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História " O Futuro - Parte 1 - Parte 2 - Conclusão " - Dramione - " - Parte 2 - Decimo quarto capítulo - Um passo, de cada vez


Escrita por: Talitataciana

Notas do Autor


Olá pessoal, me desculpe pela demorar para aparecer de novo. Infelizmente, eu tenho estando sem tempo e mesmo com o capitulo já concluído, só puder postar agora.
Bom, eu quero explicar a vocês, que só costumo responder aos comentários de vocês, quando posto um novo capitulo, eu espero que entendam.

Vocês vão ver que mesmo, vivendo situações diferentes, nosso casal sempre é guiando para o futuro. O que viveram ou ainda viverão no futuro.

Sem mais delongas, boa leitura, e espero que aprovem o capítulo, e que é a referência da primeira aproximação de Draco com o mundo que talvez ele faça parte, contudo tudo pode acontecer não é? O Futuro foi mudado e pode ter consequências boas ou ruins, mas vamos ver isso nos próximos capítulos. Beijo, boa leitura e até a próxima.

Capítulo 28 - " - Parte 2 - Decimo quarto capítulo - Um passo, de cada vez


Draco ignorava as provações de Blásio e Theodore, enquanto se arrumava para o encontro com Hermione. Após consultar a atual diretora e terem a permissão, o loiro entrou em contato com o representante dos negócios da família e depois de ter a orientação do mesmo, trocou algum dinheiro bruxo por uma quantidade de dinheiro trouxa.

Se olhou no espelho, gostando bastante da roupa que trajava, para seu encontro com a namorada. Malfoy usava uma calça bege, uma camisa xadrez, dobrada nos cotovelos, de cores variadas entre preta, azul, verde e vermelho. E um par de sapatos pretos comuns.

— Quem te visse agora, diria que você é um trouxa comum – Blásio comentou, aprovando a roupa do amigo. O destino era tão imprevisível, de fato.

Zabini nunca imaginou que Draco conseguiria viver o amor platônico que sentia por Hermione Granger, desde o momento que colocou os olhos nela, mas agora de fato, o loiro estava em um relacionamento sério com ninguém menos que a garota, que gostava mais e mais, ao longo dos anos que vivenciou em Hogwarts, ao lado dela ao mesmo tempo que não estava.

— Obrigado, eu acho – disse conferindo o dinheiro na carteira – Vocês acham que mil libras, vai dar? – perguntou, observando a quantidade de dinheiro trouxa que modificou, para pagar qualquer coisa que Hermione quisesse no encontro.

— Eu não entendo muito de dinheiro trouxa, mas acho que dá – Theodore comentou, dando os ombros – E a nossa cunhada não é muito extravagante e nem exigente, então – completou se deitando na cama do amigo, sendo acompanhado por Blásio.

— Não se preocupe muito com isso, Draco – Zabini acrescentou – Só aproveite a companhia da sua namorada – completou, sorrindo.

Draco revirou os olhos. Apesar de serem insuportáveis, na maioria das vezes, ambos eram amigos incríveis e sabiam o que dizer na hora certa. O loiro estava grato por tê-los como seus melhores amigos.

— Deem o fora da minha cama – ordenou não sendo atendido, como sempre – É claro que eu vou aproveitar a companhia da minha namorada, seus preguiçosos – os xingou colocando o relógio no pulso.

— Eu ainda não acredito que Minerva liberou vocês, só para terem um encontro no mundo trouxa – Theodore comentou, sorrindo divertido.

— É que ela aprova o casal Dramione – Zabini comentou de olhos fechados, quase caindo no sono. Draco e Theodore se viraram para olha-lo

— O que você disse? – perguntaram em conjunto, atraindo a atenção do sonserino.

— Dramione. Uma combinação de Dra-com-Mione; A junção se torna; Dramione – explicou abraçando o traviseiro, quase caindo no sono.

— Eu gostei – Nott comentou – Hey! Faz um para mim e pra Luna? – solicitou sorrindo bobo, para o amigo, com expectativa.

