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História " O Futuro - Parte 1 - Parte 2 - Conclusão " - Dramione - " - Parte 2 - Decimo segundo capítulo - Opostos completos


Escrita por: Talitataciana

Notas do Autor


Olá pessoal, regressei, finalmente! Antes de mais nada, um maravilhoso ano de 2017 para cada um e cada uma de vocês. Que 2017 traga muita paz, luz, saúde, felicidade e união.
Que nosso Deus, esteja com cada um e cada uma de vocês. Esse capítulo será um tanto diferente, não terá muito a participação do nosso casal, pós me dediquei exclusivamente a Harry, Ginny, Luna e Theodore.

Acho que já estava hora de dedica-los um pouquinho do espaço, né? Afinal, eles têm se mostrando amigos incríveis, mesmo. E nada melhor do que recompensa-los por isso. Muito feliz por ela, animou muito meu 2017. Bom, acho que é só isso por enquanto. Boa leitura e até o mais breve possível. Abraço.
PS: Os comentários do capítulo anterior em breve serão respondidos. Beijos

Capítulo 26 - " - Parte 2 - Decimo segundo capítulo - Opostos completos


Theodore Nott observava Luna Lovegood a distância, enquanto a loira olhava para o céu sorrindo. O sonserino não sabia de onde surgiu o interesse e a atração por essa garota, contudo onde a corvinal estava, seus olhos ganhavam vontade própria e seguiam ela.

E seu coração? Merlin, parece que vai sair pela boca como fazia neste momento. Se até Draco Malfoy que era o ser mais insensível do universo inteiro, conseguiu uma garota tão fantástica como Hermione Granger, por que ele não podia ter a doce e sonhadora Luna Lovegood para adoçar seus dias, afinal? E refletindo sobre isso, criou coragem e caminhou em direção a garota.

Luna sabia que alguém estava a observando, contudo não escondeu a surpresa ao se deparar com Theodore Nott, vindo em sua direção tão confiante e tão bonito.

— Olá – a voz dele era confiante, contudo a mesma podia sentir a tensão por detrás do gesto dele.

— Olá – o cumprimentou de volta, sorrindo, tentando deixa-lo mais tranquilo, o que funcionou, pois o mesmo suspirou forte, antes de devolver o sorriso, com a mesma alegria.

— Estava me procurando? – perguntou sincera, o fitando com os olhos azuis tão bonitos e atentos.

Nott se sentiu derreter com o olhar tão profundo e quente vindo daquela garota. Ele estava certo ao dizer que Luna Lovegood era mais que os olhos podiam ver. Luna se sentia na mesma maneira. Com o início do envolvimento de Draco Malfoy e Hermione de alguma forma, ela sabia que os sonserinos eram mais que os olhos podiam ver.

— Humm, na verdade sim – admitiu, a olhando nos olhos – Isso lhe incomoda? – perguntou sincero, o que menos queria era assusta-la ou deixa-la irritada.

— Não! – respondeu sincera, o olhando com profundidade e certa felicidade – Vem, por favor – o chamou, estendendo a mão – Se senta aqui comigo e me ajuda a adivinhar que formato aquela nuvem tem – pediu, o segurando pela mão, o sentado do seu lado, se mantendo com a mão entrelaçada ao do sonserino que sorriu. 

Theodore olhou para o céu, se sentido em paz e feliz ao lado de Luna.

— Parece uma cobra – comentou, apontando para uma parte do céu, fazendo Luna sorrir, o olhando – O que? – perguntou, sem conseguir esconder o sorriso também.

— Tão sonserino – disse rindo, dando um tapa de brincadeira no ombro dele. – Mais parece mesmo, ué – explicou, sorrindo.

E juntos ambos passaram a tarde, adivinhando os formatos das nuvens, aproveitando o momento para se conhecerem melhor. De uma forma, que nunca se imaginaram antes. A guerra trouxe dores e perdas irrecuperáveis, entretanto, também ocasionou mudanças e trouxe conceitos diferentes para todos os envolvidos nela de alguma forma.

E entres corações, casas, estrelas, Thedoore e Luna passaram uma tarde extremante agradável. Quando a noite começou a cair, Nott percebeu as bochechas da loira ficarem levemente vermelhas por conta do frio. E sugeriu que voltassem para dentro do castelo onde estava quente e acolhedor.

