História 1 TO 10 ~ 2yeon - Nails and Blood

Nós paralisamos no mesmo tempo em que recebemos aquela mensagem, do mesmo destinatário de sempre, o ser desconhecido…

— Eu vou dormir. Não vou mais me importar com esse número desconhecido. - Tzuyu se levantou e foi em direção as escadas

— Se eu fosse você não falaria isso. - falei e me levantei 

— Repetindo: Ele é apenas um stalker. Vocês estão fazendo tempestade em um copo d'água. - falou a Maknae e subiu as escadas

Vamos falar a verdade, Tzuyu está pouco se lixando para o número desconhecido, ela não acredita em nada do que aconteceu e também não acredita em tudo que passamos desde que esse ser brotou nas nossas vidas, aliás eu ainda me pergunto o porquê de alguém querer fazer algum tipo de mal para nos…

— Vamos dormir. - falei 

— Me espera que eu vou com você. - falou Nayeon e veio até mim 

— Acho melhor todas nós fazermos o mesmo. - disse Jihyo e começou a subir as escadas.

— É vamos dormir. - falou Dahyun e se espreguiçou

Subimos as escadas e cada uma foi para o seu quarto, menos Nayeon que trocou de lugar com a Momo para poder dormir comigo…

Entrei no quarto e esperei Nayeon voltar com sua coberta e seu travesseiro, não demorou muito e ela apareceu. Fui em direção ao armário e peguei minha roupa de dormir, me troquei ali mesmo e Nayeon só me observava de canto corada… 

— Hoje não vai acontecer nada do que você está pensando... - falei e me deitei

— Eu não estava pensando em nada… - corou violentamente

— Hm.. Sei… - olhei para ela

— Para Jeongyeon! - jogou o travesseiro em mim

— Okay, Okay. - ri de canto

Lhe puxei e ela caiu na cama, coloquei minha perna por cima da dela e desliguei a luz. Fechei meus olhos e ela já estava adormecendo…

(…)

Acordei assustada e olhei para o relógio, nele estava exatamente marcando três e trinta e três da manhã. Eu tenho quase certeza que ouvi o grito de alguém…

Me levantei e a Nayeon continuava alí toda espaçosa na cama, revirei os olhos e me levantei, fui em direção a porta e abri a mesma sem fazer nenhum barulho. Fui em direção as escadas e desci a mesma lentamente para não fazer nenhum barulho.A luz da lua refletia em alguns retratos que estavam espalhados pela casa e fazia com que eu pudesse ver melhor no escuro que estava ali presente.

Passei pela sala e fui em direção a cozinha e vi que a geladeira estava aberta, olhei para o lado e lá estava Tzuyu paralisada olhando pro chão…

— O que houve? - perguntei num tom preocupado e a mesma apontou para o chão.

Olhei para o chão e nele tinha um saco de papel para pães, me ajoelhei para ver melhor o conteúdo que tinha dentro daquele saquinho, forcei minha vista para olhar direito e nele tinha sangue e… Uma mão?!

(…)

— Tzuyu. - falei e olhei para ela — O que é isso? - me levantei

— Eu não sei. - disse tremendo

— O que você estava fazendo aqui a essa hora? - perguntei tentando acalmá-la

— Eu estava com sede, dai eu vim beber um copo de água e abri a geladeira pra pegar a garrafa e vi essa sacola, pensei que era um pedaço de bolo daí eu peguei pra ver e… - falou tremendo e não conseguiu terminar de falar pois começou a chorar

Ela paralisou e caiu sentanda no chão aos prantos, e eu não conseguia entender o que se passava alí… Peguei o copo que ela segurava e coloquei rapidamente na pia que estava ao lado. Tentei levantar Tzuyu mas ela parecia que tinha morrido alí, ela estava totalemente travada.

— Tzuyu se levanta… - falei puxando a mesma 

— Foi ele. - falou seria 

— Ele quem? - perguntei

— O número desconhecido. - se levantou e correu para a sala

Ela continuou correndo e eu fui atrás, ela subiu as escadas e foi em direção ao seu quarto. Entrou no mesmo e eu entrei também, não tinha nada de diferente nele, mesmo assim ela vasculhava em todos os cantos possíveis daquele local.

— Se foi ele que colocou aquilo ali, ele ainda está aqui. - falou a mesma

— Então por que você tá aqui? - abri a porta indo para o corredor

— Eu vim pegar isso. - mostrou a lanterna

Ela continou andando pelo corredor que dividia os quartos e foi abrindo cada quarto enquanto eu só seguia seus passos, após abrir todos os quartos ela desceu as escadas correndo e foi em direção a cozinha, eu fiquei observando ela descer correndo e voltar em menos de segundos com uma panela e uma colher na mão.

Ela começou a correr pelo corredor enquanto batia a colher na panela. Chaeyoung foi a primeira a acordar, depois veio Nayeon e logo após Sana e Mina. Elas vieram até mim perguntar o porquê de Tzuyu estar fazendo aquilo, e eu não soube responder. Ficamos observando ela bater aquela panela, até que ela parou quando todas as meninas estavam acordadas.

— Peguem seus celulares. - falou rapidamente

— Porquê? - perguntou Momo sonolenta

— Só peguem eles, por favor! - falou com raiva

Todas fomos pegar nossos celulares, quando voltei Tzuyu já estava lá com seu celular. 

— Desliguem o sinal dele. Coloquem ele no modo avião! - falou rápido

Fizemos o que ela disse e ela foi até os quartos pegar a lanterna de cada uma.

