História " O Futuro - Parte 1 - Parte 2 - Conclusão " - Dramione - " O Primeiro dia - Nova realidade "

*

A castanha dormia, ou melhor, tentava dormir e acordar com os costumeiros gritos de Molly em algum lugar da Toca. No entanto, ao mesmo tempo, acordar ou voltar para sua realidade, significava deixar o seu filho, e Merlin, isso ela não desejava de maneira alguma. Mãos pequenas, lhe sacudiam, a tirando dos pensamentos confusos que a dominavam e a deixavam ainda mais confusa com tal situação.

— Mamãe? – a voz do rapazinho, a fez abrir os olhos e foi impossível não sorrir docemente para o filho, parando à sua frente, a olhando com um sorriso tão bonito nos lábios.

Hermione não sabia o porquê de isso tudo estar acontecendo, mas só tinha certeza de uma coisa naquele momento, não queria deixa-lo e nem perdê-lo. Não queria que ele se tornasse apenas uma lembrança de um futuro que não aconteceu.

— Oi, meu querido – o saudou, passando as mãos pelos cabelos loiros acastanhado do mesmo.

Ele era tão bonito, tão parecido consigo. Mas, tinha também muito de Draco, presente nele, tal pensamento, fez seu estômago se contorcer e seu coração bater acelerado em seu peito; era seu filho. Seu filho com ninguém menos que Draco Malfoy.

— Deita aqui comigo, um pouquinho – a bruxa pediu, sorrindo e rapidamente, Anthony atendeu ao pedido da mãe, se aconchegando contra ela, a abraçando com os braços pequenos. 

Hermione o abraçou com força, enquanto pressionava seu nariz nos cabelos cheirosos e molhados do pequeno. Atitude que fez o rapazinho soltar um sorriso tímido e o coração da castanha se prendeu aquele riso tão gostoso, como se fosse o som mais perfeito do mundo inteiro e de alguma forma para ela; era a risada mais incrível do mundo. 

— A senhora está bem? – perguntou, erguendo os olhos para olha-la nos olhos.

Era visível a preocupação no tom de voz dele. Isso aqueceu o coração de Hermione, a fazendo se emocionar, enquanto o fitava demoradamente e profundamente. 

— Estou bem, querido. Não se preocupe – tranquilizou o filho, o olhando nos olhos. 

Anthony permaneceu em silêncio por algum tempo, contudo, deu um sorriso gostoso, antes de falar de novo, com a mãe. 

— A senhora está é me enrolando – Anthony contestou sorrindo, de uma maneira sarcástica e irônica para a mãe. Como se a pegasse aprontando ou tentando engana-lo.

— Eu? – Hermione perguntou, sem entender sobre o que ele falava, contudo, sorriu de volta para o mesmo, o achando a cada minuto mais incrível e perfeito; seu menino. 

— Sim, está! – o garotinho afirmou, usando o mesmo tom, que ela usava quando afirmava alguma coisa em sua juventude, ciente de que estava certa.

Afinal, ela não era a sabe-tudo, atoa. E pelo que observava, seu filho tinha puxado esse traço; dela. Tal descoberta, a deixou orgulhosa e bobamente apaixonada; mais do que já estava pelo menino. 

— E sobre o que eu estou, lhe enrolando, rapazinho? – a leoa perguntou divertida, fazendo cócegas no mesmo.

— Hoje é sexta-feira, mamãe. E nós sempre, almoçamos com o papai – Anthnoy comentou, a olhando, profundamente, deixando claro que estava ansioso para ver o pai. 

A castanha mordeu os lábios inferiores, ciente de que precisava disfarçar e sorriu timidamente para o filho, como se confirmasse que foi pega no flagra. E o rapazinho apenas, sorriu orgulhoso por sua descoberta; um sorriso igual ao de Draco. 

— A senhora, não me engana – Anthony assegurou, saindo dos braços da mãe, ficando de pé, frente a ela, esperando, ela se levantar também.

A eterna grifinória notará que o filho, usava uma calça jeans azul, um par de tênis brancos e uma camisa cinza com o desenho de Mickey Mouse, estampado na frente da camisa.

