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História . S h i v e r . - One : How To Fight Loneliness (EDITADO)


Escrita por: Brunhild

Notas do Autor


Eu que sempre vim ao spirit para ler, e já li muitas, muitas fics mesmo, resolvi aceitar o desafio e escrever uma fanfic minha, eu espero que gostem, e que sintam-se a vontade para interagir, a casa é de vocês. Acho que vou conseguir postar com frequência de 1x por semana visto que estou com a fic um pouco adiantada, vou tentar postar as quartas ou segundas.

Avisos:
Fanfic de romance, mas garanto que os personagens são bem interessantes.
É minha segunda tentativa de fic, a primeira não deu certo, mas acho que agora vai, tenham paciência comigo.
Algumas coisa sobre a vida do Henry coincidem com a vida real outras são pura ficção.
E perdão por erros gramaticais desde já hehe.


Espero que gostem, nos vemos nas notas finais.


Música do capítulo:

Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo

Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor

E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
Da gente brincar
Da nossa velha infância

Seus olhos, meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só

Você é assim
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos

Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito (...)

Velha Infância-Tribalhistas.

Capítulo 1 - One : How To Fight Loneliness (EDITADO)


Fanfic / Fanfiction . S h i v e r . - One : How To Fight Loneliness (EDITADO)

Respirei fundo, e abri o melhor sorriso que poderia dar, juntei todo o repertorio das aulas de atuação dos tempos de colégio, e ainda sorrindo, me levantei, limpei minha garganta, e bati  tentando ser o mais delicada possível na taça, chamando a atenção de todos para mim, podia sentir minhas bochechas corarem, mas eu estava ali, e não me arrependeria, todos olhavam em silencio em minha direção,  mas eu direcionei para um par de olhos azuis a minha frente, e me deixei mergulhar, e foi  para ele e só para ele que eu disse:

-Eu não sei como começar um discurso, mas como me escolheu estou aqui, e eu jamais negaria, eu estive presente na maioria dos momentos importantes da sua vida, nos mais catastróficos, humilhantes, engraçados e agora nesse tão especial também, posso dizer que sou uma pessoa privilegiada de ter a honra de ter te salvado daqueles garotos no halloween de 1987 que te chamavam de “fat Cavill” e você realmente era gordo, e eu também era, e de espirito ainda somos, o tempo nos fez muito bem, pra você mais ainda, e naquela noite comemos tanto doces que tivemos que deitar no chão da cozinha do meu avô e desabotoar nossos botões de calça para fazer digestão e aliviar os kgs de doces e porcarias que comemos, e  adivinhem ? 2 horas depois estávamos novamente: comendo!

É uma bela maneira de se conhecer um melhor amigo, nesse caso o melhor amigo. Ou quando descobrimos comida mexicana e eu tive dor de barriga e você me fez companhia a noite inteira no banheiro em quanto debatíamos a se a Monalisa era homem ou mulher,  ou as vezes que  foi recusado em algum papel, sabemos que não foram poucas e nos entupíamos de sorvete e chocolate, quando conseguia um papel também nos entupíamos de sorvete e chocolate.

 Todas as nossas memórias parecem ter comida envolvida!

 Depois nos emagrecemos e ficamos bonitões e socialmente aceitos, bom são tantas lembranças que eu poderia ficar aqui a noite inteira,  eu sou grata por você ser quem você é, amigo, bondoso e especial, que segurou o caixão do meu avô e ficou por 6 horas comigo embaixo da chuva no cemitério.

 E até quando nos brigamos e nos brigamos muito e ficamos 13 dias e 4 horas sem nos falar mas eu nem me importei, e mesmo brigada fui te assistir e da primeira fila, por que lá é o meu lugar, eu vou sempre torcer por você, e querer o seu bem, e aplaudir você em todas as suas novas etapas, e é por isso que hoje eu peço um brinde ao meu melhor amigo, Henry que eu tenho certeza que será um marido incrível e um pai maravilhoso, e a sua linda e adorável noiva Jennifer que eu já também tenho considerado como amiga e pequeno Cavill que vem por aí, um brinde. - Ergui minha taça e sorri.

Todos aplaudiram e brindaram, algumas pessoas tocaram em mim me cumprimentando, porém nossos olhares ainda não haviam se desviado, eu pude ver uma lagrima escapando dos olhos dele, assim como já escapavam dos meus desde antes de terminar o discurso, outros padrinhos discursavam, mas eu já não tinha muita concentração.

Aqueles minutos foram tão longos, como se durassem séculos e toda nossa história passou por minha mente, os inúmeros momentos juntos, eternos.

Depois de uma sucessão de discursos, fotos, abraços consegui chegar até Henry, nos olhamos por longos segundos, e sem dizer nada nos abraçamos, era o mesmo abraço de quando tínhamos 5 anos,  o mesmo abraço de quando tínhamos medo de algum filme de terror ou apenas trovões, só que desta vez o medo não queria ir embora, e não era de trovões e muito menos filme de terror.

Flashback :  

31 de Outubro de 1989, Londres, Halloween.