Fazendo Draco revirar os olhos, com o jeito apaixonado do amigo. Que Merlin, tivesse pena dele, e não o fizesse agir assim também. Mas o loiro sabia, que do jeito que estava, estava ainda mais apaixonado que Theodore.

— Você é um sem noção – disse apontando para Blásio – E você é um idiota apaixonado – completou se preparando para sair do dormitório e ir encontrar Hermione na frente do salão comunal que dividiam.

— Não mais que você! – Nott revidou sorrindo, se deitando ao lado do amigo – Porquê a cama dele, é a mais confortável? – perguntou por fim, de olhos fechados.

— Sei lá – disse – Ele é tão mimado, que eu não duvido que ele tenha mandado o pai trocar o colchão, quando não tinha ninguém no dormitório – completou, caindo no sono.

— Ele é pior que eu, não é? – perguntou, cutucando o amigo, que se afastou – Não é Blásio? – insistiu, esperando o companheiro de sono responder.

— É claro que é, Nott. Por Merlin, ele está indo para o mundo trouxa. Com dinheiro trouxa, para ter um encontro de modo trouxa – acrescentou, pensando sobre isso – Logo ele, tem alguém mais apaixonado do que o ex-preconceituoso Draco Malfoy, que isso? – perguntou, com deboche.

— Hum, você está certo – Nott concordou com a lógica do amigo – Daria tudo para ver ele, assustado no mundo trouxa – comentou e juntos, ambos caíram na gargalhada.

— Podemos pedir para Hermione, nós mostrar depois – acrescentou Zabini e depois de rirem mais um pouco, ambos caíram no sono

— Eu estou feliz por ele estar feliz – comentou, em meio ao sono, Theodore.

— Eu também – comentou, antes de ambos se rederem ao sono, finalmente. Torcendo para Draco ter um ótimo encontro com a namorada, no mundo trouxa.

(...)

Ginna Weasley dava os últimos retoques na amiga, enquanto a mesma pensava onde poderia levar o garoto mais mimado que já conheceu na vida, em Londres trouxa. Hermione usava um vestido branco de renda, que cobriam os ombros, um par de sandálias que lhe dava um pouco mais de altura marrons, que combinavam impecavelmente com o cinto marrom, que abraçava sua cintura. Os cabelos estavam presos e lisos, com apenas uma franja bonita e bem feita. No rosto, uma leve maquiagem, um batom roseado nos lábios e sobre os olhos, um lápis escuro, que destacavam seus olhos castanhos, os deixando mais lindos do que nunca.

— Hermione, você está linda – a ruiva elogiou a amiga, que sorriu, enquanto pegava uma pequena bolsa, que completava seu look.

— Obrigada – agradeceu o elogio, colocando uma pequena quantidade de perfume Chanel sobre o pescoço, na roupa e nas mãos.

— Definitivamente, a boca do Draco vai cair quando ele te ver assim – acrescentou, sorrindo orgulhosa.

— Bom, eu espero que sim – admitiu sorrindo, se olhando no espelho, gostando muito do resultado final – Depois de ter aceitando ser sua boneca de brinquedo, a única coisa que ele pode fazer é me elogiar mesmo – brincou, enquanto ambas desciam as escadas, para o salão comunal do dormitório.

— Que horas, vocês marcaram para se encontrarem? – Ginny perguntou, se sentando no sofá, ao lado da amiga.

— Humm, as duas horas – comentou, quando ouviram uma fraca batida na porta – Deve ser ele, vamos – disse por fim, se levantando, olhando seu visual mais uma vez, querendo estar bonita para ele.

— Hey! Você está linda – a ruiva a elogiou, a arrastando para fora do dormitório.

Hermione sentia seu coração bater acelerado sobre seu peito. Se perguntava se sempre seria assim quando encontra-se Draco, e de alguma forma ela sabia que sim. Só o sonserino tinha o dom de faze-la sentir tremores por todo corpo, enquanto caminhava na direção dele. 

Quando os olhos se conectaram, ambos cessaram os passos e se mantiveram assim por um longo tempo. Os corações batiam no mesmo ritmo e os tremores nos corpos vinham nas mesmas proporções. Ambos compartilhavam um intenso, verdadeiro e eletrizante sentimento.