— Certo, então. Eu vou subir para me arrumar – Hermione explicou, saindo do sofá, preocupada. – Eu já volto, querido – afirmou, subindo as escadas.

Como explicar ao filho, que não fazia ideia de onde era esse restaurante? Oh, Merlin, a cada segundo, vivendo no futuro, ou seja, lá, o que fosse isso, estava a enlouquecendo. Ao entrar no quarto, abriu o guarda roupa, e ficou chocada ao encontrar roupas tão diferentes, do que estava acostumada a usar no seu dia a dia.

E por fim, acabou encontrando algumas peças que a agradaram, e agora se encontrava em frente ao espelho, analisando a roupa que escolherá. Uma calça jeans azul clara, uma blusa bege dobrada no cotovelo e um par de sapatilhas brancas. No rosto uma maquiagem simples, um pouco do seu habitual perfume, um par de brincos de argolas e um colar. Hermione sorriu gostando do resultado, final da sua produção e as escolhas de roupa; apesar de está assustada, com sua nova situação. 

— A senhora está tão diferente, mas continua linda de qualquer jeito! – a voz de Anthony a assustou e ao se virar lá estava o filho, escorado na porta, contudo, com um sorriso bonito nos lábios.

— Obrigada, meu amor! – a leoa sorriu agradecida, o garotinho realmente era bem galanteador, como o pai. – Vamos? – o chamou, pegando a bolsa, esperando os próximos passos do mesmo.

*

Antony seguiu na frente e após se despedirem de Jill, que sorriu feliz, seguiram pelas ruas trouxas de mãos dadas. Hermione notará que andaram algumas quadras e ao virarem a esquina, ela finalmente pode avistar o restaurante que o filho tanto falará no caminho. Rapidamente, o mesmo soltará sua mão e correu em direção ao restaurante, e vindo atrás, com passos lentos, a castanha observava, uma senhora de meia-idade, afagar os cabelos de Anthony, que sorriu com o gesto.

— Boa tarde, Hermione – a mulher cumprimentou a castanha, antes de se aproximar, abraçando-a com carinho. A castanha correspondeu ao abraço.

De alguma forma, o abraço dela, a aliviou um pouco do peso que carregava consigo, e isso a deixou feliz; era bom ser sentir querida, sem se sentir uma intrusa. 

— Boa tarde – devolveu a saudação, se afastando, sorrindo, agradecida a ela.

— Draco ainda não chegou, como sempre – a senhora riu divertida – Por que não se sentam? Eu vou levar uns biscoitos que fiz para vocês – sugeriu, antes de seguir para a cozinha.

Hermione se sentou na mesa, um pouco afastada das outras, onde Anthony já se encontrava sentado e sorrindo, ambos começaram a dialogar e ela aproveitou o momento para conhecer o máximo que podia do seu incrível filho. Anthony era incrível demais. Estava com três anos, gostava muito de ler, jogar quadribol, beisebol e andar de bicicleta, sempre que possível; na casa dos avós. 

Estudava no mundo trouxa, em uma escola que ele gostava muito, pelo menos até a carta de Hogwarts chegar para ele pode ir viver suas próprias aventuras. Momento que ele esperava com ansiedade, contando os dias, segundo o próprio. Entusiasmo, que fez Hermione sorrir; se vendo por um momento, levando o filho até o trem de Hogwarts. 

*

Draco Malfoy, pela primeira vez, adentrou no restaurante que costumava encontrar a esposa e o filho, todos as sextas-feiras, de cabeça baixa. Tentou se concentrar no trabalho ao longo do dia, contudo, não tirará Hermione da cabeça, um segundo sequer, ao decorrer do dia, corrido. Precisava conversar com alguém, urgentemente, porém, não sabia quem acreditaria nele e nem a quem, recorrer.

Estava tão confuso e tão perdido; quanto ela estava.

Às sextas-feiras, era o último dia da semana era seu predileto, afinal, os encontrava sempre, porém, a rotina que vivenciava a dois anos, depois do nascimento do filho, não acontecesse. Sentiu seu coração se apertar, por dentro de tristeza e profunda agonia. Merlin, temia ter perdido sua esposa, de uma vez por todas. A mulher que sempre amou em segredo, mesmo não querendo amar e pior; perder sua família.