Luna de todo coração não queria se afastar de Nott. Queria estar perto dele de alguma forma. E em silêncio, ambos caminhavam para dentro do castelo de Hogwarts. Enquanto caminhavam, o sonserino parou de repente, segurando a mão da loira, a fazendo parar também.

— Que tal um piquenique, amanhã? – perguntou, com uma coragem que nunca imaginou ter algum dia. Não que ele fosse covarde, contudo, ele sempre planejou cada passo que dava e que daria, no entanto, agora não quis agir dessa maneira. Queria arriscar. Arriscar com Luna Lovegood.

— Eu adoraria – a mesma aceitou o convite apertando a mão dele, com carinho – Depois da aula? – perguntou sorrindo e Nott confirmou com a cabeça.

— Eu levo o pudim – disse, sorrindo, falando sobre sua comida favorita no mundo inteiro.

— Fazemos o seguinte. Cada um leva quatro coisas, que mais gostamos de Hogwarts, o que acha? – perguntou e Luna concordou, sorrindo – Nos encontramos as quatro horas da tarde na entrada do salão, okay? – combinou o horário e mais uma vez, a loira concordou consigo.

E quieto, a acompanhou até sua mesa, sorriu para Hermione e seguiu para a mesa da sonserina, recebendo olhares maliciosos de Blásio e Draco. O loiro estava prestes a zoar dele, quando notou o olhar firme da grifinória sobre si, que queria dizer com toda certeza do mundo. “Fica quieto, Malfoy” E sorrindo, se sentou na mesa, sorrindo agradecido a cunhada mais incrível do mundo inteiro.

Definitivamente, Hermione Granger nasceu para colocar rédeas em Draco. Agora só precisava arrumar alguém para colocar as rédeas em Blásio, que não economizou nas provações fazendo Malfoy gargalhar mesmo recebendo o olhar mortífero da namorada sobre si.

(...)

Ginna Weasley observava o rapaz que amou em segredo desde os seus 11 anos de idade, usando seu uniforme de Quadribol, enquanto trocava dicas com os outros jogadores sobre o próximo jogo que seria com a sonserina. Por mais que Harry se conforma-se com o namoro da melhor amiga com Draco Malfoy, a rivalidade entre as casas aumentou consideravelmente com a revelação pública do namoro entre uma grifinória e um sonserino. 

Toda vez que o moreno olhava para Hermione, a ruiva sabia que ele se perguntava o porquê desse namoro absurdo entre eles e como Hermione pode cair nas garras do Malfoy dessa maneira. Só que Harry não fazia ideia de que a amiga, lutava com bravura por sua família, seu lar, seu filho e pelo amor profundo e verdadeiro de Draco por ela.

Merlin, o grifinório enfartaria se soubesse um terço das mudanças que o sonserino obteve por conta do relacionamento com Hermione. Mas não era o momento certo para falar. Era melhor que ele visse por si próprio as mudanças. A amiga estava lutando por seu futuro e Ginny estava decidida a lutar pelo seu também. Saiu dos seus devaneios com a voz de Harry, a chamando e guiando seus olhos azuis, encontrou os verdes, a olhando com curiosidade.

— Está tudo bem? – perguntou gentil, notando o quanto Ginny parecia diferente.

Ela estava mais confiante, forte e com uma determinação no olhar que ele nunca viu antes. Um pensamento obscuro lhe dominou. A grifinória estaria namorado? Sentiu seu coração perder uma batida com tal possibilidade.

— Tudo ótimo – respondeu, sorrindo – Vamos? – o chamou e em silêncio Harry a seguiu, notando o quanto ver Ginny feliz com outro, o afetava. O fazia sofrer.

— Você está diferente – comentou de repente, não conseguindo se conter por muito tempo, atraindo o olhar da ruiva sobre si. – Como assim? – perguntou apenas para provoca-lo um pouco. Era evidente o incômodo de Harry e isso a alegrou.

 – Está mais feliz – comentou – Não que eu não esteja feliz por você estar feliz – se embolou com as palavras.

Como explicar a garota que não gostava de vê-la sendo feliz, longe de si? O mesmo nunca foi egoísta, contudo quando o assunto era aquela ruiva, tudo mudava de figura em questão de segundos.

— Eu me sinto feliz – explicou, sorrindo, voltando a caminhar – E você como tem passado? – perguntou – Sem toda aquelas ameaças, pressão? – o questionou, sorrindo feliz para o mesmo.

— Bem, de verdade bem – admitiu, observando a ruiva sorrir ainda mais e isso lhe irritou – Você está saindo com alguém? – perguntou de uma vez, a olhando profundamente.

