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História " O Futuro - Parte 1 - Parte 2 - Conclusão " - Dramione - " - Parte 2 - Sexto capítulo - Revelações "


Escrita por: Talitataciana

Notas do Autor


Olha, quem apareceu depois de algum tempo ausente! Hahaha, olá pessoal, estava morrendo de saudades de vocês! Bom, a partir desse capítulo, muita coisa vai acontece, e eu espero que vocês gostem de tudo que está para ocorrer com esses dois.

Quando eu vi os comentários, fiquei muito muito feliz. Uau, vocês me deixaram muito feliz! Dedico esse capítulo a cada um e cada uma que comentou, muito obrigada. Vocês vão o quanto, Nott vai ser fundamental para Draco, nesse capítulo e o quanto os sentimentos do Sonserino evoluíram. Eu espero que gostem! Boa leitura!

Capítulo 19 - " - Parte 2 - Sexto capítulo - Revelações "


Draco Malfoy sempre foi um garoto mimado, determinado e bastante ganancioso quando almejava algo para si. E ser nascido um Malfoy que sempre obteve o que mais queria. E ainda ter sido selecionado para a casa da Sonserina, o tornou uma pessoa bastante engenhosa e manipuladora quando ansiava por algo e ao afinal de tudo, como sempre, conseguia com perfeição, apossar-se o do que tanto almejava. 

Entretanto agora, o mesmo se via sem ação, com as mãos amarradas e sem saber pela primeira vez, que passo dar ou o que fazer perante o dilema que se encontrava. Ele decididamente queria e desejava Hermione Granger, no entanto, pela primeira vez em sua vida, não fazia ideia do que necessitaria fazer e como agir para consegui-la para si.

— Droga, eu estou me tornando um palerma, sem cérebro – comentou consigo, ao mesmo tempo que fingia ler um livro qualquer na sala, enquanto observava a sua colega de dormitório, há alguns metrôs de distância, precisamente dentro da pequena cozinha do aposento, se movendo de um lado para o outro, constantemente.

Ele se perguntava, o que tanto Hermione fazia ali dentro e sua curiosidade aumentou quando ela saiu da cozinha algum tempo depois, com a roupa do dia a dia, suja de trigo e também uma pequena quantidade de pó branco, em seus cabelos sempre volumosos, e que agora estavam lisos e brilhantes, de uma forma muito bonita, ele tinha que admitir.

Aproveitou que ela subiu para o quarto, provavelmente para um banho, largou o livro em cima do centro da madeira e se dirigiu a cozinha, encontrando algumas panelas sujas em cima da pia, e algo assando no pequeno forno.

— Ela está esquisita – murmurou, relembrando as mudanças que vinha acontecendo com sua inimiga de infância, desde a sua volta a Hogwarts, para o último ano letivo no castelo.

Primeiro: ela não estava mais namorado o Weasley. Algo que o surpreendeu, afinal achou que eles formariam o tipo de casal “Felizes para sempre e com filhos”

Segundo: Ela impediu sua partida de Hogwarts, a um mês atrás. Outra coisa que lhe causou choque.

Terceiro: Ela se preocupava verdadeiramente com ele. E ainda beijou na boca. E que beijo bom, diga-se de passagem.

E quarto: Ela estava aprendendo a cozinhar, mesmo tendo milhões de Elfos a sua disposição a qualquer hora do dia. Como ele sabia disso? Encontrou por acaso, alguns livros de culinária, espalhados na sala. Não, ele não estava atento a cada passo dela.

(...)

Draco se perguntava, como aquela garota encontrava tempo para fazer tantas coisas. Tinha os estudos, as aulas, a monitoria, os trabalhos, os amigos dela e ainda tinha o repentino interesse dela, em aprender a cozinhar. Definitivamente, Hermione Granger era anormal. 

— E você acompanha cada passo dela – Theodore assegurou, o observando fixamente e sorriu presunçoso, quando Draco o olhou de olhos arregalados e com uma expressão de choque – Você sabe que é verdade, mas precisava urgentemente ouvir de outra pessoa, só para ter certeza disso – concluiu, vendo o amigo voltar a escrever no pergaminho, tentando fugir do assunto, que ele próprio iniciou.