— Hermione, uau! – o loiro quebrou o silêncio por fim, dando alguns passos até a namorada – Uau! Você está linda demais. E olha que eu não achava possível você ficar mais linda do que já é! – a elogiou de uma maneira fofa e romântica, fazendo Ginny rir levemente e a castanha corar rapidamente.

— Obrigada – agradeceu, se aproximando do mesmo, o olhando profundamente, se perdendo no olhar dele – Eu tenho que dizer Draco, você combina muito com roupas comuns – admitiu sorrindo, fazendo o próprio loiro sorrir, antes de entrelaçar seus dedos aos dela.

— Vamos? – a solicitou, esperando Hermione dar as próximas ordens, afinal ela conhecia Londres trouxa melhor que ele.

— Claro – concordou – Tchau Ginny. Até mais tarde – se despediu da amiga, e guiando o namorado, seguiu pelos corredores, ignorando os olhares de todos, seguindo para fora do castelo de Hogwarts.

Quando chegou ao jardim, observou Draco em silêncio, que olhava ao redor confuso e sorrindo, o explicou que Minerva lhe deu a chave de um portal, que os levaria diretamente para Londres trouxa e na volta fariam a mesma coisa.

— Pronto? – perguntou, sorrindo confiante para o loiro, que suspirou forte, antes de entrelaçar seus dedos aos dela.

— Quando você quiser, pequena – afirmou e dando um leve beijo nele, Hermione ativou o portal, se aconchegando nos braços do namorado e por alguns segundos, ambos sentiram a sensação da aparatação, enquanto sentia seus corpos rodarem.

(...)

Até que alguns segundos depois, uma brisa quente, o som de carros, buzinas, motores, passos e pessoas, preenchiam os ouvidos do casal, que abrindo os olhos, se viram em um beco um pouco escuro, contudo, que os deixou no centro de Londres. Malfoy sentia uma necessidade enorme de voltar para Hogwarts. Voltar para o lugar que conhecia desde pequeno, melhor que ninguém e que tinha segurança, mas o olhar amoroso e o aperto confiante da namorada em sua mão, o fez tranquilizar rapidamente.

E com uma confiança desconhecida, seguiu na frente, guiando a mesma para fora do beco, e a primeira coisa que viu foram carros, contudo o que lhe prendeu a atenção de fato, foi a enorme construção a sua frente.

— É a coluna de Nelson – Hermione explicou, vendo o encanto do namorado sobre o monumento.

— Uurum – murmurou, ainda olhando a coluna que tinha 62 metros de altura. Era incrível, isso ele não podia negar. O mesmo se perguntava como trouxas poderão erguer alto tão alto, tão pesado, sem um pingo de magia.

— Tem muitas coisas mesmo, que o mundo trouxa tem a lhe oferecer e eu terei o maior prazer em lhe ensinar tudo e te mostrar também – comentou, sorrindo – Vamos – acrescentou, o puxando pela mão, para atravessarem a rua.

— Aposto que sim – disse, sorrindo por um momento e mesmo que não admitisse queria conhecer tais peculiaridades. Ao se aproximar, se deparou com dois imensos leões negros, próximos a coluna. Não conseguindo se conter, acabou se aproximando, subindo, tocando no corpo do animal.

— Fascinante – murmurou encantando, até que ouviu um barulho estranho e uma luz, se virando, encontrou Hermione com um objeto estranho na frente do rosto – O que é isso? – perguntou por fim, se aproximando da mesma.

— Uma máquina fotográfica – explicou, sorrindo – Gostei muito da foto – comentou, tirando outra – Quem diria, uma serpente perto de um leão, hein? – perguntou, sorrindo provocativa.

— Okay! Já entendi – disse – Agora deixar eu tirar uma sua – pediu, pendido o objeto trouxa e rendida, Hermione o ensinou como usar o objeto, e por fim posou para foto, sorrindo.

— Muito melhor do que eu – explicou tirando outra, aliás tirando várias, enquanto Hermione sorria e fazia poses diferentes. 

