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História " O Futuro - Parte 1 - Parte 2 - Conclusão " - Dramione - " - Parte 2-Decimo primeiro capítulo -Uma relação complicada


Escrita por: Talitataciana

Notas do Autor


Oi pessoal, tudo bem com vocês? Bom, mas uma vez, desejo um maravilhoso Ano novo para vocês, meus amores. Muita paz, amor, sonhos realizados, conquistas e muita luz nos dias de vocês. Olha só que legal, a partir desse capítulo, vocês vão esta igualmente atualizados, como o Nyah, onde a história também é postada.

Bom, pessoal, eu gostaria de tirar uma dúvida com vocês. Vocês elogiaram muito a forma que eu escrevo e é gratificante sabe disso. Vocês seriam capaz de ler uma historia de Crepúsculo? Minha? Como os personagens principais; Alice Cullen e um personagem original? De minha autoria? Vocês me dariam essa honra? De acompanhar essa história?

E que eu quero me aprofundar em outros universos e para ser sincera, já tenho a historia postada no Nyah, contudo não escrevo há no máximo 2 anos. E assistindo a saga essa semana, me deu vontade de volta a escreve-la... E eu gosto muito de Alice Cullen. Então, eu queria arriscar? Me digam o que acham, okay? É muito importante a opinião de vocês. Obrigada pela atenção.

Bom, agora, sobre o capítulo. O capítulo vai ter a participação de uma pessoa adorável nesse capítulo. Eu creio que vocês vão gosta bastante. Eu já estava com saudades, dele! Esse capítulo será recheado de surpresas e um quase final de capítulo surpreendente. Espero que gostem. Boa leitura e até o mais rápido possível. Beijo. Boa leitura!

Capítulo 25 - " - Parte 2-Decimo primeiro capítulo -Uma relação complicada


Draco caiu no sono ali mesmo, sentado no chão, com as pernas estendidas e com as costas encostadas na parede. Por mais que uma parte do seu cérebro, lhe assegurasse que era uma ideia idiota, permanecer ali, o sonserino simplesmente não conseguia se mover daquele lugar e nem tinha forças suficientes para sequer tentar levanta-se.

Algo o alertava que não queria e não devia afastar-se daquele lugar. Que mesmo separados pela parede, Hermione estava ali, também, tentando entender como tudo, simplesmente tudo mudou de uma hora para a outra em questão de horas. Era tão surreal tal situação. E isso os machucava, os deixava arrasados.

A dor, o medo e a angústia que faziam seu coração bater tão lentamente em seu peito, como se sangra-se, Draco sabia que o mesmo tipo de sensação ocorria com ela. Inferno, o tom de voz da namorada, demostrava que ela chorará e chorará, desde o momento que se trancou no quarto. E tudo isso era por culpa dele. Por sua insegurança e por causa dos seus medos.

(...)

Em algum momento caiu no sono e agora estava no meio de um sono turbulento, onde ele corria e corria, buscando por alguém, contudo, nunca conseguia alcançar tal pessoa. Nem ele próprio sabia por quem corria e muito menos, quem buscava, só sabia que não queria e não suportaria perder.

— Papai! – a voz de um garotinho, o fez parar sua corrida, olhando ao redor com os olhos cheios de desespero, tentando encontra-lo urgentemente. 

— Cadê você? – gritou ao certo, sem saber como era o rosto, o tamanho do garoto ou a idade, dele. Ao seu redor, um campo verde, totalmente cheio de crianças, brincando, pulando e correndo.

Draco olhava para cada um deles, tentando encontra-lo, ou que pelo menos, uma das crianças, o reconhecesse, mas nenhuma delas, lhe dava atenção. Malfoy segurava os ombros das crianças, os olhando fixamente, entretanto elas não sorriam de volta e também não demostravam ter a face de alguém, que encontrava, a quem chamava com tanto afeto e orgulho.  O desespero começava a se tornar pânico, até que finalmente viu, um garotinho, em um balanço, sozinho, esperando por alguém para empurra-lo no brinquedo. Um menininho que esperava pelo pai, pacientemente e com confiança, de que o pai o localizaria, afinal.