Sondou as amigas da ruiva, contudo, nenhuma sabia de nada. Queria pergunta pro Ron, mas o ruivo estava chateado consigo, por conta da aprovação dele sobre o namoro de Hermione com o Malfoy. E não tendo escolha, teve que perguntar diretamente a ex-namorada.

— Humm, não! – comentou, tentando não sorrir diante dos ciúmes e da cara de fúria do moreno – E você está saindo com alguém? – perguntou de volta, o olhando profundamente.

— Não – respondeu firme, suspirando forte diante da resposta da mesma sobre não estar saindo com ninguém – Você quer sair comigo, amanhã? – perguntou com coragem, sorrindo esperançoso.

— Okay – respondeu, soando indiferente, mesmo por dentro estando a ponto de pular em cima do moreno, o enchendo de beijos e mais beijos – Agora, eu tenho que ir, até mais tarde, Harry – se despediu dele, dando um beijo na bochecha do mesmo.

— Até mais tarde, Ginny – respondeu sorrindo bobo, enquanto a observava de costas, seguindo pelo corredor.

Ginny sorria e sorria, queria pular, mas sabia do olhar do mesmo sobre si. E quando virou o corredor, pulou de alegria e correndo, seguiu para o dormitório dos monitores chefes, onde pretendia falar a novidade para a melhor amiga. Tinha muito o que agradecer a Hermione. Se não fosse por ela, teria desistindo de Harry e do seu futuro.

Quando entrou no dormitório, já que a morena lhe deu a senha, quase recuou ao ver o sonserino, deitando no sofá, com a cabeça no colo da mesma, enquanto ela lhe acariciava os cabelos, enquanto lia um livro. E mesmo entretida com o livro, Hermione não deixava de acariciar os cabelos do namorado, que estava quase dormindo diante do carinho. A grifinória finalmente a notou e a chamou para se juntar a eles e rendida, Ginny se sentou e por fim contou a amiga sobre o convite de Harry. Draco riu muito e até soltou algumas piadas, só se calou quando a namorada o provocou.

— Hora essa, pelo menos, ele fez o convite – acrescentou – Diferente de você, que foi logo me empurrando brincos de compromisso – disse, fingindo estar brava e indignada por não ter tido um encontro apropriado, piscando para Ginny que sorriu divertida.

A ruiva sabia que a amiga não ligava para nada disso. Ter Draco ao seu lado já era o suficiente. O sonserino a olhou em silêncio, antes de cruzar os braços sobre seu peito e ficar calado. De fato, Hermione sabia deixar Malfoy desarmado.

(...)

Quando a última aula chegou ao fim, Theodore e Luna trocaram um olhar demorado, profundo e um sorriso, quando se cruzaram no corredor e depois de um banho rápido, deram uma passada rápida na cozinha de Hogwarts e pegaram 4 porções das suas comidas favoritas do colégio e se encontraram na entrada do Castelo.

Ambos sorriram ao se encontrarem e colocando as coisas que Luna trazia na certa de piquenique, ambos seguiram lado a lado, conversando sobre o dia, até determinando lugar, escolhendo um lugar pouco movimentando do jardim, debaixo de uma arvore imensa e estendendo a toalha, Luna e Thedoro colocaram suas comidas favoritas sobre a toalha, por fim, se sentando frente a frente, sorrindo um para o outro.

— Que tal um jogo? – Theodore quebrou o silêncio, a olhando abobado. Estava em um encontro com Luna Lovegood.

— O que sugere? – a loira perguntou sorrindo, observando as comidas preferidas do sonserino, em cima da toalha. Era estranho estar em um encontro com um sonserino nato e mais estranho ainda era estar se sentido muito bem, na presença dele.

— Você faz uma pergunta, eu respondo e provo uma pequena porção do que você trouxe – explicou, olhando para as refeições escolhidas da loira.

— Ótima ideia – aceitou a sugestão do moreno, sorrindo. E começando, Luna deu iniciou a pergunta e assim se seguiu, uma vez dela e uma vez dele, enquanto um provava a comida favorita que o outro trouxe.

— Cor preferida? – Nott perguntou, enquanto provava o pudim pela terceira vez – Tenho que dizer, Luna... Esse pudim está divino – elogiou, sorrindo enquanto saboreava a comida preferida da loira em todo mundo.