-Fat Cavill, Fat Cavill. Gritava o garotinho que devia ter uns seis anos e ria maldosamente juntamente com os outros.

-Parece que ele achou a fantasia perfeita pra ele. Disse a garota ruiva com sardas fantasiada de pirata. Que devia ter uns seis anos também.

-Ele está de fantasia? Nem percebi. Disse  debochando o garoto de zombie que deveria ter uns sete anos.

-Nossa esse garoto é uma derrota mesmo, quem se fantasia de abobora no halloween? Disse a mais velha que acompanhavam eles, era alta, e usava aparelho dentário e estava fantasiada de líder de torcida, bem clichê ao meu ver essas pessoas da Inglaterra.

-Ainda mais que é gordo. Respondeu o cara junto com ela que estava de mago Merlin ou algo do tipo e aparentava ter uns 11 anos, ou mais já que era bem alto.

Falavam do garoto na casa quase em frente a minha, que estava realmente com uma fantasia ridícula de abobora, e usava meia calças verdes, assim como suspensórios que seguravam  a vestimenta laranja gigante, além de um chapéu comprido e fino verde que se assemelhava o cabo da abobora,  esse garoto precisava aprender sobre fantasias de halloween.

Já o havia visto algumas vezes naquela semana, indo e voltando da escola, e andando com seu cachorro pelo bairro, tudo pela luneta no meu quarto, visto que desde que chegara ainda não sairá do quarto, também viu meu avô conversando com o homem na frente da casa que podia ser o pai dele.

Os garotos atiraram uma espécie de bomba tinta nele, agora ele estava todo sujo, eles riam, zombaram, até que foram pedir doces na casa vizinha a minha, enquanto o garoto ficou ali parado, tentando se limpar.

Virei os olhos e fui à sua direção e o puxei pelo braço correndo o trouxe para dentro de casa e fechei a porta.

-Eca, pode usar o banheiro para se limpar. E apontei para a porta abaixo da escada, ele ainda olhava assustado e ofegante, olhando para dentro da casa e para mim.

-Vai lá, pode ir, e se eles vierem aqui eu vou ligar os regadores do jardim e pego até a arma do meu avô se me chamaram de Fat Volkov. Ele sorriu ainda assustado e foi em direção ao banheiro.

-Porque você fala engraçado? Ele disse quando saiu do banheiro.

-Eu não falo engraçado. Disse irritada.-Eu falo bem certinho para minha idade, papai já me falou,  e pode ir embora, os garotos foram para direção oposta.

-Calma, desculpe, é que você fala... hmm... bem estranho, obrigada por me ajudar. O olhei e dei de ombros e ele continuou. – Eu sou o Cavill, Henry Cavill. Disse todo formal  - Como você se chama?

-Lettice, Lettice Strathmore Rocasolano Volkov.

-Haha seu nome é engraçado.

Bufei e me joguei na poltrona.

-O nome dela é assim porque nomes na Romênia são assim. Disse Angélica a empregada do vovô que surgia da cozinha. –Vi que já está fazendo amigos Lettice, olá Henry.

-Oi sra. Angélica.

Provavelmente sra. Angélica já conhecia o vizinho Abobora.

-Lettice não temos que arrumar seu cabelo para fantasia ficar completa?

Assenti e me levantei.

-Eu preciso ir, obrigada por me ajudar.

-Tchau cabeça de abobora. Disse sorrindo, e ele arregalou os olhos e Angélica me encarou seria. –Eu to brincando Henry.

-Venha pegar doce aqui depois Henry, preparei vários, traga seus irmãos. Disse sra. Angélica ele assentiu e se foi.

Fiquei feliz que aquele grupo de garotos horríveis estivesse ido em direção oposto a minha casa, talvez não passassem ali, visto que até então meu avô morava sozinho a alguns anos e não devia comemorar halloween.

Suspirei quando viu meu avô com o uniforme do exercito colocar umas aboboras mal cortadas na entrada da casa, alguns fantasmas feitos de papel higiênico, e morcegos cortados em um papel brilhante. Aquele era meu primeiro Halloween longe do papai, o primeiro Halloween longe da Romênia, Halloween sempre foi uma data importante para nossa família, afinal morávamos em nada menos que um castelo herdado na Romênia, em que ele transformou em um hotel, e na época de Halloween recebíamos muitos hospedes, papai contava historias de terror, fazia brincadeiras, decorávamos do jardim aos corredores e torres do castelo, visitávamos e assustavam os hospedes nas masmorras,  isso foi assim desde que nasci, era a a data preferida do papai, que era fã de filmes, livros de terror e ficção e não tinha o menor pudor em contar para minha irmã e eu.

Meu avô estava se esforçando para me agradar, era a primeira vez que eu saia do quarto em uma semana.

 

Já era noite minha irmã não desceu do quarto onde ouvia musica alta que quase dava para chegar no andar debaixo, meu avô tentava me ensinar a jogar xadrez, quando a campainha tocou, e Angélica passou por nós para atender.

-Sr. Phill esse jogo ainda não é para idade dela. Disse rindo.

-Como ela vai ser médica da marinha britânica tem que ser boa no xadrez, é melhor aprender desde cedo.