Seus pés tinham vontade própria e quando deu por si, caminhava em direção ao garoto desconhecido, como se já o conhecesse bem. A cada passo que dava, se sentia cada vez mais livre. Livre do passado, livre dos seus medos e incertezas. Parecia loucura mais aquele garotinho lhe dava certeza e algo que a muito muito tempo desejava com tanta ânsia: esperança.

Estava a poucos metros do menino e enquanto caminhava, notava que ele parecia consigo, mas também tinha muito de outra pessoa. O jeito curioso, que olhava ao redor do parque, o formato do rosto, a cor dos cabelos e a textura ressaltavam alguém. O menininho finalmente percebeu sua presença e ergueu a cabeça em sua direção, o olhando profundamente. Draco parou, e o olhou de volta. Ele tinha os olhos tão cinzas, quanto os seus, mas o jeito que o rapazinho o olhava... Parecia... Até parecia que ele conseguia ler sua alma inteira, só de olha-lo nos olhos. Esse olhar; o sonserino conhecia esse olhar. “Hermione” sua consciência lhe afirmou.  

Era o mesmo olhar que Hermione lhe dava, toda vez que ela queria conhece-lo mais profundamente. Seu coração perdeu uma batida e suas pernas ficaram bambas. E tudo paralisou, quando ele lhe sorriu. Sorrindo do mesmo modo que Hermione sorria. O sorriso orgulhoso, tão esplêndido, tão magnifico que só ela tem, ou melhor dizendo; tinha. Por que alguém tinha o sorriso igual, agora. Alguém que parecia consigo também. Respirou fundo e deu mais alguns passos em direção ao garotinho, porém se sentiu, sendo puxado do sonho, lentamente, mas mesmo assim, e por mais que quisesse permanecer ali, não conseguia continuar ao lado do garotinho. Do seu filho.

(...)

Abriu os olhos lentamente e se encontrou, com os olhos castanhos de Hermione, o fitando, carinhosamente.

— Draco, você dormiu no chão – ela comentou, quando o namorado continuou em silêncio, a olhando – Draco? – o chamou mais uma vez, tocando nos cabelos dele, gesto que o fez fechar os olhos, suspirando forte, enquanto aceitava os carinhos vindos da grifinória.

Algum tempo depois, Hermione foi puxada para um abraço apertado. O namorado a abraçava com força, tentando controlar os tremores que vinham do seu corpo e se afastando, segurou o rosto da mesma, com as duas mãos, a olhando profundamente.

— Gosto do jeito que você me olha – confessou, ainda a fitando – Apesar de me sentir bastante vulnerável. Eu gosto muito do jeito intenso que olha para mim – acrescentou, puxando ela para mais próximo e sem dizer mais nenhuma palavra, o mesmo se inclina e beija a namorada em cheio na boca.

A beijando de uma maneira lenta e apaixonante. Os lábios se moviam de forma sincronizada, saboreando, enquanto de alguma forma, esse beijo cicatrizava as feridas que foram abertas, por conta de uma mentira, tão estupida, mas que quase os destruiu. Ambos se separaram ofegantes e colando as testas, um sentia a respiração do outro, enquanto aproveitavam a sensação de estarem juntos.

 – Eu sinto muito por magoa-la e também por desconfiar de você – Draco pediu desculpas, a olhando nos olhos.

— Está tudo bem, amor – disse, sorrindo para ele – Dá próxima vez, em caso de qualquer dúvida ou fofoca venha até mim, okay? – pediu, dando um selinho demorado no namorado.

— Certo – concordou com o pedido da grifinória – E você também, Hermione – acrescentou – Venha sempre até mim – pediu com a voz firme.

Granger sorriu antes de beija-lo nos lábios, sorrindo em meio ao beijo. E de alguma forma, Malfoy sabia e sentia que ela estava o esperando, talvez pelo mesmo tempo que ele a esperou. O sonserino sabia que ela tinha segredos, contudo, pedia a Merlin em pensamento que os mistérios que ela trazia no olhar, não os separassem. Draco sabia que não estava em posição de exigir nada dela, porém da mesma forma que confiou em Hermione, esperava no mínimo o mesmo tipo de confiança dela, nele. Mesmo que fosse difícil confiar nele, com todo o passado turbulento que ele próprio tivera.

