou ela raciocinar e depois de algum tempo, a chamou para se sentar em seu colo, pedido rapidamente atendido pela mesma. E aconchegada nos braços fortes do marido, ela ouviu toda a narração do mesmo.

O loiro explicou que no momento em que ela desejou não tê-lo reencontrando na cafeteria, de alguma forma seu pedido foi atendido e uma Hermione Granger de dezessete anos, totalmente assustada com o futuro improvável ao lado de Draco Malfoy, o garoto mais idiota de Hogwarts, chegou ao futuro bagunçando tudo, afetando principalmente o passado.

— Ohh, Merlin – Hermione exclamou chocada – Ela deve ter ficado muito assustada e chocada – sorriu imaginando seu desespero e lhe aqueceu o coração ver que ela própria, se apaixonou pelo filho desde a primeira vez que o viu – E você conseguiu me conquistar mais uma vez, Sr. Malfoy? – questionou, maliciosamente, beijando o pescoço do marido que sorriu a abraçando forte contra seu corpo.

— É claro que consegui Sra. Malfoy – Draco afirmou confiante – Afinal, sou seu marido e você não conseguiria resistir a mim, por Merlin, eu sou perfeito – declarou presunçoso, mordendo a orelha da esposa, fazendo a própria suspirar forte, sentido o corpo logo corresponder às carícias do marido. 

— Você é muito confiante, Malfoy – a bruxa comentou, buscando pela boca dele – Tem mais coisa que você quer me contar – acrescentou, buscando pelo olhos cinzas, que realmente escondiam algo – Vamos, amor. Eu quero toda a verdade – completou, acariciando os cabelos do loiro.

O sonserino suspirou forte e sem alternativa, lhe contou que saiu de casa e do encontro com Astoría e de forma engraçada, contou sobre a crise de ciúmes dela própria, mesmo que com dezessete anos.

— Pelo menos uma coisa é certa. Você sabe marcar território –  o sonserino caçoou, vendo a expressão de raiva da mesma.

— Eu não estou acreditando que você saiu de casa, Draco –  Hermione disse totalmente magoada com a atitude do marido – E ainda por cima, Astória foi atrás de você – acrescentou, saindo dos braços do loiro.

— Amor, calma okay? Está tudo bem agora, não se preocupe com isso – o sonserino tentou fazer a mesma esquecer o ocorrido – Eu voltei para casa, afinal. – explicou relembrando da noite anterior.

— Nunca mais se atreva a sair dessa casa, escutou bem? – Hermione ordenou, o olhando fixamente.

— Nunca mais vou sair, eu prometo – o bruxo prometeu, a abraçando com força, sentindo ela abraça-lo de volta, enterrando a cabeça em seu pescoço. E apesar de estar feliz por Hermione ter voltado, o loiro estava preocupado com a outra Hermione, que provavelmente acordou no passado, completamente confusa. 

*

No horário da tarde, Hermione e Draco se separaram e cada um seguiu para seu destino. Ele foi até a casa de Theo, pegar sua mala afinal, voltará para casa em menos de 24 anos. E Hermione foi até a casa da amiga, agradecer por ela ter ajudando a si, mesma quando se encontrava confusa com toda circunstância que estava passando. Ginna Potter, a recebeu e a abraçou forte, quando notou que a amiga finalmente tinha voltado.

E quando foi pressionada pela castanha, teve que contar o motivo real da saída do marido de casa; Ronald Weasley se aproveitou o momento de confusão que ela própria passava para confundi-la ainda mais e agora, possessa com a ousadia do ex-namorado, seguia pelo Ministério da Magia, a procura do ruivo.

Estava na hora do acerto de contas. O encontrou, e quando ele a viu sorriu confiante, achando que se tratava de Hermione. Sua Hermione com dezessete anos e quando abriu os braços para recebê-la, um tapa em sua face o acertou em cheio, fazendo barulho.

— Como teve a ousadia de se aproximar de mim, depois de tudo que fez? – Hermione perguntou, irada, o olhando fixamente e raivosa.

Ronald alisou a própria face. O tapa doera e deixará seu rosto vermelho. 

— Estou vendo que está de volta, Hermione – Ronald explicou ciente de a mulher a sua frente era, Hermione com vinte seis anos. Uma mulher totalmente apaixonada pelo marido e pelo filho.

— Sim, eu voltei – afirmou – Você passou dos limites, Ronald – acresceu – Onde está sua dignidade? Como teve a coragem de aproveitar o meu momento de fragilidade para tentar me persuadir a me separar do meu marido? – perguntou, tentando avançar sobre o ruivo mais uma vez, no entanto, Harry a conteve.

Apesar de confuso com a explosão da amiga, correu para ajudá-la. Quando notará a confusão que se formava e que várias pessoas, os olhava com curiosidade e choque. Afinal, Hermione Granger nunca perderá a cabeça assim, antes.

— Eu tinha que tentar alguma coisa para te ter de volta, Hermione – o ruivo tentou explicar – O destino estava me dando uma segunda chance e eu tinha que aproveitar – completou – E ela ainda me ama – comentou, se referindo a Hermione com 17 anos.

— Ela ainda te ama, por que não sabe das suas falhas, comigo. Dos seus erros – explicou – Da sua quase traição - comentou – Da sua falta de confiança em mim, dos seus ciúmes absurdos, desconfianças sem sentido e principalmente da sua vontade de querer me impedir de trabalhar – explicou com lágrimas nos olhos, o olhando – Você massacrou todo meu amor por você e não tem o direito de tentar concertar agora, depois de anos – completou, se afastando. 