Ia mencionar que eu seria atriz como meu pai foi, quando entrou na sala o Henry e mais dois garotos, um mais velho que ele, e outro menor mais novo, do qual nos apresentaram como Simon e Charles, Simon queria entrar para marinha e emendou um conversa maçante sobre guerras e exercito com meu avô.

-Sua fantasia é de que? Perguntou Henry.

-Carrie a estranha.

-Quem é essa?

-É a personagem de um filme que assisti com meu pai, ela tem poderes mágicos, foi o papai quem escolheu pra mim, e eu adorei.

-Minha mãe também escolheu a minha.

- E você gostou? Ele negou com o rosto.

-Vem eu posso te ajudar, eu tenho muitas fantasias aqui, do teatro do papai e de outros halloweens, Disse arrastando ele pela escada.

-Esse é seu quarto? Que legal, quantas coisas.

Ele olhava fascinado para minha luneta, fitas cassetes, tv e videocassete, provavelmente os pais dele nunca o deixariam ter uma tv no quarto com aquela idade, caixas, baús, brinquedos, pôsteres de monstros, pedras e objetos diferentes.

 –Credo você é mesmo estranha disse apontando para o pôster do Pinhead*.

-Você quer uma fantasia melhor que cabeça de abobora ou não quer? Disse arrastando um baú e tirando de lá algumas coisas.

-Nossa quanta coisa legal. Ele disse pegando uma mascara de monstro.

-Você podia por essa túnica aqui por cima da sua fantasia mesmo, e essa mascara de lobisomem vai ficar bem horripilante. Disse rindo, ele assentiu e fez.

-Que capa é essa?

-É do papai, é de vampiro, ele sempre se fantasiava de vampiro no halloween para entreter os hospedes do hotel, conde Drácula, o supremo VLAD. Fiz um gesto exagerado e peguei a capa e suspirei lembrando do papai.

-Quem é esse?

-Nunca ouviu falar dele? Ele negou, fui em direção ao armário procurei pelas caixas, não estava encontrando, até que achei, estava ali, o livro de capa preta com letras em vermelho cintilante, era pesado.

- Você já sabe ler? Ele me olhou assustado.

-Mais ou menos, mas vou te mostrar as figuras. Me sentei na cama com ar de autoridade e abri o livro.-Te apresento Conde Vlad o maligno, o rei dos vampiros, o mais cruel, o primeiro. E apontei para foto.

-Que bigode engraçado hahaha, esse cara é feio, que chapéu estranho hahaha

-Não fala assim dele, ele tomava o sangue de suas vitimas depois colocava o corpo em um espeto na frente de seu castelo. Virei a página e mostrei para ele. – Aqui olha.

-Nossa isso é...

Henry pareceu assustado e eu continuei virando as páginas e mostrando as fotos para ele.

-Acho que isso não é livro para idade de vocês. Angélica nos interrompeu e pegou o livro. –credo como gosta disso Lettice?

-Eu adoro o conde Vlad, até já visitei o castelo dele com o papai, tem varias coisas e vampiros de verdade também.

-Vampiros não existem. Disse Henry

-Existem sim, eu já vi. Henry pareceu assustado.

-Existem lá na Romênia, aqui não, agora porque não descem para comer os doces que preparei para vocês, o Charles e o Simon já comerão vários, vão antes que acabe.

Eu e o Henry descemos correndo, comemos muitos doces, rindo das histórias do México da sra. Angélica, ela fazia caretas engraçadas, vozes e sons, meu Halloween estava sendo diferente e divertido também, sra. Angélica foi embora para sair com o namorado, e nos ficamos ali comendo todos aqueles doces.

-Eu já não aguento, acho que comi demais. Disse para ele

-Eu também. Ele se levantou da cadeira e se deitou no chão.

-O que está fazendo? Está tudo bem?

-Melhora a sensação se você deitar, vem.

Me deitei ao lado dele, me sentindo estranha, mas deitei, e ele tinha razão, ficamos ali, por um momento me dei conta que não me sentia tão sozinha e triste.

-Tem razão, melhora mesmo. Ficaram em silencio. - Eu vou ter que ir para escola depois de amanhã.

-Eu vou para escola também.

-Eu não queria, eu queria a minha escola, na Romênia.

-Eu também não gosto de ir para escola, tem aqueles garotos de mais cedo, na Romênia tem garotos assim?

Neguei com o rosto.

-Mas tem vampiros, não sei o que é pior.

-Eu tô com saudade do meu pai.

-O que aconteceu com ele?

-Vamos comer batata frita? Quero comer batata frita, duvido que consegue comer mais que eu! E me levantei e fui em direção ao vovô pedir batata frita.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado :)

E eu quero agradecer e muito a rainha das fanfics, a mãe meus loucos preferidos mais adorados do mundo, que leu tudo antes de ser postado aqui e me deu sua benção ela a @lovebug, e qualquer semelhança da Leticia com a Lettice é mera coincidência, hahaha sqn, um beijo minha musa inspiradora ;****

Um beijo a todas vocês e me digam o que acharam \o/


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