— Deixe as coisas fluírem, baby! – ela comentou, sorrindo misteriosamente, antes de erguer e puxar o namorado do chão, e depois de ficar de pé, sugeriu que ele fosse tomar um banho, enquanto ela preparava o café da manhã.

Após o café da manhã, Draco notou que Hermione já tinha ido na frente para o salão principal e dando os ombros, saiu do dormitório, seguindo pelos corredores, ciente dos olhares de todos sobre si e os múrmuros sobre a briga com o Weasley. Quando estava passando pelo corredor, Hermione surgiu de repente, entrelaçando seu braço ao dele, o fazendo parar e fita-la profundamente.

— Oi – ela disse simplesmente, enquanto voltava a olhar para frente, notando os olhos arregalados de muitos, diante da ação tão intima entre dos inimigos declarados. E a grífinória se perguntou se foi assim que aconteceu da primeira vez, que ambos revelaram o namoro, diante de toda Hogwarts.

— Humm, oi – respondeu depois do choque inicial ter passado – Vai realmente fazer isso, agora? – perguntou, a avaliando fixamente, relembrando por um momento do garotinho do sonho.

— Eu escolhi você, mesmo sabendo dos riscos – afirmou, envolvendo seus braços ao redor do pescoço do sonserino, o olhando profundamente – E você me escolheu? – o perguntou, perdida nos olhos cinzas do loiro, que mantinha os olhos presos aos dela.

— Antes mesmo que eu pudesse compreender – confessou, sorrindo, antes de abraça-la com força e carinho. Agradecendo aos céus por ter sido forçado a retornar a Hogwarts e mais ainda por ela ter ido atrás dele no trem. 

Enquanto Hermione segurava sua mão e o guiava, indo na frente em direção ao salão principal, Malfoy a observava com um sorriso de lado e com os olhos cheios de amor por aquela nascida trouxa. Aquela garota era a única que o confundia, a única que derrubava suas muralhas, seus medos. A sabe-tudo era a única capaz de confronta-lo, colocá-lo em frente ao seu pior medo e também a única capaz de fazê-lo enfrentar tal situação. Hermione Granger é a única que vai perdoá-lo por seus erros, porque de alguma forma louca e insana ela o entendia. Ela não o julgava. Apenas o aceitava. E por conta de tantos detalhes, Hermione se tornava única. Única para ele.

(...)

O salão recheado com quase todos os alunos, com alguns que corriam e outros que cochichavam, se calaram e os que corriam também pararam e olhavam para a cena, diante dos seus olhos, chocados e estáticos. Hermione Granger e Draco Malfoy estavam de mãos dadas, com sorrisos leves nos lábios, enquanto se olhavam cúmplices, na entrada do salão principal. Na mesa do corpo estudantil de Hogwarts, apenas a enfermeira dirigente da enfermaria, sorria orgulhosa e feliz.  As mesas da grifinória e da sonserina, olhavam para o casal, chocados e indignados.

— Finalmente, Merlin – Blásio e Theodore disseram, quebrando o silêncio, sorrindo para Hermione que sorriu de volta.

— Concordo, meninos! – Ginna Weasley e Luna Lovegood, afirmaram, sorrindo para o loiro, que por incrível que pareça, sorriu para as garotas.

As pegando de surpresa, mas deixando a namorada feliz com a atitude do mesmo. E agradecida, apertou a mão do namorado com força. Em silêncio, Draco a guiou para a mesa dos leões e depois de beija-la nos lábios, seguiu para a própria casa, sendo agarrando pelos dois melhores amigos.

Zabini e Nott mandavam beijos para Hermione, que apenas sorria divertida, antes de voltar os olhos castanhos para a mesa, encontrando os olhares de todos sobre si, especialmente um par de azuis que refletiam fúria e um par de verdes, demostrando incredulidade. Hermione suspirou forte, se perguntando porque Ron e Harry não podiam ser um pouco menos teimosos e agissem como os amigos de Draco. Não que ambos fossem mandar beijos ou virar amigos do namorado, entretanto que apenas aceitassem que o loiro, a fazia feliz.

