1. Spirit Fanfics >
  2. . S h i v e r . >
  3. Do I Wanna Know?

História . S h i v e r . - Do I Wanna Know?


Escrita por: Brunhild

Notas do Autor


Surgindo das cinzas, novinha em folha, e animada de novo com a fic, sumiço por probleminhas ae, mas vãmbora.

Capitulo com mais um flashback da história desses dois, a fic vai ser assim no começo flashbacks da infância e adolescência/ mais recentes até chegar nos dias atuais, espero que entendam , qualquer dúvida só perguntar.

(precisamos de um shipper, sugestões?)Eu gosto dessa putaria de shipper sim hahahah

Música do capitulo: Do I wanna know? - Arctic Monkeys.

sem trecho pq a música inteira diz tudo.

Capítulo 2 - Do I Wanna Know?


Fanfic / Fanfiction . S h i v e r . - Do I Wanna Know?

 

Meu abraço com Lin foi interrompido por Jennifer nos puxando para tirar fotos.

-Adorei o discurso Lin, o tempo todo me lembrava de vocês dois crianças inseparáveis correndo pela ilha, das viagens que fez conosco todas as férias, e o sr. Strathmore a mesma coisa levando o Henry para qualquer lado, costumávamos falar que quando um casasse levaria o outro junto na lua de mel, está ouvindo isso Jenni querida?  Disse Mamãe rindo.

-Haahah já temos malas suficientes Marianne, sem ofensas Lettice hahah. Disse Jennifer sorrindo amarelo.

-Boa Jenni, toca aqui, eu realmente não vou poder ir dessa vez, mas nas primeiras bodas contem comigo, e veja se escolhe um lugar menos careta que Veneza.

-Não faça Jenni ficar com ciúmes da Lin, Marianne, Jenni querida você é uma garota de sorte por se casar com nosso filho, ele é um homem que eu me orgulho, e saiba que de brinde está levando uma amiga valorosa, como a Lettice, que é como uma filha para nós, e uma irmã para o Henry.

 

Muitas pessoas vinham nos cumprimentar, eu não aguentava mais tirar fotos, vi Lin acenar de longe, ascenei de volta e movimentei os lábios em um: -Eu te adoro. Que ela devolveu da mesma forma, já estávamos indo para o final da festa e mal pude trocar palavras com ela, falar do discurso, acho que a partir daqui seria assim, já fazia um tempo era assim uma grande sucessão de assuntos inacabados entre nos dois.

FlashBack: alguns meses atrás.

 

 

Depois de tomar chuva na saída do consultório, quase duas horas de transito, Lin chegou em casa e foi se despindo pelo caminho mesmo, bolsa no sofá, sapatos no canto da porta, calça na escada, ligou o rádio, era sexta-feira mas não estava a fim de sair, abriu a porta da geladeira pegou uma cerveja, colocou para tocar no aleatório a sua playlist favorita, só de calcinha e a velha camiseta do Ramones cortada nas mangas, que com terninho que ficou no carro compunham seu look “casual Friday”.

Olhou rapidamente os e-mails, instagram, facebook, whatsap enquanto tomava a cerveja puro malte, na tv nada de interessante, enrolou uma toalha no cabelo que ainda estavam molhados devido a chuva, colocou em volume máximo o som que tocava a trilha intitulada “fossa music”, a que era tocada e alimentada com frequência nos últimos tempos, enquanto cantava tratou de preparar seu jantar, tomando mais cervejas, enquanto cortava os ingredientes.

 Pensava que seria uma noite tranquila: comida, bebida, um livro ou filme mais tarde, poderia aproveitar para hidratar os cabelos, fazer limpeza de pele e coisas do tipo, cantava Adele a plenos pulmões quando foi surpreendida por um alguém batendo no vidro da porta da cozinha e rindo dela. Ao dar a volta no balcão para abrir a porta se deu conta que estava de calcinhas, tirou a toalha do cabelo e amarrou na cintura rapidamente, sem deixar de se enrubecer.

-Que susto Henry, pelos deuses, não sabia que vinha. Disse ao abrir a porta continuou preparando seu jantar, Henry não pareceu nem um pouco encabulado.