— Eu só estou comentando, o quanto ela está diferente – retrucou – E não tem como não perceber, Nott. Afinal, dividimos o mesmo dormitório – argumentou por fim, voltando a escrever.

— Você ignorou a existência dela, ou melhor fingiu que a via, apenas uma sangue ruim, que deveria manter distância por muitos anos, enquanto fugia do real motivo para afastá-la de você – afirmou observado, cada reação, cada expressão que vinha do amigo, de longa data. Anos de amizade, o fez conhecer Draco muito bem e vice-versa.

— E por qual motivo, eu a afastei tanto anos, ô sabe-tudo? – perguntou por fim, intrigado, com a objetividade que Theodore estava lidando com suas confissões.

A princípio achou que Nott fosse rir ou ridiculariza-lo por tais pensamentos envolvendo a Granger, porém o amigo parecia estar esperando por essas declarações, há anos.

Da mesma forma que conhecia bem Theo, o mesmo também o conhecia bem. E lá no fundo, Theodore sabia que toda aquela implicância de Draco pela Granger, se transformaria em algo mais intenso. Sobre sua observação, achou que fosse apenas uma paixão reprimida de adolescente, que Draco sentia. Uma paixão que nunca iria ser vivida, afinal o loiro jamais se envolveria com ela.

Contudo, a partir do quarto ano, Draco estava mais afastado, daquela que tanto gostava de perturbar e se tornou um observador a distância, a partir do momento que viu o quanto ela estava bonita no baile de inverno no quarto ano. Qualquer menção do nome ou sobrenome dela, o fazia erguer a cabeça e busca-la com os olhos e por frações de segundos, Theodore via nos olhos cinzas, a admissão dos sentimentos do amigo por aquela bruxa.

Draco mantinha sentimentos profundos por Hermione Granger. Profundos e perigosos também, por conta da origem da jovem, por ele ser um sangue-puro e por uma guerra também estar a caminho. Os tornando mais inimigos do que jamais, imaginariam ser um dia.

E foi nesse mesmo dia, que Nott entendeu que Draco já sabia que isso iria acontecer em algum momento e por isso, freou seus sentimentos por Hermione Granger, há tempos. Antes que o coração dele fosse tomado e o dela, partido. 

— Você está mais uma vez, interessado nela – afirmou, mantendo contato como os olhos cinzas – E verdadeiramente, acho que deveria seguir suas vontades, pela primeira vez, Draco – aconselhou, antes de recolher seus livros, saindo da biblioteca, deixando o loiro sozinho.

(...)

Ginny observava sua amiga atentamente, enquanto ambas faziam seus deveres semanais. Ronald estava arrasado com o fim do namoro e para ser sincera, toda família Weasley estava, afinal todos desejavam que Hermione se tornasse um membro oficial da família, quando se casasse com Ron, em algum futuro próximo.

— O que foi Ginny? – Hermione perguntou por fim, ciente do olhar da amiga sobre si – Por que você me olha tanto? – completou a pergunta, tirando os olhos dos livros, olhando diretamente para a ruiva.

— Eu realmente não entendo por que você e o Ron romperam – admitiu – E desde de que voltamos para Hogwarts, você está um tanto diferente. No meio do dia de repente desaparece, sem sequer nós dar uma explicação plausível – comentou – E você está cuidado um pouco mais da aparência, o que eu acho muito bom e incrível, sem sombras de dúvidas, no entanto eu preciso saber, agora a verdade – finalizou, olhando os olhos castanhos de Hermione.

— Eu e Ron não podíamos continuar juntos, Ginny – explicou, devolvendo o olhar – Você acorda todos os dias, certa de quer ficar para sempre ao lado de Harry – acrescentou – Eu acordei um dia, e me perguntei se eu tinha certeza ser era o Ron, que eu queria para sempre do meu lado – admitiu um pouco da verdade, por detrás da mentira que ainda precisava manter por medo, que de alguma forma o futuro fosse mudado, se conta-se mais detalhes sobre o tempo que esteve lá. 

— Eu entendo e para ser sincera com você, eu realmente nunca achei que você e o Ron combinariam por muito tempo e é um alivio ver que você foi a primeira a compreender isso, antes que os dois acabassem se machucando mais – admitiu, sorrindo para a castanha, que sorriu de volta – Você nunca vai deixar de ser minha melhor amiga – prometeu e juntas, voltaram suas atenções para suas lições.  

