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História " O Futuro - Parte 1 - Parte 2 - Conclusão " - Dramione - "- Parte 2 - Decimo nono - capítulo - Na linha do tempo


Escrita por: Talitataciana

Notas do Autor


Minha nossa, eu nem sei por onde devo começar pessoal. Eu estou há tanto tempo ausente. Fui muita má com vocês e reconheço isso. Mas gente não foi por que eu quis, não okay? Mil desculpas, minhas leitoras e leitores lindos. Sei o quanto vocês estão frustradas com a situação do nosso casal e que esperam ansiosamente pelos próximos acontecimentos.

E felizmente e finalmente trago algo para vocês, pessoal. Tentarei e farei o possível para retorna o mais rápido possível. O próximo capítulo já está sendo escrito, o que adiantou muita coisa, mas eu ainda estou aberta a todas sugestões vinda de vocês, okay?

Imagino que vocês terão mil e um pensamentos, depois de ler esse capítulo, que entrego com muito carinho a vocês. Então, sem mais delongas, uma maravilhosa leitura e até a próxima. Amo todas vocês. Obrigada pela paciência, comigo.

Capítulo 33 - "- Parte 2 - Decimo nono - capítulo - Na linha do tempo


A sempre determinada grifinória, que lutou bravamente, com garra e coragem na guerra bruxa, se encontrava debaixo das cobertas, se sentido tão fraca, tão inútil, diante da situação, que estava vivenciando. Era considerada, a garota mais inteligente da sua geração, contudo pela primeira vez na vida, não sabia como agir e muito menos o que fazer agora. Todos seus planos foram por água a baixo e agora corria contra o tempo, tentando solucionar tudo, antes que perdesse Draco, para sempre.

Sua mente se encontrava tão atrapalhada, tão cheia de problemas. Além de tentar encontrar a solução nos livros relacionados a viagens no tempo, ainda tivera a infeliz ideia de ver o mesmo, de quem deveria se manter afastada por tempo indeterminado. E após escutar uma conversa dos amigos, o quão grandemente o sonserino estava devastado e como infelizmente já esperava, o reencontro com ele, depois de quase quatro dias, sem vê-lo, não saiu como esperava e ainda teve que escutar palavras apavorantes do loiro.

Mais de mil terríveis pensamentos e conclusões invadiam sua mente, a cada segundo, ao relembrar das desprezíveis palavras ditas pelo sonserino, que aprendeu a amar profundamente e também a admirar; em dar uma chance a Astória Greengrass. As palavras ditas eram um absurdo sem tamanho de se escutar e também de serem pronunciadas. Ele não fazia ideia do quanto suas palavras estavam erradas e sem sentido. Draco Malfoy era dela, da mesma forma que ela pertencia a ele.

E essa junção tão incomum, improvável e tão incerta, mas ao mesmo tempo tão perfeita, simplesmente não podia ser alterado de maneira alguma. Mesmo sendo necessário tamanho afastamento e mesmo desejando de todo coração poder esclarecer toda situação a ele, não podia contar e colocar o filho de ambos em perigo e o próprio futuro em mais perigo agora.

Teria que resistir um pouco mais e ao mesmo tempo pedir em seus pensamentos, que ele aguenta-se também. Precisava acreditar no homem que Draco estava se tornando por causa dela. Não só por ela mesma, mas por ele próprio também.

— Hermione? – a voz da melhor amiga a tirou dos pensamentos e murmurou algo, como se dissesse que estava acordada, mas não queria sair da cama.

— Hum? – perguntou, um pouco alto, deixando claro que ouvia a ruiva.

 – Você está bem? – perguntou gentil, mas com uma preocupação visível em sua voz, enquanto se sentava na cama da mesma, tirando o coberto, que a ocultava e tristemente, observou as olheiras, que estavam mais profundas, com o transcorrer dos dias, longe do sonserino.

Ginny e Harry estavam muito preocupados com ela. Desde o rompimento com Draco, Hermione parecia um zumbi. Parecia viver no automático, fingindo que estava bem, mesmo estando destruída por dentro.

— Não estou conseguindo dormir direito de noite – comentou, sorrindo culpada.

— Hermione... – tentou mais uma vez, conversar com a amiga, contudo, como já esperando, Granger desviou do assunto principal.

 – Acho que vou tomar uma poção do sono – comentou, desviando o olhar da amiga.

