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História • Someone else • satzu • - • One in a milion •


Escrita por: twiceira

Notas do Autor


Capítulo grandinho, pra compensar.

•° Vocês que gostam de fic satzu, leiam Sweet sister, minha outra fic °•

Boa leitura!

Capítulo 6 - • One in a milion •


Fanfic / Fanfiction • Someone else • satzu • - • One in a milion •

Continuação...


Tzuyu havia sumido pela imensidão daqueles corredores escuros.


A menina a minha frente perguntara se ela era minha namorada.


Logo se afastou pedindo desculpa.


Minha cabeça girava.


Não estava entendendo muita coisa, mas precisava encontrá- la. 


Encontrei as meninas e perguntei onde Tzuyu estava.


Nenhum sinal.


Nos banheiros, nas salas, nos bebedouros, arquibancadas, jardim, nada.


Procuramos por toda a parte. 


Decidimos nos separar e procurei a cada vãozinho daquela escola.


Nada de Tzuyu.


No pátio um inspetor brigava com algumas meninas mas não dei muita atenção.


Eu me sentia derrotada.


Sentei em um banco, levei minhas mãos à cabeça. 


Lágrimas escorriam por meu rosto e eu nem ao menos entendia o por quê.


Não entendia o fato de Tzuyu ter me seguido e me visto com outra.


Não entendia o por quê do choro.


Eu queria muito dizer a ela coisas que não diria a nenhuma outra.


Mas simplesmente decidi seguir a minha vida.


Só não sabia que, por mais difícil que fosse esquecê- lá.


Tudo poderia piorar quando eu tentasse. 


Mas, ficar sentada não mudaria a situação.


Tzuyu tinha ido embora, provavelmente.


A festa havia acabado para mim. 


Caminhei pelas ruas escuras.


Odiava o fato de não ter levado um casaco por conta do frio.


Minhas mãos suavam.


Quando parei a frente de sua casa, meus pés estavam moles.


Feito gelatina.


Meu coração afobado errava todas as batidas possíveis.


Sentia ele indo para a garganta.


Tudo muito quieto e escuro.


Quando pensei em dar meia volta, vi uma claridade parecia com a de uma televisão ligada. 


Você consegue, Sana.


Faça isso pela Tzuyu.


E por você.





Algumas batidas na porta e ouvi passos em minha direção. 


Agarrei minhas mãos suadas tentando aquecê- las. 


Tentativa falha.


Quando alguém abriu a porta, dei de cara com uma Tzuyu com a feição triste.


Lágrimas rodeavam meus olhos sem minha autoridade. 


Sem ao menos pensar, a puxei para um abraço caloroso.


Eu estava gélida.


Sua pele quente em contato com a minha fez meu corpo inteiro se arrepiar.


Ela não retribuía meu abraço.


Quando a soltei, vi seus olhos brilhantes.


Mas dessa vez não era o brilho normal.


Não era o brilho que eu amava.


Ela chorava.


Assim como eu.


Acariciei seu rosto na tentativa de decifrá- lá.


Totalmente em vão.


Meu coração começou a falar.


Consequentemente eu pronunciava as suas palavras. 


A cada palavra que saia era uma expressão diferente em Tzuyu. 


A qual eu não sabia definir. 


"Eu gosto tanto de você, Tzuyu.


Nenhuma garota no mundo conseguiria me prender tanto, como você me prendeu todos esses anos.


Eu poderia por horas dizer tudo o que você significou e significa pra mim. 


Mas eu não sou de ferro.


Você não pode dizer que não me quer um dia, e chorar por ter me visto beijar outra.


Eu estou tão confusa.


Você deveria saber, Tzuyu. 


Você é única pra mim. Você é uma em um milhão. Nunca existirá outra. Eu só preciso que você me diga.


O que você sente por mim?"


Nessa hora nem eu me reconhecia.


A boca de Tzuyu abria e fechava.


Eu via que estava tentando falar algo, mas simplesmente não conseguia.


Meu coração estava triste.


Eu tinha me declarado.


Tudo o que havia ganho em troca era um silêncio.


Mas como dizem.


Às vezes o silêncio é a melhor resposta.


E um beijo vale muito mais que mil palavras.


Quando senti seus lábios tocarem os meus.


Um choque elétrico percorreu meu corpo. 


Eu tinha dado meu primeiro beijo naquela noite.


E ganhado o primeiro beijo da pessoa que eu mais me importava no universo.


Não passou de um selinho demorado.


Mas era como se aquele beijo me levasse a vida novamente.


Não pude deixar de sorrir.


Eu precisava mais de Tzuyu. 


Algum tipo de fogo percorria minhas veias e eu só queria tê- la em meus braços por mais uma eternidade se fosse preciso.


Mas algo não havia se esclarecido ainda.


Ela me encarou depois de selar meus lábios, e o brilho verdadeiro estava de volta naquele olhar.


Me convidou para entrar.


Eu ainda tremia por conta do frio.


