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História " O Futuro - Parte 1 - Parte 2 - Conclusão " - Dramione - " O Segundo dia - Confissões "


Escrita por: Talitataciana

Notas do Autor


Oi minhas leitoras lindas. Prontas para o próximo capitulo? Eu estou bastante ansiosa, aliás desde do primeiro capitulo, me encontro em uma empolgação incrível, sobre a fanfic e cada capítulo. A história se passar em 2009.

E eu tive que mudar algumas coisas, Anthony não tem mais 6 anos, o rapazinho se encontra com 3 anos, mas ele é incrivelmente inteligente, carinhoso. Então, tenho certeza que vocês, vão ama-lo, mesmo assim!

A partir do próximo capitulo, teremos momentos tensos, carregados de uma tensão sexual, que Hermione finalmente vai admitir sentir. E um Draco pronto para agir como um sonserino mais uma vez. Como agiu a alguns anos atrás, quando finalmente a conquistou. Hermione se preparar, porquê o sonserino vai atacar.

Comentem, please? Os comentários de vocês, são mega-importantes para mim! Alguma sugestão, criticas? Ideias? Estou aberta a tais sugestões. Fiquem a vontade! Boa leitura e até a próxima. Fortes emoções vem por ai!
Beijo! Boa leitura!

Capítulo 3 - " O Segundo dia - Confissões "


*

 

Ás três e quinze da madrugada Hermione despertou, sentindo um vazio fora do normal dominar seu corpo por inteiro. Estava em um lugar desconhecido, apenas ciente de uma coisa; estava casada com Draco Malfoy. Seu-arqui-inimigo, nos tempos de Hogwarts. E tinha um filho com ele. Seu pequeno Anthony. Acendeu o abajur do quarto, olhando ao redor, observando o lugar e rapidamente notou uma caixa enorme de cor marrom, em cima do guarda roupa.

Aquela caixa parecia ter sido colocada, estrategicamente para ela, e de alguma forma, sentia que era. Levantou da cama, pegando a cadeira, subindo e depois de pegar a caixa, voltou para a cama observando a caixa, atentamente, se preparando para o que teria ali, dentro daquela caixa. Só sentia que era algo que mudaria tudo; seu futuro praticamente estava dentro daquela caixa. 

E agora, sentada com as pernas dobradas, abriu a enorme caixa, correndo seus olhos pelo conteúdo dentro dela e ficou surpresa ao se deparar com tantas fotos, documentos, cartas e uma tulipa vermelha seca, entre as coisas, ali presentes. Bastante curiosa, passou as fotos, e em quase todas, ela e Draco estavam juntos. Tinha algumas com os pais, Harry, Ginny, Luna, Neville, Sr. e Sra. Weasley e ultrassons da gestação do filho, desde do primeiro mês de gestação.

Hermione se viu, sorrindo bastante aliviada, por ver todos que amava, consigo. Ainda presentes em sua vida. Pelo o que observava, nenhum dos amigos, se afastou dela, após o casamento com Draco. No entanto, rapidamente observará que não se encontrava, nenhuma fotografia ao lado de Ron, mesmo. 

“Onde estava o amigo, afinal? Ele se afastará, depois do seu casamento com Malfoy? Merlin! O perderá para sempre?” se perguntava em pânico, se sentindo ofegante.

E em meio as dúvidas, e aflições que a dominava, chorou bastante emocionada ao encontrar um recorte em especial do jornal bruxo, a destacando como a nova chefe do Departamento de Execução das Leis da Magia, do Ministério, alguns anos depois de sair de Hogwarts. Tinha alcançado, afinal, seu objetivo, quando regressou para finalizar seus estudos. 

"Pelo menos, um dele - pensou, consigo mesma. 

Deixou a caixa, e seguiu por uma porta ao lado do banheiro, e olhou, o lugar em total choque; Um close? Merlin, o quanto ela mudará afinal de contas? Desde de quando, ligava para o luxo? Hermione se perguntava, fechando a porta com um estrondo absurdo, começando a ficar furiosa com toda a situação. E verdadeiramente, começando a odiar sua versão mais velha.

E estava odiando ainda mais o sonserino, quem ela acredita ser o responsável excluir Ronald da sua vida, de forma abolsuta. Ela temia profundamente que tivesse o dedo dele, no afastamento do ruivo. Irritada, Hermione voltou para a cama, furiosa e antes que pudesse voltar a dormir ou tentar, uma batida na porta, a fez parar. Suspirou forte, tendo conhecimento; de quem era.