Hermione estava ciente sobre o que a mesma queria conversar, contudo não se sentia pronta para tentar fingir ser forte ou muito menos, indiferente aos questionários que Ginny provavelmente estava louca para fazer.

— Não tente me enrolar, Hermione – a ruiva foi firme, enquanto parava em frente a mesma, olhando nos olhos castanhos da grifínoria.

— Por favor – a sabe-tudo pediu, mas uma vez, implorando em pensamento, que se mantesse firme. Precisava aguentar por eles.

— Eu sei que está acontecendo alguma coisa, aliás todo mundo sabe que está acontecendo algo, mas você prefere se isolar, sofrer sozinha, do que se abrir comigo – completou, falando enquanto lutava contra ás lágrimas.

— Ginny, por favor, agora não... – implorou, sentido a vontade de chorar e desabar, dominar seu corpo e sua mente já profundamente abatida.

A ruiva sabia que ela tentaria fugir, contudo precisava colocar a amiga contra a parede e para isso, usou um ponto crucial, ou melhor dizendo, um nome em especial; Anthony! E quando ela voltou a questiona-la, se mencionando diretamente o afilhado e a mesma desmoronou, deixando toda a dor que carregava no peito, fluir como uma noite intensa de chuva.

E como já era esperando, Ginny correu para abraça-la, conforta-la e tentar ajuda-la de alguma maneira. Devia isso a Hermione, afinal foi por causa da viagem no tempo dela, que descobriu que tudo que sonhou, se tornou realidade. E pela noite toda, a ruiva permaneceu ao lado da castanha, velando o sono da mesma, que caiu no sono, esgotada emocionalmente e fisicamente por sustentar toda a complicada situação sozinha.

(...)

E por mais que os dois consecutivamente repetissem que estavam bem, toda vez que eram questionados pelos amigos tanto os amigos de Hermione, quanto os amigos de Draco, sabiam e percebiam, que as palavras pronunciadas pelos dois, eram apenas uma forma de evitar, o sofrimento, que ambos estavam passando e vivenciando.

E mesmo afastados um do outro, contra suas vontades e desejos Granger e Malfoy, sempre estavam atentos ao passo do outro. Até poderiam se encontrar longe fisicamente, entretanto estavam tão próximos, emocionalmente, como só dois apaixonados poderiam estar.

Era inútil tentar negar o inevitável e também bem visível para qualquer pessoa que os olhassem por meros segundos. Por mais que Astória e Ronald arriscassem conquista-los, tanto ela quanto ele, se pertenciam. O amor deles, estava escrito na linha do tempo. No momento certo, ambos se encontrariam e seus sentimentos seriam despertados e direcionados diretamente e inexplicavelmente, de um para o outro. E isso simplesmente não podia ser mudado. Um era o futuro do outro e ponto final.

(...)

O sonserino caminhava pelos corredores desertos de Hogwarts, se sentido zonzo, enquanto aflouxava a gravata, tentando clarear a mente e também tentando desesperadamente, agir com o antigo Malfoy. Como o Malfoy, que fora antes de se envolver com Hermione Granger.

Queria desesperadamente esquece-la, tira-la da mente e principalmente do coração. Desejava voltar a ser o mesmo garoto que se envolvia com qualquer garota, que acha-se atraente, porém seu plano falhou miseravelmente, quando tentou há alguns minutos atrás. Quando encostou Astória na parede e fechou os olhos, com a intenção de beija-la, o cheiro de uva, que vinha da garota, fez seu nariz coçar, o incomodando, enquanto seu inconsciente procurava o cheiro de morangos, tão especifico dela.

O cheiro de morangos, o acalmava, o trazia paz, e o deixava com água na boca. Já o de uva, o enjoou e o deixou zonzo, terrivelmente incomodando. Foi naquele momento que Draco percebeu que seu inconsciente, seu coração e seu corpo, se recusavam a aceitar outra aproximação, fora daquela grifinória.

Seu corpo tão frio, como de uma serpente, desejava sentir o calor tão especifico de Hermione, que combinava tão perfeitamente com o seu frio. Suas temperaturas, tão diferentes, se equilibravam. Se encaixavam. Assim como tudo deles. O corpo da corvina, a sua frente, era tão frio quanto o seu. Tão diferente do de Hermione.