Ronald a escutou em silêncio, se sentido o pior dos homens. Ela estava certa, como sempre. Perdeu-a por orgulho bobo, perdeu-a por que não soube lidar com vários homens, sempre a cercando, flertando com ela. E principalmente, por que sabia que ela era superior a ele, em todos os sentidos e isso o fazia, se sentir menos homem. Harry Potter conseguiu arrastar a amiga para longe do cunhado e depois de acalma-la, ligou para Ginna, pedindo para que ela fosse imediatamente para a casa dos Malfoys.

Depois de conseguir acalma-la, se concentrou e aparatou na sala. Ginna já estava lá e Draco tinha acabado de chegar. O loiro correu para a esposa, abraçando-a forte, enquanto ela lhe pedia desculpas pela traição suposta e ele somente a confortou, dizendo que estava tudo bem. E no final de tudo, o sonserino e Ginna, esclareceram toda a história ao moreno. Harry estava chocado, no entanto, começava a entender os momentos de devaneios da amiga e um pouco da sua mudança no visual, e um pouco dos momentos atrapalhados no Ministério da Magia.

Quem esteve lá, o tempo inteiro era, Hermione com 17 anos.

— Mais é agora? – Harry finalmente perguntou, olhando para a amiga – Draco, a Hermione do passado se apaixonou por você? – questionou se voltando para o sonserino.

— Sim – afirmou, observando a careta da esposa – Está com ciúmes de você, mesma? – Draco perguntou divertido, dando um selinho nela, que apenas desviou o olhar em seguida.

— Não estou com ciúmes de mim, mesma – Hermione acrescentou – Só que é bizarro, saber que outra garota esteve aqui – comentou – Mesmo que tenha sido meu corpo e meu eu, com 17 anos – completou, voltando a olhar o marido.

— Hermione deve estar muito confusa – a ruiva comentou – Só espero que ela faça a coisa certa – completou seu pensamento e todos concordaram com a cabeça.

— Ela vai dar um jeito, afinal, ela é a sabe-tudo – Draco comentou, sorrindo para a esposa, que sorriu para ele.

Algum tempo depois, Ginna e Harry foram para casa, deixando o casal sozinho. O casal se encontrava, revendo algumas fotos, desde o começo do namoro ao casamento. E observou uma foto em especial; Ela e Anthony; deitados, encostados em uma árvore.

— Essa foto ficou muito bonita – comentou, notando o olhar amoroso e protetor que ela própria com dezessete anos, dentro do seu corpo, tinha sobre o filho.

— Sim, você se encantou por ele, desde o primeiro momento – comentou, sorrindo – E é claro, também não conseguiu resistir a mim – completou orgulhoso, sorrindo maliciosamente.

— Draco, eu estou com medo – confessou – Estou com medo, do que vai acontecer comigo no passado e com receio que a gente chegue a não acontecer no passado – completou com lágrimas já escorrendo por seus olhos. 

O sonserino entendia o medo dela e também temia isso.

— Vai ficar tudo bem, amor – comentou – Você vai dar um jeito – comentou confiante – Você sempre dá um jeito – completou a abraçando forte, lutando contra as lágrimas também.

Seu futuro, agora nesse momento, estava nas mãos de Hermione. Só ela poderia decidir se iria procura-lo e lutar por ele. Agora era a hora de Hermione Granger tentar conquista-lo. E Merlin, ele implorava para ele, próprio do passado, ceder e se render ao amor que sempre nutriu pela castanha. Ele precisava ceder pelo seu próprio bem e por causa da sua felicidade.

 – Ohh, Merlin, por que eu fui fazer aquele pedido idiota – Granger se culpou, chorando ainda mais enquanto temia por seu futuro ao lado do marido e do filho. – Só espero que não seja tão difícil conquista-lo, Malfoy – comentou, limpando as lágrimas.

— Bom, pelo menos, eu não vou levar um lhe dar um soco, quando você tentar lhe elogiar – o sonserino brincou, relembrando o primeiro elogio que fez a ela, quando a reencontrou na cafeteria. 

— Ora, você me elogiou, perguntando o que eu tinha feito com meus cabelos de vassouras, Malfoy – Hermione brincou, se aconchegando contra ele – Ela vai conseguir conquista-lo, tenho certeza disso – comentou confiante, analisando seu anel de casamento.

— Fico feliz que esteja tão confiante. Mas afinal, de onde vem tanta confiança, Sra. Malfoy? – Draco perguntou curioso.

— Por que, ela percebeu que seu coração é nosso, por mais que você tente negar – comentou, colocando a mão no peito dele – E segundo motivo; Hermione Malfoy é muito sexy de se pronunciar – completou, sorrindo, quando ele ficou por cima dela, olhando-a fixamente.

— Concordo plenamente com isso; senhora Malfoy – concordou, beijando-a nos lábios, e em meio ao beijo, ambos se declararam, enquanto se entreolhavam nos olhos.

— Eu te amo – disseram juntos, voltando a se beijar apaixonadamente, torcendo nos seus pensamentos que Hermione do passado, conseguisse domar o bad boy do mundo bruxo; Draco Malfoy.  

Ela precisava conquista-lo, para que o futuro deles, acontecesse, como aconteceu. E agora, o futuro que eles viviam, estava nas mãos de Hermione Granger. Ela precisava conquistar Draco Malfoy e garantir o futuro da sua família. De alguma forma, ambos acreditavam que Hermione conseguiria afinal; o coração do sonserino pertencia a ela; mesmo que ele não admitisse. 

*


Notas Finais


E então, o que acharam do capítulo em si? Criticas? Elogios, sugestões, fiquem a vontade. Me falem um pouquinho sobre o que esperam na segunda parte, okay? Beijo e até breve!


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