— Chega, Draco – disse em meios aos risos, enquanto o namorado ainda tirava fotos, mesmo ela caminhando na frente, indo em direção á fonte, há alguns metros.

Se sentou na ponte, molhando a mão, enquanto olhava a água emergir do cano, encantada. Draco guardou a câmera, se sentando ao lado dela, brincando com a água também, enquanto a olhava, apaixonado.

— Se eu fosse o antigo Malfoy, eu já teria jogado você nessa fonte – comentou, sorrindo perverso, fazendo a mesma arregalar os olhos, com as palavras do mesmo. A grifinória olhou para a água e para o namorado, analisando a situação; ele não seria capaz.  

— Ainda bem que você não é o mesmo, Malfoy – acrescentou, sorrindo. O loiro a olhou em silêncio, tentado a joga-la na água, mas provavelmente ela ficaria muito, muito brava consigo.

— Na maioria das vezes, eu sou – comentou e antes que Hermione pudesse retrucar, o mesmo tomou posse dos lábios da mesma, sedento para sentir o sabor do batom que ela usava.

Os lábios se moviam de forma lenta, apenas apreciando a mistura dos lábios de ambos, com o batom sabor morango, que ela usava. A sensação era boa demais para ser verdade. Mas era real. Muito real e bom o momento que ambos apreciavam.

— Vamos dar uma volta? – perguntou, recuperando o fôlego, enquanto separava sua boca da dele, porém se mantendo próximo a ele.

— Você que manda, Granger! – pronunciou pela primeira vez em um tom carinhoso, dizendo o sobrenome da bruxa, que sorriu divertida.

E de mãos dadas, ambos seguiram por Londres, apenas andando, enquanto conversavam animadamente e aproveitando o momento para conhecer um pouco mais do outro. Em determinado ponto, ambos se depararam com algumas bicicletas.

— Que tal uma aventura? – perguntou, apontando para as bicicletas e sorrindo, Hermione concordou com a ideia.

E depois de pagar pelas bicicletas, para a surpresa da mesma, que não esperava que ele tivesse dinheiro trouxa, ambos andavam de bicicleta, sem destino certo, apenas corriam, lado a lado, enquanto conversavam.

— Qual é sua maior fraqueza? – Hermione perguntou, correndo ao lado dele, próxima o suficiente para ele ouvi-la com perfeição.

— Eu não sou muito de cooperar com as pessoas – comentou, quando ambos pararam, deixando algumas pedestres passarem nas suas frentes.

— Sério? Me dê um exemplo? – pediu, o olhando curiosamente.

— Não! – respondeu, voltando a pedalar com força total – Vem, Hermione – a chamou – Me segue – gritou, enquanto estava um pouco a frente, e gostando da brincadeira, a grífinória começou a segui-lo, enquanto ambos riam.

Quando Hermione conseguiu alcançar Draco, o encontrou, colocando a bicicleta no descanso, sorrindo para ela. 

Granger finalmente tirou os olhos dele, observando o lugar. Seu coração disparou. Eles estavam no parque Primorose Hill. No mesmo lugar que esteve com ele, no futuro. Olhou para o namorado, chocada. Era como se algo, sempre os guiassem para o futuro. Como uma afirmação para que o que a bruxa estava fazendo, estivesse mais do que certo.

— Onde estamos? – ele perguntou, procurando alguma placa de indicação.

— No Parque Primorose Hill – explicou, colocando a bicicleta próxima a dele.

— Humm, é lindo – comentou, voltando a olhar o lugar com fascinação – Vamos dar uma volta – sugeriu, olhando por um momento para o par de sandálias que ela usava e sorrindo, se aproximou, a pegando nos braços, fazendo a namorada gritar surpresa.

— Draco – resmungou mesmo sorrindo. Gostava como ele agia na maiorias das vezes – Para onde você está me levando? – perguntou, sorrindo, se aconchegando no calor do corpo do namorado.

— Para o topo – explicou, seguindo para uma enorme árvore em cima da colina.