Algum tempo depois, Ronald explodiu, dizendo que ela estava sobre algum feitiço, ou melhor; alguma maldição ou ameaça para estar se envolvendo com Draco Malfoy. E depois xingou o sonserino dos piores nomes possíveis. Malfoy só não avançou ou usou algum feitiço sobre ele, por causa do pedido mudo de Hermione, para que ele ficasse quieto. E só por causa disso, ficou no lugar, esperando o Weasley se acalmar. Coisa que só sucedeu por conta da ordem eminente da diretora.  Depois dos múrmuros, relacionados ao namoro mais improvável de toda Hogwarts, Harry e Hermione seguiam em silêncio para a primeira aula do dia. 

— Há quanto tempo você está tendo um relacionamento com ele? – o moreno finalmente quebrou a quietude, parando e olhando fixamente para a garota que sempre considerou ser sua melhor amiga e sua irmã.

— Há algumas semanas – confessou, suspirando forte – Desculpe, Harry – pediu desculpas, segurando a mão do amigo, o olhando nos olhos.

— E quando afinal, você pretendia me contar sobre isso? – perguntou, avaliando a bruxa mais inteligente da sua geração – No seu casamento? – completou a pergunta, apenas com ironia. Por que uma parte de si, acreditava seguramente que um relacionamento entre Draco Malfoy e Hermione Granger nunca iria para frente, afinal eles eram muitos diferentes. Em hipótese algum esse relacionamento daria certo.

— Não é claro que não! – respondeu – pelo jantar de ensaio pelo menos – completou o esclarecimento, exclusivamente para quebrar a tensão que pairava no ar entre eles.

Não que não tivesse intenção de casar com Draco. Uma vez que tinha. E o futuro vivido, a fazia aguardar intensamente por tal acontecimento. Pela união oficial de ambos, perante a sociedade bruxa e trouxa também.

Harry a olhou, chocado. A amiga tinha a intenção de prosseguir com tal relacionamento?

— Não imaginava que tinha tais pensamentos e ainda mais envolvendo, Draco Malfoy, Hermione – queixou-se, a olhando profundamente. Algo no tom firme da amiga e no olhar tão confiante da mesma, o fazia crer que essa realmente era a intenção de Hermione. Casar-se com Draco Malfoy. Tornando-se uma Malfoy. Esposa daquele imprestável sonserino.

— Nem eu! – comentou sorrindo, o olhando.

Realmente nunca se imaginou, esperando tal acontecimento, como uma boba apaixonada. E ainda mais se imaginando em tal nível de compromisso com Malfoy. Mas cá está ela, totalmente rendida e apaixonada pelo loiro. Foi então que Hermione percebeu... Finalmente... Não fora só Draco que mudou por ela, a própria também estava mudando por causa do namorado.

— Ele pode estar lhe usando – Harry disse, tentando colocar um pouco de juízo na amiga.

A sabe-tudo apenas sorriu. Não existia hipótese alguma de Draco estar fazendo tal coisa. Porque fora ela que foi atrás dele. Ela que o cercou de todas as maneiras possíveis, conseguindo por fim, conquista-lo. Não ao contrário, como provavelmente Harry e muitos estavam pensando.

— Acredite em mim, eu sei que não está – sentenciou, olhando nos olhos verdes, cheios de preocupação do melhor amigo

— Draco está mudando, Harry – acrescentou, e suspirando forte o eterno eleito, apenas pediu para a amiga ter cuidado com tudo relacionado ao sonserino.

E agradecida, Hermione o abraçou com força. E juntos, ambos seguiram para a primeira aula do dia.

  (...)

Enquanto as coisas estavam bem, apesar de tudo entre Hermione e Harry. Draco ficou em absoluto silêncio, enquanto escutava Pansy, Astória, e Daphne gritarem, investigando pela sexta vez ou sétima se ele tomou alguma poção ou comeu algo que Hermione lhe ofereceu.  Theodore e Blásio só sorriam, enquanto observavam as garotas em desespero total. Perder Draco Malfoy já era difícil para qualquer uma. E ainda por cima, perde-lo para Hermione Granger era o fim do mundo para aquelas sangues-puras.

