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História 10 coisas que eu odeio em você - Capítulo Único


Escrita por: Klaropedia

Notas do Autor


Eu realmente precisava escrever uma one-shot com esse poema, eu particularmente, achei que ficou super fofo, espero que vocês também achem isso! :* Beijinhos e boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction 10 coisas que eu odeio em você - Capítulo Único

 

Odeio o modo como fala comigo.

– Garota, deixa de ser lerda! – Ele falou me empurrando na fila da comida, qual era o problema dele? Eu gosto de escolher bem as coisas que eu como! 

E como corta o cabelo.

– Está tão curto, não dá para puxar! – Declarei enquanto passava uma das mãos no cabelo - agora curto - dele.

– Foi exatamente por isso que eu cortei! – Ele deu um meio sorriso enquanto me puxava para junto de si, e então iniciamos um novo e maravilhoso beijo.

Odeio como dirige o meu carro.

– Se eu ganhar uma multa o minha mãe vai me matar! – Disse eu em um tom medroso, ele deu um meio sorriso e acelerou mais.

– Por que você tem um carro se não pode correr com ele? – Ele me lançou uma piscadela.

E odeio seu desmazelo.

Eu usava uma camisola de alcinha, curta e com bojo. Seu tecido era tão frágil que Klaus conseguiu rasga-la em menos de 7 segundos. Eu adorava ela, mas ele me adorava sem ela... então, assim seja!

Odeio suas enormes botas de combate.

 Ele sabe o quanto eu odeio o modo como ele se veste, sabe, mas ainda o quanto eu odeio aquela maldita bota! Eu odeio a bota dele, na primeira vez que nos vimos ele pisou no meu pé e acabou quebrando a minha unha e olha... ela é defeituosa até hoje! Argh! 

E como consegue ler minha mente.

– Eu quero que você fique bem longe de mim! – Falei alto na intenção de ele se assustar e recuar, mas não foi o que aconteceu, ele sabia que não era bem aquilo que eu queria.

– Eu sei o que você quer e não é isso! – Disse ele passando a mão pela minha cintura e me trazendo para mais perto dele.

Eu tentei fazer com que ele me largasse, mas foi em vão, afinal, nós dois sabíamos o que eu queria, não tinha o porquê de eu fugir.

Eu odeio tanto isso em você

Que até me sinto doente

–   EU NÃO QUERO VOCÊ PERTO DE MIM, EU QUERO QUE VOCÊ SUMA DA MINHA VIDA SEU IDIOTA! – Eu disse entre as milhares de lágrimas que desciam por meus olhos, minha respiração começava a falhar aos poucos, eu precisava ser forte, eu não iria ceder desta vez, não mesmo.

Odeio como está sempre certo.

– Ela nem ao menos tem provas, é a minha palavra contra a dela! – Ele disse enquanto secava o meu rosto com as costas de suas mãos. 

Isso fazia algum sentido, realmente era a palavra dela contra a dele, ele era o meu namorado e ela era apenas uma vadia qualquer...

E odeio quando você mente.

– Onde você estava? Eu te liguei umas duzentas vezes e você me ignorou em todas elas! – Empurrei ele contra a parede.

– Em casa! – Respondeu enquanto abraçava a minha cintura.

– Você acha que eu sou alguma otária? – Empurrei ele novamente. – Eu liguei para lá também! – Falei ficando um pouco vermelha, talvez por me dar conta de que eu estou ficando ciumenta.

Ele deu um sorriso de lado e então suspirou se dando por vencido.

– Saí com alguns amigos! – Respondeu coçando a nuca.

–   Hm... – Fiz bico. – Deve ter feito alguma coisa de errado pra não ter me avisado! – Mordi o lábio inferior, ele revirou os olhos.

– É, eu fiz! – Ele disse, eu ergui o meu olhar.

– Eu sabia! – Dei vários tapas no peitoral de Klaus enquanto ele sorria cinicamente e tentava segurar a minha mão. – Eu sabia que você estava me traindo com aquela vagabunda da Aurora. – Ele riu mais alto. Filho da puta.

Odeio quando me faz rir muito.

– Ôh, pequena, eu já disse que eu só amo você e mais ninguém! – Eu parei por um segundo de bater nele, mas depois voltei a fazer o que fazia antes, ele era um manipulador de 5°. – Ela é só minha amiga... 

Eu parei de bater nele, não porque eu queria, mas porque a minha mão já estava doendo. 

– E agora... Você fica tão mais linda quando tá com ciúme! – Ele disse com uma voz fofa e eu dei um meio sorriso. – Vamos, eu consigo muito mais que isso! – Pediu ele fazendo manha e se aproximando, eu forcei um sorriso. – Ah, eu vou ter que apelar? – Eu franzi o cenho e antes que eu pudesse me esquivar ele me atacou com várias cócegas e virou o jogo, agora quem estava contra a parede era eu... 

– Para...– Eu gritava enquanto me contorcia morrendo de rir, ele sabe o quanto eu odeio cócegas...

Mais ainda quando me faz chorar...

– Para mim acabou! – Aquelas palavras me atingiram como um tiro, talvez a dor fosse até pior, as minhas lágrimas queimavam o meu rosto como se fosse um ácido... ele tinha destruído tudo, mas mesmo assim eu ainda o amava.

Odeio quando não está por perto.

É uma noite fria, a minha janela está aberta, talvez porque eu ainda tenho esperanças de vê-lo adentrando por ela, durante a noite, para me abraçar, me beijar... Aah, como eu daria tudo por um abraço dele... E por um beijo então?! EU ODEIO NÃO ESTAR COM ELE!

E o fato de não me ligar

Depois do término, ele não me ligou nem uma vez sequer, nem para saber se eu estou bem... É, ele me vê todos os dias na escola, mas... Sei lá, ele podia ao menos tentar ser o meu amigo, argh, como ele pode ser tão idiota?! Ele pode ser um burro para não saber o que eu sinto, mas eu vou falar pra ele, eu vou mostrar pra ele, que é comigo que ele tem que ficar! 

 Mas eu odeio principalmente

Não conseguir te odiar

Nem um pouco

Nem mesmo por um segundo.

Lá estava eu em frente a toda turma, recitando um poema que eu mesma escrevera, para ele... Que me olhava assustado, talvez ele não soubesse mesmo o que eu sinto por ele e eu sei que ele ainda sente o mesmo, não é e nem nunca vai ser uma briguinha que vai nos separar, nós dois sabemos disso, era só isso que ele precisava ouvir e era só isso o que eu precisava dizer! 

A mesma menina que eu havia chamado de "vagabunda" há meses atrás, agora o encorajava para que ele fosse ao meu encontro, é, eu a julguei errado, mas quem não julga?

Ele se levantou e veio em minha direção eu sorri mordendo o lábio inferior. Quando ele chegou:

- Deixa eu terminar? – Eu disse só para ele ouvir, ele assentiu e não me beijou, apenas me olhou nos olhos e abraçou a minha cintura. Eu me inclinei na direção do rosto dele e sussurrei contra a sua boca. – Eu realmente odeio tudo isso em você, mas eu jamais conseguiria imaginar o meu mundo sem você. Eu gostaria muito de te odiar, mas não posso, nem mesmo só por te odiar.  – E então ele me beijou... E nada mas existia, só eu e ele, juntos!

 


Notas Finais


E aí? :O Gostaram? ;)
Caso queiram ver a cena do poema: https://www.youtube.com/watch?v=Kzu0c0CDPXo


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