Quando colocou Hermione no chão, voltou os olhos para o parque, como se já conhece este lugar. A jovem bruxa sorriu, envolvendo seus braços ao redor da cintura do mesmo. Aos poucos, Draco estava se transformando no homem, que ele era no futuro.

— O lugar é perfeito – murmurou, baixinho, de olhos fechados, abraçando a ele

— Sabe o que é mais perfeito? – perguntou, com um tom de ironia.

— Não! – a bruxa, murmurou, esperando algo irônico, contudo foi surpreendida.

— Você – disse por fim, dando um beijo carinhoso na testa da mesma, enquanto seus braços a rodeavam. Hermione sentiu suas bochechas ficarem vermelhas. “Isso que é ser pegar de surpresa” pensou, rindo baixinho.

E depois de algum tempo, ambos se sentaram na grama, ficando descalços, sentido a terra nos pés, e em meio ao sol da tarde em Londres, Draco e Hermione aproveitavam o encontro. Meia hora depois, a grifinória avistou uma carrocinha de cachorro quente e travessa, se levantou, pedindo dois cachorros quentes e dois copos de suco de maracujá. O sonserino em silêncio, observou a namorada se sentar no gramado mais uma vez, para depois entregar a ele, algo que ainda se encontrava quente, em suas mãos.

— Experimente, Draco – sugeriu, dando uma mordida, murmurando, aproveitando – Acredite, você vai gostar – acrescentou, bebendo um pouco do suco, observando o namorado olhar para o cachorro quente incerto.

E rendido, Malfoy deu apenas uma leve mordida. O gosto era bom e surpreso, provou mais uma vez, pegando uma quantidade maior do que anterior.

— Humm, isso é bom – admitiu – O que é? – perguntou, vendo a namorada sorrir orgulhosa.

— Cachorro quente. Mais ficar muito melhor com isso – comentou, colocando ketchup e maionese em uma pequena parte do pão – Prove agora – sugeriu, colocando no seu cachorro quente e o provando também.

Draco o fez. E o sabor foi dez mil vezes, melhor agora. E saboreando o sabor, soltando palavras de aprovações. Fazendo Hermione sorrir ainda mais. De fato, estava adorando mostrar ao sonserino, o lado bom das coisas trouxas.

— Realmente ficou muito melhor – comentou, bebendo um pouco do suco – Eu acho que não vou me contentar com um só – explicou, olhando ao redor, procurando pelo senhor do cachorro quente, o avistando.

— Eu imaginei que não – ela comentou, sorrindo – Vai lá pegar mais alguns para você – sugeriu e sorrindo, Draco se levantou, caminhando até onde o senhor estava.

A grifinória deu zoom na câmera e tirou algumas fotos do namorado, enquanto conversava animado com o dono do cachorro quente. Eram ótimas lembranças, isso ela tem que admitir. E 5 minutos depois, o mesmo já estava de volta, sentado ao seu lado, com mais 4 cachorros quentes.

— Hey, eu sou um cara grande, preciso comer bem – explicou, vendo o olhar de surpresa da mesma – Quer um? – ofereceu, mas a namorada recusou – Ainda bem, não sei se seria capaz de dividir com você, mesmo – acrescentou, sorrindo cafajeste.

— Obrigada por sua consideração, amor – retrucou, sorrindo – Tão sonserino – completou, escorando a cabeça no ombro do namorado, que gostou do gesto.

— Nunca deixei de ser. Afinal, conquistei a princesa da grifinória – respondeu, com a voz carregada de orgulho – Quer desafio maior do que esse? Para qualquer sonserino? – perguntou divertido e riu quando a mesma, lhe deu um beliscão.

— Você é tão prepotente – o acusou, sabendo que para Draco isso seria um elogio e tanto.

— Com orgulho – afirmou, estufando o peito – O cara ali, disse que sempre está por aqui, nos sábados e nas quartas-feiras. Então, quando a gente vim de novo, podemos dar uma passada aqui – comentou, feliz com seu plano.

— Outra vez? – perguntou, se afastando dele, o olhando surpresa.

— Humm, sobre isso... Eu gostei de vir aqui com você e se você quiser vir mais vezes, é claro. Eu terei prazer em lhe acompanhar – comentou, dando os ombros.