— Peguem rápido. - falou e nós fizemos

— O que houve, Tzuyu? - perguntou Chaeyoung

— Alguém colocou uma mão decepada do corpo de alguém na nossa geladeira. - falou e terminou de entregar as lanternas 

— QUE?! - gritaram 

— Isso mesmo que vocês ouviram. - respirou 

— Como? Alguém entrou aqui?! - perguntou Jihyo

— Isso é o que nós vamos descobrir agora! - falou e começou a descer as escadas

Todas nos seguimos Tzuyu até a sala e lá ela mandou todas se sentarem.

— Ele ainda está aqui. - afirmou olhando para todas nós

— E como você sabe disso?! - falou Sana assustada

— Ele não pulou o muro, ele é alto demais. Provavelmente ele entrou aqui dentro quando nós saímos com o carro para ir na JYP. E ele vai sair quando sairmos hoje de dez horas.

— Ainda não entendi onde você quer chegar. - disse Dahyun sonolenta 

— É simples. Se ele está aqui, podemos pegar ele. Só precisamos achar ele. - falou confiante 

— Então o que estamos esperando?! - falou JihyoNos levantamos e fomos juntas atrás do possível número desconhecido.

Tzuyu falou para não nos separarmos por questão de segurança. Subimos as escadas e fomos direto para a sala de descartáveis, lá colocamos as coisas que não queremos mais e podemos reciclar, procuramos por lá para ver se tinha alguém. Não encontramos nada.

Saímos dali e fomos para o quarto de hóspedes, sem nós percebemos começou a chover e dava para ouvir a chuva cair sobre o telhado. Entramos no quarto de hóspedes e na mesma hora que abrimos a porta um barulho de trovão se mostrou presente e mostrou rapidamente uma luz que clareou todo o quarto. Nós vimos rapidamente alguém pular pela janela e fomos correndo para a mesma. Quando olhamos para baixo não tinha mais nada, olhamos para a rua e lá estava um ser de blusão preto com uma mascara de gato preto que nos olhou e saiu correndo.

Voltamos nossa atenção quando Tzuyu apontou sua lanterna para a parede do quarto, e lá estava escrito em cor vermelha... 

"A mão que você viu é falsa, mas se você pensar que quem comanda o jogo é quem joga, quem perdará a mão será você. – N.D."

— Isso é sangue! - falou Nayeon ao chegar mais perto. 

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Chaeyoung P.O.V.

Depois de ler o que tinha escrito na parede, automaticamente a luz – que tinha desligado misteriosamente – voltou a clarear toda a casa.

Nayeon constatou que aquilo era sangue depois de chegar mais perto e sentir o cheiro e a consistência daquele líquido. Pelo visto algumas das suas maratonas de séries valeram a pena não é mesmo? As meninas saíram da janela e começaram a procurar pelo quarto algo que aquele ser possa ter deixado para trás, enquanto isso eu continuava a olhar para a rua da janela.Tentava entender como aquele ser – que aparentava ser um homem – conseguiu pular daquela altura… Não era tão grande assim, mas daria para fraturar no mínino um osso da perna naquele salto.

— Meninas... Vocês não acham estranho ele ter conseguido pular dessa altura e nada ter acontecido? - me sentei na cama 

— Hm… - Jihyo olhou pela janela — É verdade... - mostrou um semblante com dúvida 

— Já que não tem nada que identifique a identidade dele aqui… Vamos procurar por onde provavelmente ele passou. - falou Tzuyu

Ela, pelo visto, virou outra pessoa. Como pode alguém ter um choque de pânico, como disse a Jihyo, e depois virar a nova Sherlock Holmes? Espero que isso não faça com que ela se aprofunde demais nesse assunto do número desconhecido, afinal, ninguém sabe quem é esse ser. 

— Sim, vamos! - me levantei

Todas as meninas seguiram Tzuyu em direção a sala. Lá ela nos dividiu em três grupos, sendo cada grupo para um local da casa.Nayeon, Jeongyeon e Momo foram para a garagem. Jihyo, Mina e Sana foram para o primeiro andar. Eu, Tzuyu e Dahyun fomos para o quintal. Tzuyu falou para todas deixarem o celular no modo offline para outros contatos que não fossem os nossos, pois assim se alguma de nós achássemos alguma pista ou algo relevante que possa nos ajudar a descobrir quem ele é. Fomos cada uma em seu local indicado pela líder provisória de investigação – aka mozona Tzuyu – e continuamos as buscas. Chegamos no quintal e cada uma foi procurar em algum canto.

Eu ainda não entendi como aquele ser conseguiu pular daquela altura, então fui parar no local onde ele provavelmente caiu.

Comecei a procurar minuciosamente em todos os cantos possíveis dalí. Achei o local exato onde seus pés pisaram e tirei uma foto da pegada, logo após chamei Tzuyu e Dahyun para virem olhar. Elas chegaram rapidamente e olharam a pegada. Tzuyu disse que era um conturno de tamanho quarenta, o nosso número desconhecido tem um pé grande. 

Bem, isso já é uma pista não é mesmo?

Continuei a procurar por alí e as meninas continuavam a procurar ao redor. Dahyun resolveu chamar as meninas para procurarem ali também porque o quintal era consideravelmente grande, ou seja, mais pessoas mais fácil de encontrar algo.

Não demorou muito e elas chegaram, já começando a vasculhar por todos os locais dalí. Peguei meu celular para ver a hora e já eram quatro da manhã. Liguei luz do celular e apontei para algumas folhas que estavam em volta da pegada e percebi que no meio do arame que segurava uma planta tinha um pedaço de tecido, peguei o mesmo e vi que tinha algumas letras escritas em linha branca...

— Y&H&S - falei e todas as meninas olharam em minha direção 

"Pelo visto, o mal tem nome e sobrenome."