Luna algum tempo depois se juntou a elas, e juntas passaram uma tarde agradável, antes de seguirem para o jantar no salão principal. Ao adentrar no salão, um certo par de olhos cinzas, um pouco afastado, mas atento a cada passo da grifinória, relembrou das palavras do amigo.

Ele tinha que dar o braço a torcer, pelo menos em uma questão. Hermione era uma garota admirável de um jeito tão único, que se tornou seu maior sonho e o motivo da sua insônia, ao mesmo tempo. Draco sabia e sentia que estava caindo de amores por aquela grifinória e a única coisa que ele queria, pela primeira vez em sua vida, era se deixar ser guiado por esses sentimentos e sensações.  Ele nunca soube dizer, quem ou o que ele deveria ser.

A única certeza no momento era que queria ser mais do que já foi.  E para essa mudança acontecer de verdade, a única capaz de lhe dar forças para ser diferente, era ela. Por ela. Decidido, saiu do salão principal, com passos firmes, seguia para o dormitório e depois de um banho rápido, desceu e como sempre, pontual, Hermione se encontrava sentada no meio de muitos pergaminhos, os analisando.

— Malfoy, depois de amanhã tem a primeira liberação para Hogsmeade e eu já escolhi o horário de ida e volta. E também os monitores responsáveis – comentou, sem olha-lo, enquanto escrevia algo no pergaminho.

Para Draco, aquela voz, sempre irritante, se tornou suave, em questão de segundos. A voz que tanto lhe tirava do sério, fazia seu coração bater acelerando sobre seu peito, agora. Levou a mão direta, ao próprio peito, sem tirar os olhos dela.

Ele sentia que estava se apaixonando. Talvez, sempre esteve apaixonado por ela e apenas escondeu seus verdadeiros sentimentos.

— Malfoy – ela o chamou mais uma vez, e ele sentiu os batimentos aceleraram ainda mais. Hermione o olhou um tanto preocupada, afinal ele estava com a mão sobre o peito, e os olhos cinzas, vagos, distantes. – Draco, você está bem? – perguntou, se aproximando dele, o observando intensamente.

— Sim, eu estou bem – afirmou, devolvendo o olhar dela – Você vai para Hogsmeade, Granger? – perguntou, tirando a mão do peito, a observando também.

— Sim, eu vou – respondeu – Porquê? – questionou a curiosidade do sonserino sobre sua ida a Hogsmeade.

— Só quero saber para não correr o risco de cruzar com você, lá – respondeu com um tom de desprezo, a olhando de cima abaixo.

— Ora, seu idiota – o xingou e antes que pudesse agir, o sonserino sorriu, virou as costas e subiu para seu próprio quarto.

Depois de xinga-lo alguma vezes, Hermione guardou os pergaminhos e também subiu para seu próprio quarto, parando por um momento na porta do sonserino, olhando desanimada. E lutando contra as lágrimas, se jogou na cama, caindo no sono profundo, rapidamente.

(...)

A manhã se seguiu na maior tranquilidade e após as aulas da manhã, todos os alunos, professores e os monitores seguiram para Hogsmeade, animados com a primeira folga, desde o início das aulas. Harry e Ronald decidiram ir a dedos de mel, e se despedindo de Hermione, Ginny e Luna, ambos seguiram pelo Beco Diagonal.

Draco observava a distância, cada passo de Hermione e após a castanha se despedir da grifinória e da covirna, seguiu para a cafeteria recentemente aberta. O loiro rapidamente relembrou da jovem da cafeteria e ao passar pela Weasley e Lovegood, com a intenção de seguir a garota de olhos castanhos achocolatados e de uma voz doce, um assunto em particular o fez interromper seus passos e prestar atenção na conversa das amigas da mesma.

— Ronald, não comprou o presente de aniversário da Mione? – a loira questionou chocada e a ruiva confirmou com a cabeça – Isso foi de uma certa criancice da parte dele – a mesma prosseguiu – Tudo bem, que ele está magoado com o rompimento, mas antes deles terem sidos namorados, ambos também são amigos – completou, chateada com a atitude do ruivo.