Tentaria ao menos, manter o controle da situação, mesmo sendo difícil demais se manter no controle com tantas descobertas e especialmente a ausência do ruivo em sua vida. 

— Pode entrar –  Hermione disse, voltando para debaixo das cobertas, olhando para a porta. 

E apenas aguardou, Draco Malfoy ficar visível diante dos seus olhos. Estava o odiando tanto. Mais do que nunca, diria, naquele exato momento.  E como esperado, a porta foi aberta, e lá estava o causador de tais mudanças. Draco usava uma calça azul de malha, e uma camisa de manga cinza, que se moldava ao seu corpo. Ela fechou os olhos um pouco, o fitando com extrema raiva. 

Queria enche-lo de perguntas, gritar com ele, e questiona-lo sobre que diabos ele fez com ela. Não era a mesma. Não se sentia a mesma garota. Não se sentia a mesma mulher. O sonserino engoliu em seco, diante do olhar da esposa sobre si. Apesar de Hermione Granger, com dezessete anos, se encontrar dentro do corpo da sua esposa, ela ainda tinha o mesmo olhar bastante raivoso, quando queria e principalmente quando estava chateada ou furiosa com algo que ele fez. 

Draco engoliu em seco e tentou mante-se calmo, mesmo querendo fugir dali e voltar para dentro do quarto, que se encontrava. 

— Está tudo bem? – perguntou sutil, fechando a porta, murmurando um feitiço silenciador no quarto, por dentro. 

Malfoy compreendia o que estava por vim, e ele só desejava não acordar o filho, que dormia tranquilo no quarto ao lado, sem saber da droga de situação que se encontravam seus pais. 

— Não! Não está tudo bem – ela disse, indignada – Essa casa. Esse closet – disse, apontando para a porta —  essas roupas – disse mais uma vez, apontando para o guarda roupa.

O sonserino escutou o desabafo, dela em silêncio. Sabia que era muita coisa para ela lidar e ele não tinha o direto de julgá-la por explodir, finalmente.

 —  Hermione — tentou acalma-la, observando os olhos dela brilharem de pura raiva, enquanto as lágrimas também vinham, molhando seu rosto. 

— Esse lugar, essa aliança. Tudo isso, está errado. Essa não sou eu! Eu não sou assim! – ela não gritou, contudo, sua voz firme, e carregada de autoridade, indignação e revolta, era pior que gritos para Draco.

— Hermione, me escute... – o bruxo pediu, quando ela parou, o olhando, desesperada, torcendo para ele dar alguma explicação lógica para tudo isso que estava acontecendo.

Contudo, ela o interrompeu mais uma vez. Estava possessa, e ver que Ronald não fazia mais parte da sua vida, deixava tudo muito pior; e a culpa era de Draco Malfoy. 

— O que você fez, comigo, Malfoy? – Hermione exigiu saber, como se o acusa-se de um crime; um crime terrível. 

— Eu não fiz nada com você, Hermione. Sei que está confusa, mas, por favor, tente se acalmar! – Draco pediu, vendo o corpo dela soltar tremores, com os punhos fechados.

— Me acalma? Malfoy, você mudou meu guarda-roupa inteiro. O meu estilo de vida e quer que eu me acalme, como? – Granger perguntou mais uma vez, o acusado.

— Eu não mudei nada em você, Granger. Você que mudou, por si própria. Essa casa foi você que escolheu, você que a decorou por inteira – Draco afirmou um pouco rude.

Ambos se entreolhavam, fixamente com ódio, como nos tempos de Hogwarts; eles voltaram a ser duas pessoas totalmente desconhecidas, que viviam trocados palavras duras. 

 – Você achou o que, Granger? Que continuaria sendo a mesma de sempre? Você cresceu, amadureceu e buscou o melhor. E qual é o mal, nisso? Buscar sempre o melhor? – o herdeiro Malfoy perguntou, a olhando fixamente. 

— Tem que isso me torna, igual a você, Malfoy. E eu não sou igual a você! –  Hermione afirmou, se aproximando dele, o olhando, ainda mais raivosa.

Draco levou suas mãos, aos ombros, dela, os sacudindo com um pouco de força, tentado faze-la enxergar as coisas por outros olhos, mas estava sendo difícil. 

