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História " O Futuro - Parte 1 - Parte 2 - Conclusão " - Dramione - " - Parte 2 - Segundo capítulo - O retorno a Hogwarts "


Escrita por: Talitataciana

Notas do Autor


ATENÇÃO! ESSE É O SEGUNDO CAPÍTULO DA SEGUNDA-PARTE!

Nesse capitulo, veremos o primeiro encontro de Hermione e Draco, então, espero que gostem. Eu pretendo trazer à tona, um Draco um pouco mais sensível, mas aberto, mas não se preocupem, ele não vai perder sua essência, eu garanto a vocês. Boa leitura e até a próxima!

Quem quiser, algumas histórias Dramione, me deixem seus e-mail-s e eu enviarei os links das melhores historias, pelo menos, a que eu mais gosto. Abraço e até breve!

Capítulo 15 - " - Parte 2 - Segundo capítulo - O retorno a Hogwarts "


*

Hermione Granger caminhava pela tão conhecida estação King`s Cross, um pouco atrás, enquanto Harry, Ginny, Sra.Weasley, e George, vinham um pouco à frente trocando sorrisos, eles também observavam estudantes antigos, pais e novos estudantes por toda extensão da estação. A estação era sempre um ambiente alegre e magia estava por todo lugar, no entanto agora, algo mais preenchia o lugar; algo que todos finalmente podiam sentir por fim, após a derrota do Lord das Trevas. 

“recomeço, paz e esperança” – pensou consigo mesma e sorriu feliz ao avistar outros amigos ali; Neville, Luna, Simas, Dino, Cho, Parvati e vários outros. Todos trocaram abraços apertados e juntos iniciaram uma agradável conversa, enquanto esperavam a partida do expresso Hogwarts. 

— Eu não acredito que ele teve essa ousadia – Simas comentou de repente e quando se viraram em direção aonde ele olhava fixamente, para entender o porquê das palavras tão rudes do rapaz. Ela o viu, finalmente.

E foi então que os olhos de Hermione Granger se encontraram com o de Draco Malfoy. Os olhos azuis acinzentados se conectaram aos castanhos por um longo tempo. E o tempo simplesmente desapareceu para ambos, enquanto se olhavam. A jovem bruxa soltou um suspiro de alívio, ao mesmo tempo em que sentia seu coração acelerar sobre seu peito e suas pernas ficarem moles de repente. Finalmente estava de frente a ele, mesmo que na versão nova, Draco prosseguia formoso e intenso com aquele jeito que só um sucessor Malfoy teria.

Queria correr para os braços dele, mas não podia, ainda. Teria que ir com calma, estuda-lo e o observa-lo por algum tempo a distância. E só depois faria a primeira tentativa de aproximação.

— Ele tem todo direto de retornar à Hogwarts, afinal ele ainda é aluno – Hermione esclareceu, olhando diretamente para Simas, um tanto irritada. Ninguém maltrataria ou julgaria seu futuro marido, na sua frente.

— Hermione, está certa – Luna comentou, auxiliando a amiga, que voltou a focar no sonserino a alguns metros de si – E foi provado que ele forçado pelo Lord das trevas a se unir a ele – afirmou com a voz firme – Devemos esquecer o passado, por que não pode ser mudado, mas o futuro certamente sim – completou, sorrindo para os amigos.

E surpresos com as palavras da amiga, todos deram o assunto por encerrado e adentraram no trem, procurando um vagão vazio e após se dividirem, ambos os grupos seguiram para suas cabines, cientes de que se reencontrariam em Hogwarts e passariam o ano inteiro juntos, finalmente na paz e na tranquilidade.

E um pouco afastada, Hermione tentava se distrair lendo um livro, enquanto Ronald comia guloseimas e Ginna e Harry se mantinham trocando olhares intensos por um longo tempo. A castanha suspirou forte, enquanto olhava para a paisagem, relembrando do primeiro beijo com Draco, da troca de olhares, dos carinhos e da primeira noite juntos.