— Não, eu não tomei e nem comi nada que ela me deu! – persistiu, suspirando forte – Eu estou com ela por que quero estar em um compromisso com Hermione Granger – respondeu firme, as olhando.

— Eu não acredito que você está tendo um relacionamento com essa... sangue...- a garota de cabelos pretos, iniciou a ofensa que o próprio Draco articulou no segundo ano e também nos anos seguintes.

— Não se atreva, Pansy – interrompeu o insulto que ouviria sobre a namorada – Não vou permitir que você ou qualquer pessoa aqui, insulte Hermione, a partir de agora! – completou firme, olhando fixamente para cada uma das garotas e os garotos da sonserina.

— E nem nós! – Blásio entrou em defesa da namorada do amigo, sorrindo para o loiro, que apenas o olhou

— É isso mesmo, que qualquer um ou qualquer uma que ofender minha cunhada, vai ser ver conosco – Theodore completou, antes de seguir com Zabini, Draco que saiu com passos firmes do salão comunal da sonserina, deixando todos chocados e chocadas para trás.

(...)

Após a revelação de que ambos estavam juntos romanticamente, Draco e Hermione finalmente podiam andar juntos pelos corredores de Hogwarts, mesmo ciente dos muitos cochichos e olhares de todos sobre eles. Apesar de tudo isso acontecer aproximadamente todos os dias, o jovem casal, simplesmente ignorava o olhar de todos. Theodore e Blásio sempre estavam juntos deles, sempre chamando Hermione de cunhada, sempre que a encontravam. E em algumas ocasiões, Luna e Ginna também se juntavam a eles. E os seis passavam a tarde juntos, rindo e se divertido.

— Luna, sinceramente, todo mundo nesse castelo já percebeu o interesse de Nott em você – a ruiva comentou, fazendo a amiga ficar vermelha de vergonha.

Arrancando sorrisos de Hermione e Ginna, enquanto as três, caminhavam pelo corredor após a última aula do dia, que foi com a Corvinal. As três pararam de sorrir ao se depararem com Astória, Pansy e Daphne, bem à frente delas, olhando fixamente para a monitora chefe. A ruiva e a loira sabiam o que aquelas três pretendiam e rapidamente se aproximaram um pouco mais da castanha, atentas a cada ação daquelas garotas, que estavam com os orgulhos feridos por perder Draco Malfoy para Hermione Granger.

— Granger, queremos ter uma conversinha com você – a mais jovem Greengras, disse, olhando com ódio mortal para Hermione, que apenas a olhava do mesmo mundo.

Não esqueceu as tentativas da jovem, com Draco no futuro. E se Astória queria uma briga com ela, a grifinória teria prazer em dar a surra que aquela garota estava merecendo.

— Clara, Greengrass – respondeu com firmeza e com certo desprezo o sobrenome da garota – Sobre o que quer falar comigo? – perguntou, cruzando os braços, dando alguns passos para frente, ficando bem próxima da morena.

— Quero você longe de Draco, o mais rápido possível – exigiu, a olhando indignada – Por sua causa, Draquinho entrou em uma briga e isso é ridículo, afinal ele estava brigando por uma sujeitinha como você – disse, olhando dos pés a cabeça para Hermione, que apenas sorriu de lado.

Quando a grifinória estava prestes a responder à altura, Ginna e Luna, se aproximaram da amiga. Nenhuma das duas permitiriam que Astória ou qualquer garota ofendesse Hermione, nas suas presenças.

 – Sua raiva não é porque ele brigou, Greengrass – a ruiva discordou, a olhando nos olhos – Sua raiva, aliás a sua e das duas aqui é o fato dele ter se envolvido em uma briga por causa de uma nascida trouxa – acrescentou sorrindo com ironia, olhando para Pansy e Daphne em seguida.

— E não é qualquer nascida trouxa – Luna continuou – É Hermione Granger – assegurou, sorrindo – A sabe-tudo. A garota mais inteligente da sua geração – elogiou, a grifinória que as olhou com um sorriso nos lábios. Suas amigas eram incríveis.

— Vocês realmente acham que tem alguma chance com Hermione na jogada? – Luna perguntou, as olhando como se elas fossem totalmente loucas.