-Gostei do look, tão a vontade Lin, vim para matar as saudades, liguei no seu celular, mas pelo visto deve estar no silencioso. Deu um gole na cerveja dela depois de certificar se estava gelada. –Todo mundo da vizinhança sabe que você está ouvindo Adele. Foi entrando na sala e abaixou um pouco o som. Sentou na bancada e fitou Lin com aquela cara perdida que ela já tanto conhecia, sua barba e cabelo estavam compridos, estava com seu moletom de sempre.

-Pode começar falar. Ela o encarou, e ele devolveu o olhar conhecido, respirou fundo e soltou.

-Briguei com Jenni, acabou de vez, tem mais cerveja? Disse ele respirando fundo e soltando de uma vez no final.

-Uhum na geladeira, O que pretende fazer a respeito? Despejei a cebola na panela do molho e coloquei a carne da assadeira no forno.

-Agora? Comer essa carne que está fazendo, sorvete direto do pote, ficar bêbado, cantar Adele também e jogar guitar hero com você.

-Não estava nos meus planos, ....já que eu não tenho nada de melhor para fazer hmm, eu topo.- Disse Lin de maneira teatral para ele, e continuou - E se não quer falar sobre o assunto tudo bem, podemos finalmente assistir aquela serie do Guillermo que te falei The Strain, são vampiros Henry!!!-Disse ela  empolgada.

-Não vale a pena falar sobre isso agora faz tempo que eu não te vejo e vampiros são mais interessantes, eu vi a chamada na tv e aqueles vampiros não eram nada sexys pelo contrario eram nojentos tinham línguas gigantes que projetam e agarram as pessoas. - Gesticulou com os braços.

-Mas isso é o legal da coisa, Guillermo nunca decepciona. – Disse assoprando o molho colocando no braço para experimentar, Henry se aproximou e passou a colher novamente no meu braço e experimentou dali mesmo, causando a costumeira sensação gelo na espinha e a borboletas.

-Hmm adoro páprica! Segurou seus ombros e a olhou nos olhos.- Desculpa eu ter ficado distante esses tempos morceguinha! -Ficaram se fitando por um tempo. -Meu deus, seu cabelo está uma digno do Mufasa!

-Você não está  muito diferente com esse cabelo e barba toda. Ficou na ponta dos pés e tocou o rosto, levantando sua blusa já curta evidenciando sua nova tatuagem na barriga que ele tocou.

-Hey fez uma nova tatuagem e nem me contou, “Be here now”, wow que sugestivo!

-Meu cd favorito do Oasis e meu mantra para o próximo ano, se não for pra ser agora, que nem seja!

-Nossa! Be here now, e não sempre foi assim com você?

-Nem tudo, “I've been kicking up a storm From the day that I was born*”.

-Ficou bonito. Alisou a tatuagem e sorriu.

Estavam ali próximos um do outro, ele alisando sua barriga, ela ainda de toalha na cintura, descalça de descabelada. Desde o episódio a ultima vez que estiveram sozinhos pareciam sempre estar em tensão sexual.

-Você olha o molho pra mim? Ainda estou de toalha aqui vou tomar um banho, volto em 10 minutos. Ela disse voltando a si.

-Olho sim só não garanto não queimar, vou arrumar a mesa.

 

Quando ela desceu do banho, ele estava de meia tinha se livrado do moletom que estava sobre a cadeira e de suas botas que sabe deus onde estariam.

-Resolvi colocar uma musica mais animada Morceguinha

-Boa escolha Arctic Monkeys!

-Tá cheirosa, acho que a comida tá pronta, vamos? Estendeu o braço em um comprimento formal exagerado.

-Estou morrendo de fome, vamos antes que eu coma seu braço. Disse pegando o braço dente - Estou antropofágica hoje!

-Ui!
Passaram o jantar rindo e comentando trivialidades, mostrando vídeos do Kal*, falaram de trabalho, comidas, filmes enquanto bebiam.

E ao relembrarem uma noite em que competiram quem virava mais doses de Gin uma espécie de jogo, virava quem não se não se lembrasse de antigas falas de alguma peça de teatro que já tivessem participado.

-Não Henry somos adultos agora, gin é para saborear não virar. Fez cara de suplica.