— O seu problema, não sou eu Granger. O problema é que você quer voltar para sua antiga vida. Sua vidinha insignificante, de pensamentos pequenos; como casar com o Weasley. Ter filhos com os cabelos ruivos dele e sem sequer um traço seu. E sabe o que é pior? Passar o finais de semanas na Toca, até o fim da sua vida, como se fosse a coisa mais perfeita do mundo. Patético – Draco acabou despejando tudo que pensava, a olhando furioso também. 

Em silêncio, ambos sentiam seus corações baterem de forma intensa, em seus peitos, os deixando completamente imóveis. Ele sentiu mais uma vez, o peso da rejeição. E ela a dor estampada das suas palavras. Como se seus planos fossem idiotas. Tudo bem, que esse era seu plano, com o passar dos anos, mas ouvi-lo dizer que sua vida planejada e cheia de sonhos, era insignificante, era demais para ela.

 – A vida não é só feita de planos, Hermione. A vida é feita de mistérios e acasos surpreendentes – Draco quebrou o silêncio, parando de sacudi-la, a olhando. 

Hermione o olhava em silêncio. Ele estava certo. Seu plano original, sempre foi esse. Casar-se com Ronald. Fazer parte da família Weasley e ter filhos com ele. E ela tinha certeza, que os cabelos dos seus filhos, seriam ruivos.

“Patético, Patético Patético” – as últimas palavras dele se repetiam em sua cabeça. Ele não tinha esse direito. Não tinha o direito de humilha-la mais uma vez.

— Saia do meu quarto! – Hermione exigiu, com a voz firme, enquanto, estava com o maxilar travado, apontando para a porta, tentando se controlar o máximo. 

Precisava ficar sozinha. E tê-lo perto, não estava ajudando muito. O loiro suspirou forte. Errou e estava consciente desse fato, agora. No entanto estava cansado de ouvir pela segunda vez, ela preferir o idiota do Weasley. Caminhou em direção a saída, contudo, parou por um momento, se virando para olha-la.

— Sabe o que é pior? Que você está tão preocupada com o que perdeu que não notou o que ganhou, com todas as mudanças que viveu – disse, fechando a porta do quarto, seguindo para o próprio escritório.

Precisava de algo quente para sua boca, urgentemente. Só Hermione Granger tinha o poder de desestabilizá-lo dessa maneira. Deixa-lo, na ponta de um precipício. Dividido entre pular ou não pular; só ela. E no quarto, a castanha, aceitou tais palavras, como um tapa, na cara. O silêncio do quarto a perturbava, e o frio deixava tudo pior; se sentia tão só. 

Levou o polegar a bochecha e notará finalmente que lágrimas escorriam por seus olhos. Derrotada, se jogou na cama, olhando a foto do seu casamento. Na imagem, usava um vestido branco simples, com um buque de tulipas vermelhas, e ao seu lado, vestido de terno, Draco sorrindo. Um sorriso verdadeiro, e que ela nunca vira, pelo menos em Hogwarts e em momento algum.

E seus olhos cinzas? Tão brilhantes, como estrelas? Brilhavam. Será um brilho de plena alegria? Ela se perguntou! Felicidade por seu casamento e pôr estar se unido a uma nascida trouxa?  Era possível encontrar nos braços do inimigo, o amor? Olhou atrás da foto, e reconheceu sua própria caligrafia, junta provavelmente a de Draco, com apenas uma pequena citação, repetida duas vez, com cada caligrafia, como uma promessa a ser cumprida por ambos.

“Nunca desistir”

Pegou o papel, que o mesmo lhe entregou, e sorriu triste ao reconhecer o endereço, como sendo o de Ginna e Harry. Draco parecia entender que ela precisava ver os amigos, ter um pouco de conforto e de algo que sempre esteve com ela e agradeceu mentalmente a ele, por este gesto tão bonito. Quando o sol nasceu no céu, desceu, tomou um copo de café quente, esperou se passarem, algumas horas e constatar que já era 7:30, aparatou no Largo Grimmauld,12. Observou a casa, e sorriu feliz. Iria rever os amigos.

Caminhou até a frente, da casa, após soltar, um suspiro forte, tocou a companhia e aguardou, um dos dois abrir a porta. A porta foi aberta, e no lugar de um dos amigos, um garotinho de 4 anos de idade, muito parecido com Harry, se encontrava a sua frente, usando um pijama cheio de desenhos, com os cabelos bagunçados, denunciando, que acabará de acordar.

