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História 1 Metro e 80 de Amor - CAPÍTULO 1


Escrita por: jamssis

Capítulo 1 - CAPÍTULO 1


Fanfic / Fanfiction 1 Metro e 80 de Amor - CAPÍTULO 1


Eu subia a ladeira, ainda não estava totalmente claro, a lua ainda se exibia no céu junto as estrelas. Um dia se iniciara, e a ladeira parecia não ter seu fim. Logo cheguei à porta da escola, mais uma aula da terceira semana após as férias. Sorriso no rosto, aliança no dedo e tudo parecia completo.

Cheguei me jogando no banco de concreto do pátio, deitei minha cabeça na mochila e fechei os olhos. Estava quase adormecendo quando acabei lembrando do ano passado, quando cochilei no mesmo lugar e alguém me acordou, dizendo:

Acorda bela adormecida. — disse ele com deboche no tom de voz.

Estou acordada. — respondi, colocando a mão no rosto.

Naquele dia, assim como me lembro, sentei no mesmo instante e ele ficou ao meu lado, nunca entendi o porquê de tanto que o rapaz insistia em me provocar. Era típico dele, viver me perseguindo, fazendo piadas sem graça alguma, sempre tentando me tirar sorrisos bobos...

Lembrava de cada momento que eu vivi sentada naquele banco, e já havia tomado consciência em relação a paixão por aquele garoto alto, magro, com alargadores, calças caidas, cuecas de listras, tênis desgastados, e alma skatista... Teria que se perder em um canto qualquer.

Seu sorriso era lindo, e ficou mais lindo quando ele se interessou pela menina mais problemática da sala, que o fez sofrer ( pelo menos é o que eu acho, pois ele sempre nos deixou se enganar a seu respeito).

E foi pensando nisso tudo que eu o vi passar, da mesma forma que eu já conhecia: andando levemente largado, despojado, com as roupas de sua própria moda. E se eu quisesse um ano diferente, teria que começar o deixando para trás:

Matthias Greco; esse é o seu nome.

Dez minutos depois o restante dos alunos começaram a chegar, muitos foram em direção à cantina e eu continuava sonhando acordada. Logo Stella, minha melhor amiga, chegou, e como sempre faz, deu uma olhada para mim me cumprimentado, e deitou no chão; também apoiando a cabeça em sua mochila.

O sinal tocou absurdamente alto, e as minhas outras amigas de "panelinha" chegaram: Patricia e a Larissa, quais ainda de mau - humor por conta do sono, se distraiam com o som de suas músicas preferidas no fone de ouvido.

Lembranças on:

O Moreno não levantava do meu colo, eu o balançava, dava tapinhas no rosto e até mesmo beliscões. Mas ele, de propósito, continuava fingindo um sono profundo. Tentei levantar, mais ele apertou minhas pernas tão forte que era impossível de mexe-las:

– Matthias! Levanta logo, vamos nos atrasar seu idiota.

– Não quero sua idiota.

– O que você quer para sair daqui?

– Um beijo.

– Que mané beijo! Vai, levanta logo! —eu dizia impaciente, já que só restava nós dois no pátio.

– Por favor, Greco! Levanta! — eu gritava (sempre fazendo escândalos).

– Me dá um beijo que eu levanto. —olhei com desprezo para o garoto, e lhe dei outro beliscão, e só foi nesse momento que ele se levantou.

Graças a ele chegamos atrasados na aula (como esperado), mas ainda dentro da tolerância de atrasos. Mesmo assim tivemos que usufruir da nossa boa educação para pedir que o professor nos deixasse assistir a aula.

O professor qual nos guiava naquele exato momento, era o de Química, e o mesmo quis deixar a matéria de um lado e foi falar de outra "química", que acontece entre duas pessoas, dizendo que os corpos se atraem...

– Vou explicar. — disse o professor. — Vou chamar de dois em dois alunos... eles vão segurar as mãos, olhar um no olho do outro, e se os dois rirem, eles se atraem.

– Só falta ele chamar a mim e o Matthias. – eu disse balançando a cabeça em negação, apenas para que Stella ouvisse.

– Puro destino! — Stella sorri gentilmente, mas suas voz estava num tom zombeteiro.

Após altos risos, o nosso educador perguntou se alguém estava disposto a começar, e claro que meus colegas "maravilhosos" falaram que eu queria... E mesmo que todos soubessem que era brincadeira, fui convidada a iniciar aquele momento constrangedor.

– Vem você e o... — o professor encarava os alunos.

– Chama o Matthias professor. — Stella gritou com toda sua força, do fundo da sala.

– Não! — gritei num consequente do meu desespero.

– Algum problema com o Matthias? — perguntou o professor com deboche na voz.

– Não quero ir, fessor! — resmungo, evitando ter que passar mais um constrangimento.

– Por que não, Melissa? — o professor colocava a mão na cintura.

– Porque... — fico sem uma justificativa coerente. – Eu não quero!

– Ela tem medo de mim, professor. —Matthias me encarava, afim de me deixar três vezes mais envergonhada.


Lembranças off.

E naquele dia eu estava tomando mais uma dose daquela paixão; mas quando o sinal tocou, lembrei que uma nova vida sem ele teria de começar.


Às vezes estou na sala de aula, mas ao mesmo tempo sinto que não estou na mesma! Leva apenas alguns segundos para que eu me distraia e eleve minha mente até uma outra dimensão: é quando começo a fazer rabiscos no fundo do caderno e excluir a voz dos professores, que vivem citantdo frases monótonas; sempre tediosas.


Rapidamente voltei para casa, num calor de "cinqüenta graus", transportes públicos cheio e homens com atitudes estranhas e abusadas. Cheguei comendo qualquer alimento que estivesse a minha frente, e como de costume, olhando as notificações no Tumblr:


Uma nova pergunta havia chegado; estava em anônimo:



Anonymous:: Você estava linda hoje!
Eu:: Como sempre, não é?!

Não fiz questão de me preocupar em quem devia ser, pois imaginei que fosse brincadeira das meninas da sala, e claro que entrei no clima. Era costume mandar essas pequenas mensagens, só para que outros bloggers acreditassem na nossa popularidade. Claro que isso tem um grande fundamento, é quase uma lei.


Sem dar muita importância, às outras redes sociais, quais estavam lotadas de notificações, decidi fazer um lanche para que eu pudesse saciar aquela fome, já que eu não estava afim de almoçar. Olhei dentro os armários, e percebi que havia acabado o pão, e na garrafa não havia café, e na geladeira um resto de manteiga.

– Droga! Meus pais não fizeram compras!

Desanimada, me jogo no sofá até criar a coragem de esquentar a comida. Por fim, acabo vendo uma notificação no WhatsApp, uma notificação do Augusto, meu namorado.

Gus:: Precisamos conversar...

– Aí vem bomba! — pensei ao ler aquela mensagem.



Notas Finais


Espero que gostem! E claro, se quiserem dar suas opiniões, fiquem à vontade, pois suas críticas e sugestões irão muito me ajudar! E por favor, ignorem os erros ou me avisem sobre eles, pois mesmo revisando, nunca percebo todos os que cometi.

Beijos
Mille"


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