— Papai – a voz inconfundível do filho, o fez erguer a cabeça e olhando na direção da mesa afastada, de onde vinha a voz, lá estava eles, esperando por ele. 

E o peso que carregava nas costas, simplesmente desaparecerá, como fumaça, que voava para longe. Sua família, estava ali. E seu coração encontrou o motivo de prosseguir batendo forte contra seu peito, enquanto, os olhava. Com passos rápidos se aproximou da mesa, onde ambos estavam, com os olhos presos nos castanhos, que também o olhava; ainda confusos e curiosos. 

Merlin, como Draco queria beija-la, tê-la em seus braços, nesse exato momento, enquanto a fitava nos olhos e ela devolvia seu olhar com a mesma intensidade. Todavia temia a reação da castanha, diante da sua abordagem; não queria assusta-la e temer perdê-la de uma vez por todas. 

— Que surpresa maravilhosa – a voz dele era cheia de entusiasmo e vinha acompanhado de um sorriso que Hermione, achou incrivelmente belo, porém tirou tal pensamento da mente, afinal aquele homem, mesmo que mais velho, era o insuportável, Draco Malfoy.

— Mais a gente sempre vem encontrar o senhor aqui, nas sextas-feiras! – Anthony comentou, olhando o pai curiosamente, estranhando as palavras do pai. 

— Eu sei disso, filhão! – o loiro disse, bagunçando os cabelos do filho, feliz e se sentindo em paz, finalmente – Eu só estou feliz por encontrar os dois, aqui –confessou, antes de se sentar de frente a esposa e o filho.

E como se sempre vivesse essa realidade, Hermione decidiu aproveitar o almoço ao lado de amnos. Sorriam, conversavam animadamente, e ela e o loiro de vez em quando trocavam olhares intensos, enquanto Anthony falava algo sobre seu dia. Olhares que a deixava atordoada e envergonhada, contudo, de um forma boa. Seu coração parecia que iria explodir a qualquer momento; diante do olhar e do sorrisos, que recebia dos olhos cinzas, que a olhava tão intensamente. 

Ela não deveria se deixar envolver pela situação, todavia, a harmonia compartilhada entre eles era algo tão inesperada, mas ao mesmo tempo tão bem-vinda. Quando ela notou, já era quase duas horas da tarde e depois de pagar pela ótima refeição que tiveram e trazer em sua mão esquerda, um saquinho com bolinhos, Draco e a grifinôriam, caminhavam pela rua em direção a uma pracinha próxima a casa deles, enquanto, Anthony corria na frente, olhando ao redor.

— Obrigado por isso – Draco quebrou o silêncio, enquanto se sentavam em um banco de frente ao filho, que agora se encontrava, se sacudindo no balanço.

Hermione entendeu perfeitamente sobre o que ele falava, e apenas sorriu por um momento. 

— Não tem de que! – Hermione garantiu, voltando seus olhos para ele, que já a olhava de novo, com intensidade. 

Granger não podia negar que Draco estava ainda mais bonito, do que no passado. Os olhos cinzas antes cheios de mistérios, calculistas e sempre raivosos, agora continham um brilho diferente e ela podia jurar que esse brilho que encontrava neste olhar; pertencia somente a ela. 

— Como está reagindo a tudo isso? – o herdeiro Malfoy perguntou, sútil a olhando profundamente, esperando pela respostas da mesma. 

Draco estava preocupado e de alguma forma tinha que mostrar a ela que não era mais o mesmo preconceituoso, idiota, arrogante sonserino do passado. E que ela era a principal responsável pela mudança dele.

— Sinceramente, não sei. É tudo tão confuso – Hermione admitiu, voltando a observar o filho indo mais rápido no balanço – Que dizer você e eu não podíamos nós ver em Hogwarts que trocávamos olhares cheios de fúria em direção um ao outro – relembrou do passado, ainda olhando para frente, enquanto se recordava do passado. 

Granger evitava olhá-lo nos olhos. Tinha algo nos olhos dele, que simplesmente a prendia; e isso, a assustava de verdade. Essa conexão que reconhecia nos olhos de Draco Malfoy. 

— E agora estamos casados e dividimos a mesma cama – Draco completou, sorrindo gentilmente para a bruxa, palavras que fizeram, a castanha ficar com as bochechas vermelha de vergonha. 