— Madrinha – o menino pronunciou, antes de se jogar nos braços da castanha, que aceitou o abraço.  

Foi pega de surpresa, com as palavras do rapazinho, mas o conforto que o abraço dele, lhe causava, era sem explicação e nenhuma palavra podia explicar o que sentia nesses momentos, que se encontrava envolvida com pessoas que nunca conheceu, mas que se via, tendo um enorme apego. 

— Oi querido – Hermione conseguiu devolveu o cumprimento, o abraçando com carinho – Seus pais, estão em casa? – perguntou gentil, fazendo carinho nos cabelos pretos, do garotinho.

— Sim, estão! – o menino afirmou – Entra, madrinha – comentou, a puxando para dentro da casa.

A casa continuava do mesmo jeito, contudo, mais familiar e com objetos trouxas, como TV, DVD, SOM, e até mesmo um computador em cima da mesa, próxima a imensa janela.

— Hermione! – a voz do amigo a surpreendeu, e se virando em direção a escada, estava o moreno mais velho, mas ainda era seu amigo Harry.

Quis chorar mais se controlou, os cabelos tão bagunçados continuavam iguais, mas tão bagunçados quanto ao do filho, e usava uma camisa azul e uma bermuda.

— A que devo a honra da visita? Lembrou que tem um amigo? – Harry perguntou brincando, enquanto a abraçava com carinho.

Antes que pudesse responder, Ginny adentrou na sala, com outro garotinho nos braços, de aproximadamente 3 anos de idade, sorrindo amigavelmente para a amiga.

— Pare com esse ciúmes bobo, Potter! – a ruiva comentou, olhando a amiga – Draco e Anthony tem total direito de ter Hermione a disposição deles, sempre que quiserem – esclareceu, dando o garotinho ao pai que sorriu, mexendo nos óculos do homem mais velho; era um cena bonita de se assistir. 

Hermione a olhou com um sorriso gigantesco. Ela tinha conseguindo, enfim casar com seu primeiro amor. Infelizmente, ela não. O segundo garotinho era muito mais parecido com Harry, sem sombras de dúvidas. Estava feliz pelos amigos, afinal eles nasceram um para o outro.

Só Harry que demorou a perceber isso, mas Ginna mesmo assim; não desistiu dele.

— Não estou com ciúmes –  Harry retrucou – Vem, Mione. Vamos tomar café – a convidou para o café, e juntos, seguiram para cozinha e se sentando na mesa, os três começaram a conversa, ou melhor, Hermione os escutava com atenção.

— Como está o Draco e o Anthony? – Harry perguntou, enquanto alimentava o garotinho – Calma Alvo – o mesmo, repreendeu o filho, que comia tudo apressado.

— Desculpe papai! – o rapazinho se desculpou – Tia, cadê o Tony? Porquê, ele não veio com a senhora? – Alvo perguntou, a olhando curiosamente.

— Quando eu sai, ele ainda estava dormindo, querido – Hermione explicou o olhando docemente. Ele parecia tanto com Harry e ainda tinha os olhos do pai – Mais da próxima vez, prometo que o trago – assegurou, sorrindo. – Ahh, eles estão bem, Harry – respondeu estranhado, a forma cordial e gentil que o amigo perguntava pelo seu ex-arqui-inimigo de escola.

— Harry, vai trocar a roupa dos meninos, por favor – a ruiva pediu, e atendendo ao pedido da esposa, Harry pegou os garotinhos e subiu, deixando á ruiva e a castanha sozinhas. 

Ginna, a olhava, avaliava. – O que aconteceu? – indagou, finalmente, a olhando. Hermione estava diferente e sentia isso, assim que avistou sua melhor amiga.

— Sou, eu Ginna – Hermione revelou, cansada de se esconder. E sabia que podia confiar na amiga; completamente. 

— É claro que é você, não é? – a ruiva, comentou sem entender, sobre o que ela falava, a olhando com preocupação. 

— Não, Ginna. Sou eu, Hermione Granger com 17 anos. A mesma garota que foi dormir na sua casa, brigada com Ronald e que simplesmente acordou, em um futuro, casada com Draco Malfoy – revelou tudo a amiga, o pensamento que viva se repetindo em sua mente, desde que acordou no futuro. 

Ginna a olhava de olhos arregalados – O que? – indagou com a voz desesperada, a olhando.