-Está assumindo que não consegue mais? ergueu as sobrancelhas.

-Da outra vez acabamos os dois vomitando de mãos dadas no meio fio. Ela disse enquanto o mesmo já ia enchendo seu pequeno copo.

-É uma das nossas melhores histórias, quero ficar bêbado Lin fica comigo. Disse ele sorrindo galante, para era um inferno te-lo por perto fazendo essas caras e bocas o tempo todo.

-“Cuidado com aquilo que desejas Arthur porque certamente lhe será concedido“. Disse Lin convencida sem conseguir resistir e  já entrando na brincadeira.

-“O lugar para onde o caminho nos levará depende da nossa própria vontade e de nossos pensamentos.” Ele emendou em seguida.

-Beeeeeeeee. Ela fez som imitando corneta. –Acho que nos dois erramos. Riram e viraram seus copos.

-Ow droga vai ser mais difícil que eu imaginava, faz muito tempo! Ele falou já vermelho por conta da bebida

Entre diversas falas já estavam mais que bêbados depois do 4º copinho, estavam em pé declamando Shakespeare, e toda serie de dramas que atuaram no colégio, rindo e bebendo, quando Lin decide bêbada que seria boa ideia pegar calda de chocolate passar nos olhos dele como se fossem o liquido da flor de “Puck” no drama “Sonho de uma noite de verão”.

-Quando despertares conhecerá seu verdadeiro amor.

Ele em contrapartida pegou o frasco e foi na direção da mesma que  saiu correndo pela sala e ao acertar um pouco em seu cabelo, correu para fora da casa e ele logo atrás com os dois potes de cobertura caramelo e chocolate. Ambos bêbados e cambaleantes.

-Acho que o Puck vai te visitar também. Gritava ele sem se importar que os vizinhos pudessem ouvir.- Seus olhos precisam de muito caramelo magico melhor colocar no rosto todo para garantir.

Ficaram correndo descalços no quintal que estava molhado devido a chuva, em volta da piscina, até que ele a pegou pela cintura e levantou e começou jogar calda de caramelo para sorvete em sua cara.

-Seu Patife, eu só passei um pouquinho em você. Gritou Lin aos risos passando  a mão em seu rosto e devolvendo a calda na barba dele, e ao tentar se soltar e correr e ele a segurou novamente, desequilibrando-os dado a quantidade de cerveja-vinho-gin, cairam na piscina.

-Puta que pariu que água gelada, caraaaaalho. Gritei pra ele, Henry estava tranquilamente limpando o doce da sua barba.

-Tá sujo aqui. Passou o dedo no meu rosto e lambeu. -Sempre desconfiei que você tivesse gosto de caramelo.

-Sem graça. Jogou água nele.

(Ponto de vista da Lin)

Estava tremendo de frio, fechei os olhos e joguei meus cabelos para traz, quando abri, ele estava olhando fixo para mim.

-Acho que a magia de puck funcionou.

Sem que eu pudesse dizer qualquer coisa puxou meu corpo mais para perto colando no seu, sua camiseta preta molhada colada desenhando seu abdomem, enquanto a minha regata azul marcava meus seios e cintura. Henry apertou minha cintura sem dó as duas mãos pousadas ali apertando como se estivesse tentando se controlar.

 Ficamos nos olhando um tempo, até que Henry beijou meus lábios com força, parecia querer explorar cada pedaço da minha boca, nossos corpos pressionavam com força, sentimos cada sabor na língua um do outro: gin, caramelo e chocolate. Não queríamos terminar aquele beijo, era como se fosse se quebrar.

Eu estava evitando pensar em qualquer coisa naquele momento, eu queria sentir tudo, me entregar a tudo, até cogitei interromper, algo me dizia que não era certo, mas quando ele pegou nos meus cabelos e me trouxe mais para ele, rosnou enquanto apertava minha cintura --eu me entreguei-, minhas pernas amoleceram.