Reação que fez o loiro sorrir divertido, olhando para a frente, afinal Hermione ficava linda envergonhada; as bochechas dela assumiam uma coloração adorável. 

— Se quiser, eu durmo no quarto de hóspedes – Draco articulou para ela, sendo compreensivo, segurando na mão da castanha, fortemente, deixando claro que a decisão estava nas mãos dela. 

Ambos se entreolharam fixamente, enquanto saboreavam, uma familiar correte elétrica percorrer seus corpos; a conexão da magia, e do amor que os unia. Sensação que o loiro já estava acostumado a acontecer toda vez que tocava a esposa, mas tal sensação era nova para Hermione que rapidamente tirou sua mão de cima do mesmo, um tanto assustada com a sensação nova e inesperada.

— Está ficando tarde, é melhor irmos! – Granger comentou se afastando do loiro ficando de pé e tentando fugir da atração que começará a sentir por aquele que sempre detestou e brigou em Hogwarts. 

 Ainda totalmente confusa, com as reações do corpo, foi em direção ao filho e depois de conseguir tirar Anthony do balanço, ambos seguiram em silêncio para casa, perdidos nos próprios pensamentos. Ambos estavam perdidos, confusos demais; para tentar confortar um ao outro. 

*

Eles estavam próximos á lareira, aquecidos pelo fogo e no silêncio, o único som ouvido era a madeira estralando sobre o fogo, as respirações deles e de vez em quando, e o sorriso divertido de Anthony, que ecoava pela sala, enquanto o mesmo ria de algo escrito no livro. Hermione estava sentada na poltrona, olhando o filho, deitado sobre o tapete felpudo, com um livro grosso aberto a sua frente, um copo de chocolate quente e alguns biscoitos, contudo apesar da alimentação estar próxima, ele estava verdadeiramente mais interessado no livro.

— Ele é igualzinho a você! – a voz de Draco soou muito perto, e erguendo a cabeça para cima, lá estava ele encostado em sua poltrona, a olhando ou melhor a devorando com os olhos.

— Parece que sim! – Hermione concordou, sorrindo voltando sua atenção para o filho – Você realmente vai dormir no quarto de hóspedes? – perguntou, ciente de que ele ainda estava próximo a si.

Tal aproximação, a deixava, tonta, anestesiada e com as pernas bambas, e a respiração suspensa. O loiro suspirou, consciente que ela abordaria o assunto de novo em algum momento. Não estava acostumado a dormir longe dela, e desde do começo do namoro, sempre dividiam a cama. E agora, tinha que dormir longe, por que ele próprio sugeriu tal coisa.

Se arrependeu amargamente, mas não podia volta atrás, agora. Contudo, compreendeu e entendeu que tinha que ir com calma. 

— Dei minha palavra, não dei? – Draco comentou ciente de que era uma pergunta sem resposta – Só vou deitar no quarto, quando Anthony já estiver deitado para não levantar suspeitas – completou, antes de seguir em direção á porta, que tocou, encerrando o assunto. 

— Pizza! – Anthony gritou, completamente animado, indo atrás do pai, que seguia para a entrada da casa, para receber o pedido feito. 

E olhando para a cena com diversão, Hermione observou, os dois Malfoys olharem para a pizza, já cheios de fome, enquanto seguiam para a cozinha. 

— Mamãe, a senhora não vai comer? –  Anthony questionou, observando a mãe ainda sentada, no mesmo lugar. 

— Não precisa, a gente vai voltar com a pizza – Draco afirmou e sorrindo agradecida, a castanha se sentou no tapete, e começou a folear o livro que o filho lia.

Sorriu ao distinguir o livro como; Hogwarts, uma história.

— Voltamos, mamãe – Anthony surgiu na sala, com os copos, o loiro vinha logo atrás com os pratos, os talheres, um vinho e um refrigerante para o filho.

A jovem mulher os ajudou e em um silêncio confortável, se alimentaram, com Anthony puxando assuntos aleatórios. Ao final da refeição, o pequeno Granger deitou a cabeça no colo da castanha e aos poucos, o sono começou a domina-lo, enquanto bocejava. E fazendo carinho nos cabelos do filho, Hermione o observou dormir tão lindamente em seu colo.