Hermione suspirou forte e contou tudo a amiga, desde da última noite, que recordava-se, antes de se encontrar no futuro, vivendo ao lado de Draco Malfoy. 

— Porquê isso, aconteceu? –  Ginny perguntou, finalmente, a olhando esperando que ela tivesse uma reposta para tal situação. Acreditava na amiga. 

— Eu não sei! Simplesmente, não sei. Acho que é algo parecido com o sonho. Ou talvez, uma forma de poder mudar o meu destino! – tentou achar uma explicação lógica para isso.

 – Não gosta do que aconteceu? Hermione, você e o Draco estão juntos, desde os seus 18 anos, e desde esse momento, você nunca chegou a reclamar ou se arrepender de nada, do que aconteceu em sua vida! – Ginny admitiu para a castanha, que rapidamente começou a chorar desesperada e confusa. 

— Eu sei disso, e sinto isso também, quando vi várias fotos nossas, juntos. Cartas trocadas, brilhantes e o álbum do nosso casamento – esclareceu chorando, agora abraçada á ruiva, que afagava seus cabelos, tentando consola-la.

— Xiu, calma! Vai ficar tudo bem, amiga – Ginny tentou tranquiliza- lá – Você o ama, e tudo vai se resolver, só tenha um pouco de paciência – acrescentou, limpando as lágrimas dos olhos dela.

 – Ai que está! Eu não o amo. E nem sei, o motivo de ter se casado com ele – Hermione voltou a chorar ainda mais, depois de dizer essas palavras. 

Não sabia o que fazer, o que sentir e muito menos, entender o porquê de se encontrar no futuro, ou seja-la, o que fosse tudo isso, que acontecia consigo e com Malfoy.

— Ohh, Hermione, mantenha a calma – a ruiva tentou mais uma vez, e depois de faze-la beber um pouco de água – Talvez, você possa se apaixonar por ele mais uma vez – disse, sorrindo para a mesma, que deu um sorriso fraco, diante da sugestão da amiga.

— Acho meio impossível, sabe? Ele é o Malfoy – Hermione brincou, terminando de beber o restante da água, olhando a aliança em seu dedo.

— Ele não é o mesmo Malfoy – a ruiva afirmou, sorrindo confiante para a castanha – Talvez, você só esteja reagindo assim, por que está pensando como Hermione Granger, de 17 anos – completou, segurando a mão da mesma – Arrisque ver o homem que ele se tornou, Mione. – sugeriu, a olhando fixamente.  

A castanha apenas afirmou com a cabeça — Vou fazer o meu melhor para ver isso — afirmou, ainda não acreditando que poderia encontrar outro lado de Draco Malfoy. 

— Acredite, ele mudou muito por você! –  Ginny afirmou sorrindo, enquanto, relembrava, as mudanças que o sangue-puro, Draco Black Malfoy fez pelo amor de Hermione Granger.

Depois de conversarem mais alguns minutos, a castanha decidiu volta para casa, agradecendo imensamente por Ginny conseguir acalma-la e tentar compreender toda a situação. Estava se sentindo mais leve, depois de revelar seu segredo, a melhor amiga. E por incrível que parecesse, estava disposta a tentar ver o outro lado de Draco Malfoy. 

*

Hermione adentrou em casa, ouvindo barulhos vindo da cozinha, e caminhando lentamente, reconheceu a voz de Draco, e de Anthony que conversava com o pai, animadamente, enquanto o loiro fazia algo no fogão. 

— Isso está começando a ficar com um cheiro muito bom! –Anthony elogiou, o que o pai preparava, sorrindo. 

 E enquanto, a castanha adentrava na cozinha, pode ver que sobre a mesa, o café da manhã, já estava quase todo colocado, e o loiro se encontrava em frente ao fogão, enquanto assava algo, que por conta do cheiro, ela pode identificar como sendo panquecas.

— Eu sou o melhor cozinheiro do mundo inteiro – Draco gabou-se, colocando a panqueca quente, dentro do prato, já com outras panquecas – Cuidado, está quente – o alertou, deixando a frigideira no fogão, se sentando em frente ao filho, em seguida.

— O senhor não disse isso, na primeira vez, que queimou todas – Anthony recordou, sorrindo maliciosamente para o pai.

— Apenas um erro, fedelho – Malfoy comentou, brincando, enquanto colocava suco, no copo do filho.