E quando ousou abrir os olhos, a face que estava a sua frente, o deixou arrasado.  O rosto de Astória era tão diferente do rosto um pouco redondo da grifinória.  Tudo era tão diferente, tão estranho. O tom de pele, as sobrancelhas, as bochechas, a altura, o cheiro, e principalmente os lábios, que o atraiam mais que tudo, não estava ali.

Não era ela. Não era sua sabe-tudo. Sua grifinória.

“Está tudo tão errado” – sua mente afirmava, repetidamente, enquanto olhava para o rosto, daquela garota.

E com passos lentos, se afastou da mesma, que finalmente abriu os olhos, fazendo Draco engolir em seco. Não eram os olhos castanhos que estavam ali, o olhando com tanto amor, com tanto carinho.

Os olhos eram azuis. Azuis cheios de desejo e cobiça. Não os castanhos que transmitiam; amor, paz e esperança. E balançado a cabeça de um lado para o outro, se afastou ainda mais, como se repudiasse e não aceita-se outra pessoa, ou melhor dizendo, outra garota, além de Granger. Se deitou no gramado do jardim, com as mãos sobre a cabeça, enquanto permanecia de olhos fechados, tentando achar uma solução ou apenas entender o que estava acontecendo com a garota que amava. 

Sim, ele amava profundamente aquela sabe-tudo, teimosa e tão perfeita. Perfeita para ele. Se recusava a aceitar perde-la tão facilmente. Sem lutar. Não ia deixa-la agora, que conheceu o paraíso que sua alma procurava. Blásio e Theodore se juntaram a ele, e olhando para o lado, se deparou com ela, o observando a distância. Castanhos nos cinzas. Cinzas nos castanhos, por um longo tempo. Eles poderiam passar o resto das suas vidas, se olhando, se observando, se admirando.

Fora o que ambos perceberam, enquanto ainda se olhavam. Nenhum dos dois, quebrou o contato visual.

Hermione deu um passo em sua direção, contudo, recuou rapidamente, enquanto balançava a cabeça várias vezes, como se tenta-se se concentrar em algo e o olhando tristemente por mais alguns segundos, se virou e saiu com passos rápidos. Draco sentiu um buraco se apossar do seu peito, enquanto observava os cabelos castanhos, virarem o corredor e desaparecer, como ela mesma fez há duas semanas.

— Eu-eu não consigo entender o que está acontecendo com ela – disse, trincando os dentes, enquanto fechava as mãos em punhos – Sabe o que é pior disso tudo? Que eu ainda me importo com ela. Merlin, me importo demais – respondeu sua própria pergunta, enquanto olhava para os amigos, desesperadamente e totalmente transtornado.

 (...)

A cada passo que dava para longe do homem que amava, Granger sentia que o perdia, um pouco mais. O perdia por estar longe, o perdia por faze-lo sofrer e o perdia enquanto tentava proteger o fruto desse sentimento; Anthony. Os dias se passaram lentamente e enquanto tentava se concentrar nos estudos, Granger se perguntava, como estava seu garotinho agora e torcia que o esforço sobrenatural, que estava fazendo por encontrar-se longe do pai do mesmo, começasse a dar resultados positivos.

Lary tinha sumido e só lhe restava ser positiva sobre o que estava acontecendo no futuro, naquele momento. E para se manter longe de Draco e dá vontade de procura-lo, ver como ele estava, e se jogar nos braços dele e se declarar a ele, se concentrou ainda mais nos estudos, vivendo praticamente dentro da biblioteca.

Se distraiu, olhando para um ponto fixo da biblioteca, enquanto relembrava do passeio com o namorado, com carinho, se perguntando quando poderia ter outros momentos, assim com ele. E sorrindo triste, sentia seu peito se encher de tristeza e de uma saudade sem fim, que só aumentava mais e mais a cada dia. Sentia tanta falta dele, que chegava a lhe doer o peito. Draco estava tão próximo, entretanto, ao mesmo tempo tão longe de si.

E ela infelizmente não podia alcança-lo no momento. Tinha que tê-lo só pelo olhar, pelo sentimento. Sentia falta dele, a cada sopro de ar que soltava. Estava tão perdida em seus pensamentos, que não notou, um pedaço de pergaminho brilhando intensamente, dobrado. E com as mãos trêmulas, pegou o papel, ciente de quem era. Lary!

Finalmente sua resposta, chegará. Ao abrir o papel, apenas uma citação. Aliás, um provérbio chinês, tão envelhecido, quanto o tempo.

