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História • Someone else • satzu • - • Someone like me •


Escrita por: twiceira

Notas do Autor


Oi moranguinhos lindos cheirosos.
Boa leitura!

Capítulo 8 - • Someone like me •


Fanfic / Fanfiction • Someone else • satzu • - • Someone like me •



Continuação... 



Aquela garota era Tzuyu.


Aquela garota era a minha Tzuyu.


Meu corpo balançava de um lado para o outro.


E tudo parecia girar cada vez mais.


Eu estava bêbada.


Mas aquela era sim, a minha menina.


A doce menina das minhas melhores lembranças.


Fazia tanto tempo que eu não a via.


Ela parecia tão mais bonita do que antes, se isso fosse possível.


O jeito de menina mulher, e o corpo que estava se modificando com o tempo.


Uma coisa era fato.


Nós estávamos amadurecendo.


Mas a única coisa que eu ainda tinha certeza.


Era a capacidade de amá-lá, mesmo ela tendo me deixado.


Mesmo ela tendo passado meses sem aparecer na escola.


A onda de tristeza tomara conta de mim. 


Aqueles olhos finalmente estavam em mim.


Não havia remorso, ou ao menos saudade naquele olhar.


Tzuyu virou de costas novamente, e deixara aquele lugar. 


Não tive forças para buscá-lá.


Não tive coragem para segui-la.


Não tive voz para grita-la.


Eu apenas.


Fechei meus olhos e senti meu corpo entrar em contato com o chão.






"Sana, minha filha.


Sana, você está bem?


Abre os olhos por favor.


Por quê você bebeu tanto, amor?


Por quê?"


A luz forte ardia meu olho e doía minha cabeça.


Mexi meus braços e senti uma agulha fincada em meu pulso.


Eu estava em um hospital.


Não me lembrava de nada depois do que tinha acontecido com Tzuyu.


Minha mãe chorava baixinho ao meu lado.


Escutei algumas vozes e percebi que minhas amigas estavam do lado de fora.


Algumas horas depois.


Dayhun entrara no quarto, juntamente com Momo e Mina. 


Perguntei a elas o que havia acontecido, e como tinha acabado a festa.


Elas me contaram detalhes.


Eu tinha bebido muito.


Comecei a gritar pela festa.


Depois desmaiei no meio de todo mundo.


E as pessoas me socorreram, me trazendo ao hospital.


Momo disse, em tom de risada.


"Engraçado era que, você gritava o nome de Tzuyu, e todos te olhavam espantados. "


Tzuyu.


"Momo, Tzuyu estava lá. 


Ela me ignorou completamente." 


A boca das três meninas se formaram em um grande "o".


E Dayhun me olhava de relance, enquanto as outras faziam caras suspeitas.


"Sana.


Tzuyu nunca esteve lá.


Você começou a gritar pelo nome dela. Começou a mexer com uma garota aleatória e ela foi embora.


Desculpe." 


A bebida. 


Ela me fez ver Tzuyu.


Eu não sabia se isso era algo ruim.


Ou era algo bom.


Meu coração desejava a todo momento vê-lá.


Mas eu tinha medo do que podia acontecer depois.


Ela me amaria novamente?


Ou ela certamente nunca amou? 


Tzuyu me ama? 





A formatura tinha passado. 


Eu era uma pessoa formada no ensino médio.


E tinha algum tempo até me decidir qual faculdade cursar. 


Eu tinha tantos deveres a fazer.


Mas eu sentia que minha vida tinha parado.


Sentia que não havia mais motivos para estar nesse lugar.


Tzuyu não estava mais comigo.


Ela me abandonara.


Minha mãe sugeriu que fôssemos para a cidade vizinha. 


Havia uma faculdade boa naquele lugar.


E eu finalmente esqueceria quem tanto me fazia mal.


Eu caminhava sem rumo pelas ruas.


Peguei o celular em minhas mãos, e disquei o número decorado.


"Tum... Tum..tum.."


Aquela barulho infernal.


"Alô?"


A voz disse.


"Alô? Quem está falando?" 


Era a voz dela. 


Era a voz de Chou Tzuyu. 


"Tzuyu?


É você mesma, Tzuyu? 


Onde você está? 


Por que sumiu da minha vida?" 


Um silêncio depois. 


"Eu...


Não posso falar com você, Sana.


Me perdoe, mas eu não posso."


As lágrimas já caiam sem permissão, e eu sentia minhas bochechas queimarem.


A garganta arranhava para dizer tudo.


Tudo o que eu estava sentindo.


"Por favor, Tzuyu.


Não faça isso comigo. 


Você disse que não queria me machucar.


Ap-penas. Me diga.


Me diga onde posso te encontrar." 


Quando me vi, já estava sentada na calçada.


Tremia de nervosismo.


A saudade que aquela voz me causava, era surreal. 


"Na minha antiga casa..." 


Ela dava ênfase a "antiga" casa.


"Tem um jardim nos fundos. 


Me encontre lá essa noite.


E por favor, não me ligue mais." 




"Tu...tu..tu..tu.." 





Continua...





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