“Esse ano será o mais difícil da minha vida” - refletiu consigo própria, regressando a atenção para o livro. E em um silêncio confortável, todos aguardavam ansiosamente chegar a Hogwarts, assim como todos aqueles do trem.

*

Draco caminhava pelos vagões do trem, um tanto confuso, afinal de todas as pessoas que esperava que o olhasse com revolta, era sem sombras de dúvidas; Hermione Granger, mas ele poderia afirmar que encontrou nos olhos dela, certo alívio por vê-lo ali e também algo mais que ele não pode identificar.

Mesmo tentando ignorar todos, estava ciente de que enquanto caminhava muitos olhares o acompanhavam, olhares assustados, indignados pelo seu retorno e também olhares um tanto surpresos. Interrompeu os passos por um momento, observando a paisagem, enquanto tentava controlar a ansiedade e um pouco do pânico que começava a domina-lo por encontrar-se, retornando ao lugar que no ano passado ajudou a destruir e aterrorizar. Entrou no banheiro, lavando o rosto e focou os olhos em seu reflexo, tentando controlar a respiração.

— O que eu estou fazendo aqui? – Draco perguntou para si mesmo, observando o rosto ainda molhando – O que eu estou fazendo aqui – perguntou mais uma vez, esperando que seu próprio reflexo lhe respondesse essa simples pergunta, mas um tanto difícil de ser respondida.

Uma batida na porta, o tirou de tal momento e se virando, escutou a voz de Theodore, lhe chamando e limpando o rosto, em seguida abriu a porta e se deparou com o amigo, o olhando preocupado.

— Cara, você está bem? – O sonserino perguntou, observando o loiro atentamente.

— Sim, eu estou – deu uma reposta curta ao amigo – Vamos para algum vagão vazio? – sugeriu e aceitando a sugestão do loiro, Theo o acompanhou e rapidamente encontraram quase no final do trem, um vagão vazio, afinal muitos alunos da sonserina se recusaram a retornar a Hogwarts.

— Quem retornou? – Draco perguntou, se voltando para o moreno, que o olhava atentamente – Eu já disse que estou bem, Theo – disse mais uma vez, tentando tranquilizar o amigo que por fim, conseguiu.

— Blásio, Daphne, Pansy que, aliás, já perguntou por você – disse, sorrindo maliciosamente para o loiro, que apenas revirou os olhos – E outros alunos que nunca fomos muito próximos – finalizou, finalizando a lista dos sonserino presentes – Vi que Potter, Os Weasleys, Lovegood, Longbotton e Granger também retornaram – comentou, relembrando que os encontrou assim que adentrou no trem.

“Granger” sobrenome que atingiu o loiro em cheio, o fazendo relembrar do olhar da mesma sobre si. Hermione Granger era um nome interessante, até mais interessante que o seu.

Não sabia dizer que tal observação e afirmação eram por ser um nome e sobrenome trouxa, ou pela garota em si, que tinha esse nome, mas o nome, e o sobrenome dela, sempre estiveram marcados na mente dele, desde o primeiro ano que ela foi chamada para a seleção das casas e caiu na Grifinória. Cai na casa dos leões, mas o fez nunca, nunca esquecer a garota trouxa, chamada Hermione Granger. E ser amiga de Harry Potter e Ronald Weasley contribuiu bastante, de fato. Mas Granger era mais importante, mesmo ele não querendo.

— Já era esperado ela retornar a Hogwarts, afinal ela leva bem a sério os estudos, sempre levou – Malfoy disse meio que sem pensar, apenas disse.

— Está elogiando, Hermione Granger? A garota que você perseguiu por anos? – Theo questionou, chocado. Sabia que Draco tinha mudado, mas elogiar a garota que sempre foi instruído a desprezar, era chocante e bom demais para ser sincero, consigo mesmo.

— Não estou a elogiando, apenas fiz uma afirmação de algo que todos já sabemos, Theo – explicou, voltando a olhar a paisagem – Quero distância deles três. E principalmente dessa garota – afirmou – Só quero concluir Hogwarts e ao menos tentar limpar o nome da minha família – finalizou, pegando um livro qualquer e iniciando a leitura, ciente do olhar do amigo sobre si.