— Se continuar com essa palhaçada, de namorar com Draco, eu avisarei aos Malfoys – Pansy se pronunciou, olhando para grifinória com o olhar vitorioso ao ver Hermione estremecer com a citação dos pais do namorado.

— Faça isso – a voz firme e autoritária do herdeiro dos Malfoys, pegou todas elas de surpresa e virando os rostos, as garotas encontraram Malfoy, Nott e Potter, há determinados metros, olhando para suas garotas.

Harry olhava para Ginna, com carinho, preocupação e orgulho. Theodore também, olhava para Luna do mesmo modo. E Draco para Hermione com devoção. Ela apenas sorriu para ele, apaixonada. 

— O que disse, Draco? – Daphne perguntou, incrédula e com raiva do olhar tão apaixonado e carinhos que o sonserino mantinha sobre a Granger.

— Eu disse para comunicar aos meus pais – o sonserino afirmou –Vão em frente, se assim querem – estimulou as garotas, a prosseguirem com seus planos – Meus pais não vão mudar nada – esclareceu, com firmeza – São minhas escolhas e eu escolho, Hermione – sentenciou, voltando os olhos para os castanhos, que também o olhavam.

— Você só pode está louco, Draco – Astória berrou, o olhando horrorizada.

Malfoy apenas a olhou como se ela não fosse nada. Não significasse nada. E de modo geral, aqueles sangues puros, não eram nada comparadas a sua garota. A sua Granger.

— Meninas, só deem o fora daqui – Theodore disse por fim – Não se humilhem mais – aconselhou – Draco já fez a escolha dele. Por Merlin, se conformem – acrescentou, sorrindo para a grifinória, que sorriu de volta.

E bufando de raiva, as três saíram. Astória parou por um momento, olhando para a sabe-tudo, que devolveu o olhar. Não tinha medo daquela sangue-puro e nunca teria, afinal estava lutando por sua família e seu filho.

— Granger, isso ainda não acabou! – alertou – Eu serei a senhora Malfoy – completou, sorrindo confiante.

— Não se depender de mim, Greengrass – Hermione disse, passando o braço ao redor do namorado, entrelaçando seus dedos aos do loiro, que apenas sorriu abobado. A namorada estava se saindo uma perfeita futura Malfoy.

(...)

Hermione olhava para o namorado de cinco e cinco segundos, enquanto ambos estavam estudando juntos. Em pleno sábado, quase todos os garotos estavam no campo de Quadribol, Draco estava ali com ela, trancados na biblioteca.

 – Porquê você está tão surpresa por que estou aqui com você? – o loiro perguntou, ciente da inquietação da namorada – Por eu aproveito qualquer chance de passar mais tempo com você? – completou a pergunta, a olhando.

— Eu não sei – respondeu com sinceridade, voltando os olhos para o livro – Por ser inacreditável, talvez? - perguntou, guiando os olhos para ele mais uma vez. Afinal, o namorado amava Quadribol, contudo preferiu estar enfiando em uma biblioteca.

— Bom, supere isso então, baby – disse sorrindo cafajeste – Nem tudo na vida tem que ser tão complicado entre nós – completou segurando a mão dela, por cima da mesa, olhando para a namorada, apaixonado.

— Tem razão – concordou com ele, sorrindo se erguendo para dar um selinho demorado na boca do mesmo.

Quando se afastou, Draco a segurou pela cintura, aprofundando o beijo. Hermione foi pega de surpresa, contudo, aceitou de bom grado a ação do namorado.

— Inacreditável – uma terceira voz, preencheu o silêncio e separados, ambos olharam em direção de onde vinha voz. A sombra saiu da escuridão. Hermione prendeu a respiração ao se deparar com Narcisa Malfoy, os olhando.

E no olhar dela, a grifinória viu que não teria a aprovação da senhora Malfoy. Algo que não a surpreendeu, afinal no futuro, os pais de Draco, não faziam parte das suas vidas. Contudo, viver tal situação ao vivo era diferente e muito mais complicado.

— Mãe – o sonserino disse o nome da mulher que o criou, com carinho, contudo não aprovou o olhar de repulsa dela sobre sua namorada.