“Um fio invisível conecta os que estão destinados a conhecer-se…Independentemente do tempo, lugar ou circunstância…O fio pode esticar ou emaranhar-se, mas nunca irá partir.”

E relendo o conteúdo escrito, Hermione pode entender o que Lary queria lhe dizer, através desse provérbio tão intenso, tão marcante. Independentemente de ter estado no futuro, de encontrar-se longe de Draco agora, ambos estavam conectados, ligados para sempre.

Ligados por algo maior que a rivalidade das suas casas, das suas origens e dos seus ideais, tão diferentes, um do outro. Estavam ligados pelo amor, pela esperança, segurança, felicidade e pelo esplêndido e maravilhoso futuro, que juntos construiriam e compartilhariam. E através daquele papel, Granger conseguiu restaurar suas forças. Seu futuro não estava perdido. Estava apenas um pouco embaçado, com obstáculos, que qualquer relacionamento tem que enfrentar em nome do sentimento compartilhado.

(...)

— Granger – a voz dele, cortou o silêncio da biblioteca, a tirando dos seus pensamentos e erguendo os olhos castanhos, se deparou com Draco, que usava uma camisa polo cinza, que combinava perfeitamente com seus olhos e uma calça jeans escuro.

Ele estava lindo, como sempre.

— Aconteceu alguma coisa, Draco? – perguntou, o chamando pelo nome, deixando claro que não gostava da forma que ele a tratava, agora. Não gostava dessa formalidade.

 – Aconteceu – assegurou, se perdendo no olhar castanho, de quem tanto sentia falta. 

E depois de relutante, desconectar seus olhos dos dela, notou diversos livros, com títulos voltando diretamente a viagem no tempo, sobre a mesa.

 – Está interessada em viagens no tempo, agora? – investigou, pegando um livro qualquer, dando uma lida rápida, enquanto notava um pergaminho com rabichos feito pela mesma, bem à sua frente.

— Só fazendo um trabalho pessoal – disse por fim, fechando os livros e tirando o que estava na mão do loiro, o olhando com certa raiva e com certo temor em seu olhar.

— Trabalho pessoal? – a questionou mais uma vez, a olhando fixamente.

— Porquê veio aqui, Draco? – perguntou, tentando tira-lo a tempo, o que conseguiu pôr fim.

— Ahh, sim – disse por fim, relembrando o assunto que o fez, procura-la – O detetive, achou seus pais – disse, sorrindo verdadeiramente para ela.

Hermione paralisou com as palavras do loiro. Ela se encontrava chocada com as palavras ditas pelo mesmo.

— Eu-eu achei que você tinha encerrado a busca por eles, depois que rompemos – comentou com a voz fraca, relembrando que não recebeu mais nenhuma carta do detetive sobre seus pais, achando por fim, que Draco tinha finalizado as buscas pelos mesmos.

Afinal, não fazia sentido gastar dinheiro, com a ex-namorada. Tal palavra, a fez sentir um calafrio pelo corpo. O olhou em silêncio, lutando contra a emoção, vinda da atitude inesperada dele. Isso era uma prova, que ele ainda se importava com ela.

— Não sou tão monstruoso assim, Granger – disse, um pouco baixo, desviando o olhar por algum tempo – Ele me mandou o enderenço completo, de onde seus pais estão morando – explicou, tirando uma carta do bolso, entregando a ela.

Hermione pegou o envelope, com as mãos tremulas e ao abrir, leu o nome do endereço com uma foto dos pais. Lágrimas de felicidade, escorriam por seus dedos, enquanto tocava na fotografia e seus olhos castanhos, via refletidos na fotografia, o quanto se parecia com os pais. Assim, como Anthony era a combinação perfeita entre ela a Draco.

Olhou para o sonserino, bastante emocionada e em questão de segundos, tomada pela emoção, o abraçou com força, enquanto enterrava a cabeça no peito do mesmo, se sentido em paz, finalmente no seu lugar.

— Obrigada, Draco – agradeceu a ele, pelo o que o mesmo fez e pelo o que ele estava fazendo por ela.

O abraçou ainda mais forte, querendo prolongar o tempo nos braços do loiro. Sentia tanta falta de dormir, abraçada a ele, com ele a protegendo, cuidando dela.

— Eu faria qualquer por você, Hermione – disse com o queixo apoiado na cabeça da mesma, que era mais baixa que ele – O-que-o que eu sinto por você, eu nunca senti por ninguém – confessou, baixo, sentido o cheiro de morangos e o calor do corpo dela, o abraçar, o trazendo paz. O levando para o paraíso.