Estávamos ali a alguns minutos poderiam ser horas, foi como se me desligasse, senti meu corpo totalmente dormente, era como se estivéssemos em combustão, água gelada não era

Nossas línguas se afoitas se acariciando se descobrindo, me causando arrepios que nem imaginava, arranhei seu braço e ele deslizou sua mão dentro da minha blusa alisando meu corpo e mordeu meu lábio inferior, soltei um gemido dentro do nosso beijo, com isso ele afastou um pouco as pernas apertou nossos corpos me fazendo sentir seu pau ali em mim, duro, quando encostou em mim soltou um grunhido. Sem parar de nos beijar, puxou meus cabelos, arranhei suas costas por baixo da camiseta, ele desceu mordendo meu maxilar, beijando, cheirando meu pescoço, suspirou em meu ouvido e sussurrou: -Be here now.

Nos encaramos sorrindo sem afastar nossas testas coladas, era como se houvesse imã, seus olhos sua voz tudo parecia querer nos consumir, a sensação era que se fosse possível nos fundiríamos ali.

-Você tem que saber se continuar fazendo isso eu não vou conseguir mais me controlar. Disse para ele sussurrando em seu ouvido.

-Eu já estou descontrolado. Me pegou pelas pernas e montou no colo dele, continuamos nos beijando, conhecendo, descobrindo nossos corpos, parecia que se parecemos a realidade cairia como um tijolo, eu não queria que acabasse, era como se fosse nossa única oportunidade.

 Minhas pernas entrelaçadas em sua cintura sentindo ainda mais a pressão que seu pau fazia em mim, ele fazia questão de apertar mais.

Era isso estávamos sedentos por contato, desde quando eu não sei, apertou a minha bunda sem timidez, em resposta apertei a sua, gememos juntos, me colocou sentada na borda da piscina, apertando minhas pernas, lambeu meus lábios e desceu o beijo pelo pescoço e colo, como se eu fosse um prato saboroso a ser degustado cada pedacinho para descobrir o sabor.

 De mesma forma eu queria tatear cada pedaço do seu corpo que meus olhos estavam cansados de ver e agora fora me dada a liberdade de sentir, apertava seus braços, ombros e não satisfeita arranhava numa tentativa de conter e extravasar todo esse tesão, já estávamos alguns minutos ali eu não fazia ideia quantos, estávamos fora da água em Londres com vento frio da madrugada, estava totalmente arrepiada não sabia sem saber se devido  ao frio ou em resposta a presença dele em meu corpo, o vento parecia nos castigar, fez nossos corpos tremerem, ele já estava tirando minha blusa quando nos demos conta do quão expostos ao frio estávamos, tremendo, era como se por dentro estivéssemos em combustão e por fora congelando.

-Estamos congelando, você está toda arrepiada. Deslizou mão pelo meu rosto e braços.                                                                                           - Vem eu quero te esquentar. Disse sorrindo sapeca, saímos da água enquanto ele me abraçava por trás beijando meu pescoço e mordendo meu ombro, alisou e chupou a tatuagem do meu ombro um morceguinho, puxou meus cabelos para trás e beijou meu pescoço, mordeu quando trombamos na porta, estávamos entrando na casa ensopados, molhando tudo.

Me encostou na ilha da cozinha levantou minha blusa estava beijando minha barriga, mordendo e chupando a lateral da minha cintura, e apertando minha bunda, enquanto a outra mão acariciou meu seio, me olhava com uma cara sexy, um olhar faminto, como se eu fosse seu banquete, como se fosse uma deusa a ser reverenciada, eu devolvia o olhar de desejo, o olhar de querer, não ousávamos falar, não tínhamos palavras ali para aquele momento, mas tínhamos toque, olhar, saliva, de sons só nossos gemidos, rosnados, e nesses anos de convivência nosso olhar dizia muito, nosso toque dizia tudo o que precisávamos, eu sei que ele me quer aqui agora, eu que sei de todo esse tesão reprimido.

Definitivamente não podemos brincar com Puck, não brinquemos com o folclore sagrado do Bardo, pela segunda vez protagonizamos a magia de Puck e pela segunda vez nos incendiamos desta forma, nos entregamos, eu não sei como vamos lidar com isso, eu não sei como será amanhã, eu sei que estamos lidando com consequências, com o efeito borboleta, ação e reação de anos atrás.


Notas Finais


Me contem o que estão achando, supondo e obrigada para quem favoritou, fico feliz \o/


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...