 – Porque você acha que a mamãe está tão chateada com ele? – a ruiva perguntou – Todo mundo está muito triste com o rompimento dos dois, mas talvez tenha sido melhor assim – explicou – Ron e Hermione são muito diferentes e infelizmente as diferenças deles, não os aperfeiçoam. Os separam – finalizou e depois, ambas seguiram a loja de roupas do beco diagonal, deixando para trás, um certo sonserino surpreso.

Depois de algum tempo, saiu do transe e seguiu para próximo da cafeteria, aonde esperou calmamente.

Hermione levou um pequeno presente a Lary em agradecimento pela sua ajuda e descrição a um mês atrás e depois de se despedir da jovem, afastou-se da cafeteria e fez o mesmo percurso de volta para a parte movimentada do beco diagonal, olhando sempre para frente. Um vulto passou a sua frente e antes que pudesse reagir ou compreender o que estava acontecendo, a pessoa agarrou seu punho com um pouco de força e começou a arrasta-la para longe das pessoas, passando mais uma vez pela mesma cafeteria.

A Grifinória estava prestes a gritar por socorro, quando finalmente reconheceu os cabelos loiros de Draco e mesmo ciente da ação do mesmo, tentou se soltar, mas ele ainda a mantinha presa. Ele a atraiu para um beco qualquer e com um pouco de força, a prendeu na parede.

Ela tentou se acalmar, enquanto sentia seu coração bater acelerado sobre seu peito, porém sentido um pouco de medo, afinal estava em um beco escuro e vazio. Estava prestes a pegar sua varinha, quando sentiu os olhos dele sobre os seus e finalmente o olhando, ela percebeu que ele ansiava que ela de alguma forma, simplesmente confia-se nele.

— O que pensa que está fazendo, Malfoy? – conseguiu perguntar por fim, o olhando indignada com a ousadia do mesmo. E mesmo que uma parte sua, estivesse feliz com atitude dele, outra parte estava brava.

 – Tenho perdido algumas noites de sono, Granger – o loiro admitiu, a devorando com o olhar. Se sentia um idiota, mas não podia mais negar o que estava acontecendo consigo, por causa dela.

— Se está com problema de insônia, vá falar com a Madame Pomfrey. Eu não posso lhe ajudar nisso! – respondeu, tentando empurrá-lo para longe de si, com as mãos, no entanto, ele não se moveu.

— Pensando em você – confessou por fim, a olhando profundamente. E revirou os olhos, quando os olhos de Hermione se arregalarem e a boca se abriu um pouco, se mostrando incrédula com as palavras ditas.

— O que você disse? – perguntou, abobada com as palavras pronunciadas pelo loiro. Draco praticamente a sequestrará e simplesmente se confessará.

— Eu estou com problemas de insônia porquê não paro de pensar em você, satisfeita, sabe-tudo? – perguntou, desviando o olhar. Se sentia vulnerável demais, diante do olhar dessa bruxa.

Sentiu as mãos pequenas e delicadas dela, sobre seu rosto e se deixando ser guiado, deixou Hermione, guiar seu rosto para o dela. E ele prendeu a respiração, diante do brilho que vinha dos olhos acastanhados.

E em silêncio e cheio de expectativa, a deixou puxar seu rosto com delicadeza, para mais perto do seu. E para o sonserino só lhe restou fechar os olhos ao sentir a respiração dela, o cheiro dela, cada vez mais próximo de si. E alcançou o céu, quando os lábios macios de Hermione tocaram os seus finalmente, em uma caricia lenta.

Os lábios de ambos se moviam de forma tão lenta, tão sublime. Um queria tocar e sentir o outro, lentamente. Sem pressa, sem aquela urgência antecedente, como foi o primeiro beijo. Apenas queriam confirmar, que o que, um sentia pelo outro, era verdadeiro e correspondido da mesma forma. E por fim, descobririam que eram. Hermione Granger estava conseguindo conquistar o coração de Draco Malfoy, finalmente.

 


Notas Finais


E então, o que acharam do capítulo em si? Críticas, elogios, sugestões, reclamações, observações, eu estou aberta a tudo. Ansiosa para os comentários de vocês! Não demorem, por favor! Beijo e até a próxima! Quem ainda não comentou, faça uma forcinha para fazer essa autora feliz. Abraço e até breve!


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