E a viagem se seguiu em silêncio e algum tempo depois, Blásio se juntou a eles e juntos, começaram a conversar sobre um assunto em comum; Quadribol. E o tempo voou, tanto para os Grifinórios, Lufanos, Covinas e Sonserinos. E depois de algumas horas, finalmente o trem parou na estação de Hogwarts.

Finalmente o lar deles. Hermione tentava se conter e não olhar para o loiro, mas era impossível não olha-lo, observa-lo e admira-lo. E seu sangue ferveu ao ver Astória Greengrass se aproximar de Draco e de Theodore Nott, com um sorriso um tanto malicioso nos lábios. E ela sabia que essa malicia era fixada diretamente em Draco. Respirou fundo, tentando se controlar e manter a calma, contudo, quando deu por si, puxou Ginny e Luna para a carruagem que o loiro se encontrava com Nott, quando Astória adentrou também.

Os sonserinos olharam surpresos, suas companheiras de viagem e Theo até sorriu amigavelmente para as garotas, já a morena, as olhou um tanto contrariada e Draco fixou os olhos acinzentados, um tanto confusos nas garotas, fixando o olhar, na castanha no final, afinal ambos estavam frente a frente, na carruagem.

E foi então que ele pode identificar por fim, os olhos de Hermione Granger eram sem sombras de dúvidas, castanhos, ás vezes claros e ás vezes escuros. Como ele sabia disso? No momento, que seus olhos se cruzaram mais cedo, os olhos dela se encontravam claros, como se refletissem sua alegria por estar em Hogwarts mais uma vez e agora, se encontravam escurecidos por conta de algo que ele não pode identificar; algo como raiva?

Raiva por se encontrar em uma cabina com um ex-comersal da morte. Esse último pensamento fez o loiro, abaixar a cabeça e permanecer assim a viagem inteira. Os sonserinos foram os primeiros a descer e por fim, Hermione foi à última a deixar a carruagem e por alguma razão desconhecida, Draco lhe estendeu a mão, ajudando-a descer os três degraus da carruagem.

E um choque elétrico, os invadiu, enquanto ambos conectaram os olhos mais uma vez, um no outro, ao mesmo tempo que sentiam os corações acelerarem com força total sobre os corpos. E foi naquele momento que a jovem bruxa percebeu que a conexão se estabeleceu entre eles, mais uma vez. O destino fez ambos se cruzaram mais uma vez, como deveria ter sido na cafeteria, mas o que infelizmente não aconteceu. Draco desviou o olhar e quando viu que ela estava no chão, a soltou e caminhou em passos rápidos em direção a Theo, que já o esperava.

— O que foi aquilo? – Theo  perguntou o moreno, fazendo o loiro apenas suspirar forte – Primeiro um elogio e agora, uma gentileza dessas? – finalizou a pergunta, porém o loiro preferiu se manter em silêncio e se dando por vencido temporariamente, Theo e ele, seguiram para a entrada do Castelo.

Tanto ele, quanto ela ainda sentiam suas mãos formigarem e os pensamentos se voltarem, um para o outro e enquanto o loiro pensava nos olhos castanhos, ela pensava na sensação de ter novamente a mão dele, entrelaçada a sua. Sorrindo, encontrou os amigos e juntos subiram as escadarias que os levaria para o salão principal. Enquanto caminhavam, todos observavam como Hogwarts continuava linda e tão igual, como antes, e mais mágica do que nunca.

E com o salão cheio de vozes animadas e felizes por estarem de volta, todas as mesas conversavam animadas. O chapéu seletor cantou o hino de Hogwarts e todos cantaram juntos, no final, a nova diretora Minerva fez um belo discurso que emocionou a todos. Após aplausos merecidos a todos aqueles que lutaram bravamente contra a guerra, e também a aqueles que infelizmente não podiam comemorar o fim da guerra, a seleção das casas se iniciou. Depois dos novatos destinados a suas dividas casas, o grande banquete se iniciou e ali, unidos, todos se preparavam para um recomeço. Um recomeço juntos.