Em silêncio e com muita calma, o pegou nos braços e antes que pudesse pedir ajudar do loiro, o mesmo já se seguia na frente e ciente de que deveria segui-lo, ela o fez, sentindo a respiração do filho contra seu pescoço. Hermione seguiu com o filho nos braços, enquanto sentia seu coração se aquecer de tanto amor. Seu filho, em seus braços, parecia um sonho, mas era real, agora.

Sempre sonhou em ser mãe e agora tal sonho se realizou, afinal. Malfoy abriu a porta, lhe dando passagem e foi então, que ela viu o quanto o quarto do rapazinho era bonito, iluminado, muito bem dividido e vermelho, sorriu divertida para Malfoy, que apenas revirou os olhos. 

— E eu sei. É frustrante – Draco comentou, caminhando em direção a cama, com um sorriso singelo nos lábios. 

Enquanto, caminhava com Anthony em direção a cama, Hermione observou o lugar com atenção. O quarto estava pintada de vermelho, com desenhos de vassouras por toda divisão. No centro, encostada na parede a cama de madeira, com lençóis, travesseiros e colchas também vermelhas. Dos dois lados, os criados mudos brancos, com um abajur em um e no outro, retratos dos três juntos, sorrindo para câmera. 

Em frente à janela, uma escrivaninha, um computador em cima, muitos livros e cadernos. Na outra extremidade, vários brinquedos e para seu terror; uma vassoura pequena. Olhou para Draco, o olhando sério, e com certa irritação; o sonserino apenas sorriu amarelo, desviando o olhar por alguns segundos. 

— Ele gosta – Draco tentou explicar, afinal estava ciente de que a esposa detestava voar e ainda mais colocar seu filho em cima de uma vassoura. 

— Vamos conversar sobre isso depois – Hermione afirmou, antes de acomodar Anthony na cama e cobri-lo com calma. 

Granger parou para observa-lo por algum tempo e ao se virar, lá estava o loiro com seu pijama em mãos. Ele realmente dormiria no quarto de hóspedes, como disse que faria.

— Bom, você já sabe onde é nosso quarto, então – Draco disse, dando os ombros, a olhando fixamente – Aqui – se aproximou, entregando um pedaço de papel dobrado – Boa noite, amor. – completou e sem dar chances á castanha de devolver a saudação, o loiro sumiu da visão da mesma e para ela só lhe restou ouvir a porta do quarto de hóspedes colidir com um pouco de força contra o forro da porta.

Ela suspirou forte, e depois de beijar carinhosamente a testa do filho, seguiu para seu quarto, fechando a porta. Adentrou no banheiro privado, e se perguntou como pode aceitar viver cercada de tanto luxo? Não era algo exagerado, contudo tudo naquela casa era caro e algo lhe dizia que tinha o dedo do Malfoy no meio.

— Mas a banheira é algo útil! – a leoa comentou consigo mesma, tirando a roupa, enquanto enchia a banheira com água quente e com sais de banho.

A água quente lhe fez gemer satisfeita, precisava relaxar de alguma forma aquela água lhe trouxe paz. Analisou o banheiro, olhando ao redor do amplo espaço a sua frente. 

Grande, espaçoso, com banheira, box, chuveiro quente, espelho, lanternas presas nas paredes. Ela tinha que admitir a casa fora muito bem decorada e ela gostava da forma que a casa estava. Saiu do banho quando a água finalmente ficará fria, e colocando uma camisola extremante preta de seda e que ela achou extremamente curta, se jogou por debaixo das cobertas. E caiu no sono profundo.

— Com o cheiro dele é maldade – a bruxa murmurou, entre o sono, e se manter acordada. 

E por algum momento muito insano, imaginou e desejou que o loiro adentra-se no quarto e a fizesse sua, como era afinal de contas, eram casados a cinco anos. Gemendo frustrada com os próprios pensamentos, Hermione percebeu que tentaria se acostumar á nova realidade. Mas precisava urgentemente, ir á uma biblioteca, pesquisar sobre tal situação e aos poucos, cedeu ao sono, desejando acordar e encontrar Anthony de novo e também Draco Malfoy.

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