— Não vai me dar um abraço? – a loira perguntou, ciente da forma protetora que seu primogênito tinha sobre aquela nascida trouxa em especial – Não vou usar a varinha nela, não se preocupe – respondeu com sinceridade, vendo o seu filho, finalmente afastasse da jovem e se aproximando, a abraçando com carinho.

— Senti sua falta, mãe! – o loiro respondeu com sinceridade – Contudo, eu sei muito bem por que está aqui – esclareceu, a olhando nos olhos – Por favor, não quero brigar com a senhora – confessou, a olhando profundamente em um pedido silencioso.

— Não aprovo esse namoro, Draco – disse em tom alto, voltando os seus olhos para Hermione, que apenas abaixou a cabeça, suspirando forte – Termine esse namoro imediatamente – ordenou, com firmeza, olhando para o filho.

— Não vou fazer isso, mãe – o loiro retrucou com firmeza – Chega dessa história de sangue-puro com sangue puro – afirmou – Isso não significa nada para mim agora – revelou, se voltando para o lado da namorada, entrelaçando seus dedos ao dela, que continuou lá, em silêncio, lutando contra as lágrimas, ciente de que por sua causa, Draco perderia os pais.

— Está escolhendo ela, no lugar dos seus pais? – perguntou furiosa, olhando com desprezo para Hermione.

— Eu estou me escolhendo, mãe – o primogênito respondeu firme – Pela primeira vez, eu estou me escolhendo – repetiu – Afinal, nem a senhora e nem meu pai me escolherem na época da guerra bruxa – afirmou, fazendo Narcisa dar um passo para trás, como se estivesse levado uma bofetada na cara.

De fato, era verdade. Tanto ela quanto Lucius podiam manter o filho longe de tudo isso, mas achavam que seria de grande orgulho e de prestígio ter o herdeiro dos Malfoys e também um dos Blacks servindo ao Lord Voldemort.

— Espero que esteja seguro da sua escolha, Draco – alertou, ciente da forma firme que ele segurava a mão da jovem e do olhar determinado do filho, enquanto mantinha os dedos entrelaçados aos da Granger. 

— Pode apostar que estou – confirmou e em silêncio, o jovem casal, observava Narcisa Malfoy virar as costas e seguir para fora da biblioteca, deixando seu filho para trás.

Draco puxava o ar com força, ciente do que aquele gesto representava. E a dor que sentia no peito, diminuiu quando Hermione apertou sua mão, antes de abraça-lo com força. A jovem bruxa se sentia tão culpada. Era tudo sua culpa. Para tê-lo consigo, o namorado teria que perder os pais.  E o sonserino sorriu, percebendo que quanto tivesse ela ao seu lado, o resto ele poderia suportar. Enquanto aquela grifinória segurasse em sua mão, o olha-se nos olhos com tanto carinho e também lhe dando forças, aos poucos ele poderia suportar a rejeição dos pais.

— Vai ficar tudo bem, pequena – ele sussurrou baixinho próximo ao ouvido dela – Agora é oficial, Granger – brincou, a afastando, a olhando nos olhos.

— O que é oficial? – perguntou, o olhando preocupada.

— Você não pode e não deve nunca me deixar – assegurou, fazendo carinho no rosto da namorada – Você agora é a principal responsável por mim – completou, fazendo Hermione sorrir e ele próprio sorriu, junto consigo.

— Vou cuidar bem de você, Malfoy – respondeu com firmeza, antes de dar nele um selinho demorado, o fazendo rir.

— Eu acho bom, pequena – alertou – Agora, vamos comer algo. Essa tensão familiar, me deu fome – comentou, segurando a mão dela, enquanto ambos seguiam para o salão principal, onde pretendiam comer algo no lanche da tarde.

E juntos, ambos fizeram uma promessa silenciosa, de sempre um apoiar o outro. Ser o conforto do outro. Em todos os momentos, quando tiverem que passar por momentos difíceis. E eles sabiam que ainda não tinha acabado. 


Notas Finais


Bom, fica a critério de vocês, os comentários. Ansiosa para sabe a opinião de vocês sobre tudo do capítulo e também sobre minha comunicação. Beijo e até o mais rápido possível, okay. Respondam minha dúvidas, okay? Obrigada e até breve.


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