Aquele beijo me esquentou por alguns estantes.


Mas eu ainda poderia ficar doente.




Entrei.


Ela me deu roupas quentes.


Um cobertor quentinho.


Mas ainda não tinha me dado a resposta.


Quando estávamos nos olhando.


Acariciei sua mão.


Entrelacei nossos dedos.


E fiz novamente a pergunta.


Ela pigarreou alguns instantes.


Mas respondeu. 



"É difícil, quero dizer. 


Nunca senti isso antes.  


Sana, eu estou me apaixonando por você. 


Não quero te machucar.


Eu tenho tanto medo disso. Eu só preciso que você me dê um tempo. 


Eu não quero te perder." 



Havia esperado tanto tempo.


Tantos anos para um simples oi.


O fato dela achar que me perderia da noite pro dia poderia ser cômico.


Teria de lutar mais alguns anos.


Para finalmente esquecê- lá.


Esperar um tempinho para ela descobrir o que sentia por mim era fácil.


Apaixonada.


Apaixonada por mim.


Aquelas palavras não sairiam da minha cabeça tão cedo.


Não mesmo.




Terceiro ano do ensino médio



Era o último ano do ensino médio. 


Muitas coisas haviam mudado.


Quando descobri o que aquelas meninas haviam feito com Tzuyu na noite da festa.


Comuniquei ao diretor.


Advertências, advertências.


E algum tempo depois foram expulsas por outros motivos a mais.


Agradeci ao céus.


Por Tzuyu não fazer mais parte daquele grupo.


Entre Tzuyu e eu.


Bom, nada além do que citei.


Passamos as férias juntas. 


Fizemos viagens entre amigas.


Nossa relação estava bem. 


A não ser pelo fato de eu não ter tentado beijar Tzuyu novamente.


Eu estava com vergonha. 


Não sabia se o tempo que ela pediu incluía demonstrações de afeto.


Algumas vezes.


Apenas algumas.


Eu beijava o canto de sua boca, e ela parecia não reclamar.


Mas quando estávamos sozinhas, ela parecia evitar um contato maior.


Então não tentava nada.


Um dia.


Estávamos em seu quarto.


Assistindo desenho animado.


A risada de Tzuyu era música aos meus ouvidos.


Um dia nublado.


Garoava de leve lá fora.


Aconchegava ela em meus braços e fazia carinho em seus cabelos. 


Eu adorava dias assim.


Desci meus dedos por seus cabelos e cheguei em seu pescoço.  


Fiz alguns carinhos naquele local e logo desci novamente minha mão.


Dessa vez pelas suas costas.


A expressão de Tzuyu tinha mudado de brincalhona para curiosa.


Me olhava de relance.


Tentava entender o que eu estava fazendo.


Cheguei em sua cintura onde apertei o local e a fiz ficar mais perto de mim.


Seu rosto foi de encontro ao meu.


E eu olhava em seus olhos.


Ela não dizia nada e eu levava como um sinal positivo para continuar.


Sua respiração muito próxima.


E meus lábios ainda lembravam da sensação de enconstar aos seus. 


Reviver aquilo seria mágico.


Me aproximei lentamente molhando os lábios.


E aquela sensação prazerosa se fez presente novamente.


Um beijo calmo, com paixão.


E com muita vontade.


Foram meses sonhando com isso.


E finalmente o dia tinha chegado.


Era insano pensar que eu estava beijando a pessoa por quem sempre fui apaixonada.


Os lábios carnudinhos.


O gosto de menta no fundinho.


Era nosso primeiro beijo.


Definitivamente.


Suas mãos estavam em meu rosto.


E minhas mãos continuavam a apertando contra mim.


Nosso corpo tão próximo, podia sentir o calor de sua pele ainda com roupas.


O momento estava ficando mais quente, e eu não sabia como parar.


Na verdade eu sabia.


Apenas não queria.


Sua pele estava queimando.


E seus beijos lentos mas fervorosos.


Quando o ar se fez necessário, nos separamos e logo vi uma Tzuyu com as bochechas vermelhas.


E com a boca inchada.


Eu não estava diferente.


Eu tinha respeitado seu tempo.


Mas agora tudo o que eu queria, era aproveitar o tempo perdido. 


Selei nossos lábios e Tzuyu sorriu graciosamente com o ato.


Alguém tossiu forçadamente na porta.


O que nos fez virarmos rapidamente para ver.


Tzuyu estava nervosa.


E eu mais ainda.


Definitivamente eu não queria estar na minha pele.


Meu rosto ficou pálido.


Se isso fosse possível.


Com os braços cruzados, e face totalmente séria, o pai de Tzuyu nos encarava.


E não parecia estar nem um pouco feliz com a situação.




Continua...


Notas Finais


Vai ter partes quentes com detalhes, aviso antes, pra caso alguém não goste. (Nada que irá mudar o enredo da história)


Próximo cap depende dos comentários.
Até a próxima!


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