— Está sim – disse, pegando uma colher provado o pudim – Minha cor preferida é verde – comentou, olhando para o céu bonito. Realmente sua cor preferida era verde. Verde por que simbolizava crescimento, harmonia, o frescor e a fertilidade.

— Porquê verde? – perguntou surpreso por causa da cor verde ser preferida da loira. Realmente fora pego de surpresa. Esperava qualquer cor, menos verde.

— Porquê corresponde emocionalmente a segurança – respondeu sincera – Sempre associei as pessoas da sonserina, há pessoas seguras, pessoas que planejam seus passos e que nunca tomam decisões precipitadas – completou, voltando os olhos para o moreno, que a olhava em silêncio – Eu estou errada? – o questionou ao vê-lo tão calado.

 – Não, você não está – afirmou, confirmando – Eu pensei muito antes de lhe convidar para um piquenique – falou sinceramente, se perdendo nos olhos tão intenso e azuis de Luna Lovegood. Merlin, ele queria para sempre ser perder nesse mar azul.

— Isso quer dizer que você quer namorar comigo? – perguntou de uma vez, sincera como sempre fora. Theodore podia sentir seu coração bater sobre as costelas do seu corpo.

— Sim – respondeu firme, sustentando o olhar, a vendo ficar vermelha de vergonha, desviando o olhar por um momento, antes de se voltar para ele mais uma vez.

— Você não quer apenas brincar comigo? – o interrogou, o olhando profundamente, tentando entender a alma de Theodore Nott, como conseguia ver a de Draco Malfoy.

Assim como Malfoy, Nott precisava de uma luz no fim do túnel e ela seria sua luz, sua esperança de uma vida boa, tranquila e amorosa, de bom grado. A cada diz, gostava mais e mais dele, isso não podia negar. E apesar das suas palavras sem nexos as vezes para ele, o sonseirno apenas pedia para ela explica-lo o que queria dizer com mais detalhes. Ele não a questionava com incredulidade, como se ela fosse louca, como muitos faziam ou a olhavam torto, o jovem somente a olhava admirado, com calma e lhe perguntava com gentileza e doçura. Luna realmente gostava dele e gostava bastante da forma que Nott a tratava.

 – Não! – replicou firme, a olhando com firmeza – Eu jamais brincaria com a garota mais incrível que já conheci! – assegurou, segurando a mão dela com carinho – Queria que você me desse uma chance, Luna – pediu, com doçura e calma.

— Eu adoraria lhe dar uma chance, Theo – afirmou e sorriu quando ele sorriu de volta.

E em silêncio, o sonserino se aproximou um pouco mais da loira, acariciando os cabelos loiros, sentido a textura, a maciez e o cheiro de limão que vinha deles. Riu, vendo que até nisso Luna Lovegood era diferente. E quando seus lábios se roçaram, Theodore sentiu o paraíso ao seu alcance, finalmente. O beijo começou timidamente, provando, apreciando o outro, sentido a forma que mais agradava o outro. E quando conseguiram encontrar o ritmo, o beijo se tornou perfeito. Quando o beijo se encerrou, ambos sorriam felizes um para o outro. E de mãos dadas, o casal continuou a refeição, sempre trocando olhares e sorrisos. Tudo estava perfeito.

(...)

Harry esperava por Ginna na porta da sala, da última aula do dia da ruiva e bastante surpresa, a ruiva se aproximou do ex-namorado, admirada. Já tinha combinado tudo com Harry, no entanto verdadeiramente não esperava que ele fosse ser tão pontual e ainda se encontrava com uma rosa vermelha na mão. Quando se aproximou, o mesmo lhe entregou, sorrindo timidamente.

— Obrigada, ela é linda! – comentou, cheirando a bela rosa – Você é pontual – disse sorrindo, ainda admirada.

Harry estava ainda mais lindo, agora que finalmente ele estava livre da pressão de ser o único responsável pela destruição do Lord Voldemort. Seu Harry finalmente estava livre de tudo. E isso a deixava muito feliz.

 – Quero fazer as coisas certas para nós dois, Ginna – explicou sincero, suspirando forte – Eu e você temos muito o que conversar – comentou, a olhando nos olhos, profundamente – Vamos? – a chamou, estendendo sua mão em direção a ruiva, esperando que ela conseguisse voltar a confiar nele.

— Vamos – disse por fim, segurando a mão do moreno, que sorriu feliz com a atitude da ruiva.