*

O salão se encontrava quase vazio, afinal os novatos almejavam explorar a tão magnifica Hogwarts e os alunos mais antigos queriam conferir se cada lugarzinho estava igualmente, como antes. Draco caminhava pelo lugar, observando cada decoração e detalhe do castelo, enquanto relembrava que por sua causa, Hogwarts quase se tornou uma lenda e que também infelizmente passou por um dia terrível, com mortes de inocentes por sua causa.

Fechou os olhos com força, tentando conter-se, mas era impossível não abrir os olhos e lembrar-se dos alunos que perderam a vida, por causa de uma guerra sem fundamento algum. Se sentia sujo por dentro, por seguir um louco sem escrúpulos e sem honra. “Não é sua culpa. Você não teve escolha, fez isso para proteger sua mãe” Sua mente repetia esse comando repetidamente, enquanto escorregava pela parede, encostando as costas no lugar frio, e com as pernas esticadas sobre o chão, olhando para lua tão bela no céu. Parecia um castigo. Afinal, enquanto a noite se encontrava bela e calma, dentro dele, um turbilhão de sensações, o dominava.

Algum tempo depois, Theodore se sentou ao seu lado e em silêncio, ambos observaram a lua no céu. Theo não era o único que estava preocupado com o amigo e saiu a sua busca pelo castelo, Hermione conseguiu despistar os amigos e saiu a procurar do loiro, afinal compreendia e sentia que não estava sendo fácil para ele estar ali, mesmo ele não tendo culpa de nada.

O encontrou e em silêncio, escondida, o observou, lutando contra seus demônios internos, enquanto os olhos acinzentados demonstravam angústia e certo pânico. Ela lutava contra a vontade de ir ao encontro dele, para abraça-lo, conforta-lo, afirmando que estava tudo bem e não era sua culpa, mas temia a reação dele.

Agradeceu mentalmente a Merlin, quando Theodore Nott se aproximou e sentou ao lado dele e ciente de que ele estava em boa companhia, se virou e seguiu de volta para o salão principal, onde seus amigos, a aguardava. Draco ergueu o olhar se deparou com uma garota, não a reconheceu de imediato, mas reconheceu com facilidade, a dona daqueles cabelos castanhos rebeldes de alguns anos atrás, que agora estavam lisos e brilhantes.

— Granger? – sussurrou o nome dela, se perguntando o que ela fazia ali, o espiando e ficou chocado consigo mesmo, ao dizer pela primeira vez o sobrenome dela, sem aquele desprezo e raiva habitual.

— Pensando na Granger de novo? – Theo perguntou, se levantando e guiando os olhos curiosos sobre o amigo – Pensa que eu não vi você olhando para ela na hora do jantar e depois para a mão que ofereceu para ajudá-la a descer da carruagem? – completou, o olhando fixamente.

— Vamos para o dormitório, Theo – Draco disfarçou seguindo pelo corredor, tentando deixar o amigo para trás e o pensamento que insistia em voltar para Hermione Granger, a todo segundo.

Amaldiçoou o amigo e todos os seus descentes por fazê-lo voltar a pensar naquela-nascida trouxa e se perguntou por que diabos, não conseguia mais chama-la de sangue-ruim. Sentiu um calafrio lhe subir a espinha, quando o xingamento tanto usando no passado, voltou a soar em sua mente. Precisava se desconectar do passado e precisava urgentemente disso. Pediu para Theo seguir na frente e dando meia volta, seguiu para a sala da diretora Minerva Mcgonagall.  Tinha tomado uma decisão e ninguém o faria mudar de ideia. Estava na hora de deixar o passado para trás, finalmente.

*


Notas Finais


Qual será a decisão que o Draco tomou, hein? Será que afetará o futuro dele com Hermione? E Hermione, como ficar nessa historia? O que vocês acham? Críticas, elogios, sugestões, estou aberta a tudo, beijo e até a próxima!


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