— Mamãe, ficou furiosa com o senhor, por tentar colocar a culpa em cima de mim! – completou a recordação, colocando a calda de chocolate, na panqueca.

Hermione tentou puxar tal memória, mas nada vinha a mente. Estava tudo em branco, desde que acordou nesse futuro. Draco apenas revirou os olhos, com um sorriso nos lábios.

— Sua mãe é louca – Draco brincou, piscando para o loirinho, que apenas sorriu – Mas, não conte a ela – pediu segredo, sorrindo cúmplice para o filho.

— Tarde demais – Hermione comentou, adentrando finalmente na cozinha – E bom saber, que você vive falando mal de mim, para nosso filho – disse sem pensar direito e só depois percebeu que usou o termo “nosso” tal palavra, lhe fez sentir um embrulho no estômago.

 Draco soltou um suspiro, que vinha prendendo, aliviado por ela olha-lo, e não ignora-lo, como temia que ela fizesse; depois da briga terrível que tiveram ontem a noite. 

— Sinto muito por ontem! – Malfoy desculpou baixinho, enquanto a olhava, fixamente. 

Hermione apenas sorriu gentilmente, murmurando, um tudo bem, se sentando na mesa. Tentaria vê-lo, como Ginna sugeriu. Tentaria enxergar o novo Draco Malfoy. E pelo pouco que viu, sentia que ele era um ótimo pai e que Anthony era louco pelo ele e vice-versa. Algo que nunca esperava do loiro, afinal ele vivia perseguido os estudantes mais novos em Hogwarts, os fazendo chorar e sempre terem medo dele.

Anthony estava extremante empolgado para ver seus avôs e depois do café da manhã, todos subiram para tomarem banho. Ao entrar no quarto, encontrou um buque de tulipas vermelhas, em cima da cama. Sorriu involuntariamente e pegando o buque, as cheirou. Tinha que dar o braço a torcer, o loiro sabia ser fofo e surpreendente; quando queria.

Depois de trocar de roupa, colocando um vestido florido, com um cinto no meio da cintura de cor amarelo e um par de sapatilhas baixas de cor amarela também. Sorriu satisfeita com o resultado, desceu as escadas, os encontrando na sala, sentados, apenas a esperando. Draco e Anthony usavam calça jeans azuis, tênis iguais também, no entanto, camisas diferentes. A dele era infantil, com o desenho do Pato Donald, já o loiro, usava uma camisa xadrez, dobrada nos cotovelos.

Ele estava lindo.

— Vamos? – Hermione perguntou já na ponta da escada, fazendo os dois se virar para olha-la. Os olhos dos dois brilhavam, enquanto a fitavam, e sorriam. 

— Nossa, a senhora está linda, mamãe – Anthony a elogiou, fazendo a castanha sorrir agradecida – Vamos, papai. – disse, indo na frente, abrindo a porta e saindo.

Hermione o seguiu e Draco vinha logo atrás, ficando com a função de trancar a porta. A grifinória observou seu filho correr em direção a um carro quatro portas, sofisticado, parado na frente da casa, que ela só notara agora. O carro era um Fusinon2007, da Ford.

— Isso não é possível! – Granger murmurou, para si mesma, parada no lugar, observando o loiro, parando ao se lado – Esse carro é seu? – perguntou, finalmente, o olhando, surpresa.

— Nosso – Draco alegou, tirando as chaves do bolso, apontando para o carro, o destravando rapidamente. 

Anthony abriu a porta, e adentrou na porta traseira, sorrindo para os pais, os aguardando de dentro. 

— Vamos, mamãe, papai! – Anthony os chamou, sentado na cadeira de criança dentro do carro. 

Hermione, caminhou em direção ao filho, travando com facilidade a cadeira, para a segurança do mesmo, que se via ansioso para ir ver os avós maternos. 

— E acredite, eu gosto bastante de dirigi-lo – Draco explicou, seguindo para o outro lado do carro, e em silêncio, a castanha o observou colocar o cinto, ligar o carro e aguardar, apenas ela adentrar no automóvel.  

Depois de entrar, colocar o cinto, a bruxa observou ele conseguir guiar o carro com facilidade e com habilidade pelas ruas de Londres. No caminho, Hermione começará a perceber, o quanto aquele homem estava diferente, do Draco Malfoy, de Hogwarts e notando agora, perceberá que as coisas que ele fez no passado, as escolhas dele; estavam no passado. 

E agora era algo relevante; ela tinha que admitir. 