E em algum momento, ambos colaram suas testas e de olhos fechados, os sentidos de ambos, assumiram o controle do momento, enquanto um passava seus dedos, suavemente pela pele do outro, sentido o calor sobre suas palmas, o perfume tão familiar e tão marcante e a respiração do outro.

Sentir a presença um do outro, depois de tanto tempo, era um alivio enorme e de uma felicidade, que os faziam sorrir bobamente. Algum tempo depois, os sentimentos e a saudade, falaram mais alto e as bocas se uniram em um beijo, que falava mais do que qualquer palavra que poderia ser dita. As bocas se moviam sem pressa, sentido o sabor um do outro. Enquanto o abraço de dois apaixonados, se tornava mais forte, tanto ela quanto ele, temiam que esse momento, fosse apenas um sonho.

O beijo se tornou mais forte, mais desesperador, mais intenso e ainda mais apaixonante. Os braços dele, rodearam a cintura dela, a erguendo nos braços, enquanto os braços dela, se enroscavam no pescoço dele, o abraçando também. O mantendo preso a si, da mesma forma que o mesmo, a prendia a ele. Draco os girou, a prensando na parede mais próxima, se pressionando contra o corpo feminino que correspondia a suas caricias, enquanto ele lhe beijava o pescoço e descia seus dedos por suas coxas, as apertando em alguns momentos, fazendo Granger puxar seus cabelos, enquanto ela puxava o ar com força.

O sonserino sentia que ela era uma rosa desabrochando, inteiramente em suas mãos. Se abrindo e se revelando para ele. Inteiramente para ele. E aos poucos, a mulher vinha à tona. O desejo da mulher que estava guardado em seu íntimo. Totalmente adormecido. Esperando o momento certo ou melhor dizendo, esperando por ele. Ela lhe pertencia. Sempre lhe pertenceu, para ser franco e verdadeiro consigo mesmo. Desde a primeira vez, que ele a viu, com aqueles cabelos, que mais pareciam uma juba de tão armados. Com aquele jeito sabichão, desde o primeiro ano. E aquela sede por livros e por tudo que envolvia a magia do mundo, que ela começava a fazer parte.

Ele nunca virá na vida, uma garota que gostava tanto de passar o dia enfiada em uma biblioteca, como Hermione Granger. Sua sabe tudo. A mulher da sua vida.

— Você é minha, Hermione – afirmou, tomando posse da boca da mesma, a impedido de falar qualquer coisa – Minha por toda eternidade – reafirmou, possesivo, começando a levantar a camisa que ela usava, revelando a pele morena clara, tão quente e cheirosa que ela tinha.

— Eu-eu não posso ser sua, agora – esclareceu, por fim, se afastando do mesmo e deixando os livros para trás, saiu da biblioteca, antes que cedesse aos sentimentos, as vontades do seu coração e do seu corpo.

Malfoy estava furioso com a atitude e com as palavras ditas por ela e com passos firmes, se virou para sair da biblioteca. Fora mais uma vez, rejeitado. E isso machucava tanto seu orgulho Malfoy, quanto seu coração apaixonado. De repente parou, se voltando para os livros e os rabiscos feitos pela mesma. Tinham no mínimo 5 livros sobre viagem no tempo e alguns pergaminhos com rabiscos e perguntas feita por ela mesma.

— Consequências de viagem no tempo – leu alto, pegando o primeiro livro – Sonho ou realidade? – leu o título do segundo livro e assim se prosseguiu, se perguntando o que ela queria com tudo isso. Ao pegar o pergaminho, com a caligrafia da mesma, encontrou algo que chamou sua atenção.

“Distância necessária?”

“Proteger o futuro!”

“Guardiões do futuro?”

“O preço a se pagar”

“Draco e Anthhony’

— O que você está escondendo, Hermione? – se perguntou, fazendo uma cópia exata dos livros que ela lia e os guardando na mochila, saiu com destino ao dormitório.  Tinha um trabalho a fazer; descobrir o que Hermione escondia e quem era Anthony e porquê seu nome estava diretamente ligado a ele.


Notas Finais


E eia, galera, o que acharam do capítulo? Me contém tudo. Estou curiosa, com o que vocês esperam para o próximo capítulo. Críticas, elogios, sugestões, estou aberta a todos, vocês. Beijo e até a próxima!


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