— Adorei o plano, sonserino – confirmou, sorrindo. E de repente, uma chuva intensa começou a cair do céu, fazendo todos correrem do parque, a procurar de abrigo.

Draco e Hermione permaneceram sentados, em meio a chuva. Quando a chuva ficou intensa, ela o arrastou para um beco, aparatando na sua casa.

(...)

Assim que aparataram, ambos foram preenchidos por sensações diferentes. Enquanto o sonserino se via encantado por estar ali, Hermione sentia seu peito se rasgar no meio. Infelizmente, o Ministério ainda não tinha localizado seus pais e por hora, o novo Ministro teve que encerrar as buscas por eles na Austrália. E a grifinória entendia a posição do Ministério, afinal o mundo bruxo ainda estava se recuperando das feridas e perdas, deixada por causa da guerra. Draco voltou os olhos para a namorada, a viu com o olhar angustiando e com os belos olhos castanhos, embaçados por conta das lagrimas.

— Hermione? – a chamou, ficando de frente a ela, com os dois braços, nos ombros, a fitando fixamente, enquanto a mesma tinha o olhar baixo.

— Eles... Eles não estão aqui – disse em meio a soluços e tremores que dominavam seu corpo.

E sem precisar demais explicações, Draco a abraçou com força, ao mesmo tempo que ela o apertava com força também. Granger o segurava, como se ele fosse sua âncora, seu suporte e sua força para continuar de pé. E a sentando no seu colo, o sonserino não lhe fez nenhuma pergunta, apenas a consolou, a escutou em total silêncio enquanto ela se abria com ele, o loiro apenas lhe fazia carinho nos cabelos.

A jovem bruxa, o explicou que antes de ir com Potter e Weasley caçar as Horcruxes do Voldemort, ela fez seus pais, a esquecerem completamente, informada de que os comensais da morte, viriam atrás de ambos para mata-los, a deixando profundamente quebrada para ter qualquer raciocino logico perante a guerra que se iniciaria no ano anterior.

O Ministério fez pequenas buscas na Austrália, contudo, perante as marcas que a guerra deixou e ainda muitos bruxos se encontrarem desaparecidos, o Ministério bruxo, deixou as buscas para segundo plano por enquanto. E depois de se acalmar, e agradecer ao namorado pelo apoio, a bruxa sugeriu que ambos fossem trocar de roupa. Após a troca de roupas, a grifinória entrou em contato com a diretora, avisando que retornariam no Domingo de tarde para Hogwarts.

A resposta veio rapidamente e após tudo encontrar-se esclarecido, Hermione sugeriu que ambos pedissem comida em algum restaurante. Deu algumas opções a Draco, como; um restaurante italiano, mexicano e japonês. Sendo a última opção escolhida, ambos permaneceram em sala, assistindo alguma coisa na TV, enquanto aguardavam.

O sonserino não parava de pensar na atual situação da namorada e por conta disso, não conseguia se concentrar no que se passava na televisão.

— Draco? – a doce voz da namorada, o chamou e se voltando para onde vinha a voz, Hermione se encontrava de pé, já com o pedido do restaurante japonês.

— Oi? – a saudou, a olhando profundamente.

A bruxa a sua frente, era a garota mais forte, corajosa e bondosa que conhecerá na vida e de alguma forma, não conseguia entender de onde vinha essa força extraordinária, esse sorriso e esse brilho no olhar, enquanto por dentro, era evidente que se via sofrendo por falta de notícias dos pais.

— Está tudo bem? – perguntou, colocando o saco com comida japonesa, em cima do centro, da sala, se sentando e o olhando preocupada.

— Sim, está tudo bem, não se preocupe – garantiu, a chamando para comer.

E dessa vez com interesse, experimentou tudo que a namorada lhe oferecia. E sentados, com Hermione encostada no peito dele, ambos aproveitavam a refeição, entre beijos e abraços. Por enquanto o assunto sobre os pais da jovem, fora esquecido, ou era isso que a bruxa achava.  Ao final da noite, ambos se deitaram no sofá, de conchinha, com Draco dando leves beijos no pescoço da namorada, a fazendo sorrir e algum tempo depois, caíram no sono, ali juntos. Quando o sonserino acordou, não conseguiu evitar o sorriso, gostava da forma que ela dormia com ele.