*

O carro parou, e olhando através de janela, observou a casa dos pais, sua antiga casa. Finalmente, algo familiar e algo que conhecia muito bem ;seu lar .A porta branca tão conhecida foi aberta, e a imagem dos seus pais, apareceu no campo de visão da castanha. Lágrimas escorriam por seus olhos. Merlin, sem conseguir se conter, se soltou, abriu a porta e correu para abraça-los. Abraço retribuído com a mesma intensidade e amor. 

— Mãe! Pai! – Hermione disse emocionada – Que saudades de vocês – comentou uma meia-verdade, afinal, ela própria com dezoito anos, ainda não tinha conseguido reverter o feitiço, contudo, pelo que parecia, o Ministério de Magia finalmente tinha os localizado e conseguido reverter o feitiço, graças a Merlin, uma boa notícia, nesse sonho louco ou futuro que vivia. 

— Ohh, querida! Também estamos felizes em ver você – a mãe comentou, olhando para o genro, que se encontrava a alguns passos, tirando Anthony da cadeira.

 O pequeno finalmente solto, correu para abraçar os avôs maternos, que sorriam. 

— Vovô, vovó – Antohny gritou, correndo para os braços, da avó, que o pegou nos braços, sorrindo – Eu também estava com saudades – pronunciou, fazendo os três sorrirem; com a atitude do menino. 

— Nós também, pequeno – a avó disse, beijando o rosto do neto, que se parecia tanto com a filha, quanto com o genro.

Ele era a combinação perfeita; desses dois.

— E você, meu rapaz, não estava com saudades do seu sogro? – perguntou, o homem mais velho, dando um abraço no loiro, para a surpresa da castanha.

— Está brincando, não é? Eu quase entrei em depressão de tanta saudade – o loiro brincou com o sogro, fazendo o mesmo sorrir de maneira divertida.

— Eu também garoto, eu também – completou, indo em direção a filha, a abraçando mais uma vez.

— Vamos entrar – Jane, sugeriu e juntos, entraram na casa, que fora seu lar; por tantos anos. 

Anthony correu para o andar de cima, sobre os protestos de Hermione e da avó para não subir as escadas correndo, afinal, era perigoso e ele poderia se machucar.

— Draco, eu comprei um churrasqueira nova. Será que poderia me ajudar a montar? – seu pai perguntou ao genro, esperando pelo mesmo. 

— Bom, eu posso tentar – Draco aceitou a proposta, e sorrindo, ambos seguiram para o quintal, deixando a jovem e a mãe, completamente sozinhas na sala. 

— Seu pai, ama demais, esse garoto – Jane disse, sorrindo – Desde do primeiro encontro, ambos se deram muito bem, mesmo – comentou, enquanto, começava a preparar o almoço.

— Parece que sim – a castanha disse, apenas, começando a ajudar a mãe a cortar os legumes.

O silêncio era confortável, mas precisava fazer uma pergunta á mãe. Respirou fundo, tentando ficar calma e simplesmente fazer a pergunta, que compreendia que sua mãe poderia lhe dá. 

– Mãe – a chamou, suavemente, atraindo a atenção da mulher mais velha. 

— Sim, querida? – Jane, a olhou, esperando a filha continuar. Sabia que sua menina queria lhe pergunta algo. Anthony era igualzinho a ela. E os avós adoravam quando ele vinha passar os finais de semanas com eles. Era como ter Hermione de volta, só que na versão masculina, tendo um pouco o gênio forte de Draco.

 – Mãe, a senhora, alguma vez ao longo dos anos, já ficou em dúvida sobre seus sentimentos em relação ao meu pai? – Hermione fez a pergunta finalmente, enquanto procurava no armário, um recipiente para colocar as verduras.

 Jane, parou no exato momento o que estava fazendo, olhando a filha fixamente. A pergunta feita por Hermione, a chocou. Afinal, eles estavam juntos, desde dos dezoito anos da filha, e nenhum momento, eles chegaram a se separarem. E agora, depois de quase oito anos de relacionamento e um filho lindo, sua filha, de repente, lhe faz esse tipo de pergunta.

Era chocante e lhe cortou o coração.

— Hermione, o que está acontecendo? Vocês brigaram? – Jane indagou, tentando lutar contra as lágrimas.  

Eles eram tão perfeitos juntos. Se completavam de uma forma tão bonita. A separação não podia acontecer; eles eram uma família tão linda. 