Harry guiou Ginna em direção a Torre de Astronomia, onde uma surpresa a aguardava. Quando lá chegou a ruiva, olhava para tudo admirada. Almofadas se encontravam no chão, algumas velas pelo chão e em cima de uma pequena mesa, algumas guloseimas.

— Mais como? – perguntou, ciente de Harry jamais faria uma coisa dessas sozinho. Alguém teria que tê-lo ajudá-lo a preparar algo tão bonito e tão simples, assim.

— Hermione – disse simplesmente, sorrindo – Você gostou? – perguntou, temendo não ter agradando a ruiva. – É claro que eu gostei – afirmou, sorrindo ainda mais para ele

— Vem, vamos comer essas delicias – o chamou, segurando a mão do moreno, se sentando em frente a ele. E juntos, ambos comiam em silêncio. Não um silêncio perturbador, mais sim agradável e enquanto comia, a ruiva podia sentir o olhar intenso de Harry sobre si.

Sabia que ele estava criando coragem para iniciar essa conversa e sorrindo a ruiva o olhou nos olhos, esperando o moreno ter a determinação necessária para lhe falar.

— Ginny? – a chamou docemente e o grifinório prendeu a respiração quando a mesma o olhou nos olhos. Sentiu tanta falta desse olhar. Só ele sabia o quanto. – Oi Harry – comentou, sorrindo. Era incrível como só fazia sorrir e sorrir para o amor da sua vida, o pai dos seus filhos, neste momento.

— Me desculpe – o mesmo disse, abaixando a cabeça, ciente de que a ex-namorada entendeu pelo o que ele se desculpava – Sinto muito de verdade. Ter que terminar com você, foi uma das coisas mais difíceis que fiz na vida – admitiu, lutando contra as lágrimas, a olhando profundamente.

— Harry, eu – tentou falar, contudo o moreno continuou mais uma vez. E ela deixou que ele falasse, compreendia que Harry precisava disso. Desabafar sobre tudo.

 – Abrir mão de você, por eu ser o único capaz de destruir o Lord Voldemort, me fez odiar com todas as minhas forças ser “O eleito”— completou, respirando fundo, enquanto sentia seu corpo tremer.

Ginny deixou as lágrimas escorrem por seus olhos livremente, enquanto o observava. Merlin, ele não disse que a ama, com as três palavras, mas a ruiva sabia que aquilo era uma declaração de amor. A mais linda declaração de amor do mundo inteiro.

— Harry – o chamou, mas o moreno parecia ter entrando em estado de choque. 

— Eu sei que não mereço uma segunda chance sua, afinal eu lhe machuquei muito – explicou, se sentido péssimo – E entendo que você não queria me dar uma segunda chance, mas se me desse, eu prometo fazer o meu melhor e o impossível para te recompensar por tudo, Ginny – afirmou, se voltando para olha-la nos olhos – Eu vou ser melhor agora. Melhor por você e para você – completou, a observando atentamente.

— Eu amo você, Harry Potter – afirmou, se aproximando do mesmo, se perdendo nos olhos verdes que brilhavam agora, de felicidade – Mas quero que você me prometa que a partir de agora, vamos enfrentar tudo e qualquer coisa juntos – exigiu, entrelaçando seus dedos aos dele.

O moreno afirmou com a cabeça diversas e diversas vezes. Enquanto, a olhava, completamente apaixonado. Era apaixonado por aquela ruiva, assim como seu pai fora apaixonado por uma ruiva por tantos anos e Severo Snape também, em segredo.  – Você quer voltar a ser minha namorada? – perguntou, acariciando os cabelos ruivos, que tanto lembravam sua mãe.

— Sim, Harry. Eu quero – disse por fim, sorrindo e o moreno sorriu de volta, antes de abraça-la com força, sentido o cheiro que vinha de casa.

— Você foi a melhor coisa que me aconteceu, Ginny – afirmou, baixinho próximo ao ouvido dela – E a propósito, eu te amo também. Senti muito sua falta – se declarou, a olhando nos olhos. E antes que ficasse vermelho de vergonha, a puxou para um beijo, a muito tempo esperando por ambos.

O beijo já era conhecido e continuava único. Único e perfeito para eles. E assim, como Thedore e Luna, Draco e Hermione, Ginny e Harry era o encaixe perfeito um do outro. A imperfeição e a perfeição. Os defeitos e as qualidades. Os medos e as certezas.


Notas Finais


E então, o que acharam do capítulo, me contem tudinho, viu! Estou aberta a críticas, elogios, sugestões e citações também. Até breve, pessoal.


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