História O Garoto a Lua - ° A Segunđa EscriTurλ °

•A segunda escritura de um sofredor•

|Uma cidade assombrosa|

Bom.. outro dia se inicia, eu, Kaleb, me levanto, e hoje não tenho aula. Mas tenho de ir para a casa de minha Tia. Porque hoje dormirei lá. Então vamos lá..
Saio de casa ja arrumado, e dessa vez, não serei roubado, meu taco de Baseball já está pronto na mochila, ele é pequeno, por isso cabe nela. Enfim.. continuo o percurso. Quase o mesmo caminho que o da escola. Pra minha sorte, minha tia Carline, mora perto dela. ( isso ai.. continue lendo...)
Aqui estou eu, na rua daquele mendigo. E novamente o vejo sentado. Eu me assusto. Me seguro pra não fazer nada. Mas a mão cossa pra pegar o taco. Eu chamo meu taco de Jaydem. Porque? Porque sou louco. E como a Lua, ele é meu amigo, que me protege dos mals dessa cidade assombrosa.
| Então de repente um flashback acontece... |

Minha Tia me contava de como era essa cidade antigamente. Nem sempre foi assim. Para minha "alegria", antes de meu nascimento, essa cidade era bela. Mas como um vírus, bastou uma única pessoa pra ferrar com ela.
Não lembro do idiota que fez, mas ele soltou uma crise nessa cidade, que fudeu com tudo, inclusive, minha vida.   O dinheiro se tornou raro, a taxa de crime aumentou, o ódio se expalhou, e junto dele a dor. Fazendo com que todos dessa cidade se tornassem um bando de canalhas. Como aquele mendigo idiota. Eu me sarfei disso, pois quando o caos foi plantado, eu não era nascido, eu vim para este mundo meses depois, e por uma breve felicidade. Há este mal, não me banhei...

| Kaleb volta para a realidade |

"Olha só, o mendigo está contando minha grana". Penso ao ver a cena. Me escondo no beco da rua. E pego o Jaydem na mochila. Me aproximo para dar uma paulada e pegar meu dinheiro. Mas do nada recuo. Percebo uma criança na frente dele. De aproximadamente 7 anos. "Meu Deus.. aquele é filho dele?" Eu me pergunto por pensamento. Meus olhos enchem d'água ao ouvi-lo dizer.

"Viu filho? Papai conseguiu dinheiro pra você comer"

"Não acredito. Ele fez isso pra comer... e alimentar seu filho. E quase é machucado. Que idiota eu sou.." Abaixo o taco. E o menino me vê e foge. Eu assusto e o mendigo me vê. Tsmbém assusta e diz. "Por favor, não o machuque. Ele não fez nada. Me perdoe. Eu precisava alimenta-lo."
Uma lágrima cai de meus olhos. "Tudo bem.." digo á ele. "E você, já comeu?". Ele abaixa e cabeça e a meche de um lado para o outro. Me mostrando que a resposta é não. "Mas porque? Eram 20 reais. Davam para os dois comerem e ainda sobrar.."
Uma lágrima cai dos olhos dele também. "Eu só fiquei com 2 reais.." ele diz entre as lagrimas. Então me sinto mais idiota ainda.. Percebo que ele foi na verdade, chantageado como eu as vezes na escola. E como recompensa ficou com 2 dos 20.
E por amor deu ao seu filho pra comer.
Como fui idiota. Todos sofrem aqui. Pesso desculpas pela quase tentativa de violência. Ele me abraça. "Tudo bem garoto, neste caos.. É cada um por sí". Ele diz baixo.
Minutos se passam, e o menino volta, com apenas uma sacola pequena, com um pão. Era só isso que dava., com a crise, tudo era caro e dinheiro.. Simplismente raro..
( triste nè?... pois é.. mas continue lendo.. )

"Meu nome é George." Diz o mendigo. "E este o Harry" diz ele novamente apontando para o Garoto desgustando seu pão. Ele comia ele da forma que aquele pão fosse o seu prato preferido, que fazem pra você comer as vezes. E você muitas vezes nem agradesce. "Eu sou Kaleb" respondo e também me apresento. "Vocês tem casa?" Pergunto a George. Ele me diz que sim, e que inclusive estou sentado nela. E você pode não acreditar, mas estavamos sentados em um forro de pano. Eu pensei em leva-los para a minha casa mas eu teria de conversar com minha Tia á respeito disso primeiro. "Vocês ficaram aqui por mais tempo?" Perguntei a George. "Sim, não saio de nossa casa" Respondeu George sorrindo. Quando de repente me emociono. Porque Harry me cutuca me chamando. E o olho e ele diz. "Moço, você quer um pedaço." Era um pedaço bem pequeno, e nem daria pra eu comer, mas amei oque ele fez, e sua inocência após me oferecer. Eu recusei e o abracei, ele ofereceu novamente, mas agora ao seu pai, que pegou, comeu e beijou a testa do seu filho dizendo: "Obrigado Filho, papai ta safisfeito agora". Meus olhos encheram-se de lágrimas novamente. E meu relogio na mochila tocou. Indicava que eu estava atrasado.
Eu me despedi deles e disse que voltaria mais tarde, fui correndo pra casa da minha Tia. O barulho atraiu caês em minha direção. Continuei correndo com medo. George então disse "Vá garoto! Eu seguro eles!!"  Eu concordei e continuei correndo. A altura do campeonato, caes famintos não poderiam me matar. E um pensamento me guiou, me preocupou.
"Só espero que eles fiquem bem.."

Cøntinuλ....

(Valorize oque tens, aos seus amigos, familia e até seus bens. Tudo que obtens, pode ser importante, atè para outro alguém. Ame como se um dia você fosse perder-los. E seja forte, a vida é incrivel. Mas como o mal, ela também é imprevisível..)