A namorada dormia toda encolhida contra ele, enquanto a cabeça se encontrava pressionada contra seu peito e suas pequenas mãos no pescoço. O loiro não fazia ideia de como isso ocorreu, entretanto gostava muito da dependência que a namorada tinha de si, de vez em quando.

E com um pouco de esforço, conseguiu sair do abraço dela e depois de cobri-la, foi a cozinhar pegar um pouco de água e ao retornar, se sentou no chão, próximo do sofá, onde ficou olhando Hermione dormir tranquilamente e tão serena. Quando a bruxa sentiu os sentidos voltando, sentiu o lugar vazio, enquanto procurava pelo corpo quente do namorado, contudo o encontrou vazio e frio.

Abriu os olhos e ao ouvir um riso fraco, virou de posição, encontrando Draco sentado no chão, com a câmera e antes que pudesse falar algo, o flash da máquina, a pegou em cheio.

— Amor, eu acabei de acordar. Devo estar horrível! – explicou, colocando as mãos no rosto, apenas sorrindo, enquanto o mesmo tirava outra foto.

— Não! Você é linda até acordando – retrucou, tirando mais, antes de lembra-se do pensamento que tinha em mente, desde a noite anterior.

A bruxa tirou as mãos do rosto, pegando o namorado, a olhando profundamente.

— O que foi? – perguntou, preocupada. Afinal, ele a olhava de uma maneira nova e com concentração.

E em silêncio, o sonserino se aproximou mais, lhe acariciando o rosto, se perdendo nos olhos castanhos da mesma.

— Vamos localizar seus pais – afirmou, fazendo Hermione senta-se, o olhando de olhos arregalados e coração disparado.

— O-oque você disse? – perguntou, pensando seriamente que ouviu errado. Muito errado. O loiro sorriu, beijando a mão da namorada com extremo zelo e carinho.

— Vamos contratar um detetive particular para procurar seus pais – afirmou mais uma vez – Já está na hora de você ter seus pais de volta. E bom, eu preciso conhecer meus sogros, oficialmente – acrescentou, sorrindo.

— Draco, os aurores já tentaram – admitiu, suspirando forte – E não foi fácil, afinal existem muitos sobrenomes com os que os coloquei neles – explicou – Mais mesmo assim, agradeço pela intenção – completou. O sonserino negou com a cabeça.

— Eles procuraram da maneira errada, Hermione – afirmou – Eles podem ter procurando, mas procuraram da maneira errada. – explicou e vendo o olhar confuso da namorada, deu continuidade a explicação – Você conhece os gostos e a personalidades dos seus pais. Do que eles gostam, de que tipo de convívio, e ambiente eles procuram em algum lugar – acrescentou, a olhando profundamente.

A bruxa começou a entender onde o namorado queria chegar com essa lógica.

— A personalidade deles, não mudou, apesar do feitiço – ela comentou, feliz, sorrindo, conseguindo capitar as palavras do loiro.

— Exato – o sonserino afirmou – Só precisamos procurar nas áreas certas – completou, sorrindo.

E antes que pudesse falar qualquer coisa, a namorada pulou em cima dele, o beijando diretamente na boca, enquanto lágrimas de felicidades escorriam por seus olhos. Não sabia se no futuro, o namorado foi o responsável por localizar seus pais, no entanto estava muito feliz com a atitude vinda dele, agora. Ela sentia que estava a um passo de ter os pais de volta. Ai sim, sua felicidade estaria completa, de verdade. Seus pais, seus amigos, a família Weasley, Draco e futuramente Anthony; ao seu lado, vivendo cada dia, juntos.


Notas Finais


Me contem tudo o que acharam. Partes favoritas, momentos fofos. Me contem tudo, mesmo. Meus lindos e minhas lindas. Estou aberta a críticas, sugestões e elogios, também galerinha. Beijo e até a próxima!


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