Sua filha não podia se separar do homem da sua vida, porque ela soube disso, no dia do casamento dos dois, enquanto, olhava para o rapaz, soube que ele amava sua filha de forma profunda, intensa e verdadeira. A forma que Draco olhava para Hermione, era de tal magnitude e igualmente, ao seu próprio marido, no dia do seu casamento.

A castanha observou, o quanto, sua mãe sofria com tal opção e logo tratou de explicar a situação, tentando tranquiliza-la, e após pedir desculpas por assusta-la, deixou-a deitada no sofá, tratando ela própria de terminar o preparo do almoço. Ergueu os olhos, pela janela para o quintal e se deparou com Draco, caminhando em direção a porta da cozinha, com a camisa, totalmente aberta, deixando à mostra, o peito definido e suado.

Sentiu seu sangue ferver, sua respiração ficar suspensa e com as mãos tremulas, acabou por cortar o dedo indicador; estava cobiçando Draco Malfoy. 

— Ai! – Hermione gemeu, analisando o corte, enquanto sangue escorria pelo dedo, sujando a tábua de cortar legumes.

Draco entrou na cozinha nesse exato momento e ao reconhecer a voz da esposa, se virou de frente a ela, a encontrando, segurando o dedo, enquanto soprava, chateada. 

— O que aconteceu? – o bruxo questionou, se aproximando, segurando a mão ferida com delicadeza. Olhando o machucado. Não era profundo, porém, o sangue começava a escorrer também por sua mão.

— Me distrai e acabei me cortando – Hermione explicou, mordendo o lábio, inferior. Não contaria, que ele foi a causa da sua distração e que o peito definido, suado dele, ainda por cima, a deixava tonta.

— Me deixa dar um jeito nisso – o bruxo sugeriu, tirando da cintura, a varinha, e apontando para o dedo, em silêncio disse o feitiço, duas vezes, fazendo o corte, finalmente cicatrizar.

— Obrigada – agradeceu, tentando não olhar para o peito do loiro – Está sujo de graxa, aqui! – disse, levando a mão, para a testa do mesmo, sorrindo.

Draco sorriu por um momento; feliz com o toque dela. 

— Seu pai, resolveu ajeitar a bicicleta do Anthony para ele correr um pouco na praça, quando fomos ver o jogo – explicou – E você, sabe como ele é, adora me deixar sujo –completou, por um momento, esquecendo que aquela Hermione, não lembrava da relação boa que ele tinha com os sogros, principalmente com o pai da mesma.

Hermione apenas confirmou com a cabeça. Parecia que todos se davam bem com Draco, menos ela. E depois de pegar duas cocas colas, o loiro voltou para o quintal, não antes de dar um beijo demorado na bochecha da grifinória, que corou.

—Eu não sei de onde você tirou essa ideia maluca de estar confusa em relação aos seus sentimentos, em relação ao seu marido, no entanto uma coisa eu te digo, a química continua forte, diria até mais forte do que antes – Jane garantiu, a pegando de surpresa.

E se virando, lá estava a mãe, na porta da cozinha, sorrindo maliciosamente para a filha, que apenas corou, desviando o olhar. E em silêncio, mãe e filha, preparam o almoço.

Depois de chamar Anthony para almoçar e os seus supostos maridos e enquanto todos almoçavam, conversam sobre tudo um pouco. E naquela tarde, Hermione descobriu que Draco aprendeu a cozinhar com sua mãe e que também fez um curso de fotografia, que durou um ano. E que tentou fazer algo relacionado á gastronomia também, contudo, ela própria não permitiu, alegando ter muitas mulheres no curso e principalmente uma professora cheia de más intenções.

 Merlin, ela agora era ciumenta também? E ainda proibiu o mesmo de fazer o curso! Para seu alivio o assunto, morreu, quando ela ficou envergonhada e borbulhando respostas, que ela sequer poderia oferecer para se justificar. 

Estava bastante constrangida com a situação. Ciúmes do Malfoy? Tal pensamento fazia seu rosto esquentar. Quando a tarde chegou, Anthony subiu empolgado para trocar de roupa e ir para o parque, finalmente. E a castanha ficou feliz pela empolgação do filho, e por fim, se animou também. A tarde poderia ser divertida, afinal.

*


Notas Finais


E então, o que acharam do capitulo em si? Me contém tudo! Tudinho mesmo! Beijo e até breve!


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